Filhos De Martino - Enigma Do Amor(Degustação) escrita por moni


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteeeeeeeeeeeee
Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/751519/chapter/3

   Angel

   Ele fica me olhando, não se mexe, não se atreve a rebater, calado com a coisa mais preciosa da minha vida em seu pescoço. Ladrãozinho turco. Meu corpo todo treme de raiva, ao mesmo tempo que sinto um alivio sem descrição.

   Minha mãe, um pouquinho dela de volta para mim, tocar meu peito e sentir meu amuleto.

   ─ Ficou muito visado na Turquia? Resolver tentar a sorte em Florença? Mas deu azar. Ouviu? Azar. Encontrei você ladrãozinho turco.

   As pessoas diminuem o passo para ouvirem a gritaria, dane-se, é a Itália, todo mundo grita, todo mundo briga, é esperte nacional.

      ─ Devolva! Vai ficar aí parado? Acha que não chamo a polícia? Acha que vai escapar? – Ele mantém os olhos em mim e odeio que está calmo, até parece achar graça. Se não fosse tão alto, se não parece tão mais forte que eu, juro que esmurrava esse idiota. – Anda? Meu colar, ladrãozinho turco.

   ─ Turco? Por que acha que sou turco? – Ele diz para minha completa surpresa num italiano natural que deixa claro sua descendência. Abro e fecho a boca. Acabo de descobrir o ladrão do meu colar, ameaço com polícia, faço um escândalo e tudo que ele grava é que o chamei de turco?

   ─Qual seu problema? Acha que te devo explicações? Devolve meu colar.

   Tento tocar o colar, ela dá uns passos para trás, segura o colar num tipo de proteção. Meu sangue ferve e nada nunca me causou tanta fúria.

   ─ Opa! Quem me garante que é a dona do colar?

   ─ O que? Como se atreve? Seu turco...

   ─ Tem preconceito com turcos? – A voz dele soa calma enquanto pareço ter um leve ataque, ele parece estar apreciando o pôr do sol.

   ─ Claro que não. A Turquia é um país lindo onde.... não quero conversar com você. Roubou meu colar e tem um minuto para devolver ou vai enfrentar os tribunais.

   ─ Sempre quis dizer algo dramático assim. – Dou mais um passo em sua direção no ápice da minha irritação e ele dá mais um passo para trás. O segurança da empresa do meu pai para em alerta na porta.

   ─ Meu colar! – Grito. Ele fecha os olhos em meio a uma careta como se tivesse ferido sua audição. A descoberta me anima ainda mais. – Me devolve! – O grito chama atenção ainda mais das pessoas, dois homens param na esquina para ver, um casal se encosta na parede abraçados, é um espetáculo, em breve até meu pai vai estar na calçada gritando meu nome completo e ameaçando minha curta existência.

   ─ Você grita demais. Irrita um pouco. – Ele diz baixo e despreocupado.

   ─ E você rouba, isso irrita muito mais. – Aviso e ganho um sorriso. Quero esmaga-lo.

   ─ Ele fica comigo até provar que pertence a você. O ladrãozinho turco aqui não vai entregar nada para uma lunática desconhecida. – Que raiva, que ódio. Tremo demais. Não quero chorar na frente desse idiota provocador, cara de pau.

   ─ Chega, vou chamar a polícia! – Aviso para assusta-lo.

   ─ Por favor, assim resolvemos isso. Me lembro de esbarrar em uma garota de cabelos coloridos muito mau educada que nem mesmo se desculpou, nesse ponto, ela realmente pode ser você. Quando a mal-educada sumiu. Encontrei o colar preso ao zíper da minha mochila. Pode apostar que vou entrega-lo a dona quando a encontrar.

   ─ Quantas garotas de cabelo colorido encontra por aí? Não me convence com esse papo. – Eu cruzo os braços no peito. – Roubou meu colar.

   ─ Prepotente, arrogante e chata, chata não é xingamento, mas no seu caso deveria ser.

   ─ Que? – Qual o problema dele? Que tipo de frase é essa?

   ─ Não roubo, não preciso, nem roubaria se precisasse, eu acho, não tenho certeza sobre isso. O que sei, é que o colar fica comigo até provar que pertence a você. Acho que passou, viu o colar, gostou e como é uma esquizofrênica, resolveu dar um pequeno ataque na rua para se apossar dele. Só pode ser isso, como vê, minha história é tão boa quanto a sua que fica aí ameaçando chamar a polícia, mas não se move para isso. Talvez por que não seja a dona do colar.

   ─ Eu podia bater em você! – Grito cheia de raiva.

   ─ Podia, mas não tem altura. – Ele provoca.

   ─ Idiota! – Grito, ando de um lado para outro, ele não vai fugir, isso está claro, só quer me torturar, além de ladrão é sádico. – Chamar a polícia parece ser a única alternativa. – Ameaço encarando o bandidinho de frente, olhos firmes e todo desdém que conheço.

   ─ Chame de uma vez ou vá para o inferno!

   ─ iria, mas tenho intolerância ao calor! – Respondo e ele ri. O idiota está se divertindo as minhas custas. O colar brilha em seu pescoço.

   Uma dor invade meu coração, minha mãe, as horas especiais que passamos juntas quando tudo estava prestes a acabar, todo carinho que depositei nessa joia que agora ele usa para me provocar. Não quero chorar, quero sentir raiva e não dor.

   ─ A foto aí dentro, é minha bisavó, meu bisavô mandou pintar seu retrato, colocou dentro dessa joia e deu de presente a ela. Esse é o brasão da minha família, vem passando de uma a uma as mulheres da minha família. Foi da minha avó, depois da minha mãe e ela... ela... ela me entregou antes... – Não consigo continuar, tem um tempo que parei de chorar, foi para atender seu pedido de ser feliz que me forcei a superar.

   Sinto que ele se convence, tem algo que passa por seu olhar quando com cuidado ele tira a joia do pescoço, ele faz isso com respeito e cuidado, encara o pingente de coração que agora está em sua mão, faz isso por um longo momento, beija a joia para minha surpresa e então sem que espere, coloca em meu pescoço com cuidado e sinto o pedacinho que mim que faltou por todos esses meses voltar a me pertencer. Toco o colar, sinto sua forma e falta de calor, abro o coração para ter certeza que a foto ainda está lá, ela tem os olhos da minha mãe. O mesmo ar compenetrado.

   Levo um tempo silencioso revivendo o momento especial que dividimos até esse colar estar no meu pescoço.

   ─ Luigi De Martino Sayer, publicitário, estava em féria pelo mundo, uma mochila nas costas e nenhum destino em especial, com meu melhor amigo e primo. Tentei te encontrar, realmente corri pela estação de trem. Pensei que era algo especial e desde então ando com ele pendurado em meu pescoço. Sabia que um dia a dona dele me encontraria, mesmo com todo mundo me chamando de maluco por andar por aí com um colar feminino a espera de que uma desconhecida que esbarrou em mim em outro país me encontrasse e reconhece a joia. Aconteceu, está aqui.

   ─ Eu sinto pelo modo... achei que tinha roubado.

   ─ Me sinto realmente ofendido, talvez eu processe você por calúnia e qualquer outra coisa do tipo, ou podemos tomar um café e desfazer o mal-entendido e me despeço do Coração.

   ─ Se despede?

   ─ Criamos uma ligação, para ser honesto eu meio que me sentia protegido por ele, achava que... no fundo eu queria tê-lo para mim, criei histórias sobre ele, sobre você... dei um nome a ele. Sabia que não devia dar um nome a ele, que depois disso me apegaria, mas eu não resisti.

   ─ Ele é muito importante para mim, acho que talvez eu tenha que agradecer por ter... cuidado dele.

   ─ Não me engana, está com medo de um processo. – Ele está brincando. – Café ou cerveja?

   ─ Os dois! – Dou de ombros quando começamos a caminhar lado a lado. O casal abraço a nos observar fica surpreso com o final da história. – Desculpe desaponta-los, somos civilizados. – Aviso a eles que coram andando para longe em sentido contrário ao nosso. Os dois homens na esquina ainda parecem esperançosos.

   ─ Ela é possessiva, rapazes, me quer todo para ela, ela implorou e eu fui generoso. – Ele diz aos homens que como o casal se afastam apressados, olho para ele no meio de uma careta. Ganho uma piscadela interessante.

   ─ Se tem algo que não sou é possessiva. – Aviso achando um insulto ser acusada disso ainda que seja numa brincadeira.

   ─ Meu colar! Me devolve meu colar! – Ele grita me imitando e faço outra careta. Atravessamos a rua, viramos a esquina e seguimos pela calçada arborizada. Entramos num bar e vamos direto para o balcão.

   O lugar é todo em madeira, com muitas garrafas nas prateleiras, mesinhas redondas e bancos altos também em madeira, pequeno, quase minúsculo com paredes de tijolos claros. Um aconchegante lugar para turistas e também vizinhos.

   Nos sentamos numa mesa de canto. Uma luminária dá um clima íntimo, apesar de ser dia lá fora, dentro parece noite e gosto de fugir um pouco da luz do sol.

   Toco meu colar. Como é bom tê-lo de volta. Ele encara o movimento com algum ciúme ou saudade, odiei esse cara e no momento quase posso sentir pena. Ele sente falta dele como eu senti.

   Coração, foi o nome que deu a ele. Fico intrigada com sua personalidade, primeiro foi calmo e até divertido no meio do meu ataque sem precedentes, depois gentil e agora agradável e silencioso.

   ─ O que quer bebês? – Ele pergunta e suspiro pensativa.

   ─ Um vinho? É a Itália afinal. – Ele dá de ombros. – conhece vinhos?

   ─ Eu? – Luigi sorri. – Muito pouco. Sei de um bom vinho, premiado e tudo. – O garçom se aproxima, não usa uniforme, só um avental amarelo preso a cintura e cobrindo o peito. – Vinho Vincenzo, por favor.

   ─ Boa escolha. – O rapaz diz desaparecendo. Ele é bem bonito, olhando agora, Luigi é um cara bonito, sorrio para seu sorriso.

   ─ Aprovado? – Ele pergunta. Ergo uma sobrancelha surpresa.

   ─ Está me avaliando tem um tempo, desde que deixamos nosso ninho de amor. – Solto uma longa risada. Ele toca o coração, parece fazer sem pensar, não sou nenhuma donzela assustada e não me incomoda tanta intimidade. Mãos bonitas. Mordo o lábio. Vai ser uma pena dizer adeus em alguns minutos. – Aprovado ou não?

   ─ Ainda não me decidi.

   ─ Tudo bem, você é péssima em julgamentos. Me acusou de ser turco.

   ─ Ladrão tudo bem, turco jamais. – Eu provoco e ele ri.

   ─ Turco? Eu ficava repetindo mentalmente. – Ele me conta rindo e o vinho chega, somos servidos sem cerimônia, nada de provar o vinho, só encher as taças e deixar a garrafa a pedido dele com um simples gesto. – Sabia que ela não era turca, como ela não percebeu o mesmo?

   ─ Estava com a mente longe, nem me dei conta de nada, não vi nada de você, só a alça da mochila sobre o ombro em uma camiseta branca, apenas isso.

   ─ Mal-educada, quando esbarra num ladrãozinho turco tem que se desculpar. Aprenda.

   ─ Por que eu acho que está se divertindo com isso? – Pergunto dando um gole no vinho e me surpreendendo com o sabor. – Que delicia. Boa escolha.

   ─ Um chute no escuro. – Não acredito muito, mesmo assim não me importo.

   ─ Publicitário?

   ─Sim. Você?

   ─ Nada.

   ─ Apenas a garota do cabelo colorido. Ok. – Nenhuma critica ou surpresa? Isso sim é novidade. Ele bebe o vinho, um longo gole e depois apoia a cabeça nas mãos e me olha de um jeito que me dispara o coração. Gosto disso, tem um tempo que isso não acontece.

   ─ Viajando por aí. De volta em casa, por enquanto ao menos.

   ─ Onde esteve? – Ele questiona e dou de ombros.

   ─ Onde não estive. – Eu respondo sem muito interesse em contar.

   ─ Não esteve no Brasil, aposto.

   ─ Não. – Admito. Ele sorri, que sorriso devastador, da vontade de beija-lo e é bem possível que eu faça isso. Sorrio de volta. – Talvez eu beije você entre agora e o fim da garrafa de vinho.

   ─Não sei, talvez eu não permita. Não sou fácil assim. Vai ter que merecer. – Ele me surpreende mais uma vez e rio, como posso ter feito aquele escândalo há pouco e estar rindo com ele agora.

   ─ Pode ser que eu te embebede para conseguir o que quero.

   ─ Tem uma coisa que precisa saber, garota do cabelo colorido. Não é fácil me embebedar, vai levar toda noite.

   ─ Eu disse que não faço nada, tenho todo tempo que quiser gastar com isso. Nem um minuto a mais, nem um minuto a menos.

   ─ Garota do cabelo colorido, eu gosto disso. – Ele me conta.

   ─ Angel. – Digo meu nome e ele abre o tal sorriso maldito. Sim, é definitivo, vou beija-lo em algum momento.

   ─Anjo de cabelos coloridos. Azul é bom, mas devia tentar o rosa. Ficaria perfeito.

   ─ Acha? – Eu questiono e ele dá de ombros, toma mais vinho.

   ─ Publicitário. – Ele dá de ombros. – Vejo as coisas.... com um outro olhar.

   ─ Mora aqui?

   ─ Seria perfeito, o bar é calmo, tem uma luz relaxante, bom vinho. – Ele ergue a taça. ─ Infelizmente não.

   ─ Em Florença eu quis dizer.

   ─ Sim, também, moro em muitos lugares e em lugar nenhum. – Fico intrigada. Ao mesmo tempo que ele parece ser um cara livre e simples de se compreender também parece complexo, do tipo que vai me surpreender. Se eu der chance, quem sabe?

   ─ Está fugindo ou procurando? – Ele me pergunta para me surpreender mais uma vez.

   ─ Ás vezes fugindo, às vezes procurando. Nunca uma coisa só.

   ─ Os enigmas continuam. – Ele constata. Passa as mãos pelos cabelos, sorri e encara o colar, me movo para ficar mais de frente para ele e nossos olhos se encontram por um longo momento. – Quem é a garota do cabelo colorido? O Coração é importante ou apenas um suvenir? Onde ela está? Por que o coração acabou comigo? Por que preso a minha mochila e não a do Matteo já que esbarrou nos dois? Todas perguntas que me fiz, enigmas que ainda não tem resposta.

   ─ Vai encontrar todas as respostas? – Eu continuo a lista de questões.

   ─ Outro enigma. – Ele ri. – Garçom. – Já vai pedir a conta? Por alguma razão que não consigo compreender com profundidade sinto pena. Quero ficar mais, quero compreende-lo e quero... não sei. Apenas acho uma pena colocar fim ao encontro. Nosso garçom se aproxima, ele tem dificuldade de afastar os olhos dos meus cabelos. É sempre assim e nunca acho nada demais. – Um tropeço. Caiu de cabeça numa lata de tinta. Desastrada. – O garçom fica envergonhado e desvia seus olhos de mim para encara-lo. – Queremos mais Vincenzo! – Ele ri como se isso fosse algum tipo de piada. – Ele odeia quando o provocamos assim. Ingratinho ele, ela diria.

   ─ O que? – Eu pergunto tão atrapalhada quando o garçom.

   ─ Bobagem, piada interna. Sei que a garrafa não acabou, mas vamos caminhar e queremos outra garrafa e a conta. – Luigi estende o cartão. O homem se afasta muito rápido. – Uma coisa sobre você. Gosta de ser o centro das atenções.

   ─ Está errado.

   ─Absolutamente certo. – Ele diz virando a taça. – Ninguém que tem cabelos pintados de azul quer se esconder. Tudo bem, gosto disso em você e em mim. – Luigi se levanta, vai até o balcão pegar a garrafa e o cartão de volta. – Vamos? – Ele convida. Sorrio, um largo sorriso despreocupado. Se ele espera que pergunte para onde é por que não sabe nada sobre mim. Pego a garrafa quase cheia sobre a mesa e me coloco de pé.

   ─ Por que não? – Digo deixando o bar a seu lado. A noite está começando a chegar, caminhamos com nossas garrafas lado a lado.

   ─ Gosto de estar em movimento. Ficar parado muito tempo... parece que estou deixando de fazer algo. Perdendo tempo.

   ─ Nem sempre. – Rebato. – As vezes contemplar é bom. Ouvir seu coração, seus pensamentos.

   ─ Escuto bem, não preciso estar parado para isso. – Ele brinca enquanto descemos a ruela de cascalho e viramos num beco de portas de comercio já se fechando. Sentamos num degrau de cimento. Da para ver um pouco do vai e vem das pessoas nas ruas a baixo, levo a garrafa aos lábios e dou um longo gole. Ele faz o mesmo.

   ─ Grécia é um lindo lugar. – Ele diz distraído. – Também gostei de Istambul, quase fui preso em Paris, me perdi por dois dias inteiros em Nice que nem é tão grande assim, fiquei bêbado em Mônaco e só fui ficar sóbrio em Chipre.

   ─ Alemanha é legal, ótima cerveja, Londres é interessante, também gostei da Turquia. Áustria foi uma boa surpresa. Não me perdi em Nice, Mônaco não é para mim, devia ter ficado bêbada, Chipre é intenso, bem intenso.

   Viramos mais uns goles do vinho. É mesmo muito bom, encaro a garrafa com mais cuidado. De Martino, penso um momento tentando me lembrar da nossa apresentação. Acho que ele disse qualquer coisa assim quando se apresentou.

   ─ Acho que conhece Vincenzo. – Digo sorrindo.

   ─ Um garotinho bem resplandecente. – Ele as vezes me deixa em dúvida. – Já disse, piada interna. A garota que produziu esse vinho era apenas uma adolescente quando o criou. Uma garota cheia de muita coragem que tenho muito orgulho.

   ─ Você a ama. – Não é o mesmo que perceber que Dieter ama alguém, dessa vez sinto alguma pena.

   ─ Muito, ela, o marido e aquela coisinha pequena que não consigo deixar de apertar apesar de ter praticamente acabado de nascer e todo mundo gritar comigo quando faço isso. “Luigi não aperta a Vittoria” é o grito de todos.

   ─Também gosto de bebês. Ela é sua...

   ─ Prima. Adotada como eu e metade de nós. Menos o Matteo que não se conforma até hoje. Invejoso. Nem o próprio pai quis adota-lo.

   ─ Filha única, família pequena. Dois primos insuportáveis que vivem nos sites de fofocas, bêbados em iates e sei lá, protagonizando escândalos do tipo barraco com namorados, traição em noites de bebedeira em boates badaladas.

   ─ Gente que faz barraco e grita no meio da rua diante de estranhos? Que horror!

   ─ Ok, Luigi, mereci essa, mas me roubou, ladrãozinho turco! – Sorrio, ele sorri de volta, se põe de pé, vira a garrafa de vinho, agora a noite chegou, ele me estende a mão.

   ─Vem, garota do cabelo colorido, a noite chegou. Vamos ver o que ela tem para oferecer.

   Aceito a mão estendida e o impulso para me erguer. Sorrio para os olhos risonhos.

   ─ Enigmas, mais enigmas.

   Deixamos as garrafas vazias numa lixeira antes de ganharmos as ruas mais movimentadas do centro, uma noite bonita e estrelada, uma companhia especial. O que mais alguém pode desejar?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSSSSSSSS



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Filhos De Martino - Enigma Do Amor(Degustação)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.