Marte: seu relacionamento com as questões que exigem esforço e conquista. Como você lida com a sua força? ;como funciona seu espírito de luta.

Dia 30 de março  2027, Rose Weasley estava quieta. Olhando para o fogo criptando na lareira, roendo suas belas unhas compridas com impaciência.

Ela tinha que fazer uma escolha. Uma escolha que para ela seria a mais difícil de todas.

— Rosinha.- ela ouviu. Apenas uma pessoa a chamava assim. Seu pai.

— Sim?- ela se virou, encontrando a figura de seu pai, Ronald Weasley, escorado no batente da porta.

—O que aconteceu? -ele pergunta, se sentando ao lado dela no chão.

— O quê?  Não aconteceu nada...- ela desviou o olhar e corou.

— Filha, você pode enganar quem você quiser. Mas eu não.- ele fala.

Ela suspira, se dando por vencida logo cedo. Sabia que era uma péssima mentirosa, e que seu  pai insistiria em saber.

— Você já passou por uma decisão difícil? Uma questão que... Você  não sabe o que fazer.

— Bem... Isso me traz de volta aos meus tempos de Guerra. Ou melhor... caçada contra as Horcruxes. Eu, abandonei sua mãe e seu tio na tenda, Rose.

Ela não pode evitar de arregalar os olhos.  Aquela história era nova.

— E quando eu ouvi a voz de sua mãe chamando meu nome naquele colar, eu queria voltar naquele exato momento. Mas, claro... Eu exitei. Se eu voltasse, eles me perdoariam? Ou eu perdi meus melhores amigos? Eu decidi arriscar. Voltei. E foi a melhor decisão que eu já tomei.- ele disse.

Rose retirou os olhos da visão do pai. Seu pai voltou para sua mãe, por amor. Por que ele à amava. Mesmo... Mesmo não sabendo se eles dariam certo. Mesmo não sabendo se se acertariam novamente.

—Scorpius recebeu uma proposta para jogar num time de Quadribol. - ela disse. Seu pai sorriu, sabia o quanto era o sonho do namorado de sua filha.

—Sério? Mas isso é ótimo! - ele falou.

— Nos Estados Unidos.-ela completou.

—Oh...- Seu pai entendeu então seu dilema.

— E pediu para que eu fosse com ele. -Ela falou, e fechou os olhos, esperando seu pai explodir. Mas a explosão não chegou à seus ouvidos.  Apenas um suave suspiro.

— Então... Você vai?

— Eu... Não sei ainda. Eu tenho uma vida aqui pai. Uma vida boa. Tenho um  emprego, tenho amigos, tenho minha família...

— Emprego você encontra outro Rose, seus amigos e família querem seu bem Rosinha.  Filha, você é uma Auror. A mais brilhante que já existiu. Tenho certeza que o Ministério da Magia dos EUA, vão ficar felizes de terem a maravilhosa Rose Jean Weasley como recruta. - ele disse. Seu sorriso quebrado, mas ainda ali.

— Você está me dizendo que...? Eu devo ir?- Ela indaga, ainda desacreditada que essas palavras eram ditas por Ronald Weasley.

— Filha... Eu quero você feliz. E eu sei que sua felicidade é junto com Scorpius. Eu vou estar de braços abertos se quiser voltar, mas se quiser eu lhe ajudo a carregar as malas para ficar com quem te faz feliz.

Rose sorriu. Seu pai estava certo.

Além do mais, nada que Rose fizesse irritaria Ron; Ela é a garotinha do papai, além do mais.