Vulcânica escrita por Cloo Muller


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiiieee!
Vou logo avisando: Não pesquisei nada, estou tirando tudo da cabecinha... Qualquer semelhança com alguma mitologia é mera coincidência.
Espero que gostem.
Estou eufórica, aqui. \?–//



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A noite chegava, e com ela a animação do festival anual, que reunia todos da nave Vulcânica. A nave era capaz de suportar um país inteiro. Dividida em quatro andares, os tripulantes viviam como se estivessem em terra firme.
No último andar, onde localizava-se o Palácio do rei, crianças corriam por todo o jardim, a procura dos tesouros, que nada mais eram, do que apenas pedras coloridas espalhadas entre flores e canteiro. Esse era um jogo destinado às crianças, no qual o próprio capitão organizara. Quem conseguisse obter o maior número de tesouros, poderia aconchegar-se ao trono de vossa majestade, mas, não era só a quantidade que definia a pontuação, havia algumas pedrinhas que valiam mais, por exemplo, as vermelhas que tinham o triplo do valor das pedras laranjas, que por sua vez, valiam mais do que as brancas.

Neste dia, as pessoas esqueciam o poder da tecnologia e concentrava-se em seus próprios dons. Dominadores dos elementos naturais, faziam seus shows para quem quisesse assistir. Bailarinos desrespeitavam a gravidade e dançavam sobre a cabeça do público, arrancando sorrisos de admiração. As crianças que brincavam em busca dos tesouros, também utilizam seus dons, uns procuravam com a velocidade de gueopardo, outros usavam e abusavam de suas visões noturnas e olhos de águia, até mesmo conversavam com as flores, em busca de uma pista, mas elas era meio difícil de arrancar informações, principalmente das rosas vermelhas, elas se divertiam mais em assistir as crianças entrando em desespero pelas pedras coloridas.
De uma das torres do Palácio, uma mulher — loira, de belos olhos verdes penetrantes —, estava sentada observando a agitação sob seus pés. Ao contrário da maioria, seu rosto não demonstra alegria, euforia ou admiração, apenas não havia expressão.
— Fênix!? Finalmente te encontrei! — disse aliviada, uma jovem sorridente. Esta, era considerada a mais bela do reino, não por ser justamente a princesa, mas por herdar da mãe, a pele dourada e os olhos do pai, que muito lembrava o próprio sol. — Te procurei pelo reino todo. O que faz, aqui?
— Você realmente não me deixa conhecer a paz. — disse-lhe, Fênix, após dar um longo suspiro.
A brisa era agradável, as madeixas negras da princesa, iam e vinham, como permitia o vento, em perfeita sincronia com o cabelo da mulher que observava a multidão.
— Você tem que se animar um pouco — começou a princesa, após sentar-se ao lado de Fênix — É um festival. E não é só o festival anual, também estamos comemorando o dia do fim dos sacrifícios. — disse aliviada, olhando para o céu, avistando o a terra dos vulcões adormecidos, agora “acordados”, Vulcânica. Antigo lar dos ascendentes da tripulação da nave. — Se ainda estivéssemos naquele planeta, eu seria o sacrifício desse século. Hoje, seria a minha morte, já que sou a primogênita do rei. — um sorriso bobo surgiu nos lábios da jovem — Se isso fosse acontecer, eu já teria fugido, sem pensar duas vezes.
— E deixaria o seu povo pagar por seu egoísmo, Iris? — repreendeu a mulher olhando firmemente os olhos da menina.
— Não é egoísmo, é vontade de viver. — defendeu-se a princesa — Você não acha que todos tem direito de escolher se quer morrer ou continuar desfrutando o sabor da vida? Sendo ela amarga ou doce?
Após a pergunta da jovem, Fênix voltou seus olhos à multidão, avistou as crianças correndo com sacolas cheias de pedrinhas coloridas, uma carregava sozinha, um saco com o dobro de seu tamanho, se a disputa fosse por quantidade, com certeza aquela menina ganharia.
— A princesa Daylan I, também fugiu. — disse Iris, com seus olhos voltado ao seu pai, que começara com o discurso. — Está escrito nos livros de história.
— Não! — Fênix disse ríspida. — Ela nunca fugiu, apenas não sabia no começo, mas, depois… — A mulher segurou as palavras. Mesmo que sempre escondia seus sentimentos, falar sobre a princesa Daylan I,  mesmo depois de tanto tempo, ainda era doloroso. — Depois, ela fez de tudo para salvas as pessoas que, nem saber de sua existência, sabiam.

— Mas, nos livros…

— Nem todos livros sobre o passado, contam a verdade dos acontecimentos, as vezes eles simplesmente omitem boa parte.

— Então, me conte verdade. — implorou Iris, curiosa.


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Notas finais do capítulo

E aí, povo bonito...
É o começo, então... Tem muita coisa para saberem e muito treta para surgir.
Espero que tenham gostado.
Críticas construtivas, super aceito.
Qualquer Review, vai deixar eu mais feliz... Então, vamos, lá é deixem um "Oiiieee", para a titia Cloo e para a nossa Amandinha. ^ ^