Konoha Hiden – Tsuki Uchiha escrita por King


Capítulo 28
28. Capítulo




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—Como é o caminho até a Vila da Areia? –

—O que? – Shiori perguntou.

A mulher do clã Hyuga olhou para trás com uma expressão bem duvidosa, e mirou seus olhos perolados no Uchiha de cabelos róseos que estava com ambos os braços atrás de sua cabeça, e mais a alguns metros atrás dele ficou a ruiva do clã Uzumaki lendo alguns pergaminhos, aquela formação poderia ser facilmente quebrada por qualquer bandido.

—O caminho para a Vila da Areia. Como ele é? – Haru voltou a perguntar.

—Bem... – Shiori pensou um pouco.

—É um mar de areia. Todo aquele imenso deserto esconde inúmeros animais perigosos e armadilhas naturais. De dia é um calor extremo e de noite as temperaturas chegam à zero. – Yahizui respondeu.

A Uzumaki ergueu seus olhos e corou com todo grupo a observando. Shiori concordou com a resposta dada pela menina. Haru ultrapassou a Hyuga e ficou lado a lado da velha Kazame que desde o inicio da viagem não conversava com o grupo.

—Baa-chan. Qual é o problema? – Haru perguntou.

—Só nunca me imaginei retornando ao País do Vento. – A velha respondeu e continuou. —Era para ela retornar, não o contrário. –

“Ela?” Yahizui pensou e apressou seus passos ficando ao lado da Hyuga que virou seu rosto ao sentir um toque em seu ombro. O Uchiha e a Kazame começam uma conversa qualquer e lentamente tomam um pouco mais de distância, o necessário para não serem ouvidos e também não ouvirem.

—Quem é “ela”, Sensei? – Yahizui perguntou.

—A luz dele. – Shiori respondeu.

—Luz? – Yahizui perguntou novamente.

—A luz de sua escuridão. – Shiori continuou. —A neta da senhora que estamos levando ao País do Vento. – Ela apontou para a Kazame e continuou. —Eles namoraram por algum tempo até duas pessoas com más intenções tirarem-na dele. – Ela continuou. —Pode até não parecer, mas ele ainda sofre. –

Após obter sua resposta ela mirou seus olhos no Uchiha que conversava com a Kazame como se nada naquele mundo o afetasse, Haru até mesmo não abandonava um sorriso após certos comentários. “Não parece que ele sofre” a Uzumaki pensou e se pôs a cruzar os braços e a observar com mais atenção.

—Então já estava certo um retorno para a Mizuchi? – Haru sussurrou.

—Sim, me desculpe. – A Kazame continuou. —A Aldeia da Folha era apenas temporário, Haru-chan. Não que o relacionamento de vocês não fosse durar, mas uma hora ela teria de retornar. – A Kazame pôs as mãos nos ombros do Uchiha ao fim do comentário. —A Aldeia da Folha era mais como um lugar de férias para ela. –

—Como assim? – Haru perguntou.

—Suzume não tolera fracassos. Mizuchi era boa, mas não aos padrões da mãe que em pouca idade se tornou uma Jounin. – A Kazame explicou. —Mizu-chan era constantemente ofendida pela própria mãe. Por isso que Konoha era a sua salvação temporária para que ela resfriasse a cabeça. –

Shiori Hyuga mesmo conversando com Yahizui Uzumaki prestava ainda sim atenção nos dois a alguns metros à frente e também no próprio ambiente, ninjas renegados poderiam sempre aparecer atrás de suprimentos. A mulher de olhos perolados tocou gentilmente o cabelo ruivo da menina que a encarou com curiosidade, Shiori sorriu e piscou para a Uzumaki.

—Já é tarde. – Shiori falou em voz alta. —Vamos a uns 300 metros floresta adentro e montamos um acampamento. –

“Tarde?” Haru pensou e olhou para cima, ainda tinha um pouco de sol. Eles poderiam continuar andando por mais uma hora e ai montariam acampamento. Até pensou em dizer aquilo para a Hyuga, mas quando se aproximou e abriu a boca para falar, ele a fechou quando percebeu que o olhar sério dela. A mulher diminuiu a distância entre eles e colocou a mão na cabeça do Uchiha da mesma forma que fez com a Uzumaki.

—Eu sou líder de equipe, Tsuki. – Shiori sussurrou no ouvido dele. —Sei que pensa que podemos continuar por mais algum tempo, mas saiba reconhecer a situação de membros de sua equipe. – Ela se referia a Kazame que mesmo exausta continuava andando. —Vamos parar por hoje, recuperar nossas forças e partimos pela manhã. –

—Certo. – Haru sussurrou.

E o grupo deixou a estrada e adentrou na floresta e continuaram andando por mais alguns minutos até encontrarem um local bom o suficiente para que pudessem passar a noite. O Uchiha juntou folhas secas e algumas pedras como instrução da Hyuga e depois de algumas tentativas ele conseguiu fazer fogo, a Uzumaki adentrou um pouco mais na floresta e caçou por alimento, era o primeiro dia então não gastariam a comida que levavam em suas mochilas. A Kazame aquecia uma vasilha de água com um saco de pó preto do seu lado esquerdo e um sache do direito.

—Esse cheiro. – Shiori comentou.

—Temos uma com um olfato sensível? – A Kazame perguntou e continuou. —Um chá é sempre bom para acalmar nervos em viagens longas. Mas também vou preparar um café para dar energia. -

—É uma boa. – Shiori falou.

Em algumas horas o grupo já estava todo alimentado. Shiori e a velha Kazame descansavam próximas da fogueira. Yahizui Uzumaki dormia com as costas apoiadas no tronco de uma árvore, sua cabeça estava abaixada e seus braços cruzados. Haru estava no topo da mesma árvore, seus braços também cruzados, mas ele não conseguia dormir. Em silêncio abandonou o galho que se encontrava e adentrou floresta adentro, caminhou por vários minutos até ter a certeza de que não o escutariam, com apenas uma mão ele criou selos.

—Kage Bunshin no Jutsu. – Um clone surge do lado direito. —Vamos começar. –

—Sim. – Falou o Kage Bunshin.

O clone como de costume servia de ajuda para a criação do Rasengan, e em não muitos segundos a técnica já estava pronta na mão direita do Uchiha que a avaliava. “Eu o combinei com o Katon na minha luta com Keidan. Então eu posso evoluir ainda mais esse Ninjutsu?” Haru pensou e não abandonou a ideia de fazer um experimento. “Mas o efeito também me atinge” ele relembrou o braço com queimadura de segundo grau.

—Vamos, misture o Katon. – Haru pediu. —Use o Hosenka no Jutsu. –

—Sim. – O clone falou.

O Kage Bunshin tomou distância e após alguns selos ele liberou uma saraivada de pequenas bolas flamejantes na direção de seu original que esticou o braço direito com a técnica rotária na mão, o fogo foi consumido com facilidade e novamente o Rasengan mudou, se tornou negro e cercado por um anel de chamas. O calor gerado pela técnica já o incomodava. Mas ao menos seu Katon: Rasengan estava pronto. Ele dirigiu seus olhos esverdeados ao Kage Bunshin que havia o auxiliado com a técnica e o mesmo entendeu o que teria a seguir. Haru com violência golpeou o clone no abdômen e um efeito semelhante se seguiu ao choque da técnica ao corpo; a roupa da vítima na região se incendiou, as chamas engoliram o corpo jovial e se tornou um vórtice flamejante, as chamas eram alimentadas pela rotação por isso aquele efeito, e por fim o Kage Bunshin desapareceu após receber danos em grandes proporções.

—Mais uma vez. – Ele sussurrou e continuou. —Kage Bunshin no Jutsu. – Ele criou um clone que surgiu na sua frente. —Faça. –

—Certo. – O Bunshin respondeu.

E o mesmo aconteceu como de poucos minutos atrás. E isso se repetiu por incontáveis vezes. Em algum momento da madrugada o Uchiha não tinha mais forças para se manter de pé, as bandagens que protegiam seu braço direito estavam sujas e um pouco queimadas, suor escorria de seu rosto e manchava a terra. Por um momento sentiu tontura e seu corpo desabou para trás, ele exibia um fraco sorriso enquanto caia. Mas seu corpo não se chocou completamente com o chão, ele simplesmente se sentou e não entendeu o motivo até sentir o toque firme em seus ombros e devagar olhou para trás. Olhou para a Uzumaki que exibia uma expressão de seriedade, e depois mirou os olhos esverdeados nas mãos da ruiva que seguravam seus ombros, foram aquelas mãos que o impediram de cair.

—Você tá péssimo. – Yahizui sussurrou.

—Obrigado. – Haru respondeu com a voz cansada. —Como me encontrou? –

—Sua técnica emite luz. – A Uzumaki respondeu e continuou. —E eu te segui desde o momento que você decidiu sair. Vamos, me morda. –

—O que? – Haru perguntou.

—Me morda. – A Uzumaki repetiu. —Me mordendo vou transferir um pouco do meu Chakra e seu vigor retornará. Isso não é algo especial do meu clã. Só conheço outra que é capaz. –

Haru não entendeu, mas já estava tão fraco que não custava entrar em uma brincadeira. Yahizui lhe estendeu o braço esquerdo e o Uchiha segurou com um pouco de gentileza e levou seu rosto ao encontro da pele feminina e mordeu a carne. E era verdade. A Uzumaki transferia o próprio Chakra para ele enquanto era mordida, e seu vigor voltará. Em alguns minutos o rosado já estava recuperado, não exibia a exaustão anterior.

—Estou abastecido de Chakra. – Haru sussurrou. —Nem parece que eu gastei horrores agora a pouco. –

—De nada. – Yahizui respondeu e continuou. —Aquela técnica que você estava fazendo era a mesma criada pelo Quarto Hokage? –

—Sim, o Sétimo me ensinou recentemente. – Haru respondeu.

—Me mostre. – A Uzumaki falou.

—Por quê? – Haru perguntou.

—Não pergunte e apenas mostre, acabei de doar Chakra á você. – Yahizui mostrou a mordida no braço. —Você me deve. Mostre-me a técnica. –

—Idiota. – Haru falou. —Tudo bem. –

Haru novamente criou um Kage Bunshin com apenas uma das mãos, acabará se acostumando a fazer daquele jeito. O clone surgiu do seu lado direito e de imediato o auxiliou na criação da técnica. O original concentrava o Chakra e o Kage Bunshin concentrava a Rotação. Aos poucos a técnica foi surgindo e crescendo, até que ela assumiu seu tamanho máximo.

—Pronto. – Haru falou. —Essa é a técnica criada pelo Quarto Hokage. –

—Pode usa-la? – Yahizui perguntou.

—Tá surpresa e quer ver o imenso poder de uma técnica criado pelo pai do Sétimo Hokage? – Haru perguntou com orgulho por ter dominado o Ninjutsu.

—É, que seja. – Yahizui falou.

O Uchiha aproximou-se de uma árvore e com a mão esquerda tocou o tronco da mesma e fechou seus olhos e respirou mais devagar. Tudo era observado pela Uzumaki que mantinha uma expressão de seriedade. Haru abriu seus olhos e tomou a mesma seriedade que Yahizui e golpeou a madeira com o máximo de violência possível, não foi preciso dizer que o tronco foi destruído e uma das partes caiu. A Uzumaki olhou na direção do acampamento imaginando se a distância teria ajudado ou não mudado nada. Depois voltou a olhar para o Uchiha que cruzava seus braços.

—Pronto. – Haru comentou. —Agora volte. –

—Só mais uma vez. – Yahizui falou e continuou. —Mas me mostre a sua variação. –

—Você enche o saco. – Haru falou. —Me diga como sabe tanto do País do Vento e eu faço o que me pediu. –

—Uma troca? Tudo bem. – Yahizui falou e continuou. —Quando tinha quatro anos minha família vivia na Vila da Areia, por muitos anos nós éramos nômades. –

—E como foram para o País da Água? Decidiram de uma hora a outra? – Haru perguntou.

—Eu já respondi a sua pergunta. Mostre a sua variação agora. – Yahizui falou.

“Ela me parece esconder alguma coisa, e eu quero saber o que é” Haru pensou e fechou seus olhos esverdeados e quando os abriu novamente eles agora eram avermelhados com três círculos negros em cada lado, aquele era o Sharingan padrão. “Genjutsu: Sharingan” ele invadiu a mente da Uzumaki em questão de poucos segundos a fim de obter suas respostas. Ele acabou “entrando” em uma das memórias de Yahizui sem querer.

A Uzumaki por seu tamanho parecia ter entre quatro e cinco anos e vagava sozinha pelo deserto, seus lábios estavam secos e sua barriga doía de tanta fome que sentia, seus olhos mostravam cansaço pelas horas mal dormidas. A menina nada mais que usava do que uma camisa e calça escura com um pano bege em sua cintura. No braço esquerdo da menina um pouco de sangue escorria de um ferimento recente contra alguma criatura do deserto, na mão dela uma Kunai suja de sangue. O olhar no rosto da Uzumaki mostrava que a menina já estava pronta para morrer, já havia desistido de se encontrar com a família.

—Humanos não são interessantes mesmo. –

A menina olhou para trás quando ouviu a voz desconhecida. A vários metros uma criatura que nunca tinha visto, se parecia com um guaxinim de cor marrom com marcas negras espalhadas por todo corpo e olhos dourados, e uma cauda se movimentando, a criatura parecia se formar a partir da areia do deserto. Contra aquela coisa a menina tinha certeza que não iria sobreviver, ela largou sua Kunai e se pôs de joelhos e abaixou sua cabeça e fechou seus olhos, esperando seu fim. E pela extrema fraqueza desmaiou e seu corpo se deitou na areia do deserto. Uma das últimas lembranças foram dela acordando nas proximidades da Vila da Areia e duas pessoas com a mesma coloração de cabelo correndo em sua direção, preocupação era evidente em suas expressões, e enquanto era abraçada por aquelas pessoas, seus olhos cansados miravam o deserto e ela imaginou que o mesmo se mexia.

Haru saiu das memórias da Uzumaki e se pôs de pé, mas logo voltou para o chão quando a ruiva utilizou-se de uma rasteira e após a conclusão do golpe colocou-se por cima do Uchiha e levou uma das mãos ao pescoço do mesmo enquanto que a outra segurava uma Kunai próxima aos olhos avermelhados, Haru nem mesmo piscou. Yahizui não parecia contente em ter suas memórias invadidas pelo companheiro de equipe, a mão que segurava a pequena arma tremia.

—Você. – Haru não concluiu.

—Quieto ou destruo seus olhos. – Ela iniciou. —Eu não dei autorização para invadir a minha cabeça, Uchiha. – Ela aproximou a Kunai da pele do Uchiha. —O que você viu é para ser um segredo. –

—O que era aquilo? – Haru perguntou.

—Não sei e não quero saber. – Yahizui respondeu.

A Uzumaki devagar saiu de cima do Uchiha e estendeu a mão para o mesmo se levantar, Haru aceitou de bom grado. E ele também entendeu o olhar que recebia de Yahizui. Ele suspirou e depressa criou um Kage Bunshin que o auxiliou mais uma vez no processo de criação do Rasengan, e depois o ajudou a criar a variação que era o Katon: Rasengan.

—Vai querer que eu use também, certo? – Haru perguntou.

—Porque pergunta se sabe a resposta? – Yahizui perguntou.

Haru suspirou e aproximou-se de uma árvore e acertou seu tronco, o dano foi quase semelhante a da vez anterior, e a madeira ainda ficou com algumas brasas, se aquilo continuasse iria se tornar uma bela chama que com certeza faria algo naquela vegetação, mas a mesma se extinguiu com alguns cuspes do Uchiha.

—Agora pode explicar? – Haru perguntou.

—Você não evoluiu o Rasengan. – Yahizui falou e continuou. —Apenas o queimou e diminuiu um pouco seu poder e deu a ele um efeito secundário. O dano neste tronco foi inferior ao da primeira vez. – Ela cruzou os braços enquanto comentava. —Diria mais que você esta diminuindo o Poder e melhorando seu Efeito. Seu Rasengan esta sendo queimado pelo fogo, ou seja, sendo destruído e com isso uma combinação inesperada por causa da rotação. –

—Mas ele pode evoluir? – Haru perguntou.

—Se aplicar da maneira certa. – Yahizui respondeu. —Mas Transformação de Forma e da Natureza é algo avançado demais para qualquer um. –

—Forma e Natureza? – Haru perguntou.

—Você é burro? Não aprendeu isso na academia? – Yahizui perguntou, mas continuou a falar. —Tenho comigo alguns livros. Já que a viagem vai demorar pegue-os e leia. Vá aprender alguma coisa, Uchiha inútil. –

—Não fui para a academia. – Haru sussurrou e depois aumentou sua voz. —Inútil é você, Uzumaki. – Ele continuou. —Mas obrigado. –

—Vou fingir que não escutei. – Yahizui falou se afastando. —Vamos Uchiha, devemos estar descansados amanhã para a viagem. O caminho é perigoso. –

—Um Uchiha, uma Hyuuga e uma Uzumaki em um mesmo time? Nós iremos rir diante do perigo. – Haru falou ao lado da Uzumaki.

—Se você diz. – Yahizui sussurrou.

E Haru estava o mais errado possível.
Muitas horas depois eles já se encontravam no deserto, e fugiam em desespero de um verme gigante, a velha Kazame montava nas costas de um dos Kage Bunshin do Uchiha que ria de desespero, Yahizui já parecia desistir de utilizar armas simples para derrotar aquela criatura, a Hyuuga o afastava com alguma técnica do clã sempre que se aproximava, mas aquele era o mínimo de ofensiva da equipe.

—Uchiha idiota! Eu falei que Katon contra esses bichos é inútil! – Yahizui gritou nervosa. —E porque começou com um Hosenka no Jutsu? –

—Como ia saber que é inútil? – Haru gritou de desespero. —Vai que mesmo sendo enorme a defesa é ruim? –

—Eles vivem no deserto, seu idiota! Lógico que um simples Jutsu de Katon não adiantaria! – A Uzumaki gritou. —Você tá comparando essas minhocas do deserto com minhocas comuns? Olha o tamanho delas! –

—Crianças. – A velha Kazame comentou e gargalhou.

—Nem meu Sharingan funciona. – Haru falou.

—Você vê olhos nesse bicho? – Yahizui perguntou.

—Vamos a uma ofensiva maior então. – Haru sussurrou e habilmente criou um Kage Bunshin. —Sensei, no meu sinal me jogue com o Hakke Kusho. –

—O que? – Yahizui e a velha Kazame perguntam.

O Uchiha como em muitas vezes foi auxiliado pelo Kage Bunshin e com isso em sua palma direita o Rasengan é formado, Haru imediatamente parou de fugir e correu em direção a Hyuuga que sorriu com a coragem do ninja. O garoto de cabelos róseos pulou por cima da mulher de olhos perolados e ficou completamente ereto no ar e a Hyuuga o acertou com a técnica sugerida, ela liberou da palma da mão um impulso de ar, aquilo fez o Uchiha ser jogado em máxima velocidade contra o verme gigante. A criatura do deserto foi pega por aquela combinação mortal de velocidade + poder e caiu na areia fervente com um grande pedaço de seu corpo destruído, já Haru caiu a uns dez metros de distância e deitado no terreno quente, o Uchiha suava.

—Eu odeio o País do Vento. – Ele sussurrou.

—Eu sei. – Yahizui falou. —Tudo bem com você, gatinho medroso? –

Ele elevou um pouco sua cabeça e olhou para a garota, como na noite anterior ela lhe esticava o braço e sorria para o mesmo, Haru segurou a mão e se pôs de pé e após uma sacudida para retirar a areia de sua roupa retornou para as duas outras mulheres, ao lado da Uzumaki.


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