Arma final de Atena escrita por Klemz


Capítulo 1
Jogada de Mestre


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, primeiro capítulo da fanfic que já está sendo postada no Spirit, meu nome em ambos os sites é Klemz e o nome da fic é mesma então caso utilizem o Spirit, não denunciem por plágio...



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Uma criança gerada pelo amor de um Deus com uma mortal nasce com heranças do progenitor divino, sendo considerado meio-deus, ou meio sangue, porém, após um verso dito pelo Oráculo de Delfos retirado da nova Grande Profecia, que dizia que “o meio sangue com linhagem divina mais forte, tomaria o trono de seu pai para livrar a Lua de seu erro”, os Três Grandes Deuses se vêem obrigados a eliminar seus filhos antes que sejam uma ameaça.

Sally Jackson, uma mortal que aparentava ser extremamente comum, mas que cativou um deus. Não só um deus, mas um pertencente à Maior Trindade dos Deuses Gregos, Poseidon o Deus dos Mares e Terremotos.

Dessa relação nasceu Perseus Jackson, destinado a grandes feitos que seriam marcados na história, atos esses que Poseidon estava obcecado em nunca deixar acontecer, com receio de o mesmo ser um dos prejudicados com a ascensão de seu filho ao posto de Herói.

Com o nascimento do menino, tamanha foi a felicidade de Sally ao constatar que Percy havia puxado os olhos verdes do Deus. A mortal imaginou que no futuro eles seriam motivos de orgulho para o filho por ser parecido com o pai, porém, jamais esperaria descobrir que, no final, o resquício de verde que sobraria nos olhos coloridos que Percy iria adquirir, seriam razão para que ele sentisse rancor e tristeza pelos atos do Deus dos Mares.

Quando Poseidon descobriu que seu filho enfim havia vindo ao mundo, rapidamente tentou eliminá-lo, destruindo o hospital onde foi feito o parto. Após o ataque, Poseidon foi pessoalmente conferir se houvera sobreviventes, mas com a magnitude do ataque, nada sobrou.

Satisfeito, porém triste pela morte do filho que nem ao menos pôde conhecer, o Deus voltou ao seu palácio no fundo do mar, com a idéia de que o problema havia sido solucionado, no entanto, no último momento antes da morte do menino, Atena, que estava observando a bela cena da mãe com o bebê nos braços, viu naquele semideus o potencial para se tornar a maior arma contra o seu rival. Atena viu na criança, a forma para derrotar Poseidon de forma definitiva.

Perseus Jackson, seu futuro será grandioso, criança… — Proferiu Atena enquanto calmamente observava o bebê em seus braços, mesmo após toda a destruição em massa que ocorreu ao seu redor, Percy pela primeira vez, não chorava mas sim olhava para a Deusa como se entendesse claramente cada palavra dita.

A Deusa da Guerra havia salvado o bebê do trágico destino que o esperava e o teletransportou para um de seus templos para, na fria noite de 13 de Julho, Atena realizar o ritual para transformar Percy em seu filho adotivo, concedendo-lhe uma porção de seus poderes divinos e ocultando a parte relacionada aos mares.

Pensando consigo mesma, a Deusa entendeu que se fazia necessário escondê-lo tempo suficiente para que Poseidon nunca viesse relacionar que a criança pudesse ser a mesma.

Seis anos de espera foram necessários para que a Deusa da Guerra pudesse começar o treinamento quase espartano de seu “filho” e, nesse meio tempo, Atena tentou fazer com que o semideus criasse um vínculo forte com a mesma, para que quando o momento de utilizá-lo para destronar Poseidon chegasse, o menino não hesitasse em seguir às ordens de sua “mãe”.

O quê a Deusa não esperava era que não só o menino se apegasse à ela, como ela também, pensando em quão fofo era quando ele errava alguma pronúncia do difícil título dado à ela, ou o bico infantil que se formava quando ela devia ir para a Reunião com os outros deuses e tinha que lhe deixar sozinho por alguns instantes.

Atena, às vezes, até mesmo se esquecia por alguns momentos, de qual foi o motivo principal pelo o qual havia adotado aquela criança. De forma inocente e sem consciência de seus atos, Percy estava conquistando o coração racional da Deusa da Sabedoria.

Porém nem mesmo tendo conseguido a proeza de que nenhum semideus havia conseguido até então, nem mesmo assim seu treinamento foi aliviado. Em verdade, parecia que quanto mais Atena se apegava ao garoto, mais ela cobrava em seus treinamentos, como uma mãe coruja querendo que seu filho seja o melhor de todos.

Será que me aproximei demais dele? Se questionava Atena, enquanto observava o treinamento do menino.

Mãe, a senhora não acha que já treinei o suficiente por hoje? Suplicava Percy, exausto pelo longo dia de treinos

O pedido foi o suficiente para tirar a Deusa de sua reflexão e notar que o sol estava se pondo, ponto em que normalmente os exercícios de Percy já teriam terminado, mas com a desatenção da Deusa, foi prolongado por algumas horas.

Após dois anos, houve uma Reunião de emergência no Olimpo, com o intuito de discutir sobre uma antiga rivalidade que foi reacendida, à de gregos contra romanos.

Os acampamentos estavam a um passo de juntarem suas armas e entrarem em guerra sobre a acusação de que o Pretor de Roma, que estava desaparecido, estaria sendo mantido em cativeiro pelo acampamento Meio Sangue.

Percy suspirou triste pois, pelo rosto que sua mãe fez ao ouvir o comunicado de que haveria Reunião emergencial, o menino de oito anos já sabia que ela não voltaria tão cedo e ele estava correto.

Conforme vagava, pensando no que iria caçar para comer mais tarde, Percy ouviu alguns sons diferentes do que era acostumado. Ele ouvia passos acelerados, mas não eram certeiros como sua mãe o havia ensinado, escutava gritos desesperados, como se o dono daquela voz estivesse sendo atacado por algo.

Em uma situação como aquela, sua mãe o havia instruído para que não se fizesse descoberto. Deixaria o mortal que estava sendo atacado, por sua própria sorte, era o quê sua mãe sempre lhe dizia, porém, a curiosidade em ver outros que não fossem Atena o fez se aproximar sorrateiramente e, quando chegou perto o suficiente, pôde ouvir a frase que complicaria a sua situação dali para frente.

Corra Filha de Athena, o acampamento de minha Deusa Ártemis, não está longe, vou ganhar tempo para que consiga reforços Dizia uma garota com uma expressão imponente que Percy, no auge de sua ingenuidade, poderia confundi-la com uma Deusa.

A “irmã” de Percy, no entanto, nada conseguiu fazer, devido ao medo que sentia ao perceber o quão próximos os monstros agora se encontravam das duas. A caçadora de Ártemis praguejou em grego antigo, percebendo que dificilmente conseguiria sair ilesa daquela situação, visto que havia no mínimo dez monstros para cada uma delas e a Filha de Athena não possuía uma habilidade em combate elevado.

A batalha começou e as duas, com dificuldade, conseguiram se manter. A caçadora conseguiu eliminar os monstros de forma simples, mas a quantidade estava superando às suas habilidades.

Percy sabia que se não interferisse as duas morreriam, principalmente quando notou a aproximação de um ciclope de porte médio. Com o cansaço acumulado em cima da experiente caçadora e mais alguns monstros além do Um-Olho a chance de vitória da dupla era nula. E então o semideus saiu da árvore em que estava escondido, aproveitando do momento de distração do esquadrão de monstros para eliminar dois monstros com um golpe em arco, chamando a atenção do Ciclope para si.

Cuidem do resto, vou derrotar esse ciclope e as ajudarei em seguida Disse Percy.

Uma criança? … O quê está fazendo aqui e enfrentando um ciclope? Se perguntava a caçadora.


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Notas finais do capítulo

Aqui está o primeiro capítulo, se puderem comentar o que acharam, vou ficar bem feliz, visto que é a minha primeira fic...

Até o próximo.



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