Percy Jackson escrita por Gabriela Marqueti


Capítulo 11
Eu ganho uma passagem pro inferno denovo




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Ofegantes, encontramos outra caverna e nos abrigamos da chuva lá dentro. Apesar de já estarmos todos molhados.

- O que foi aquilo? - perguntou Michaela.

- Uma velha amiga. - respondi.

- A e que amiga hein?

Os três riram. E decidimos que Annabeth faria a primeira vigía.

Me deitei sem o menor pingo de sono. Em pouco tempo Michaela dormiu e eu fui pra mais perto de annabeth sem ela perceber:

- Percy, você tá acordado?

Abri os olhos:

- Uhum.

- Senta um pouco.

Eu me sentei de modo de ficasse de frente pra ela e bem ao seu lado.

- Por que, quando você entrou na frente da Michaela a flecha se partiu e quando você entrou na minha frente, você foi ferido?

- Eu também estive pensando nisso.

- E...

- quando eu me banhei no rio estige, meu ponto de concentração foi você, Annabeth, então eu conclui que o  ponto fraco verdadeiro, é o amor.

Ficamos quietos, até que ela notou meu pulso machucado

- Ainda tá machucado - ela pegou no meu pulso e ele queimou

- Ai.

- Pera aí. Vo dar um jeito pra você.

Ela tirou um pedaço de esparadrapo da bolsa e enrolou no meu pulso.

- Melhorou?

- Podia ficar melhor.

eu cheguei mais perto dela e ela também. Ficamos tão perto um do outro que eu pude sentir sua respiração junto com a minha.

- Eu não aguento mais essa tortura. - eu disse.

- Eu também não.

- A gente pode quebrar esse gelo?

- Percy...

- Pelo menos um abraço?

Ela ficou quieta. Depois me pegou em um abraço que acalmou todos os meus pesadelos. eu podia sentir cada milimetro dela perto de mim. O abraço carinhoso se tornou mais intenso. Ela chegou beem mais perto de mim e foi me jogando contra a parede, de um modo que eu não teria saída, e eu nem queria ter.

Ela sussurou em meu ouvido:

- Tô com saudades Cabeça de Alga.

- Eu também, sabidinha.

Ela encostou a cabeça no meu ombro e fechou os olhos:

- Quem precisa de vigía quando o filho de Poseidon, está do meu lado?

- Concordo.

- Convencido - ela sussurrou no meu ouvido e eu senti meu coração saltar.

- Sinto saudades de você.

- Vamos matar as saudades?

- Como?

Ela encostou a cabeça no meu peito e começou a pressionar meu pulso machucado. Não com força, o suficiente para o ferimento sarar. Virou a cabeça pra cima e passou a mão no meu rosto. Eu fechei os olhos:

- Eu vo dormir do seu lado hoje.

- Aqui?

- É. Com você.

- Então boa noite.

- Boa noite.

Eu fechei os olhos e me senti como se essa fosse a noite mais feliz da minha vida

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Na manhã seguinte, nós saímos imdediatamente da caverna, eu ainda me sentindo muito feliz.

- Pra onde vamos agora? - perguntou Michaela.

- Para o Mundo Inferior.

- Mas, a entrada mais próxima fica daqui a 10 quilometros.

- Então vamo lá. - eu disse.

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Pegamos um táxi e descemos duas quadras antes da entrada para o Inferno, o senhor do táxi me chamou e me deu tres passagens:

- Tome, é para poderem entrar diretamente onde querem. É só pensar onde querem ir e rasgar o envelope.

- Obrigado.

Andamos um pouco e chegamos a porta do lugar que eu não queria ver nem tão cedo.

A porta da caverna onde eu havia passado com Nico um ano atrás, para o Mundo Inferior.


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Notas finais do capítulo

reviews.*--*