La bataille finale escrita por shadowhunter


Capítulo 5
Caro Sirius


Notas iniciais do capítulo

Estou viva meu povo!!!! Demorei, mas finalmente tive uma folguinha.
Aproveitem!!!



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POV Lotte

Acordo meio perdida, sem saber muito bem onde estou, observo o quarto escuro e encontro Harry ao meu lado, então a noite passada volta a minha mente. Sorrio com a lembrança e levanto, procurando minhas roupas que se encontram perdidas no quarto e sem fazer nenhum barulho as visto e ando em direção a janela, está amanhecendo. Decido ir embora, mas antes pego um pedaço de pergaminho e escrevo um bilhete para o moreno:

“Harry,

Tive uma noite maravilhosa, mas tive que ir embora, os outros precisam de mim. Não sei quando nos veremos outra vez, ao menos poderemos nos comunicar pelos diários, por isso lhe desejo boa sorte em sua missão, nos encontraremos na batalha final. Se cuida!

Com amor,

Lotte

OS: Olhe atentamente os quartos, irá encontrar algo interessante.”

Olhei mais uma vez para o moreno que encontrava-se dormindo e sai do quarto, pronta para ir embora. Dei mais uma olhada na casa e aparatei.

Cheguei em casa e o céu ainda estava escuro, mas irá amanhecer em breve, porem as luzes da sala encontram-se acesas, confirmando que alguém ainda estava acordado ou havia acabado de acordar. Sem fazer nenhum barulho entro na casa e vou até a sala, encontrando Remo assistindo a lareira.

— Acabou de acordar ou não conseguiu dormir? – pergunto chamando a sua atenção.

Ele aparenta estar cansado, comprovando que não havia conseguido dormir, mas sorri ao me ver, como se estivesse aliviado com a minha presença.

— Onde estava? – pergunta, evitando me responder – Chegamos aqui e as meninas disseram que você tinha saído, sua irmã ficou preocupada.

— Largo Grimmauld – respondo – Precisava de algo que estava lá – falo levantando o livro que estava em minha mão esquerda – Acabei encontrando Harry, Rony e Hermione, então acabei ficando por lá – explico, evitando falar o real motivo para ter demorado para voltar – Quem mais veio?

— Fred e Jorge também estão aqui, vieram checar se estava tudo certo e acabaram ficando para lhe esperar – conta Lupin – Os outros estão espalhados e seus pais ainda estão em casa.

— Certo, eu acho que vou tomar um banho, a noite foi longa – digo – Devia tentar dormir.

— Não consigo – ele diz – Toda vez que fecho meus olhos vejo Sirius, James e Lily morrerem, lembro da primeira guerra e não consigo parar de pensar em como está é a mesma coisa.

— Remo, tudo dará certo no final, nós vamos ganhar – falo olhando em seus olhos.

E naquele momento, enquanto olhava nos olhos de Remo Lupin, eu soube que ele não viveria para ver a guerra sendo ganha, para assistir o seu filho crescer, e isso partiu meu coração. Lhe dei um sorriso triste e subi para o meu quarto, pronta para começar um novo dia.

***  

Após um tempo no meu quarto, olhando para o teto e adicionando nomes a minha não tão pequena lista. Tentei não pensar nas diversas vidas que irão ser perdidas ao longo dessa guerra, assim não enlouqueceria antes da hora, e focar no agora. A carta que tinha achado no quarto do meu pai... ela deveria significar algo, pego a carta e começo a ler.

“Caro Sirius,

Se está lendo isso, quer dizer que morri e você decidiu voltar para casa, acabando por vasculhar o meu quarto. Escrevi essa carta no intuito de nunca envia-la, afinal sei que nunca a leria. Mas precisava escrever, precisava por para fora tudo o que guardei dentro do mim nos últimos anos antes que seja tarde demais.

Meu irmão, eu sempre te amei e admirei mais do que tudo, você sempre foi tão forte e confiantes, as imposições de nossos pais não lhe afetavam tanto. Os anos que passamos próximos foram os melhores anos da minha vida, mas então você foi para Hogwarts e passou a ter novos irmãos, me senti deixado de lado. Eu admito que as minhas ações não foram das melhores, seguindo os desejos de nossos pais e me tornando tudo aquilo que você sempre detestou, eu era fraco.

Enquanto por fora tinha uma pose de sangue puro e apreciador das artes das trevas, por dentro gritava para que você ao menos percebesse o meu sofrimento e me tirasse daquele lugar, mas pelo visto a minha atuação foi muito boa, já que nada percebeu. Então eu a conheci, Marie Argente, tão linda por dentro e por fora, tirou o meu sofrimento e trouxe luz para a minha vida que até então era sombria. Eu amo mais do que tudo, e amo mais ainda a nossa filha, espero que um dia chegue a conhece-la.

O que estou prestes a fazer é uma das coisas mais idiotas que já fiz e com certeza será o causador d minha morte, mas preciso seguir em frente, preciso lutar pelo um futuro melhor para a minha princesinha e para você e sua família. Mas antes que saia para essa missão e nunca mais volte, preciso que saiba de uma coisa: Eu o amo, meu irmão, e eu entendo que veja em James Potter um irmão melhor que fui, ele realmente é.

Peço o seu perdão, pois preciso dele para ter paz onde quer que eu esteja. Sei que lhe perdoou com todo o meu coração e espero que seja mais do que feliz.

Adeus,

R. A. B.”

Tudo o que ele fez foi pensando em mim e em Sirius, depois de tantos anos fazendo o que os outros mandavam, mesmo sendo algo errado, ele finalmente decidiu fazer a coisa certa. Só espero que no fim ele não tenha morrido em vão, que todos aqueles que se foram e os que irão não tenha sido em vão. É engraçado, sei exatamente quem não sobreviverá nessa guerra, mas sou incapaz de dizer como ela terminará. Tantas coisas poderão acontecer...

Será que seria certo contar para aqueles que amo que logo não estarão mais entre nós? O que é pior, saber que irá morrer ou morrer inesperadamente?  Uma vez Dumbledore me disse que minhas intuições são pontos fixos no futuro, elas devem acontecer e nunca poderão ser alteradas, mas isso não significa que não posso dar ao menos um tempo para as pessoas se despedirem. Entretanto, sinto que lhe contar só causaria um caos, o homem passa a vida inteira temendo a morte, mesmo sabendo que não há para onde fugir quando ela vem ao seu encontro.

Depois de ler essa carta, não há mais nada que eu possa fazer no momento, apenas me abraçar e contemplar o nada, pensando no que o futuro me aguarda.

***

O tempo foi passando, estávamos presos dentro de casa. Aos poucos os membros da Ordem iam aparecendo com noticias do mundo exterior e um único plano: esconder e planejar, exceto que não havíamos o que planejar, somos poucos em comparação ao numero de comensais que existe.

O ano letivo já havia começado, Neville, Gina e Luna estavam por lá, porém não consegui falar com eles. Entretanto, já era natal e tínhamos conseguido nos reunir, finalmente obtendo informações sobre Hogwarts. A escola de magia e bruxaria estava um caos, alunos sendo constantemente punidos e torturados, mas que continuam a lutar. Eu preciso dar um jeito de libertar Hogwarts das garras de Voldemort, se conseguirmos esse feito, já estaremos dando esperança as pessoas e incentivando os que desejam lutar.

Naquela noite de natal, quando todos tinham ido para seus respectivos quartos e eu estava finalmente sozinha em meu quarto, com Fawkes empoleirada ao lado da minha cama, o meu diário iliminou-se. Delicadamente e esperançosa, o abri e li a seguinte mensagem:

“Rony foi embora, agora só resta Hermione e eu. Perdão por não escrever nada até agora, mas assim que acordei naquele dia, depois de ler o seu bilhete, descobri a verdade sobre o seu pai e saímos em busca da Horcrux, não houve tempo para falar nada.

Tivemos uma noite perfeita, queria que não tivesse ido embora. Sinto a sua falta loucamente, eu te amo mais do que tudo. Prometo lhe escrever com mais frequência, estamos bem na medida do possível.

HP”

Sorri com a mensagem. Ele estavam bem, as coisas não estavam perfeitas para eles, ainda mais com Rony longe, mas o ruivo irá achar o seu caminho de volta, tenho a total certeza. Tudo poderá acabar bem no final, sei disso.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixem de comentar!!!
Bjs ♥



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