Foge Comigo escrita por Missy Saxon


Capítulo 1
Foge Comigo


Notas iniciais do capítulo

Com a regeneração do Capaldi eu perdi o ânimo de escrever, mas como hj é meu aniversário, e como eu já tava com essa fic guardada a dois meses resolvi dar a luz a ela. Talvez se perguntem do pq shippei esses dois, bem, nem eu sei pq, geralmente eu shippo todo mundo com todo mundo (numa grande orgia - eu não disse isso rsrs), e por um instante achei que eles combinavam.
Bem, vamos ao que interessa.

Boa leitura!



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Martha havia conhecido John no hospital Royal Hope, e apesar de saber que ele havia terminado um noivado a pouco tempo, decidiu embarcar nesse relacionamento, mas as coisas não saíram como ela esperava. Com o passar dos meses, Rose Tyler, ex de John, passou a ser um fantasma constante na relação deles.

Naquela noite eles haviam ido a casa do primeiro ministro, Harold Saxon. Ele estava fazendo uma pequena festa para os amigos.

— Ei, John! Quando você e a Martha vão se casar? Já estão a um ano juntos, e nada de casamento ainda. – Jack perguntou.

— Não seja indiscreto Jack! Vai deixar eles sem graça. – Donna alertou.

— Não se preocupe Donna. Ainda não estamos prontos pra isso. – John diz.

— Olá gente! - Harold chega na conversa. – Do que falam?

— Do casamento do John e a Martha. – Jack diz.

— É mesmo?! E quando será isso? – Harold pergunta curioso.

— Não liga pro que eles dizem, Hary, isso ainda levará um tempo. – Martha se pronúncia sobre o assunto.

— Isso é bom. – Harold fala olhando para Martha. – Te dá tempo de pensar melhor, não é Martha?

— Acho que chega desse assunto, né? – Martha fala.

— Vocês lembram da viagem que fizemos a Nova York? – John começa. – Rose amava aquela cidade. O que acha irmos lá algum dia, Martha?

— Na verdade eu gostaria de ir a Veneza. – Martha diz ignorando o comentário sobre a Rose.

— Linda cidade! Já estive lá com a Rose quando... – John diz mas é interrompido.

— Então melhor você ir atrás dela. – Martha diz indo para fora.

— Vacilo John. – Donna diz.

Martha havia saído correndo. Ouvir John falar de Rose lhe fazia sofrer, por isso foi até o jardim e se sentou em um banco que tinha ali.

Suas lágrimas caiam enquanto pensava porque não conseguia ser o suficiente para John, o que Rose tinha que ela não tinha?

Um pequeno cartão surge em seu colo.

"Arco-íris na lua, onde se pode ver todos os sonhos
Onde a calma te surpreende e as estrelas saem para te ver, e o medo e a dor desaparecem.
Hary, o Mestre"

— Mestre de que? – Ela sorriu de leve.

— Mestre em tudo. – Hary reponde secando as lágrimas de Martha. – Porque continua com ele?

— Eu gosto ele.

— E porque não pode gostar de outra pessoa?

— Porque diz isso?

— O John nunca vai esquecer a Rose, Martha.

— E você? Ainda se lembra da Lucy? – Martha perguntou.

Harold havia sido casado com Lucy por 4 anos até ela morrer em um acidente de helicóptero.

— Amei muito ela, mas se eu viver no passado não terei futuro.

— Por isso vive com uma mulher diferente a toda semana?

— Isso por que ainda não achei uma que vale a pena. Exceto a que está na minha frente. – Harold beija Martha.

Martha o empurra.

— O que está fazendo? – Martha pergunta surpresa.

— Não irei me desculpar pelo que fiz, só te digo que o Doutorzinho nunca irá te amar de verdade.

— Chega, Harold! – Martha diz e vai embora da casa do primeiro ministro.

John estava parado atrás de Harold. Havia visto o que seu "amigo" tinha feito.

— Porque, Hary? – John pergunta confuso.

— Você me tirou a Lucy, John. Você estava pilotando a Tardis aquele dia. Você deixou a Rose em coma. E agora quer fazer a Martha infeliz.

— Eu não tive culpa da queda da Tardis. E eu realmente lamento que sua esposa e seu filho tenham morrido. Mas porque usar a Martha pra me punir?

— John, não estou usando a Martha. Gosto dela. Mas no seu caso... Você deveria realmente pensar sobre isso, porque, está fazendo alguém sofrer. – Harold deixa John sozinho.

No dia seguinte no hospital...

— Doutora Martha, deixaram isso pra você. – Uma recepcionista avisa lhe entregando uma rosa e um cartão.

Martha logo achou que era de John, como um pedido de desculpas.

"O destino é sábio: as coisas mais belas existirão se você não tentar possuí-las
É só admirar e curtir
Porque a coisa mais simples é sempre a mais complexa
E sempre vem pra te ensinar alguma coisa...
Me desculpe.
HS - O Mestre"

Não, era só o Hary.

— Ei, Martha! – John a chamou notando a flor nas mãos dela. – Para que essa rosa?

— Para nada. Diga, o que você queria. – Ela pede.

— Só queria me desculpar por ontem. Tenho sido um grande idiota...

— Vamos conversar em um lugar mais reservado. – Martha sugeriu.

E eles foram até o lado de fora do hospital.

— Então, Martha, eu...

— Não, Doutor Smith. Acho que nossa história só existiu nos meus sonhos... Não quero seguir assim. Você ama a Rose, e nada vai mudar isso. Eu gosto de você, mas se seguirmos, só vamos nos machucar. Foi muito bom, mas acho que já deu.

Martha dá um beijo no rosto de John e volta para o hospital o deixando sem palavras.

Martha em seu consultório relembra seus bons momentos com John.

Foi melhor assim.

Martha tinha em sua mesa uma proposta para trabalhar em outro estado, na UNIT, como médica militar. Parecia tão tentadora. Junto em sua mesa também tinha a rosa que Hary lhe mandara, com um lindo cartão. Se lembrou do beijo.

Isso não estava certo. Conhecia Hary desde o incio do namoro com John, e eles eram amigos.

Martha fez o que achou melhor. Iria para outra cidade. Seria melhor ficar longe de todos naquele momento.

♦♦♦

— Martha, tem certeza? Vamos sentir tanto a sua falta. – Tish disse a sua irmã por telefone.

— Ah Tish, você sabe que amo muito vocês, mas se eu ficar, eu vou sofrer tendo de ficar tão próxima do John. – Martha responde triste.

— Mas sei de alguém que só pensa em você.

— Não diga bobagens, Tish!

— Você não imagina o tanto de perguntas que ele faz sobre você. Acho que ele me contratou só pra isso.

— Então melhor se demitir.

As duas riem.

— Vou sentir sua falta, maninha. – Tish disse.

— Eu também. Uma pena que o Sr Saxon não te liberou pra vir se despedir de mim.

— Sim, uma pena... Martha, agora vou desligar. Até breve.

— Até, Tish.

Assim que Martha desliga, pega suas coisas e se prepara para embarcar.

— Martha Jones. – Uma voz familiar a chama. – Irá fugir porque o doutor Smith não soube te valorizar. Não devia.

— Harold Saxon. Porque veio? E minha irmã? – Martha perguntou surpresa.

— Tish logo virá. E eu vim pra ter certeza de que você faria isso. – Ele respondeu.

— Chega dos seus jogos não acha?

— Jogos? Não... John não soube ver o quanto você é... – Pegou uma mão dela beijando-a – uma mulher maravilhosa.

— Não estou entendendo o porque disso.

— Já te disse, mas digo novamente. Você me interessa muito, Martha, e o que John não soube valorizar, eu saberei. – Harold beija Martha tirando o fôlego dela.

Hary se afasta de Martha somente deixando em suas mãos um bilhete.

"Gostaria de ter uma cápsula do tempo, em que todos os momentos fossem eternos, e não etéreos.
Gostaria que os momentos mágicos não fossem embora jamais.
Hary"

Quando terminou de ler, Hary já não estava mais lá.

O despertador toca. Foi apenas um sonho, Martha pensa.

Ao lado de sua cama estava o cartão de seu sonho, Harold havia deixado no hospital no dia anterior.

— Porque tive esse sonho? Isso não está certo.

Martha se levanta e toma um banho. Tinha escolhido ir trabalhar na UNIT.

Já estava pronta. Seu vôo saia em uma hora e meia. Chamou um táxi, e foi foi para o aeroporto. E foi ao chegar lá que teve uma surpresa... O taxista lhe entrega um papel escrito:

"Não fuja para longe de mim. Fuja comigo."

Foi quando ele se virou e se revelou ser o primeiro ministro, Harold Saxon.

— Você ficou doido? – Martha diz. – O que está fazendo aqui?

— Eu queria te sequestrar, mas tive dúvidas da eficácia...

— Para com isso!

— Caramba! Porque não se da conta? Eu sempre quis saber o porque o John não se importava com você. Pensei em muitas formas de te sequestrar e te ter pra mim, mas não seria o suficiente. Então achei melhor te pedir. Foge comigo?

— Porque eu faria isso?

— Porque quero te dar o que o John não te deu. Martha, sempre estive de olho em você e sempre quis jogar na cara do John o quanto você é maravilhosa. Porque não se arrisca comigo?

Martha não disse nada, somente saiu do carro. Acabou para Hary. Mas então ela entra na parte da frente do carro.

— Para onde iríamos fugir? – Ela pergunta curiosa.

— Segredo, senhorita Jones. – Ele responde com um sorriso.

Ele liga o carro e segue viagem rumo ao desconhecido...


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Notas finais do capítulo

Bem, talvez não tenha sentido algum, eu sou doida mesmo kkkkk
Bem, era pra ser uma songfic longa, mas não fluiu como eu queria, então virou oneshot.
As frases dos cartões de Harold Saxon foram tirados do livro da Dulce Maria, "Dulce Amargo" (o que poderia tornar a fic uma songfic, mas tive dúvidas)
Essa fic em hipótese alguma terá continuação, pq é possível que eu pare de escrever. Obg por ler, e diga o que achou XD... MS♥♥