HOLD THE LINE - Livro #01 escrita por Lyra


Capítulo 5
CAPÍTULO 5 - Wind of Change


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a cada um dos leitores maravilhosos que tenho, vocês moram dentro do meu coração. Para a alegria de vocês, mais um capítulo fresquinho. Espero que apreciem ler da mesma forma que apreciei escrever. Muito obrigada, mesmo ♥ Boa leitura a todos.

ps. Agradecimento especial a Agente Winchester pelas edições maravilhosas no seu tumblr. Eu estou encantada com elas atá agora, quem não viu, corram ver após lerem esse capítulo ♥ Não sei nem o que falar, só sentir.

https://kingsharrington.tumblr.com/tagged/stranger-me



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A criança estava sozinha, suas feições eram tão assustadas quanto as do pequeno grupo. Demorou alguns segundos para que Lola percebesse que era uma menina, a falta de cabelo e o corpo magrelo dificultavam a identificação. O medo que Lola sentia deu espaço a pena, ela costumava ser uma pessoa fria na maior parte do tempo, mas isso não significava que não tivesse sentimentos pelas pessoas ao seu redor ou empatia. Era incapaz de ver alguém passar necessidades e ficar sem fazer nada para ajudar. Preocupada, ela caminhou lentamente na direção da garotinha, andava como se estivesse aproximando de um animal selvagem e arrisco encontrado no meio da floresta.

— O que você está fazendo? — Perguntou Mike tentando puxar Lola de volta para a formação pela manga das vestes. Assim como os outros, temia pelo perigo que aquela garota desconhecida e perdida poderia representar a todos eles. Não sabiam nada sobre ela e Lola não parecia temer.

— Oi... — Cumprimentou Lola sorrindo gentilmente, a garota arrisca deu um passo para trás. — Não, não se preocupe. Não vamos te fazer mal...

— Sua irmã é louca — Lucas sussurrou para Dustin de um modo que apenas os meninos fossem capazes de escutar. Infelizmente, Dustin não poderia discordar, pois pensava a mesma coisa. Eles não falavam alto ou se moviam, sabia que Lola ficaria muito irritada caso aquela garota escapasse.

— Vista isso, está bem? — Lola retirou o próprio agasalho que usava e envolveu a mais nova com ele, o agasalho que já era grande para ela, parecia uma coberta sobre a garotinha desconhecida. Não poderia deixa-la passando frio com a chuva. A menina deu um sobressalto com o gesto gentil, demonstrando mais uma vez não estar acostumada com contato humano. — Calma... Vai ficar tudo bem... Está melhor, não está? — A garotinha assentiu positivamente com a cabeça. Ao perceber que a aproximação foi um sucesso, ela segurou a menina com carinho pelos ombros e virou na direção dos garotos que cochichavam. — Precisamos leva-la para sua casa, Mike.

— Porque na minha casa? — Ele perguntou arregalando os olhos preocupado com a ideia, aquilo era loucura.

— É meio óbvio, não acha? — Louise arqueou uma das sobrancelhas, mas a ideia que acompanhava a pergunta retórica não foi captada pelo Wheleer. — Sua casa é a única que fica sem ninguém durante a tarde, além de você ser o único que vai naquele porão que fede a peido de garoto. Podemos deixar ela lá, pelo menos até sabermos o que fazer e talvez ela saiba alguma coisa do Will. Prometo que não vai estar sozinho nessa, darei um jeito de sair do colégio assim que terminar o teste do Kaminsky. Fechado?

— Promete? — Perguntou Mike arqueando uma das sobrancelhas.

— Claro! — Ela assentiu.

— Prova... — O garoto cuspiu sobre a palma da mão direita e estendeu para que Lola apertasse. — Sabe as regras.

— Argh! Que nojo, Wheleer. — Louise fez careta, olhando da palma da mão do menino para seu rosto.

— Você fez uma promessa, Lola. — Disse Dustin olhando esperançoso para a irmã, como se aquele fosse o contrato mais precioso feito por ela.

— Só assim saberemos se vai cumprir com sua palavra e nos ajudar. — Falou Lucas como quem estivesse explicando um artigo importante da constituição.

— Beleza! — Ela assentiu a contragosto. Sem retirar as expressões de nojo da face, ela apertou a mão do Wheeler selando o contrato. As caretas de nojo aumentaram quando sentiu o cuspe do menino em contato com a pele, a primeira coisa que faria quando chegasse em casa era lavar a mão com muito sabonete. — Argh! Não acredito que fiz isso.

— Agora é uma de nós. — Falou Dustin orgulhoso.

— É honorário. — Disse Lucas não muito contente com a presença dela na equipe e, principalmente, por estar levando uma estranha na casa do melhor amigo.

— Tá! Agora vamos sair daqui antes que eu pegue um resfriado. — Ordenou a adolescente enquanto limpava com força a mão sobre a calça do pijama.

[...]

A estranheza tomava o corpo de Louise enquanto aprofundava na casa dos Wheeler tentando fazer o mínimo de barulho possível. Já era anoite e ninguém desejava atrair a atenção dos pais do Mike, principalmente por estarem escondendo uma garotinha desconhecida e muito assustada no porão. Faziam alguns anos que Lola não entrava na residência, permanecia dentro do carro do Jonathan quando era para buscar o irmão mais novo, ou então do lado de fora da casa, sempre usando alguma desculpa para não ingressar e brigando com Dustin quando o menino demorava alguns minutos para se despedir dos amigos. Felizmente, não era sempre que precisava buscar pelo garoto.

Aquela casa já havia sido como a sua terceira casa, passou horas brincando com Nancy por aqueles corredores e fofocando no quarto. Agora possuía apenas péssimas lembranças em relação ao local. Tinha conhecimento de que a Sra. Wheeler ainda queria seu bem e vivia cobrando por visitas, mas Lola preferia evitar o cansaço. Nancy não tinha contado sobre os motivos que levaram o afastamento da Lola, por isso, não seria ela que iria expor a garota para a mãe. Contar que Nancy preferiu deixar de lado as amizades verdadeiras para tentar subir na pirâmide escolar.

Na hora da promessa, não passou na cabeça da Lola a quantidade de vezes que seria necessária sua presença na casa dos Wheeler. Caso tivesse notado, teria sugerido alguma coisa. Ela se arrependeria daquilo na manhã seguinte, mas agora não poderia voltar atrás.

Com cuidado ela colocou a garotinha sentada no sofá do porão. O lugar permanecia da mesma maneira como se lembrava, um cantinho seguro e secreto do Mike. Aquela era a fortaleza dos meninos, tendo um cheio típico de pré-adolescentes, que para Lola era uma mistura de ovo cozido, com suor, chulé e pizza. Sentiu pena da garotinha por uma fração de segundos por ela ter que ficar naquele lugar horroroso.

—  Okay, cuidem dela que tentarei me secar um pouco. — Ordenou Louise deixando os rapazes sozinhos com a menina. Talvez ela falasse com alguém da sua idade, crianças costumam entender outras crianças.

A primeira coisa que fez ao entrar no banheiro foi fechar a porta e retirar a camiseta molhada do pijama, torcendo com força dentro da pia. Estava começando a se arrepender de ter acompanhado o irmão na aventura, a camiseta do pijama que antes era rosa claro e azul, agora estava manchada devido a tinta que escorreu. Aquele pijama era novinho e sua mãe a mataria quando visse o estrago. Quando a peça já estava mais seca, ela voltou a colocar, pelo menos o tecido era grosso e não possuía transparência.

Deixou o banheiro e aproximou do grupo, chegando a tempo de ver Lucas estendendo a mão para tentar tocar na parte ensanguentada nas vestes da garota. Rapidamente Louise bateu em sua mão, fazendo com que parasse o movimento. Tinha de começar a agir como uma adulta responsável, caso contrário aquilo ficaria ainda mais bagunçado do que já estava.

—  Está assustando ela. — Repreendeu Lola irritada para o menino.

—  Ela está me assustando. — Rebateu Lucas nervoso.

—  Aposto que ela é surda. — Disse Dustin.

—  Não faz sen... — Lola começou a explicar que a ideia do irmão não fazia sentido, mas antes de terminar a frase ele bateu palmas fortes quase na cara da garotinha. — Dustin!

—  Não é surda. — Dustin deu com os ombros, como se não tivesse feito nada de mais,

—  Okay, já chega pessoal. Ela só está com medo e com frio. — Louise colocou as mãos na cintura e ficou olhando para a menina, seus pensamentos funcionavam a mil, mas nenhuma ideia que prestasse parecia surgir. — Mike, pegue roupas para ela.

—  Tudo bem, Lola. — Assentiu o anfitrião da casa, saindo de perto do grupo por uma fração de segundos.

—  Vai ficar tudo bem, está segura agora. — Disse Lola tentando acalmar a menina, deixa-la sozinha com os rapazes não foi a melhor das suas ideias. Quando o trovão fez barulho, a pequena se encolheu no sofá. — É só a chuva, não tem o que temer.

—  Toma, pegue essas, estão limpas. — Mike entregou para a menina algumas peças de roupa que lhe pertenciam.

Todos admiravam os movimentos que ela fazia. A garotinha passou com cuidado as peças de roupa no rosto, de um modo que sentisse sua textura, em seguida ficou em pé e ameaçou retirar a roupa na frente de todos. Os rapazes começaram a gritar em negação, enquanto Lola e Mike seguraram os braços dela sutilmente, a impedindo de prosseguir.

—  Não! Não! Não! Não! — Disseram todos. Lucas e Dustin viraram de costas, o Henderson mais novo parecia muito assustado.

—  Ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus! — Murmurava Dustin de olhos fechados e com as mãos no alto da cabeça.

—  Ali é o banheiro, privacidade. — Falou Mike apontando na direção do banheiro.

—  Venha, eu te acompanho até lá. — Outra vez Louise passou o braço pelos ombros da garotinha enquanto a guiava na direção do banheiro.

Seguiram o caminho não muito longo, a menina apertava com força as vestes entregues por Mike, como se aquelas roupas fosse o seu item mais valioso. A mais velha estava em silêncio, mas seus pensamentos funcionavam a mil, por mais nova que a menina fosse, parecia ter conhecimento sobre horrores do mundo. O coração apertou imaginando as coisas ruins que aquela garotinha poderia ter passado no seu lar para ter escolhido fugir, seus pais deveriam ser monstros, pessoas abusadoras, o tipo de gente que Lola tomava o cuidado de manter afastada do irmão.

—  Eu vou fechar aqui... — Anunciou Louise fechando lentamente a porta, assim que a menininha entrou no banheiro. Porém, a garota interrompeu o movimento segurando com força o batente da porta e impedindo que Lola terminasse de fechar. — Você não quer que eu feche?

—  Não — Respondeu a menina com delicadeza.

—  Ah, então sabe falar... — Louise sorria animada por finalmente ter conseguido fazer com que a menina abrisse a boca. Aquilo estava sendo um bom começo. — Tudo bem. Mas que tal se deixarmos a porta só assim?

Lentamente Louise foi voltando a fechar a porta, mas não por completo. Deixando uma fresta para que a menina visse que não estava completamente fechada e ao mesmo tempo para que os rapazes não conseguissem ver a garota trocando de roupa no banheiro.

—  Está melhor? — Perguntou Lola sorrindo doce. — Eu estarei ali. Sabe que pode me chamar, não sabe? Basta chamar por Lola. Meu nome. Entendeu?

—  Sim. — Concordou a menina.

Mantendo o sorriso gentil estampado na face, Lola afastou do banheiro e se juntou ao grupinho de meninos que conversavam assustados. Em uma coisa todos concordavam, alguma coisa errada estava acontecendo naquela cidade.

—  Sobre o que estão cochichando? — Perguntou Lola pegando os três de surpresa.

—  Que isso é loucura. — Respondeu Dustin.

—  Não podemos ficar com ela. — Falou Lucas irritadiço, ele era o que menos concordava com aquilo.

—  Não é como se ela fosse ficar aqui para sempre. — Disse Louise colocando as mãos na cintura. — Além de que não podemos deixa-la na chuva e muito menos sozinha na floresta, não nas condições que estamos.

—  Mas essa garota não fala. — Rebateu Lucas olhando para a mais velha do grupo.

—  Na verdade ela fala, ela respondeu "sim" e "não". — Defendeu Louise.

—  Sim e não? Até a irmã mais nova do Mike fala mais coisa. — Falou Lucas nervoso.

—  Ela tentou ficar nua. — Disse Dustin antes que a irmã pudesse responder Lucas.

—  Tem alguma coisa muito errada com ela, tipo, ruim da cabeça. — Lucas gesticulou, apontando para a própria cabeça em sinal de loucura.

—  Ela começou a... — Dustin terminou a frase imitando o gesto feito pela menina desconhecida, o que fez Lola soltar um riso baixo e breve.

—  Aposto que ela escapou de Pearl Hart... — Falou Lucas convicto.

—  De onde? — Perguntou Mike tão confuso quanto Lola.

—  O manicômio no condado de Karnes. — Respondeu Lucas olhando dessa vez para o melhor amigo.

—  Você tem parentes lá? — Perguntou Dustin zombeteiro, fazendo com que Lola risse outra vez.

—  Não enche! — Ordenou Lucas olhando irritado para o Henderson mais novo. — Mas falando sério, pensa só, isso explica a cabeça raspada e porque ela é tão doida.

—  Porque ela começou a... — Dustin parou a frase, imitando o movimento da garota pela segunda vez. Louise tentava manter a postura séria, mas estava quase sendo impossível.

—  É uma fugitiva, essa é a questão, deve ser psicopata. — Prosseguiu Lucas incomodado com a presença da garotinha na casa.

—  Tipo Michael Myers? — Perguntou Dustin recordando o serial killer do filme "Halloween".

—  Exatamente... — Concordou Lucas empolgado com a teoria. Mike e Louise trocaram olhares, deixando óbvio que nenhum deles concordavam com aquelas ideias idiotas. — Não devíamos ter trazido ela para cá.

—  Você queria ter deixado ela na tempestade? — Perguntou Mike irritadiço, essa era a sua vez de ficar nervoso com os amigos.

—  Sim, nós fomos encontrar o Will e não outro problema. — Respondeu Lucas erguendo levemente o tom de voz. — Não é porque a Lola sugere essas ideias malucas que temos que aceitar.

—  Já chega... — Ordenou Lola, porém sua voz não foi ouvida e eles continuaram discutindo.

—  Nós devemos contar para a sua mãe. — Disse Dustin para o Mike.

—  Eu apoio isso. — Concordou Lucas nervoso.

—  Quem é louco agora? — Perguntou Mike irritado.

—  Vocês não vão contar para nenhum adulto. — Disse Louise frustrada. — Sabem o que implicaria isso?

—  Não para gente sair essa noite, se lembram? — Perguntou Mike preocupado.

—  E daí? — Perguntou Lucas.

—  Acontece que se a minha mãe, contar para a sua mãe e para a sua mãe... — Mike explicou olhando do Lucas para o Dustin.

—  Caramba... — Disse Dustin percebendo pela primeira vez o erro.

—  Nossas casas virarão Alcatraz. — Disse Lucas.

—  Exatamente, que bom que perceberam. — Louise comemorou com ironia enquanto cruzava os braços sobre o peito. — Tirando que o Hopper vai ficar no meu pé o resto da vida, mais do que ele já fica normalmente. E se ele ficar no meu pé, meus amigos, vocês também estarão fodidos.

—  Nunca vamos achar o Will. — Disse Mike como quem encerrasse aquela discussão. — Além do mais, vale lembrar que temos a Louise, ela sabe o que fazer. Não sabe, Lola?

—  O que? — Perguntou Lola sendo pega de surpresa assim que os rostos dos três adolescentes viram em sua direção. — O plano? Hum...

—  Ela está tão perdida quanto a gente. — Resmungou Lucas gesticulando irritado.

—  Não, eu tenho um plano. — Rebateu Louise soltando os braços. — E o plano é o seguinte. Ela dorme aqui hoje.

—  Concordo. — Mike assentiu positivamente com a cabeça.

—  Vai deixar uma garota... — Começou Dustin, mas esse foi interrompido pela irmã mais velha.

—  Só me escutem. Pela manhã ela vai dar a volta na casa e bater na porta da frente, tocar a campainha, o que for necessário para chamar a atenção da senhora Wheeler. Depois disso ela vai saber exatamente o que fazer. — Disse Louise ditando o plano recém pensado. — Vai mandar ela para Peal qualquer coisa, ou seja lá de onde ela veio. Vamos ficar bem. Amanhã anoite sairemos de novo e dessa vez iremos achar o Will.

—  Lola. — Chamou a menina olhando para os quatro que conversavam, nenhum deles sabia dizer o quanto tempo ela estava parada ali.

—  Oi... — Louise aproximou da garota e inclinou o corpo para frente, tentando igualar a altura. — O Mike vai cuidar de você a partir de agora, está bem? Amanhã eu volto para te ver.

A adolescente olhou na direção do menino, que assentiu com a cabeça. Ela tinha que deixar Lucas em segurança na casa dele e voltar para sua, tudo debaixo da chuva pesada e gelada que insistia em cair. Aquela tempestade não estava com cara de que iria embora tão cedo.

—  Venha, vou te mostrar onde vai dormir. — Disse Mike gentilmente para a menina desconhecida enquanto a guiava para sua barraca improvisada.

—  Vamos embora. — Ordenou Lola aos outros dos meninos enquanto os empurrava na direção da saída. — Vamos deixar o Lucas na casa dele e depois partiremos para a nossa.

—  Acha que ela é psicopata? — Perguntou Dustin preocupado enquanto subiam as escadas.

—  Não! Que ideia, ela só está assustada —  Falou Lola balançando a cabeça negativamente com a suposição tola.

—  Eu não ia querer ela na minha casa. — Falou Lucas irritado com a ideia de permitir que aquela estranha dormisse lá.

—  E se ela for perigosa? —  Perguntou Dustin franzindo o cenho.

—  Calem a boca, só vamos andando. — Ordenou Lola empurrando o irmão com sutileza pelas costas.

Eles deixaram a casa dos Wheeler pela porta dos fundos por onde haviam entrado. A chuva parecia mais fria e grossa dessa vez, mas ela não era o que incomodava Louise naquele momento. Seus pensamentos estavam na garotinha que deixou sozinha na casa do Mike, nas coisas ruins pelas quais ela poderia ter passado e em todo o temor que a menina sentia. Mas, infelizmente, não poderia ficar ali com ela. O menino teria de se virar sozinho por algumas horas, mas assim que terminasse o exame de química, voltaria para a casa dos Wheeler. Algo muito estanho estava acontecendo na cidade, primeiro o desaparecimento do Will e agora o surgimento da menina estranha. Pelo visto Hawkins já não era mais a mesma.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por acompanharem, em breve um novo capítulo estará pronto para leitura. Mil beijos, Lyra ♥



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