Guia Gejimayu: como viver em tempos de paz! escrita por LaviniaCrist


Capítulo 29
A grande Aventura - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI!
Desculpa a demora e o atraso, esta semana vou começar a colocar tudo em ordem!
Capítulo ainda não editado!
Amanhã tem mais ;3



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O gigantesco monstro segurava a guerreira com um de seus tentáculos e o dado mágico de quatro lados com outro. Ao menor descuido de Tenten ela iria virar uma estátua maciça de pedra, bastava ela olhar diretamente em um daqueles vários olhos que o Beholder possuía.

Cansado de esperar, a criatura resolveu que triturar suas vítimas com seus dentes pontiagudos seria mais doloroso e rápido. Ele começou pelo dado, mas ao notar que era apenas um objeto, o cuspiu e se preparou para devorar a sua presa maior, até que...

— Como isso foi acontecer!? — Neji estava desesperado, tentando a todo custo segurar alguma coisa para poder lutar, mas atravessando por todas elas.

Isso tudo só aconteceu porque...

— ME RECUSO A MORRER TRITURADA ENQUANTO O MESTRE FAZ UM FLASH BACK! — a Mitsashi esperneou, fazendo com que até mesmo aquele monstro mortífero parasse e desse atenção para ela — Ele apareceu do nada, como foi ameaçado em todas as outras vezes, ok? Só isso que aconteceu! Nada de mais explicações!

— Na verdade, você jogou o dado nele e caiu na face triste — o Hyuuga ficou pensativo — Acho que foi assim que ele conseguiu te prender...

— É verdade, eu já tinha até me esquecido do maldito dado... — Tenten suspirou — Ah! — ela sorriu e, a muito custo, liberou uma das mãos — Olha o dado! Ele jogou o dado!

Sem entender tão bem o que aquelas pequenas e frágeis criaturas falavam, o Beholder continuou levando sua presa até a boca, ignorando completamente aquele pequeno dado babado no chão com a face “Mais Gai” virada para cima.

— TENTEN! — Neji gritou um tanto dramático, estendendo a mão em direção a amiga.

— GAI-SENSEI! — dessa vez, Lee quem gritou, em meio ao seu sono de pedra...

Como num passe de mágica, o dado começou a se mexer e dar pequenos pulinhos, até que soltou uma grande nuvem de fumaça verde e o mais poderoso de todos os clérigos surgiu na frente deles.

— Oh! Meus aprendizes! — o mais velho sorriu — Nunca pensei que conseguiriam voltar da guerra e...

— Por que você está vestido com uma roupa de cisne?

— Minha cara alma penada de Neji, a resposta é bem simples e...

— Eu adoraria continuar viva para ouvir ela! — a garota falou irritada, acenando o braço livre enquanto era aproximada cada vez mais da bocarra do monstro.

— Pakkun, não pode! Solta!

Bastou esta pequena ordem do poderoso clérigo para que a Mitsashi finalmente fosse liberta e que a criatura voltasse para a sua forma habitual: um simples cãozinho explorador.

— Sempre na melhor parte... — o pequenino resmungou, sentando-se no chão e encarando os outros com uma cara de tédio.

— Era o Pakkun o tempo todo!? — a guerreira estava incrédula.

— Você é poderoso ao ponto de só precisar falar para vencer uma luta!? — Neji estava verdadeiramente impressionado, com a esperança de que seria revivido de uma maneira simples.

— Se era o Pakkun, o Kakashi-sensei quem estava por trás de tudo!? — Tenten olhou em volta, esperando pelo mago azul.

— Por que você está vestido de cisne ainda!?

— Por que viemos até aqui se você podia ter aparecido antes!?

Enquanto mais perguntas e mais especulações eram feitas, Gai ergueu a mão, fazendo com que todos se calassem. Lentamente, ele abaixou a mão com o dedo apontado para o bardo, ainda dormindo em um canto qualquer.

— Vocês terão tempo para ouvir todas as minhas aventuras, mas primeiro temos que curar o Lee.

— Realmente pode ajudar o Lee? — tanto Neji quanto Tenten falaram, com o olhar admirado para Gai.

— Claro! Ele tem as melhores trilhas sonoras para as minhas histórias! — o mais velho riu.

— Isso explica o Lee ser um bardo... — Neji comentou baixo, perdendo completamente a vontade de ouvir qualquer coisa.

— Seria melhor fazer um meta jogo e só acordar o Lee depois... — a morena suspirou, também sem ânimo.

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Rock Lee poderia ter ouvido todos os grandes feitos do Clérigo que lutava e espalhava a Chama da Juventude, poderia entender se as ações de Kakashi foram amigáveis ou perigosas, poderia até mesmo se preparar para ir ao campo de batalha de novo, se ele não tivesse sido acordado bem naquele momento.

O ninja com cabelos tigelinha olhou para o teto branco durante alguns segundos, olhou em sua volta e viu três borrões que, assim que conseguiu focar com o olhar, reconheceu serem Sakura, Tenten e Gai. Do melhor jeito que podia, ele se sentou na cama e reconheceu aquele lugar como um dos quartos do hospital.

— LEE! — o mais velho já derramava lagrimas, segurando o rapaz pelos ombros e o balançando — EU FIQUEI TÃO PREOCUPADO!

— Melhor deixar ele descansar mais um pouco... — Sakura comentou um tanto preocupada se todo aquele drama iria ajudar Lee a despertar ou faria com que ele se sentisse tonto de novo.

— Foi tudo minha culpa... — Tenten suspirou — Desculpa, Lee...

— Não diga bobagens, a culpa foi minha por ter feito aquele remédio! — Gai abraçou o aprendiz com ainda mais força.

— Na verdade... — o rapaz teve um pouco de dificuldade em respirar com aquele abraço apertado, mas conseguiu completar a frase: — a culpa foi minha por não querer reprovar no exame físico...

— Lee... — Sakura o encarou um tanto surpresa — Não reprovamos ninguém por estar doente! — nesse momento, os olhos grandes de Lee se encheram de brilho e esperança de ainda ser aprovado — Mas você teve alguns pontos descontados por ter um medicamento fora do prazo de consumo em casa! Sabe o quão perigoso isso é!? — a médica antes tão serena, agora estava raivosa e irritada.

— A CULPA FOI SUA MESMO! — Tenten também estava irritada agora — Pra que você guardou aquilo por tantos anos!?

— Lee, você deveria ser mais cuidadoso! — Gai também o repreendeu.

No fim, Lee se sentia mal não apenas pelo medicamento vencido ou por todos os “puxões de orelha” que recebeu, mas sim por não saber em como terminou aquela aventura com a qual estava sonhando antes.

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Lição número vinte e nove: o poder está na roupa de cisne.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Sugestões, críticas e elogios são muito bem-vindos!



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