Uma bailarina de natal. escrita por TheStarOfDavid, 21swanqueen


Capítulo 1
A melhor bailarina de Storybrooke.


Notas iniciais do capítulo

Natal sem One não tem graça, tem?
Olá pessoas de todas as idades. Nós aqui decidimos escrever algo especial para vocês, e essa ideia surgiu. Isie-madalena também nos ajudou a escrever a história, mas ela tem apenas perfil no spiritfanfics, onde essa oneshot também está disponível. Sabemos que o natal foi ontem, mas acabou não dando tempo de postar, então cá estamos nós. Nós três esperamos que gostem da história feita com muito carinho.
Boa leitura!



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Sinto-me tão vulnerável que posso ser comparada a uma folha seca levada pelo vento. Sem rumo próprio, sendo guiada por uma única escolha na qual mudou toda a minha vida, e estar de volta à Storybrooke traz à tona todos meus sentimentos e palavras proferidas naquela noite.

— Venha Emma! – Henry, meu irmão caçula, colocou seu rostinho travesso em minha frente, tirando-me de meus devaneios. – Não vejo a hora de abrir os presentes! Ajude-me a tentar adivinhar o que são? – falava ligeiramente enquanto dava pulinhos ansiosos.

Antes que eu o respondesse, o pequeno segurou minhas mãos na tentativa de me tirar do sofá. Dei um sorriso e me permiti entrar na brincadeira de Henry. Desde que entrei na faculdade de Artes e me mudei para Nova York não tenho um momento em família, por isso hoje terei uma chance de passar a noite de natal com papai, mamãe e Henry.

— O que acha que está nesta caixa, Emma? – balançou uma caixa azul com um enorme laço vermelho e me entregou. – Mais que lindo esse embrulho!

— Não faço ideia do que possa ser... – balancei levemente aquela pequena e chamativa caixa de presente, pois me despertou uma pequena curiosidade em saber o que tinha ali dentro.

— Se Papai Noel existisse, eu poderia jurar que esta foi ele quem mandou. – disse com total certeza de que o velhinho bondoso que entrega presentes na madrugada de vinte e cinco de dezembro não existia.

Um esperto menino de seis anos. – pensei.

Ingressar na faculdade de meus sonhos fora uma das melhores coisas que já fiz em minha vida. Estou quase realizada cursando Artes. Tive um ótimo relacionamento com Killian, onde por fim percebemos que não era para estarmos juntos, e fiz excelentes amigos: o casal August e Neal, que se conheceram numa festa onde Ruby, minha melhor amiga, tentou ficar com August e acabou descobrindo da pior forma que ele era gay; Fiz amizade, também, com Mulan e Aurora, que eram amigas de infância e começaram a perceber que se amavam. Hoje formam um casal lindo, mas nenhum pouco meloso. Esse ano que passei na faculdade, percebi que minha família e que a outra parte para minha felicidade está aqui, em Storybrooke.

— Emma e Henry, queridos, venham alimentar-se. – a silhueta de nosso pai surgiu, propositalmente, por um segundo na entrada entre a sala e a cozinha com uma enorme bandeja de rabanadas.

O apetitoso aroma das rabanadas, do frango de natal, do arroz de forno, entre muitos outros pratos típicos da ceia fizeram com que despertasse o monstro abrigado em meu estômago. Entreolhamo-nos e, em seguida, o pequenino correu em disparado até a cozinha.

Quando me preparei para me juntar à minha família, notei que havia novas fotografias na prateleira da sala: Henry lambuzado de glacê de bolo em seu primeiro aniversário; nossos pais se casando numa cerimônia simples na praia; eu em minha formatura do terceiro ano, vestindo uma beca horrível que mal cabia em mim; nós quatro, em família, abraçando Pongo logo quando o adotamos; uma foto minha com Regina em frente à árvore de natal na praça.

Naquele natal, a noite fora acompanhada por uma forte tempestade, mas nada nos impediu de segurarmos as mãos e irmos até o parque fazer um pedido às 00:00 em frente a enorme árvore de natal. Como toda a cidade pequena tem suas histórias, em Storybrooke diziam que a magia rondava o local e que seu pedido se realizaria se o fizesse ali, exatamente na virada de ano ou na noite de natal. De qualquer forma, meu desejo de ter Regina para sempre ao meu lado jamais se realizara.

— Emms, papai vai comer toda a comida! – Henry exclamava entre risos enquanto recebia uma sessão de cócegas de nosso pai.

— David, Henry vai acabar urinando nas calças! – ouço a delicada voz de minha mãe, repreendendo as atitudes de meu pai.

Deixei de lado todas as lembranças que me assombravam e fui até a presença de minha família. Sentamo-nos à mesa redonda, fizemos uma pequena oração em agradecimento pela refeição e nos servimos.

— Emma, soubemos que você é uma das melhores alunas da sua turma na faculdade! – mamãe dizia com um tom orgulhoso em sua voz. – Como são seus amigos? Está gostando de lá? Conte-nos tudo!

— A faculdade é maravilhosa! Não podíamos ter escolhido melhor. – suspirei. – Como vocês sabem, parti com meu ex-namorado e com minha melhor amiga. Bom... – dei uma garfada no frango e dei uma pausa na fala enquanto provava a refeição. – Killian agora namora uma garota cujo nome é Milah e estão bastante felizes, continuo com minha amizade inseparável com Ruby, mas obviamente temos novos amigos muitos extrovertidos.

Todos ouviam atentamente, até mesmo Henry, que parecia um homenzinho. Contei diversas histórias minha entre amigos, fazendo com que minha família sentisse que conhecem todos eles. Por último pedi a travessa de salada de fruta, e David me entregou na hora.

— Ficamos felizes por você estar realizada. – ele sorriu e me encarou como se soubesse que ainda me faltava algo, ou melhor, alguém cujo nome é Regina Mills. – Agora só falta encontrar uma pessoa que a faça feliz... – engasguei com o refrigerante que estava bebendo, levantando ainda mais suspeitas. – ou já encontrou?

Mary e David carregavam sorrisos como se tivessem planejando algo e seus olhares apenas confirmavam tudo. Uma pergunta surgiu em minha mente e me perturbou durante toda a ceia: Qual seria o plano desses dois espertinhos que tenho o prazer de chamar de pai e mãe?

— Já falou com aquela sua amiga? – maneei a cabeça, respondendo que não havia falado com ela. – Emma, a amizade de vocês era tão linda. – sorriu novamente para mamãe. Aquilo já estava me deixando nervosa. – Cora disse que ela ficou tão mau depois de sua mudança.

— Ela me deu uma bola de futebol! – Henry atrapalhou, contagiando a todos com sua animação. – Sempre está no parque e brinca comigo todas as tardes.

— Mas ela está bem?

— Não sabemos! – ambos responderam em uníssono.

O silêncio dominou aquele ambiente, tirando Henry que não parava de elogiar a maravilhosa bola de futebol e a gentil moça que lhe presenteou.

— Deixe-me lembrar... – fez uma expressão pensativa. – Lembrei! Regina Mills fará uma apresentação às 00:00, logo com a chegada do dia vinte e cinco. O teatro estará lotado, e seria muito bom se você fosse. – me entregou o panfleto em que anunciava uma apresentação da famosa dança “quebra nozes”, e minha nossa! Ela estava ainda mais bela que a última vez que a vi.

— Ela se tornou uma das melhores bailarinas aqui de Storybrooke. – David completou as falas de mamãe.

— Não me surpreendo. – sussurrei e lembrei-me de quando assisti uma apresentação dela pela primeira vez. – Sempre foi uma excelente bailarina.

— Não perca essa chance, Emma. – papai dizia enquanto repetia a sobremesa. – Vá e mostre para sua amiga que você ainda está aqui torcendo por ela.

— Eu fico muito feliz em saber que ela alcançou seus sonhos. – virei toda a taça de champanhe.

— Mamãe e papai, nós já podemos abrir os presentes? – juntou as mãozinhas em sinal de súplica. – Por favor!

Após se certificarem de que já estava próximo da meia noite, concordaram que já podiam entregar os presentes. O pequenino foi o primeiro a se levantar da mesa e correr para o pé da árvore de natal, onde estavam algumas caixas de presentes. Não dissemos mais nada na mesa, apenas nos levantamos e seguimos caminho até a sala.

— Pode abrir o presente agora, Henry. – David lhe entregou uma caixa vermelha, com detalhes infantis.

— Um carrinho! – ele exclamou assim que conseguiu rasgar todo o embrulho. Em seguida, sentou no chão e começou a brincar. – O último que faltava para minha coleção.

— Emma, esse aqui é para você. – Mary pegou a chamativa caixa com o enorme laço vermelho, amarrado impecavelmente.

Recebi cuidadosamente aquele presente. Até Henry parou de brincar para saber o que tinha dentro daquela magnifica caixa, e meus pais tinham uma expressão ansiosa, como se também não soubessem o que havia ali dentro.

— É... – fiquei sem palavras. Abri a pequena caixa de música, escutei a doce melodia e observei a pequena bailarina que rodopiava ali dentro. – É linda! Muito obrigada. – abracei-os com toda minha força.

— Você deveria agradecer a Regina. – arqueei minha sobrancelha, e David fitou meus olhos. Com certeza sabia o que estava fazendo; com certeza desconfiava de meus sentimentos.

— Dois dias após sua mudança, ela apareceu aqui em casa e nos entregou essa caixa. – escutei atentamente a explicação de minha mãe. – Infelizmente não sabia de sua mudança. Mas acho que tinha esperanças de que uma hora você voltaria, então deixou conosco.

Escutamos o som do relógio, nos alertando que já era meia noite.

— Feliz natal, Emma. – Mary me deu um leve beijo na testa, e em seguida David fez o mesmo.

— Sua amiga é uma ótima Papai Noel! – Henry me abraçou pela cintura e subiu para os quartos com meus pais.

Havia passado uns dez minutos desde que minha família havia subido para dormir. Por isso, fui a única a ficar naquela sala observando pela janela os pequenos flocos de neve entrar em contato com a camada de neve que cobria as calçadas de Storybrooke. Eu não consegui pregar os olhos nem por um minuto, pois a imagem de Regina surgia em minha mente. Sendo assim, decidi ir ao teatro para vê-la.

Não demorou muito, cheguei ao local da apresentação da melhor bailarina da cidadezinha. Como o esperado, já estava quase no fim do espetáculo no qual fiz um maior drama para comprar o ingresso nos últimos minutos da dança.

Mills estava no centro do palco. A luz direcionava exatamente para ela e retratava seus belos traços, que naquele momento usava uma leve maquiagem nos olhos de avelãs, seus cabelos estavam longos e formados por perfeitos cachos soltos, e usava uma delicada roupa rosa clara. Era a melhor sensação vê-la no palco interpretando “Clara”, a protagonista, de Quebra Nozes enquanto bailava, rodopiava e demostrava toda a sua paixão por ballet.

Eu senti toda a emoção e felicidade que ela poderia estar sentindo naquele momento. Era como se meu sonho também estivesse se tornando realidade. Meus olhos não saiam daquela bailarina, mesmo sabendo que ela não olhou para minha direção uma vez se quer. E quando por fim terminou a apresentação, eu fui a primeira a levantar e iniciar a salva de palmas.

Tentei ir ao encontro dela, mas, por eu estar localizada numa das últimas fileiras, não consegui chegar a tempo. Sentei-me num dos bancos e fiquei observando o palco dourado, com um lindo painel natalino de fundo.

— Emma! – uma voz familiar me chamou. – Quanto tempo. – Belle se aproximou e me abraçou enquanto Zelena apenas a acompanhava.

— Eu estou de volta. – respondi meio cabisbaixa, tentando esconder minha decepção por não conseguir me desculpar.

— Minha irmã ficará bastante feliz em vê-la. – por fim, Zelena pronunciou-se. – Já está mais que na hora de vocês duas se acertarem.

— Cheguei tarde demais. – expliquei-me. – Infelizmente quando consegui chegar aqui na frente, ela já tinha ido embora.

— Você diz isso como se não soubesse onde Regina mora. – pôs as mãos em meus ombros e sorriu. – Vamos, pare de tanta formalidade. Hoje minha irmã estará sozinha, então dará para vocês terem uma ótima noite de reconciliação. – deu um sorrisinho sacana.

Nada respondi. Eu sabia onde Regina morava, mas eu estava com tanto medo de ela não querer falar comigo.

— Feliz natal. – as duas disseram juntas e me abraçaram.

Iniciaram suas trajetórias para um belo jantar romântico num ótimo restaurante aqui da cidade. Mas, quando um suave som instrumental composto apenas por um violino e um piano tomou conta do enorme salão vazio, a ruiva parou e virou o olhar para mim, dizendo:

— Emma, quer ser madrinha do meu casamento?

— Claro! – respondi sorridente. – Eu adoraria.

— Casamento? – Belle arqueou a sobrancelha, desentendida.

— Sim. – Zel segurou firme nas mãos da morena e se ajoelhou para a mesma. – Belle, nossas vidas se cruzaram de repente e, quando vi, já não parava de pensar em você. – a morena deixou algumas lágrimas rolarem. – Hoje estamos num relacionamento mais que perfeito. Ao seu lado eu me tornei a mulher mais feliz do mundo, mas... – retirou uma caixinha do bolso de seu sobretudo e, quando abriu a caixinha, lá havia um lindo anel de brilhante. – agora eu quero uma pequena família ao seu lado. – ao ver sua amada chorando de emoção, também começou a chorar junto comigo. – Por isso eu lhe pergunto: Belle French, você quer se casar comigo?

— Ainda pergunta? – abraçou a ruiva e beijou-a. – Eu aceito!

*

Eu havia planejado cada palavra, cada gesto que eu faria enquanto falava. Mas parecia que meu cérebro não queria raciocinar, não queria me ajudar. Parada em frente à sua porta, todas as minhas lembranças substituíram as palavras que seriam ditas. Tudo veio a tona. Me senti mais estúpida do que antes.

Engoli a seco e dei o primeiro passo: bati à porta.

Quanto mais ela demorava, mais nervosa eu ficava. Meu pé batia repetidamente no chão fazendo um barulho um tanto irritante, mas que não estava me incomodando tanto assim. E quando a porta foi finalmente aberta, parecia que todos os barulhos a minha volta haviam parado completamente. A revelação de seus olhos castanhos confusos me deram um frio no estômago. Talvez fosse mais frio do que a neve que caía.

— Emma? — sua voz era música para meus ouvidos.

Dei um sorriso um tanto envergonhado e coloquei as mãos no bolso do casaco.

— Oi — respondi simplesmente.

Ela me olhava surpresa, confusa e, talvez, um pouco animada.

— O que está fazendo aqui? — me perguntou.

— Eu recebi seu presente… — me olhou um pouco confusa, mas logo entendeu do que eu estava falando. — Eu queria falar… obrigada — falei, pensando que eu estava dizendo a coisa mais ridícula de todas.

— De nada… — disse com um pequeno sorriso.

Todas as palavras fugiram da minha boca. Abaixei a cabeça, sabendo que eu não diria nada. Sabendo que aquele trabalho todo seria em vão. Que eu seria covarde no final. Sorri brevemente e me virei, andando para o grande portão e deixando o amor da minha vida sem reação.

Andando ali, na neve, que eu percebi que havia grudado suas vestes em minha cabeça. Ela estava simples, diferente do que eu estava acostumada ao vê-la. Simples, mas linda. Me permiti sorrir brevemente por isso.

— Emma! — ouvi meu nome sendo gritado e parei no mesmo lugar.

Ela corria em minha direção, fechando seu casaco com as mãos.

— Você veio até aqui apenas me agradecer pelo presente? — perguntou com o cenho franzido.

— Sim… quer dizer, não — atropelei as palavras e respirei fundo. — Não foi só para isso…

— Então… o que quer me dizer?

A olhei profundamente e a agradeci silenciosamente por aquilo.

— Desculpa… — ficou ainda mais confusa. — Desculpa por ser tão idiota.

— Emma…

— Não — a interrompi. — Me deixe falar — ela assentiu a contragosto. — Eu fui idiota e você sabe disso. Eu fui uma idiota por ter ido embora, por ter deixado as coisas daquele jeito… eu nunca deveria ter ido ainda brigada com você. É algo que irei me arrepender pelo resto da minha vida — ela me ouvia atentamente. — Esse semestre longe de você, sem ouvir sua voz, sem ver seu rosto… foi o pior período da minha vida. Eu não sei por quanto tempo mais eu aguento…

— E o Killian? — me interrompeu, dizendo o nome dele com desgosto.

— Não era ele. Ele não era certo e nunca será certo. Ele foi um erro — a olhei nos olhos. — Sei que pode ser muito, mas eu só queria o seu perdão. Perdão por tudo o que aconteceu. Aquela caixinha me fez perceber que… você sempre esteve aqui pra mim, mesmo com o Killian. Mas eu negava isso e acabei me afastando e nos magoando. Então, na verdade, não quero pedir desculpas. Não quero suas desculpas, quero o seu perdão.

Ela respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos.

— Você é uma idiota — ela disse.

— Eu sei…

— Uma grande idiota.

— Eu já disse isso… — ela levantou uma sobrancelha.

— Eu sei, só estou reforçando — dei um pequeno sorriso de lado. — Você não pode fazer isso. Depois de todo esse tempo vir aqui e pedir por perdão, não é como as coisas funcionam — abaixei a cabeça. — Você realmente me magoou, Emma. Você nos feriu…

— Eu sei… eu realmente sinto muito. Não era o que eu queria…

— Mas foi o que aconteceu… mas… — olhei para ela. — Você veio.

— Você realmente pensou que eu não viria?

— Eu pensei que nunca iria te ver novamente — disse com lágrimas nos olhos.

— Nunca — falei com os olhos marejados. — Eu te deixei uma vez. Nunca mais farei isso, mesmo que você não queira me ver nem pintada de rosa — ela deu uma risadinha.

— Isso é algo que eu gostaria de ver… — o seu pequeno sorriso que havia surgido, não deixou seu rosto, o que me fez mais feliz ainda.

— Eu te amo, Regina Mills. Eu te amo com todas as fibras do meu corpo. Eu realmente sinto muito não ter dito isso antes — ela olhou para baixo e eu fiz o mesmo. — Talvez seja melhor eu ir…

— Talvez… — eu estava pronta para me virar novamente. — Mas, é natal. E estamos debaixo do meu portão, ou seja, debaixo daquilo — olhou para cima e eu acompanhei seu olhar, o que me fez sorrir largamente.

— Um visco…

Eu olhei para ela e encontrei seus grandes olhos. Ela se aproximou tão calmamente que fiquei nervosa. Nos olhávamos diretamente nos olhos quando suas mãos seguraram minha cintura e seus lábios capturaram os meus. Não sei descrever o que aconteceu, ou como foi. Só sei que nunca me senti tão completa como naquela noite. Mesmo que fosse no frio, na neve. Acho que posso dizer que foi o melhor 25 de Dezembro.

— Não me deixe — disse com um semblante sério ao separar nossos lábios, mas não nossos corpos.

— Eu não ousaria — ela sorriu.

— Feliz natal, Emma — eu sorri de volta.

— Feliz natal, Regina.


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