Eternamente escrita por LizCullen


Capítulo 18
Os Volturi


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas eu tenho motivos:
1) Não recebi os 4 comentários, mas já valeu o que vocês me madaram.
2) Demorei um tempo para planejar o que aconteceria nesse capitulo.
3) Graças a minha belíssima inteligência, tive que digitar o capitulo todinho de novo. :/



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  Minha cabeça ainda doía por causa da pancada que tinha levado. Eu estava num lugar desconhecido. Tentei ver através da escridão, mas mesmo com minha visão aguçada foi em vão. De repente as palavras de minha mãe ecoaram em minha mente.

 ''Era um lugar escuro, a não ser pelas frestas de luz. As paredes eram feitas de pedra, já que era um castelo. Eles usavam mantos. Aquele lugar me dava medo''-ela me falou uma vez.

 As luzes começaram a aparecer pelas frestas: ou estava amanhecendo ou o sol estava mudando de posição. Eu estava no que parecia um quarto. Havia uma cama na qual eu estava sentada que ficava num canto do quarto e ao lado tinha uma mesinha com um manto em cima, caso eu precisasse. Bufei. Mais uma vez ouvi a lembrança da voz da minha mãe:

 ''Era lá onde eles moravam. Os Volturi, em Volterra.''- senti um calafrio passar pelo meu corpo.

Então era onde eu estava. Em Volterra, com os Volturi. Eram Alec e Jane que haviam causado o acidente. Eu fui tão idiota por não ter ouvido meu pai! E agora eu estava aqui, correndo risco de vida. O que vai acontecer comigo? Não quero nem pensar...

 Ouvi uma conversa, que estava mais para discussão.

-Alec, aonde pensa que você vai? -uma voz feminina perguntou

-Vou deixar café da manhã para ela. Caso não saiba, ela precisa se alimentar.- ele falou ironico

-Há! Não, eu não sei. O que tem aí? -ela pergutou com nojo

-Panquecas e chocolate quente. Observei que ela gosta disso.

-Você não vai deixar café para ela!

-Ela precisa se manter alimentada.

-Aro mandou outra pessoa alimentá-la não você - ela falou

-Mas eu quero fazer isso.

-Alec Volturi! -ela disse com a voz autoritária. -Você não vai!

-Você não manda em mim!-ele rebateu

-Eu posso não mandar, mas posso impedir!

-Jane, você não...-ele provevelmente pensou que ela o faria sentir dor. Será que ela faria isso com o próprio irmão? Algo caiu no chão, fazendo um belo de um barulho. Com certeza era a bandeja com minha comida. -Olha o que fez!

-Você pensou que eu fosse te machucar, certo?-ela zombou

-As vezes você é tão fria e rude que penso que não é minha irmã! O que você fez com ela, seu monstro!? -ele gritou para ela

-Eu não sou um mostro! Você que é um idiota. O que foi? Se encantou por ela?

-Parem com isso crianças.- uma voz masculina mandou

-Aro, ele...ele. -ela buscou palavras. -Ele ia dá comida para mestiça! Ela é filha dos nossos inimigos! -Inimigos? Eles que são nossos inimigos.

-Eu não ia, eu vou. -Alec provocou e eu ouvi um grunido se formar, devia ser Jane.

-Eles não são nossos inimigos.- Aro falou. -Alec, se quiser, pode levar café para ela. Jane, acalme-se. Temos coisas mais importantes para resolver.

-Isso não vai ficar assim. -Jane ameaçou e ouvi passos se distanciarem.

  Há! Alec, o irmão da malvada Jane, iria me trazer café da manhã. Ri com a ''conversa'' que eles tiveram, mas internamente eu não estava rindo. Havia dentro de mim, apenas, medo, temor e esperança. Eu não queria pensar no que iria acontecer, mas tinha esperança de que meus pais viessem logo me buscar. Eu nunca entendi o real motivo deles estarem tanto monitorando minha família. Nós queriamos apenas viver em paz, mas isso parecia impossível. Papai disse que era porque nós tinhamos uma família grande, com vampiros talentosos. E Aro nos considerava uma ameaça. Como se quisséssemos roubar deles o trono, ou algo do tipo. Povo sem confiança...

 Toc, toc.- me encolhi mais em meu canto com medo de quem podia ser.

-Posso entrar? -era Alec. Eu suspirei aliviada

-Sim.- falei rouca. Ele se aproximou de mim e colocou a bandeja em minha cama.

-Pensei que talvez, você estivesse com fome.

-Serviço de quarto é?-ele riu com a minha ''piada''

-Para quem está presa num lugar descohecido, você está com muito humor. Meu nome é Alec.- ele parecia ser uma pessoa legal.

-Sou Renesmee, claro que você sabe quem eu sou, mas para não perder a formalidade.

-Desulpe.

-Pelo quê?

-Pelo que minha irmã disse, por termos causado seu acidente e por estarmos sempre nos metendo na vida de vocês. Eu não gosto disso e Aro sabe meu ponto de vista. Não está com fome?

-Caso não saiba, eu tinha acabado de caçar quando vocês me acertaram e me trousseram para cá.- ele riu mais uma vez

-A pancada foi forte. Ainda tá doendo?

-Um pouco.

-Com licença- ele se aproxiou mais de mim e colocou a mão na minha testa.

-Bem melhor. -ele se afastou -Obrigada.

-Insisto que você deve comer. Aro deu ordens rígidas para que fosse bem tratada a sua estadia. -revirei os olhos e coloquei um pedaço de panqueca na boca.

-Então, além de me razer café, o que veio fazer aqui? Se encantou por mim, foi? -ri lembrando do que Jane havia falado e ele e acompanhou

-Eu queria te fazer umas perguntas.

-Se Aro te mandou fazer isso, cai fora. Eu não conto nada, nem sob tortura.

-Não, não.  Curiosidade minha mesmo. Conte-me, por favor.

-Que tal assim. Você conta sobre sua vida e eu conto sobre a minha.

-Parece justo. -ele respirou fundo, preparando-se para começar. -Bom, eu tinha uma vida como qualquer garoto rico tinha. Meu pai era executivo e engenheiro, minha mãe era empresária e advogada; ambos exerciam as duas profissões. Eu e Jane estudávamos num dos melhores colégios da cidade e éramos um dos mais populares. Eu jogava no time de futebol e ela...era ela. Mas ela não era como garotas que só porque são ricas e populares, se esnobavam. Ao contrário, Jane era uma garota feliz e conversava com todos, até mesmo com aquelas garotas menos descoladas, algumas delas até se tornaram populares com a ajuda dela. -ele riu com a lembrança.- Nós éramos uma família feliz -sua expressão se tornou triste. -Muito feliz. Até que um dia, nosso pai não voltou para casa. Entramos em desespero e ligamos para polícia. Eles o encontraram; morto. Sem uma gota de sangue. -ele rangeu os dentes -Nossa mãe entrou em depressão, mas recissávamos continuar nossas vidas. Com nossa ajuda, mamãe se recuperou rápido; Jane e eu continuamos no colégio e eu ocupei o lugar do meu pai como executivo. Era a área m que eu ia me formar. Um tempo depois que sumiu foi Jane, ela havia sido tranformada antes de mim. Eu não aguentaria perder mais um ente de minha família e mamãe, como ficaria a ver que a filhinha dela não estava mais ali? Eu fui atrás de Jane por conta própria e o que a transformou veio atrás de mim. Veio a dor. Quando acordei, fiquei feliz ao ver Jane sentada ao meu lado. Ela me cotou o que aconteceu, o que éramos e repassou as informações que nosso criador à deu. Ele disse o que devíamos ou não fazer e por algum motivo, deviamos procurar os Volturi. Antes de chegar aqui, fomos atrás da nossa mãe. Ela estava morando com nossa tia e parecia se recuperar bem da perda. Sabíamos que nunca mais podiamos lhe ver ou tocar nela. Claro que Jane, a visitava, quando podia e ela me dizia que mamãe estava feliz e que rezava todos os dias por nós e por nossa alma.

-Você tinha uma família maravilhosa. Sinto muito pelo o que aconteu.-foi o que consegui dizer.

-Isso é passado; conte-me sobre você.

-O que quer saber? Não sei por onde começar.

-Como é conviver com os humanos? Eu tenho saudades disso e Jane acha que sou um louco.-rimos

-É divertido. Mesmo sendo previsíveis, eles são comicos. Tenho muitos amigos humanos.-falei e ao perceber a besteira que tinha dito tentei corrigí-la. -Quer dizer, claro que eles não sabem o que sou. Por favo não os meta nisso, eles não sabem. Eu nunca contaria. Por favor não os machuque.- começei a ficar desesperada.

-Ei, calma. Eu não vou fazer nada. Eles não sabem, certo?- concordei -Tudo bem, não precisa se desesperar.

-Obrigada.-suspirei aliviada. -O que mais quer saber?

-A sede, não incomoda vocês? Já que vivem rodeados de gente quase que o tempo todo.

-No começo é difícil para todos nós, mas como eu sou metade humana, quase não sinto a queimação. É mais difícil para quem já provou sangue humano, tipo tio Jasper, ele ainda está se adaptando. Minha mãe já é controlada por naureza.-sorri.- Mas por precaução, caçamos toda semana.

-Algum de vocês trabalham, além de Carlisle?

-Não, todos nós estamos no ensino médio. Mas mamãe está estudando medicina, ela quer se formar logo para poder salvar a vida das pessoas.

-Não sei como Carlisle consegue.

-Simples: nenhuma gota de sangue humano e muuuuitos anos de experiência. Mais alguma pergunta?

-Só mais uma  juro que acabo com o interrogatório.-rimos -O sangue animal não deixa vocês mais fracos que os vampiros que bebem sangue humano?

-Isso é mito. O sague animal faz o mesmo efeito. Nos deixa firmes e fortes, mas mesmo se estivermos cheios e satisfeitos a queimação ainda continua, fraca, mas continua. Mas com o tempo a gente se acostuma.

-Você tem uma família incrível. Tanto eu como Jane temos vontade de nos formar e ter uma família, tentarmos ser pessoas normais, mas ela acha idiotice. Eu tenho vontade de conhecer o mundo, ou então para que serve a eternidade?

  Vocês podem -coloquei meus pensamentos em sua cabeça para que tivessemos uma conversa mais privada; ele abriu a boca para falar algo mais o impedi. É meu dom, posso colocar meus pensamentos na cabeça de quem quiser. Agora me escute. Eu sei que o que eu estou fazendo pode estar errado e meu pai pode me castigar pelo resto da vida, mas preciso dizer. Vocês não tem que passar o resto da eternidade enfurnados aqui. Vocês tem suas próprias escolhas e são capazes de tomarem suas próprias decisões. Aro não pode prendê-los aqui. Ele não é forte o suficiente para impedí-los. Vocês tem direito de viver, basta querer. Eu sei que você quer, está em seus olhos. Com certeza minha família acolheria vocês. Quer dizer, eu não tenho muita certeza. Mas o que importa? O que vocês tem é que ser felizes. Eu digo isso porque você é um cara legal  e eu confio plenamente em ti. Acho que é só. -dei um sorriso torto

-Obrigado.-ele me puxou para um abraço

-Pense.-sussurrei em seu ouvido

-Eu vou pensar. Com certeza.-ele sussurrou de volta.

  Ele se levantou levando consigo a bandeja.

-Tome um banho e descanse. Há algumas roupas para você no banheiro.

-Belo serviço de quarto. -sorri e ele me acompanhou

-Sim, sim. Descanse. -ele falou saindo.

   Sério, eu estava surpresa. Nunca pensei que seria tão bem tratada num lugar onde a maioria dos vampiros desejam o meu mal e o mal da minha família. Por um momento eu quase havia esquecido que eu tinha sido raptada e trazida à esse lugar e muito menos o que seria da minha vida a partir de agora. Quase.

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Gente quero a opinião de vocês: quem quer que o Alec e a Jane vá morar com os Cullens? -votem SIM ou NÃO. (escerevam em seus comentários)
SIMMMM -autora levanta a mão desesperadamente o/
Comentários e estrelinhas (só para não acabar com o costume. Hehe')
bjos
#LizCullen