Conectados por laços escrita por Renge


Capítulo 18
Tempo


Notas iniciais do capítulo

Aaah mais um capítulo *--*
O que acharam do capítulo anterior? Bem fofinho não é? KKKKKKKKKKKKKKKK
Pois bem, agora vamos avançar na história!
Como a situação na festa irá ser resolvida? Quantos problemas podem surgir em tão pouco tempo?
Boa leitura =D



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Cheguei na escola totalmente animada. Fiquei o dia anterior inteiro pensando sobre o que havia acontecido com Thomas. Não via a hora de encontrar ele de novo.

Assim que cheguei na sala, dei de cara com Nádia que me viu e veio correndo.

— MARI. Fiquei bastante preocupada já que você não entrou em contato com a gente desde que saiu da nossa festa. – Disse ela

Ela me puxou para nos sentarmos em nossas cadeiras.

— Desculpa por não ter ligado, eu esqueci totalmente. – Falei dando dois soquinhos de leve na minha cabeça.

— Estou muito intrigada com essa história de você gostar do Thomas. – Ela disse.

— É verdade. Eu não contei antes porque realmente demorei para perceber meus sentimentos. Mas estou aliviada que já disse a verdade.

—Eu não sei o que deu na Débora, mas ela se sentiu mal depois de você ter ido embora daquela forma. Espero que ela venha hoje.

— Eu me senti irritada com o que aconteceu só que depois que saí da festa, aconteceu algo que eu me senti muito feliz. – Falei sorrindo, não estava conseguindo conter a alegria ao me lembrar.

— Miga assim você me deixa curiosa. O que aconteceu?

Antes que eu pudesse contar, Luana e Débora chegaram juntas.

Desfiz o sorriso do rosto e fiquei um pouco com receio do que elas poderiam dizer. De qualquer forma já estava pronta para o que quer que fosse.

— Mari. – Disse Débora.

— Hum?

— Foi mal por toda aquela bosta que eu fiz. Eu agi feio e tals, não deveria ter me irritado tanto e ter te chamado de todas aquelas coisas.

Balancei a cabeça concordando.

— Então, estamos desculpadas? – Disse Débora estendendo a mão para mim.

Eu bati na mão dela. Dei um sorriso e a abracei.

— Desculpa eu também, mas que bom que tudo voltou ao normal. – Falei

Voltei a me sentar.

— Depois de você ter ido Mari, tivemos uma longa conversa entre nós. – Disse Luana

— É verdade. – Disse Nádia, logo sem seguida ela olhou para Débora.

— A verdade é que eu gosto do Samuel sim, estou admitindo isso. Elas me ajudaram a tirar esse sufoco que eu estava sentindo. – Explicou Débora. Ela parecia mesmo mal com o que aconteceu.

— Eu não sou de guardar rancor. Vamos esquecer tudo isso de ruim que aconteceu. E eu fico feliz por você ter botado para fora seus sentimentos.

— Você não faz ideia de como foi difícil fazer essa criatura abrir os olhos. – Disse Nádia

— Né, haha. Pelo menos valeu a pena. – Afirmou Luana.

— Sou grata a essas duas figuras. – Disse Débora

Ficamos mais alguns minutos conversando, Thomas demorou um pouco para chegar, mas fiquei aliviada por ele ter aparecido.

                                                                              ***

Assim que começou o intervalo, Nádia logo virou para mim.

— Mari, já que você gosta do Thomas deveria ir lá falar com ele agorinha mesmo.

— Tá doida? Não sei o que falar.

— Ai miga inventa, sei lá. – Disse Nádia.

— Melhor não. – Eu disse me levantando.

— THOMAS VEM AQUI POR FAVOR. – Gritou Nádia

Eu arregalei os olhos e me virei para Nádia como se tivesse falado “O que você está fazendo?“

Ela olhou para mim como se tivesse respondendo “Dando um empurrãozinho“.

— Que. – Ele disse se aproximando.

— Minha amiga Mari quer falar com você. – Disse Nádia dando uma risadinha.

Antes que eu pudesse a desmentir, ela caiu fora rapidamente da sala levando Débora e Luana.

— Fala. – Disse Thomas

Eu sorri forçadamente tentando pensar em alguma coisa para dizer.

— O dia está lindo, não? – Eu disse forçando um sorriso.

Ele riu da minha cara e eu desfiz meu sorriso.

— Oxe, eu disse alguma coisa engraçada? – Perguntei sem entender.

— Só estou rindo de como você é boba. – Ele disse

— O quê? Boba? Só porque eu disse que o dia está lindo? Fala sério né Thomas.

— Só fala de uma vez o que você quer.

— Não quero mais também. – Falei

Assim que eu iria virar as costas ele me cortou.

— Já faz um tempo desde que você não aparece lá em cima. – Disse Thomas apontando para o teto.

— E? – Falei

— E o quê?

— Você quer que eu vá com você? – Perguntei

—...

Ele não me respondeu, apenas levou sua mão para a minha cabeça, sorriu e saiu.

— Isso foi um sim? – Pensei

Quando eu saí, Nádia, Débora e Luana estavam do lado de foram me esperando.

— E aí miga conta tudo. – Disse Nádia

— Nada demais aconteceu haha. – Eu disse. – Eu tô com fome, vamos ir comprar alguma coisa na cantina?

— Estávamos esperando você para ir. – Luana disse enquanto pegava o dinheiro do bolso.

— Então vamos! – Disse eu

Nádia então percebeu o celular vibrando e parou para ler.

— Ué. É da Lanna, como ela conseguiu meu número? – Disse Nádia

— Como sabe que é ela? – Perguntou Débora

— Tá a foto dela aqui no zap. – Disse Nádia

— Aposto que essa Lanna está planejando alguma coisa. – Disse Luana

Assim que Nádia começou a ler a mensagem a mensagem, ela mudou totalmente sua expressão.

— O que foi? – Perguntei

— Ela está dizendo para mim encontrar ela nesse endereço ás 19:00 horas.

Ela mostrou a mensagem e o endereço.

— E aí, você vai? – Perguntou Débora

— Lógico, alguma coisa tem aí. – Disse Nádia

— Vamos ir com você. – Eu disse. – É melhor você não estar sozinha.

— Concordo, ainda mais se tratando da Lanna. Essa garota é retardada. – Disse Débora

— Nisso vocês estão certas. Vamos juntas e ver se vai dar merda né. – Disse Nádia

— Vamos para a cantina então. – Afirmei, necessitada de comida.

                                                                              ***

Já era quase 18:30. Estava frio então coloquei uma blusa antes de sair. Fui em direção a um mercado próximo do lugar que Lanna deu para a Nádia. Marcamos de nos encontrar ali. Quando cheguei apenas Débora estava ali.

— Nossa que milagre eu não ter sido a última a chegar. – Eu disse surpresa

— A Nádia disse que seria a primeira a chegar. Tô super vendo a pontualidade dela.

Comecei a rir.

— Se tratando da Nádia eu nem me surpreendo.

Ficamos em silêncio. Comecei a pensar que aquela briga pode ter nos afastado mesmo com os pedidos de desculpas.

— Está um frio do cão. Tomara que elas não demorem para gente acabar com isso. – Disse Débora esfregando as mãos uma na outra.

— Acho que vou ligar para elas. – Falei pegando o celular

— Ai não precisa ligar, já cheguei. – Disse Nádia aparecendo dando uma corridinha.

— Já era hora né, agora só falta a Luana. – Disse Débora

— Gente a Luana mandou avisar que não vai poder vir, a mãe dela deu a louca e quer que ela ajude limpar a bagunça que fizemos na festa do pijama. – Disse Nádia

— Que pena. – Falei.

— Então bora. – Disse Débora

Começamos a seguir o que a Lanna tinha digitado na mensagem, por um minuto pensei que estávamos perdidas. Pedimos informações para algumas pessoas que passavam e por fim chegamos em uma rua e avistamos duas pessoas ali.

— Danizinho? – Disse Nádia

— Ué, o que eles estão fazendo ali? – Disse Débora

Lanna e Daniel estavam conversando perto de um poste. Ele estava de costas e Lanna parecia estar dando em cima dele.

— Me segurem porque eu vou dar na cara dessa puta. – Disse Nádia começando a caminhar em direção a eles.

— Nádia! – Chamei

Lanna deve ter percebido que Nádia estava se aproximando, pois ela beijou o Daniel na frente de todo mundo.

Nádia parou de caminhar na hora.

— Mas essa garota é demais, como ela faz uma coisa dessas? – Falei

— Parece que o bicho vai pegar. – Disse Débora


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Notas finais do capítulo

Débora disse tudo.
ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!!



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