*Joaninha*

Sai do prédio as presas para não der que ver aquela cena novamente, correndo sem direção, pensando somente no Adrien dançando com a Cloe. Sabia que ele não ligava para mim, mas POR QUE A CLOE? Podia ser qualquer um menos ela, aquela falsa, egoísta e patricinha, por quê? Chorei litros, não enxergando o caminho pelos olhos molhados, cada passo era como se minha tristeza aumentasse, abrindo um buraco dentro de mim, um vazio que parecia nunca mais se preencher.

Corri tanto que havia chegado no rio Sena, a lua estava cheia e se refletia no rio, tornado a cena perfeita para uma pintura, se não fosse a chuva que estava caindo. Sentei em um banco, onde chorei, não sei por quando tempo e nem quero saber. Só queria chorar, sumir do mundo, sem deixar rastros que eu dia um vivi, mas sabia que a vida era cruel demais para isso ocorrer, então só chorei.

—Posso sentar aqui?- disse uma foz familiar, mas não olhei para o dono da foz só concordei com a cabeça.

            *Gatinho*

Corri, procurei por todos os cantos, mas não achei a ladybug. Havia começado a chover, então me dei por vencido e desisti. Não poderia voltar para o baile assim, então foi para o rio Sena que estava ali perto.

Cheguei lá e encontrei uma menina de cabelos azuis sentada em um banco.

—Posso sentar aqui?- perguntei sem olhar a menina, e a vi concordar com a cabeça pelo canto do olho.

Me sentei, peguei a minha rosa e juntei com a da ladybug. Sem perceber havia começado a chorar, não ligava para isso, só queria minha lady e havia estragado tudo. POR QUÊ? Por que isso só acontece comigo? É azar ou a minha vida me detesta? Abaixei minha cabeça fazendo as rosas tocarem na minha desta.

                      *Autora que vcs querem matar*

Depois de um tempo, a chuva havia cessado, junto com as lagrimas dos dois, mas o que restava era uma linda paisagem com um silencio solitário mas calmo. Cada um olhava para uma direção, Marinette olhava para a lua, e Adrien olhava para as rosas em suas mãos.

—Por que choras?- perguntou Adrien, cortando o silencio que havia no belo lugar, sem olhar para Marinette.

—Por um amor perdido- disse a azulada com a voz triste, sem olhar Adrien -e você?

—deixei a pessoa que mais amava escapar- disse sentando direito, mas sem tirar os olhos das rosas -não sei como vou encara-la novamente.

Marinette olhou para a pessoa a seu lado, era um garoto que parentava ter a sua idade, cabelos loiros e molhados, usava um terno preto encharcado pela chuva e uma máscara preta que destacava seus olhos verdes. A aparência do menino a vez lembrar de chat, tirando a sua carta tá bolsa que carregava.

—Chat, desculpe- disse marinette sussurrando para si mesma, começando a chorar enquanto segurava a carta com força.

—Aonde você está, ladybug?- perguntou chat para si mesmo, segurando as rosas com mais força, se furando com os espinhos, fazendo suas mãos derramar  sangue, mas ignorava a dor.

Cada um com seus arrependimentos, com seus desejos e lagrimas, se castigando por um simples ato, seja com o sentimento de fúria, tristeza, alegria e amor. As consequências sempre acham um caminho para o seu coração carregando tristeza e fúria. O tempo pareceu parar e ter abandonado eles, e em troca deixou o silencio que já foi calmo para seus ouvidos. E assim ficaram por um tempo que ninguém se sabe o que se ocorre, a não ser eles.

                                         FIM