Para todo Sempre escrita por Lorena SR
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal!
Boa leitura a todos.
Acordei com um barulho insistente perto do meu ouvido, era o despertador, olhei para a janela que não estava bloqueada pelas cortinas, os raios de sol banhavam o quarto, e ainda com muito sono me levantei para ir ao banheiro. Abri a porta do quarto e andei pelo corredor. Após ter me aprontado fui procurar Sakura na cozinha, mas esta não estava lá, assim voltei para o andar de cima e ouvi vozes e percebi que vinham do quarto de Sarada. Caminhei em direção a ele e encontrei as duas lá.
— Bom dia! – eu disse atraindo a atenção delas.
— Bom dia querido! Dormiu bem? – Sakura perguntou sorridente.
— Hum – respondi – vão sair? – perguntei percebendo que Sakura arrumava algumas coisas de Sarada em uma mochila.
— Minha mãe virá buscar Sarada para passar o dia com ela e meu pai – ela disse.
— Você vai trabalhar hoje? – eu quis saber.
— Não, tirei o dia de folga – respondeu com um sorriso radiante – já adiantei bastante do meu trabalho, e posso me dar ao luxo de curtir um dia fazendo nada – ela gargalhou.
Ao vê-la sorrir daquele jeito senti algo esquentar em meu peito, eu queria sempre ver o seu sorriso, me dei conta do que estava pensando e encabulado balancei a cabeça.
— Vou tomar café – disse e me afastei do quarto sem ouvir o que ela estava dizendo.
Segui e desci as escadas e fui para a cozinha, onde enchi um copo com suco e comi alguns biscoitos que havia em um pote no armário.
Poucos minutos depois escuto a campainha tocar e me direciono a porta para ver quem é. Ao abrir me deparo com uma mulher alta com cabelos louros e curtos e expressivos olhos verdes e um grande sorriso.
— Olá sou Mebuki, mãe da Sakura – ela diz.
— Pode entrar – eu digo dando passagem a ela.
— Qual o seu nome querido? – ela me pergunta.
— Ayato.
— É um prazer conhecê-lo – ela diz esboçando um sorriso ainda maior.
Definitivamente Sakura herdara da mãe o irritante sorriso, era o que estava em meu pensamento.
— Mamãe! – Sakura diz ao entrar na sala com Sarada nos braços.
A pequena vestia um delicado vestido vermelho e branco com um delicado sapatinho preto e quando viu a avó agitava os braços e pronunciava suas palavras de bebê.
— Olá querida como vai? – a senhora diz – e você mocinha, estava com saudade da vovó?
— Bem obrigada – diz entregando Sarada a ela.
E assim depois de alguns minutos de conversa entre as duas Mebuki leva Sarada para casa deixando assim somente eu e Sakura na casa. Eu me encontrava deitado no sofá assistindo televisão quando Sakura entra na sala saltitante e senta-se ao meu lado pensativa.
— Hoje quero preparar um almoço diferente – ela diz com um braço cruzado a frente do corpo e o outro braço apoiado no outro com o dedo indicado batendo levemente no queixo – o que sugere? – ela pergunta voltando seus olhos verdes em minha direção
— Hum – eu fico desconcertado – não faço ideia
— Vamos ao supermercado – ela se levanta em um salto.
Ela se dirigiu as escadas e foi para o seu quarto se preparar, eu me levanto contrariado e desligando a televisão vou ao meu quarto me aprontar também. Poucos minutos depois estamos os dois prontos e após trancar a casa nos encaminhamos para o irritante carro vermelho da Sakura.
Durante o caminho Sakura colocou algumas musicas no rádio e até tentava cantar junto, porém com certeza ela não era uma cantora, o que nos levou a darmos muitas risadas. A atmosfera que nos envolvia era aconchegante e alegre.
Já no supermercado procuramos decidir o que fazer.
— Que tal fazermos algo simples e rápido? ... hum ... um arroz a parmegiana? –ela me perguntou.
— Eu nunca comi isso, você quem decide – dei de ombros.
— Pois o que eu faço fica muito bom, você vai ver – ela garantiu – vamos pegar os ingredientes.
Assim percorremos aquele lugar enorme que não estava cheio, mas tinha uma quantidade notável de pessoas. Sakura ia a frente saltitante como uma criança. Sempre alegre, cumprimentava as pessoas que passavam por ela, e eu atrás revirava os olhos para esta atitude dela, mas não posso negar que um sorriso de lado escapava de meus lábios quando a olhava, era como se ela brilhasse, o que sempre trazia aquela sensação em meu coração. Eu não sabia o porquê desta sensação, no entanto eu evitei pensar nisso por enquanto.
— Terminamos! – ela diz – agora vamos para casa.
— Hum – murmurei.
Assim seguimos em direção ao caixa e depois fomos para casa.
— Vá se lavar e depois desça para me ajudar tudo bem? – ela diz assim que chegamos em casa.
— Certo – digo indo para a escada.
Depois de me aprontar desço para ajudar a preparar o almoço. Eu não queria fazer, é claro, mas não havia mais nada para fazer então eu concordei.
— Estou aqui – eu disse adentrando na cozinha.
— Que ótimo – ela exclamou – aqui está – ela veio andando em minha direção estendendo para mim uma roupa dobrada.
— O que é isso? – perguntei.
— Um avental para você – ela disse simplesmente.
Eu desdobrei o tecido, e encontrei um avental marrom claro com o rosto de um urso panda desenhado, e diversas vezes escrito panda espalhado pelo avental. Eu olhei para ela com uma cara que dizia Você só pode star brincando?
Ela se limitou a rir e continuou o que estava fazendo. De cara feia vesti o avental e me juntei a ela na preparação do almoço. Apesar de não saber fazer muita coisa até que me sai bem, ela me encarregou de cortar os ingredientes. Quando terminamos tudo o resultado foi realmente muito bom, Sakura tinha razão, pois tudo estava delicioso.
* * * * * *
Quando foi por volta de três horas da tarde Sakura veio ate o meu quanto onde eu me encontrava lendo um livro que peguei em seu escritório.
— Está interessante? – ela perguntou.
— Hum - murmurei – é uma boa história – eu disse fechando o livro.
— Eu estava pensando em ir ao parque – ela disse ainda na porta – gostaria de ir comigo?
Pensei por um segundo que ficar sozinho seria muito cansativo e decidi que sai poderia ser interessante assim eu assenti com, a cabeça.
— Ótimo! – ela exclamou sorrindo – vamos sair em quinze minutos.
— Certo – eu disse e ela saiu fechando a porta.
Levantei-me, deixando o livro em cima da cama e fui me aprontar, como estava fazendo calor decidi usar uma bermuda que ia até os meus joelhos e uma blusa de mangas curtas e um tênis
Assim depois de pronto fui até a sala para esperar Sakura, eu mal havia decido e escutei uma voz ressoando das escadas
— Estou pronta – ao escutar eu me virei e com a minha visão perdi o ar, Sakura estava muito bonita, usava um vestido de alças na cor jeans que ia até um pouco abaixo dos seus joelhos, e por baixo uma blusa branca de mangas curtas, os cabelos soltos estavam cobertos por um pequeno e delicado chapéu.
Eu pigarreei desconcertado.
— Vamos – eu disse.
Assim saímos, mas desta vez não fomos de carro, havia um parque bem tranquilos a alguns quarteirões. A tarde realmente estava bem tranquila e agradável. Ao chegarmos sentamos em banco que estava bem abaixo de uma árvore o que proporcionava uma sombra fresca
— Espere um momento – ela se levantou rapidamente – tem algo que vai combinar com este momento – e saiu correndo.
Quando ela voltou havia dois potes de sorvete em suas mãos.
— Aqui – ela me entrega um e senta ao meu lado.
— Obrigado – eu digo aceitando.
Deste modo ficamos os dois ali, sem dizer nada, apenas olhando as outras pessoas no parque e tomando o sorvete. Em certo momento eu olhei para a mulher ao meu lado,a tranqüilidade em seu rosto, e eu perguntei:
— Você o ama?
Ela me olhou surpresa por um instante, um pouco confusa, mas rápido entendeu sobre quem eu falava e desviou seus olhos dos meus.
— Sim – ela disse com uma voz baixa – eu o amo muito.
Sua voz soou estranha, algo de diferente continha nela.
— E sente falta dele – eu não perguntei, mas sim afirmei.
— Sinto muita falta dele – ela disse ainda olhando o sorvete e brincando com a colher – mais do que eu gostaria.
— Por que você não diz isso para ele? – eu quis saber.
— É mais difícil para mim do que parece – ela me olha com seus profundos olhos verdes.
— Ou talvez você só pense que seja mais difícil – sugeri e ela deu uma risada baixa – Você esta sempre sorrindo e fazendo coisas engraçadas, mas ainda é bem difícil esconder a tristeza o tempo todo.
— Você é só uma criança como pode perceber essas coisas? – continuou me olhando.
— Eu não sou idiota – eu disse sem graça – eu pensei em como apesar de tudo o que ele faz você ainda se mantém assim.
— O amor é muito estranho não é mesmo? - e lá estava ele de novo aquele sorriso.
Eu decidi não falar mais naquele assunto, e assim mudei de conversa e passamos a aproveitar a tarde.
No caminho para casa ela disse de repente.
— Tinha me esquecido – ela me olhou – sua mãe ligou e disse que em três dias o seu pai poderá voltar para casa.
Por um momento fiquei sem fala, eu havia me esquecido totalmente deste detalhe, eu estava me acostumando a Sakura e a Sarada que esqueci do motivo de estar aqui.
— Isso é muito bom – eu disse.
— Você já deve estar com saudade e casa – ela disse – e os dias passaram tão rápido.
— Hum – murmurei logo eu retornaria para o passado.
— Vou sentir sua falta – ela disse de repente – já estava me acostumando com você aqui – ela sorriu – espero que volte para nos visitar ais vezes.
— Sim – eu disse e de repente fiquei triste.
— Hora não precisa fazer essa cara, não é como se não fossemos mais nos ver – ela brincou e foi andando mais a frente, mas eu não ri.
* * * * * *
Quando chegamos em casa já eram quase sete horas da noite, e alguns minutos depois o telefone tocou e Sakura atendeu. Eu estava na sala e era Mebuki dizendo que traria Sarada, mas Sakura disse que ela não precisava se preocupar e que iria buscá-la. Ela perguntou se eu queria ir, mas eu disse que estava cansado e que iria tomar banho e descansar, assim ela foi sozinha.
Após terminar o meu banho e me trocar desci para a sala com o livro que lia mais cedo em minhas mãos, porém quando ainda não tinha terminado de descer e o telefone toca. Imaginei que fosse Sakura para saber se está tudo bem e um pequeno sorriso se forma em meus lábios. Mas eu estava enganado.
— Alo – eu disse.
— Onde está Sakura? – meu sorriso desapareceu, era ele.
— Sasuke – falei.
— Onde? – a voz fria ecoou pelo telefone.
— Ela foi até a casa da Mebuki buscar Sarada – respondi.
— Hum – murmurou – diga a ela que voltarei depois de amanha pela manhã.
— Tudo bem eu direi – informei.
— Certo – e desligou sem se despedir.
Pouco tempo depois enquanto eu lia um livro no sofá da sala, Sakura retornou com Sarada que já dormia.
— Desculpe pela demora – ela disse.
— Tudo bem – eu disse.
Ela foi até o quarto e acomodou Sarada no berço e depois desceu.
— Que tal fazemos hambúrgueres comprei algumas coisas no supermercado que podemos usar – ela diz.
— Ótima ideia – eu digo abaixando o livro.
Ela se virou e ia saindo quando eu disse:
— Fique feliz – ela se virou espantada – ele voltara depois de amanha pela manhã.
Ela sorriu e modo doce e me olhou com ternura e meu coração se aqueceu.
— Então acho melhor abrirmos um refrigerante para comemorar – ela brincou.
Eu não pude evitar sorrir e pensar:
Irritante
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Espero que tenham gostado.
Deixem comentários, participem.
Até o próximo.