Perfect Duet escrita por LittleFairy


Capítulo 6
Capítulo 6 - Broken Heart


Notas iniciais do capítulo

Voltei com capítulo novinho para vocês!
Como havia dito a história é curta e aqui está o climax dela, espero que gostem deste capítulo.
Admito que demorei para postar pois resolvi reescrever algumas partes.
Agradeço muuuuuuito a todas que comentam e dizer que por conta da correria pós-reveillon fica corrido agradecer uma por uma, mas eu leio eles entre uma atividade ou outra do dia a dia e fico muito grata pelo carinho.
Nas notas finais eu farei uma pesquisa, então até depois, tenham uma ótima leitura lindas (os).



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No capítulo anterior:

— Convidados e amigos, nesta noite maravilhosa em época de esperança e recomeços venho anunciar que tomei minha decisão – Moira olha para o filho com orgulho, procuro Thea na multidão e vejo-a caminhar até meu lado com Roy em seu encalço e sussurra “limpa a baba”, ganhando um cutucão na barriga meu – é com imensa honra que reivindico o trono e o reino – todos aplaudem e quando o silencio faz-se presente de novo, duas figuras surgem no palco – o que fazem aqui?

Sinto um calafrio percorrer minha coluna ao vê-los ali com sorrisos vitoriosos, Thea se aproxima de mim e sussurra – deveríamos ter previsto que aqueles dois fossem tentar algo, ficaram quietos demais – sua voz demonstrava toda a irritação com Chase e Laurel.

— Caros amigos e família – Chase começa a falar virando-se na direção do público – vocês aplaudem este homem como se ele fosse a melhor escolha para o nosso reino e até mesmo digno da coroa – o silêncio toma conta do salão e percebo que todos ficaram pasmos com suas palavras – mas a verdade é que toda a família real não passa de uma fraude, eles mentem e manipulam as pessoas para manter-se no poder – a forma como fala gesticulando é puramente teatral, percebo a princesa prender a respiração e por instinto abraço William que olha assustado para a cena que víamos se desenrolar sem podermos fazer nada a respeito, procuro Diggle ou Lyla pelo salão e ao encontrá-los gesticulo chamando-os.

— Adrian – Oliver tenta manter a voz baixa e controlada, mas seus punhos fechados mostravam o quanto estava se esforçando bastante – muito cuidado com suas palavras! – o tom de ameaça é nítido – Afinal, o que vocês dois pensam que estão fazendo? – Laurel sorri e naquele instante ficara ainda mais parecida com qualquer bicho peçonhento e Chase encarou o primo com desdém.

— Ora, meu caro Oliver – falou em tom formal e sorrindo sarcástico – só querendo expor alguns fatos para o nosso reino, afinal, seria uma injustiça deixar que um homem como você assuma e cuide dele – encara Oliver com ar de vitorioso.

Lyla se aproximou de mim enquanto Diggle ia para perto do príncipe – Felicity vamos, John pediu que leve você e o príncipe William – nego com a cabeça e entrego William para ela – leve-o para o mais longe do som desse salão – tento dizer apenas com o olhar que seria demais para o pequeno aquele escândalo, como se me entendesse sai com o príncipe segurando em sua mão.

Chase continua e corro para perto de Oliver – essa mulher que acaba de ficar ao seu lado e você fez questão de desfilar pelo salão hoje a noite, não passa de uma farsa – sinto muitos olhares sobre mim, aperto o braço de Oliver – na verdade Felicity Smoak é jornalista e veio para cá com único intuito de registrar o fracasso de príncipe que você é!

— Cale a sua boca – Oliver fala entre dentes quase cuspindo as palavras.

— A loirinha é muito descuidada, deixou o notebook sem senha dando sopa por aí – meu sangue gela, mas olho para ele com ódio caindo minha ficha que ele havia invadido meu quarto e vasculhado lá – por acaso estou falando alguma invenção Felicity Smoak? – mediante meu silêncio Oliver se afasta de mim como se eu o estivesse machucando – mas devo admitir que sua perspicácia em descobrir as coisas é notável – senti meu estomago embrulhar e as lágrimas querendo vir – bom, vocês devem saber do que estou falando.

‘Ouçam – levanta os dois braços e então aponta um na nossa direção e outro para a rainha – durante 5 anos eles mentiram e nos enganaram, o príncipe William não foi adotado pelo falecido rei e pela rainha, ele é fruto de um abuso desse homem que está reivindicando o trono – mais uma pausa dramática como se contar aquilo o magoasse, mas na verdade estava saboreando expor a família – todos nós sabemos que enquanto era noivo da Lady Laurel vivia em festas.’

‘Em uma delas acabou se envolvendo com uma moça da cidade e esta engravidou, com medo de escândalo os reis a esconderam e deixaram-na para morrer... – e antes que continuasse Oliver acertou um soco nele, soltei um grito de surpresa.’

— Oliver... – grito puxando-o pelo braço, entrei em sua frente a fim de evitar que piorasse a situação, os olhos dele evitavam me encarar.

— Felicity saia da minha frente, vou matar esse cretino com socos – o tom da sua voz era duro e cortante, quando constatou que não iria sair me empurrou e foi novamente para Chase que estava no chão fazendo-se de vitima, Diggle chegou e segurou Oliver enquanto Tommy entrava na frente ficando ao meu lado, seus olhos tentaram me passar solidariedade

— Não se preocupe Merlyn – Adrian levanta e sussurra de modo que só nós quatro escutássemos - eu consegui o que queria – e erguendo a voz começa a discursar novamente para a plateia que assistia a tudo paralisada – este é o rei que querem? Um animal? Um mentiroso? Eu como o segundo na fila para assumir o trono, venho perante todos vocês reivindicar a esse direito! – um coro de surpresa é ouvido no salão.

Silêncio! Ninguém ali ousava se pronunciar sobre isso. Laurel estava ao lado do comparsa parecia saborear o sofrimento e caos que havia, junto com ele, instaurado ali.

— Escutem – virei para onde Malcolm Merlyn estava com semblante de quem tentava recuperar-se depois de uma longa corrida – as circunstâncias nos obrigam a convocar uma reunião do conselho para determinarmos o que será feito – o pai de Tommy tenta controlar a situação, pude ouvir vários sussurros – mas, em respeito a família real peço que vocês se retirem, Adrian e Laurel – Diggle soltou Oliver e fez um gesto para que os dois o acompanhassem, mas antes de sair Laurel voltou e caminhou na nossa direção.

— Agora se arrepende de ter virado as costas para mim e escolhido aquela ali? – seus olhos vagaram para mim com desprezo, virou-se e caminhou dando o braço para Chase. Virei na direção de Oliver e dei um passo tentando me aproximar, mas ele foi para trás como se quisesse fugir de mim.

Escutem

— Oliver... – comecei esticar a mão para tocá-lo no braço – me deixa explicar, por favor! – meu tom era de súplica e meus olhos imploravam que ele me escutasse, mas ganhei olhar de tristeza e raiva, junto com as lágrimas que escorriam por seu rosto.

— Vai embora – fala rudemente – já causou estrago demais com suas mentiras, alias, espero que tenha material para mais uma matéria sensacionalista sobre mim e em como sou um homem mesquinho que causou a morte de uma moça inocente e escondi meu filho do reino com a ajuda dos terríveis reis – cada palavra que falava eram como tapas e socos – espero nunca mais olhar na sua cara – vira para sair e completa com mágoa – nunca imaginei que iria me decepcionar de novo com alguém, mas me decepcionei com você Felicity – e sai me deixando ali, sem chão, sem conseguir me explicar e prendendo as lágrimas.

Já estava impossível não chorar e deixei meu rosto ser inundado pelas lágrimas, todos ficaram o mais distante de mim. Thea então se aproximou ignorando os olhares de julgamento naquele ato e afagou meu ombro – vem Fel – vamos para seu quarto – suspirei e caminhei junto a ela sentindo mais lágrimas escorrerem, meu peito doía e até respirar estava difícil – sinto muito que meu irmão tenha descoberto as coisas dessa forma – seco as lágrimas e a encaro.

— Deveria ter contado para ele – suspiro – batido o pé e falado a verdade – fecho os olhos e sento na cama sentindo mais lágrimas escorrerem por meu rosto.

— Olha – senta ao meu lado e me abraça transmitindo conforto e carinho naquele gesto – de um tempo para Ollie se acalmar, depois que a raiva passar você poderá conversar e explicar sua versão dos fatos – me afasto um pouco dela.

— Estou indo embora Thea – me olha com espanto e justifico – não tem mais clima para eu ficar, fora que preciso resolver minha situação em Central City...

— O que vai fazer com a matéria? – me levantei e comecei a pegar as coisas para arrumar minha mala.

— Não sei Thea, essa matéria trouxe sofrimento para seu irmão e temo dizer que para o Will também, não sei se algo que traga essa carga ruim deva ser publicada.

— Lizzy, não – fala firmemente e levanta-se me encarando – você precisa mostrar as pessoas que Oliver não é o vilão que Chase e Laurel teceram lá na festa – concordo com a cabeça – bom, vou deixá-la um pouco sozinha e ver como estão as coisas, volto para me despedi – assinto com a cabeça e volto a me concentrar em ajeitar tudo.

Não tomo cuidado em colocar as coisas na mala, vou tacando tudo com certa raiva. Vou até a escrivaninha e me surpreendo ao achar o livro que eu havia trazido e esquecera, penso que William talvez gostaria de lê-lo e deixo ele separado das coisas. Tomada por um ímpeto pego um papel em branco que havia ali e começo a escrever uma carta para Oliver, sei que seria impossível falar com ele, então talvez com a carta ele ao menos perdoasse e me entendesse, nem que fosse só um pouco.

Como prometido Thea volta para me acompanhar até o carro que eu tinha chamado – se não for pedir muito posso pedir um favor? – concorda com a cabeça e me olha curiosa – escrevi esta carta e se puder entregar quando a raiva dele diminuir – entrego o papel que estava um pouco molhado com as minhas lágrimas e pego o livro – este é um presente para o William – entrego para ela – este é o meu favorito, Morro dos Ventos Uivantes – seco mais algumas lágrimas e a abraço, visto meu casaco e saio acenando – não se esqueça, sempre haverá lugar para vocês em Central City – mando um beijo e pego as malas e entrando no táxi, olhei uma última vez para o lugar enquanto o carro fazia o trajeto e tenho a sensação de ver Oliver olhando pela janela.

O trajeto até a estação de trem foi silenciosamente rápida, ao chegar lá descubro que por conta da tempestade de neve não teria trem tão cedo, vou até um hotel ao lado e por sorte consigo um quarto. Deixo minhas coisas no canto e começo a retirar o vestido deixando-o jogado no chão do banheiro, tomo um banho, a água ajuda a liberar o choro e relaxa meus músculos, depois de um longo tempo saio enrolada na toalha e visto meu pijama, penteio o cabelo e deixo-o secando naturalmente.

Abro meu notebook e começo a analisar todas as minhas notas, inicio a escrita do artigo e deixo que meus sentimentos falem por mim. O barulho do celular me faz desviar a atenção, atendo quando vejo que era Curtis.

Finalmente consegui falar com você Felicity— sua voz era urgente – Helena havia me pedido algumas matérias sobre o príncipe para ajudar você, algo com inspirá-la a escrever algo realmente bombástico— falava tudo muito rápido, estava ficando confusa e devido ao estresse somado ao cansaço, não estava acompanhando seu relato – e qual foi a minha surpresa ao descobrir que Oliver não é o único herdeiro ao trono que teve o nome vinculado a coisas erradas...

— Curtis como assim? – pergunto interrompendo-o e tentando disfarçar a voz rouca de choro e entender onde queria chegar com aquilo, parei de digitar para focar em uma única coisa por vez – Tommy também teve alguns problemas, mas até onde sei ele não é candidato ao trono...

Me deixa falar mulher, foca e presta atenção— grita comigo, reviro os olhos e pela primeira vez em horas abro um pequeno sorriso ao imaginar a cara dele – Adrian Chase, o conheceu?— faço um “uhum” e lembro que minha vontade era socá-lo por todo sofrimento que causou hoje e pego um copo com água – segundo um jornal de Starling City o primo do Oliver matou uma jovem e foi processado por duas empregadas por assédio sexual— engasgo com a água que estava tomando e escuto o risinho do meu amigo do outro lado da linha – e tem mais, parece que ele conseguiu abafar o caso e fechou o jornal e a história não repercutiu tanto, só soube de mais detalhes porque por alguma obra do destino o repórter que trabalhava na edição desta revista é amigo do Paul— naquele momento minha mente liga o modo alerta e sorrio esperançosa.

— Curtis se você gostasse de mulher eu seria capaz de te dar um beijo na boca – escuto ele imitar som de vomito do outro lado da linha – você acaba de jogar uma bomba no meu colo e estou doida para explodi-la – faço uma pausa – isso pode salvar Starling de um tirano maluco – concluo e combino com ele de me mandar o artigo, me despeço do meu amigo e abro o artigo. Imediatamente ligo para Thea, que me atende com voz sonolenta.

— Thea, me escuta – solta um resmungo que era muito tarde e precisava do sono de beleza dela – Curtis, meu melhor amigo, encontrou algo que pode nos livrar de Chase – começo a explicar tudo o que havia descoberto e ainda relato meu plano, como imaginei ela não pestanejou em aceitar ajudar, anoto o endereço do parlamento e marco quando e onde encontrá-la.

Antes de dormir pego as fotos e os vídeos que gravei de Oliver e ajeito umas coisas, salvo no pendrive e respiro profundamente – espero conseguir fazer a coisa certa desta vez Oliver, por você e William – e é com esperança que adormeço sonhando mais uma vez com o par de olhos azuis.

Na manhã seguinte acordo sentindo meus músculos reclamarem da noite curta e me arrumo rapidamente largando as coisas no hotel, levei somente o que precisaria. Encontro com Thea acompanhada de Roy e Diggle na porta do parlamento e entrego o pendrive  para Roy e peço que coloque o vídeo que estava separado ao meu sinal.

Entramos, mas eu fico escondida esperando o momento certo de aparecer. A reunião começa e Laurel fica ao lado de Adrian como se já fosse a rainha, inclusive usava uma tiara de brilhantes, reviro os olhos. Percorro os olhos pelo salão e foco em Oliver que parece acabado, o azul de seu olhar está escuro e as olheiras entregam a noite mal dormida que teve, suspiro contendo o desejo de estar ao seu lado e acalmá-lo.

Minha amiga aproxima-se do primeiro ministro e sussurra algo fazendo-o olhar na direção em que eu estava e assente, ela faz um sinal me chamando com as mãos para que me aproximasse. Caminho até onde eles estavam e todos se viram para olhar, sinto minhas mãos tremerem. Oliver me encara com curiosidade e mágoa, respiro e inspiro tentando me concentrar.

— Senhorita Smoak – Malcolm dirige-se a mim e fico no centro da sala onde todos pudessem me ver – a princesa Thea informou-me que você possui algo importante a relatar a este conselho – concordo com a cabeça e ganho um olhar interrogativo – então a palavra é sua – tomo um instante e viro-me na direção das pessoas e forço a voz para sair alta afim que todos escutem.

— Ontem a noite um segredo foi revelado e uma história mentirosa foi contada a vocês – olho para Adrian e Laurel que estão achando serem deuses – a questão é que não era um segredo meu e muito menos deles para ser contato desta forma, ainda mais envolvendo uma criança de 5 anos que por pouco não ficou exposta a comentários maldosos – tento controlar a raiva e a vontade de bater na cara de Laurel que fingi imitar minha voz – agora eu lhes pergunto, quem aqui nunca escondeu ou ainda esconde algum segredo?

As pessoas se olham por um instante e entendo aquilo como um sinal que havia alcançado eles – mas então já que eu e Oliver tivemos nossos segredos revelados por Adrian, nada mais justo que eu retribua o favor – olho-o com cinismo e abro meu melhor sorriso sarcástico – a verdade que ninguém sabe ou alguns optaram por esquecer é que Chase, aquele – aponto em sua direção – que ontem acusou o príncipe Oliver de abuso e outras coisas também esconde segredos e ainda piores do que esconder seu próprio filho com medo do julgamento, por conta da sua posição e medo de criar uma criança sem a mulher que amava.

— Você está tentando nos enrolar loirinha – começa o ser desprezível – sou um livro aberto, não há nada que a sociedade não saiba ao meu respeito – seu sorriso ácido e forçado me dá mais segurança para continuar.

— É mesmo? – afirma com a cabeça e me olha em desafio – então todos aqui sabem dos dois processos de assédio sexual que duas funcionárias da sua casa moveram contra você e ainda sim fingiram que era algo normal? – ao vê-lo arregalar os olhos e trocar o peso do pé soube que havia atingido-o – e ainda por cima que uma jovem morreu atropelada por você ao dirigir embriagado e que para piorar o único jornal que teve coragem de publicar a verdade sobre o caso foi fechado logo depois e os impressos deixaram de circular no mesmo dia?

Seu rosto é uma mascara de indiferença, mas seus olhos me fuzilavam como se pudesse me matar daquela forma, ergui o queixo como minha mãe sempre me ensinara e sorri mostrando que ali eu era melhor que ele e voltei a olhar para os demais presentes – agora eu mostro a vocês a verdade sobre o príncipe, algo nunca revelado, nunca visto e sem qualquer manipulação midiática – Roy aciona o vídeo e cenas de Oliver como ele era de verdade aparecem na tela atrás de Merlyn – este é o homem que teve que esconder o próprio filho, mas que é verdadeiramente amoroso com os  próximos e que não liga para títulos e outras coisas, eu, se fosse cidadã de Starling, amaria ter como um líder – aplausos começam e o primeiro ministro pede silêncio.

— Isso é um absurdo – Laurel finalmente abre a boca – vocês vão acreditar em qualquer videozinho e em palavras de uma mulher que manipulou o príncipe apenas para escrever uma matériazinha de jornal? – não me contenho mais, avanço a passos duros e fico cara a cara com ela.

— Escuta aqui sua víbora, se alguém aqui é culpada desse caos todo é você – seguro em seu braço e a arrasto para o centro comigo – acreditem ou não, mas essa mulher que posa de boa samaritana não passa de um arrogante que só pensa no próprio umbigo – aperto seu braço quando ela ameaça soltá-lo – foi ela quem soltou falsos boatos de Oliver enquanto eles ainda estavam juntos e ele quis separar para ficar com Samanta, Laurel foi o estopim para causar a tragédia na vida dele – olho-a com desprezo e então solto-a.

— Vocês são patéticos, você e Oliver, dois idiotas que se apaixonaram – me encara – ele é idiota por me deixar por você e ter me deixado por aquelazinha – seus olhos estavam transtornados, parecia uma louca – e você é idiota por achar que teria seu conto de fadas moderno, se culpava por mentir por ele e ainda aprender a gostar daquele pirralho chato... – antes que ela concluísse minha mão voou em seu rosto deferindo um tapa que girou-o com o impacto.

— Guardas – a rainha gritou e naquele momento achei que seria presa – levem a senhorita Lance para fora daqui, não quero ter que vê-la mais – diz com todo sua pose de rainha poderosa.

— Desculpem por essa cena – falo me afastando o máximo que pude enquanto Lyla e Diggle acompanhavam Laurel para fora do parlamento contendo o sorriso de satisfação em fazê-lo. Adrian saiu de fininho acompanhando-a.

— Bem, precisamos tomar uma decisão – chamou a atenção e todos começaram a encará-lo, fui para um canto – quem for a favor da posse do príncipe Oliver levante a mão – fechei os olhos e cruzei os dedos torcendo, quando abri meus olhos e vi, respirei aliviada, todas as mãos erguidas em favor dele, os mais próximos se aproximaram para parabenizá-lo e aproveitei a deixa para sair de fininho.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Com a fic na reta final, quero saber de vocês se antes do próximo capítulo, que seria o 7:

— Faço um capítulo bônus com o ponto de vista do Oliver;
— Faço um capítulo bônus com o ponto de vista dele e do William;