Mulder também queria esse filho, ele não pensava nisso, pois ele não tinha coragem de dizer a Dana como se sentia. Mas no dia que ela pediu a ele para ser pai de seu filho, uma chama se acendeu, ele queria falar na hora que aceitava, mas não quis parecer afobado, esperou uns dias antes de falar pra ela. 
  Dana estava em sua casa, sentada em seu sofá lendo um livro qualquer, quando ouviu batidas em sua porta, mesmo Mulder tendo a chave ele não gostava de entrar sem se anunciar. Dana abre a porta seu rosto se ilumina ao ver Mulder. Ele faz o seu discurso e isso a deixa apreensiva, mas no final um sim é dito, a felicidade é pouco o que ela sentia, ela o abraça. 

   Duas semanas depois do procedimento ela volta ao consultório e nada, sua última chance se vai, escorre por entre seus dedos. Dana jamais seria mãe. Culpa daquele Sindicato, do fumante canceroso e de todos aqueles homens e mulheres que se uniram a aquela corja de Aliens, você me diria que sou louca em acreditar nessas coisas, mas é a verdade. Eu vi, eu senti a sua dor. Ao voltar para casa Dana Scully estava desolada, ela se sentia vazia sozinha, mas ao entrar em casa e vê Mulder ali deitado em seu sofá a sua espera ela desaba, chora se sente fraca, ele a toma em seus braços e eles caminham até o sofá se sentando ali por horas sem uma palavra mais dizer. 

Dana havia adormecido nos braços de Mulder e ele nos dela, ao acorda ele se levanta de forma delicada pra ela não acordar, ele vai até a cozinha e toma um copo de água, ele vê as horas e já era tarde para cozinhar algo então Mulder pega o telefone e pede uma comida, e vai até sala, Dana ainda dormia ele deposita um beijo delicado em seus lábios, aquele beijo foi o motivo para que ela despertasse.

— Me desculpe. -Mulder ameaça se levantar.

— Não tem o que desculpar. -Dana se senta a frente dele o puxando para mais perto de si, iniciando um beijo delicado, como se ambos precisassem ter certeza de que eram eles mesmos, as mãos de Dana passeavam pelas costas de Mulder , enquanto as dele se prendiam em sua nuca. Eles encerram o beijo e se abraçam. 

—Eu pedi o jantar. -ele fala enquanto se olhavam profundamente.

—Obrigada, eu realmente não conseguiria fazer nada hoje.

— Eu sei. -ele lhe dá mais um selinho, se levantando em seguida.

—Vou tomar um banho enquanto o jantar não chega. - Dana se levanta e vai até seu quarto, pega um vestido que a muito não usava, depois do banho ela se veste, mas não se maqueia. Ela se olha no espelho e sorri, apesar de sentir abatida e cansada ela estava bem.

Dana volta pra sala e vê tudo arrumado, com velas e tudo o que tinha direito, ela vai até Mulder que acendia a última vela.

 -Nossa. Está perfeito.

—Não mais que você. - ele a olha, aquele sorriso era o motivo dele se levantar todos os dias. -Só o melhor pra você. -ele a beija e se senta à mesa. 

O jantar foi regado a conversas e risadas, nem parecia que Dana havia perdido algo, mas ela não perdera totalmente,, ela tinha Mulder o homem que ela amava.

Depois do jantar eles vão a sala e assistem um filme, dessa vez ela escolheria o filme. já passava da meia noite quando o filme acabou. 

—Já vou está tarde e amanhã temos trabalho.- Mulder se levanta.

—Fica, não vai dorme aqui. -Ela se levanta ficando a frente de Mulder. Ela era bem mais baixa que ele mais isso não a impedia de conseguir persuadi-lo.

—Ok, você venceu. 

Dana o abraça, ele faz um carinho em seu rosto, aproximando seus lábios do dela iniciando um beijo intenso, ela encerra o beijo, pegando a mão de Mulder e o conduzindo até seu quarto. Iniciando o beijo novamente dessa vez mais intenso, o beijo transmitia todo o desejo que ambos sentiam, aqueles anos todos um ao lado do outro foram torturantes, mas agora isso seria passado.

Os botões da camisa foram abertos um a um, o toque de Dana no peito fez com que Mulder soltasse um gemido baixo, enquanto isso ele abria o ziper do vestido dela devagar,ele queria que tudo fosse devagar ele não tinha pressa, não mais. Mulder tira o vestido de Dana devagar , em poucos instates não haviam mais roupas, somente dois corpos nus envolvidos em prazer e paixão. Mulder a deita e a beija,Dana Scully e Fox Mulder não mais existiam era só desejo, paixão amor. Uma noite tórrida de amor. 

O dia amanhece e só haviam dois corpos entrelaçados naquela cama, o despertador toca e nem assim acordam ambos estavam exaustos. Já era onze da manhã quando Dana desperta, ela olha do lado e vê ali ao seu lado Fox Mulder, ele dormia tão pacificamente que ela não conseguia parar de olha-lo, ela sorria e mexia no cabelo dele.

Mulder acorda e ao abrir os olhos sorri ao ver aqueles olhos azuis, ele sorri. Ela o beija, ele retribue. 

— Que horas são?

—Já passa das onze. Estamos definitivamente atrasados, ainda bem que ninguém ligou. -ela fala enquanto se levanta. -Vou tomar um banho, vamos.Eles tomam banho e se arrumam, saiando e seguindo direto a sede do FBI.

Depois desse dia eles decidiram naõ se esconder mais, eles se amavam e todos deveriam saber disso. Dana contou a sua mãe que ficou feliz pela filha, ela queria conversar com ela e Mulder, mas aprovava a relação, Dana sabia que tinha que falar com Bill esse talvez implicasse, mas teria que aceitar que sua irmã finalmente estava buscando a felicidade ao lado de quem amava.

Mulder conta a Skinner que além de seu chefe era seu único amigo. Skinner passa as orientações quanto a relacionamentos e depois parabeniza o amigo. Mulder estava feliz e agora ao lado da mulher que ama.

Se passam seis semanas depois do dia que Dana descobriu que não tinha engravidado, isso não a afeteva mais.Eles são chamado para voltar a cidade onde foram juntos investigar o primeiro caso como parceiros. Porém nada é como eles imaginaram. Nada mais seria como eles planejaram.

Dana passa mal e é levada ao hospital, o histórico médico de Dana não era bom e isso os deixa nervosos. Depois de algumas horas o médica retorna com os resultados dos exames. 

  -Então doutor é grave? -pergunta Dana nervosa.

  - Na verdade não, a meu ver os resultados são muito bons.A senhora está grávida. - o médico fala e sorri.

   -Grávida!! Aí meu Deus!! Você tem certeza?

   -Como assim, mas você é estéril. -fala Mulder confuso.

    -Tenho certeza, se a drª quiser é só olhar seus exames. - o médico entrega os resultados a Dana e sai logo em seguida.

    - É isso mesmo Scully você está grávida? Mas como isso?

   -Pelo que eu vejo aqui meus exames estão normais, eu não entendo como é possível.-Dana estava pensativa, confusa na verdade.Lágrimas banhavam seu rosto. Mulder a abraça.

    -Não importa como, o que importa é que você está carregando o nosso filho, e eu estou muito feliz. -Mulder a beija e enxuga seu rosto.

       Dana sorri.

   -E agora o que faremos, eu não sei o que será do nosso bebê, passamos por tantas coisas, tenho medo que ele tenha alguma sequela. -ela estava aflita.

   -Não vamos pensar nisso agora, agora eu só quero fazer uma coisa. 

     -O que?- ela o olha curiosa.

    Mulder faz um carinho no seu rosto limpando qualquer resquicio de lágrima e a beija, um beijo que transmitia a Dana Scully todo amor que ele Fox Mulder sentia por ela e pelo filho que logo estaria em seus braços.