Me Ensine Amor escrita por Stormy McKnight


Capítulo 5
Capítulo 5 - Mas que po...


Notas iniciais do capítulo

Olá! Tudo bem?

Enfim, aqui está o quinto capítulo de Me Ensine Amor. Deu um trabalhão para sair esse capítulo, mas enfim saiu.

Boa leitura!



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Hoje, aula de Biologia. Nós estávamos todos reunidos na sala, as nossas carteiras estavam enfileiradas e divididas em duas partes. Nós aguardávamos a professora chegar.

Alguns dos alunos conversavam entre si.

Me voltei para Mia que estava sentada do meu lado em uma das fileiras de carteiras.

"Ei, Mia, você sabe alguma coisa sobre a professora de Biologia?", fiquei curiosa.

"Ahn...não. Eu acho que não. Eu acho que ela deve ser nova por aqui. Digo, até onde eu sei, nós tínhamos aula de Biologia com um professor, mas...ele decidiu se afastar depois de um tempo lecionando para nós.", Mia comentou.

"Entendi. Essa é a minha primeira vez com Biologia.", comentei.

"Então...você nunca estudou Biologia?", Mia estranhou.

"Não. Digo, meus pais já chegaram a tentar uma vez...tipo, estudar em casa? Mas não deu muito certo. Eles achavam que seria melhor me mandar para uma escola de verdade, e...meio que foi ai que eu mandei um e-mail para essa instituição.", explanei para ela.

"Entendo", Mia compreendeu.

Logo ouvimos sons de passos no corredor e eles iam crescendo até ficarem mais próximo de nós.

Uma professora com o cabelo enrolado em um coque e preso com um pausinho. A mesma tinha olhos castanhos, vestia um paletó cinza com uma camisa branca por baixo, uma saia longa preta, calçava sandálias de couro bege.  Ela entrou puxando um carrinho com um microscópio, uma caixa de lâminas de vidro e mais alguns itens como um conta gotas, várias pinças, e uns potinhos circulares com algumas amostras. Havia também alguns produtos químicos, soluções e bases. Eu que nunca havia tido uma aula de biologia de verdade, me surpreendi.

A professora foi puxando o carrinho e o estacionou no meio da sala próximo da mesa dela e depois fechou a porta da sala.

Em seguida, a mesma posou ao lado do carrinho de coisas e se apresentou para nós.

"Olá, classe! Meu nome é Christiane Volkova. Eu sou sua professora de Biologia", ela começou.

Cochichei com Mia.

"Ela é russa?"

"Não, ela deve ser alemã. Apesar de que os russos, os ucranianos, tem nomes parecidos.", a mesma comentou em um tom baixo de voz.

"Entendi.", repliquei.

E então logo vi que a professora estava me encarando com uma cara séria.

"Você, qual é o seu nome?", ouvi a mesma interrogar.

Eu olhei ao redor para ver a quem ela estava se referindo, até que Mia me deu um toque.

"É com você, Ava. Ela está falando com você"

Voltei para a professora.

"Oi, Professora! O Meu nome é Ava Garlant", me apresentei.

"Senhorita Garlant, posso saber o que você estava cochichando?", a mesma me interrogou.

"Eu só estava perguntando para a minha amiga a sua ascendência.  Eu te achei com cara de russa", explanei.

"Entendo. Mas, não acha que você deveria ter me perguntado isso quando eu acabasse de me introduzir?", a mesma falou série, porém em um tom educado.

"Verdade. Me desculpa, senhora Volkova.", falei me sentindo super arrependida de ter feito o que eu fiz.

A professora então suspirou e resolveu ir para a mesa dela. E lá se sentou.

"Bom, classe, já que a senhorita Garlant se introduziu, eu vou começar a chamada e só vou pular ela.", a professora retrucou.

Que merda! Eu me sinto tão arrependida...

E então ela começou a chamada.

[...]

Feita a chamada, a professora começou a aula.

"Eu sei que muitos de vocês devem estar começando hoje, outros já devem estar aqui há mais tempo. Mas, eu quero que vocês trabalhem em grupo, para vocês se conhecerem melhor e ajudarem os novos alunos desse colégio, sim?", ela comentou.

Então ela se levantou e se dirigiu ao carrinho com as coisas.

"Eu trouxe aqui algumas coisas legais e muito interessantes para experimentarmos hoje. Infelizmente só temos um microscópio, então vocês terão que compartilhá-lo para que todos possam usá-lo.", a mesma continuou.

A classe então ficou em silêncio.

"Antes de começarmos, eu gostaria de pedir que vocês pegassem seus cadernos, pois vocês terão que fazer suas avaliações das amostras que eu trouxe. Ok? Terminada a primeira parte da aula, nós iremos para um experimento mais prático que eu acho que vocês vão gostar".

Atendemos o pedido da professora. Pegamos nossos cadernos debaixo das carteiras e os abrimos.

Falei discretamente com Mia para não levar outra chamada da professora.

"Eu ainda me sinto mal pelo que eu fiz...não me sinto animada para essa experiência..."

"Eu que você, Ava, precisa tomar mais cuidado ao expor suas opiniões. Eu estou falando isso porque "Quem avisa, amigo é", e eu sou sua amiga, então, mais um motivo para tomar mais cuidado.", Mia sussurrou.

"Eu sei, eu não fiz por mal. Eu só estava curiosa, só isso.", rebati.

"Eu entendo você, Ava. Mas, mesmo assim...", Mia me censurou.

De repente, eu vi Stella andando pelo corredor e vindo até a nossa fileira.

"Garotas, como vocês estão aí?", a mesma quis saber.

"Eu estou me sentindo culpada pelo que eu disse sobre a professora.", falei para ela.

"Não foi sua culpa, Ava. Mas...eu acho que você tem que tomar um pouco de cuidado para não soar ofensivo o que você disser. Eu mesma já tive problemas com o senhor Julian Reeves, você sabe, o professor de inglês...", Stella comentou.

"Eu falei isso para ela, Stella. E eu lembro de quando isso aconteceu.", Mia comentou com a mesma.

"O que aconteceu com os dois?", perguntei a Mia, me referindo ao senhor Reeves e Stella.

"Bem, como é que eu explico...Stella fez uma pergunta inocente para o senhor Reeves, o professor de inglês, e o cara respondeu com sarcasmo, e então ele mandou a Stella sair da sala e não voltar até que a aula tivesse acabado.", Mia contou para mim.

"Nossa! Mas então....as coisas aqui são tensas.", avaliei.

"Muito tensas, principalmente entre alunos e professores.", Stella rebateu.

"Você ainda deu sorte de escolher a senhora Lavínia", Percebi uma certa ironia nas palavras de Mia.

"Por que você diz isso, Mia?", quis saber o motivo daquelas palavras irônicas.

"Bem, porque o Julian é um papa anjo, um sujeito transante e muito grosso.  O de Geografia que nós infelizmente perdemos uma das aulas é ranzinza daquele jeito porque ele está solitário...e apesar de eu não entender essa relação sua com a Lavínia, ela parece ser a menos pior dos professores...", Mia explanou.

"O QUÊ?! Mas...esse negócio do professor de geografia lembra muito aquela parte do filme As Patricinhas de Beverly Hills que a Cher tenta juntar um professor dela com uma professora...", comentei.

"É, aqui nesse colégio as coisas não são diferentes", Stella rebateu.

Dito isso, Stella se despediu de nós com um aceno e voltou para o lugar dela antes que e a professora a pegasse.

Então eu fiquei com Mia.

"Não acredito que essa escola é uma versão distorcida do colégio de As Patricinhas de Beverly Hills..." comentei com a mesma.

"Pois é..." Mia cortou.

"Bom, vamos começar. Eu vou passar o microscópio e as amostras pra vocês fazerem suas avaliações. Começarei distribuindo as amostras.", a professora continuou.

Então, as amostras foram distribuídas nas fileiras entre os alunos pela professora.

Quando viu que as amostras estavam todas distribuídas, a professora pegou o microscópio com cuidado e passou para primeira fileira analisar e o mesmo foi passando pelos alunos da primeira fileira, até chegar na fileira onde eu e Mia estávamos.

Na minha vez, eu dei uma olhada no microscópio, fiz as minhas anotações e passei para Mia fazer o mesmo.

Mia olhou, fez suas anotações e passou para outro aluno na mesma fileira.

[...]

Após algum tempo, o segundo round veio e a professora foi explicar do que se tratava o "experimento prático" para nós.  Nós não fazíamos ideia do que seria. Então ficamos quietos e ouvimos a explicação da professora.

"Bom alunos, nós vamos agora para o nosso "Experimento prático". E o que seria esse experimento? Vocês me perguntam. Bem, eu vou explicar.", a mesma começou.

"Vocês adolescentes gostam muito de fornicar, não é mesmo?", a professora fez uma pausa após a pergunta.

Nós ficamos chocados com a maneira como a professora falou. Fornicar? Eu não sou burra, eu sei que isso é sinônimo de transar, fazer sexo. Mas, o jeito como ela disse...

"Classe, não tem nenhum problema nisso, desde que vocês se protejam usando camisinha para não pegar alguma DST. Vocês são os frutos das fornicações dos seus pais.", a professora explanou.

"Não tem nenhum problema nisso, desde que vocês se protejam usando camisinha para não pegar alguma DST", certo, alguém poderia falar para essa mulher que nós temos um professor papa anjo e que chegou a engravidar uma aluna dele? Porque claramente não é o que acontece aqui.

Então eu levantei do meu lugar e depois a mão.

"Sim, senhorita Garlant?",  ela me olhou com uma cara de quem estava sem saco.

"Eu acho que conheço um caso onde uma certa pessoa, fornicou e engravidou uma aluna...", comentei.

Eu fiquei com muito medo de revelar que era um dos professores da escola, então eu precisava pensar em algo.

"Bem, e quem seria essa pessoa? Ela é daqui?", a professora ficou curiosa.

"Na verdade, é um conhecido dos meus pais. Ele começou a namorar uma garota de uns 17 anos e acabou engravidando-a. E ele tinha tipo uns...80 anos, mais ou menos.", retruquei.

"E ele não usou camisinha? Que absurdo! Bem, obrigada por compartilhar, senhorita Garlant. E que isso sirva de exemplo para vocês, seus fornicadores obsessivos!", a professora concluiu.

Então eu me sentei e fiquei no meu canto.

"Ava, o que você acabou de dizer? Você contou a ela sobre o Julian?", Mia quis saber.

"Não. Eu disfarcei. E a história é mentira, eu inventei.", explanei.

A professora então chiou para que nós ficássemos todos quietos.

"Eu vou fazer uma pergunta..." a professora interrompeu para limpar a garganta "Vocês sabem o que é um espermatozoide? Sabem como ele age durante o sexo?"

Todo mundo ficou boiando. Acho que nesse momento, alguém parou para zoar.

—Ah, quem se importa? Nós queremos foder,foder,e foder!

Logo surgiu uma resposta vinda provavelmente de um grupo de babacas da turma:

—Foder,foder,foder,foder!

Nós não sabíamos de onde tinham vindo aquela treta. Mas, eu, Mia e o resto da turma, ficamos quietos.

"Por favor, olhem o linguajar! Vocês estão violando uma das regras do Centro Acadêmico Bowen. Eu posso ser nova aqui, mas eu já fui informada sobre as regras de conduta e não tenho nenhum problema em mandar os responsáveis por essa discórdia para a diretoria.", a professora passou um sermão bem expressivo.

Então, as vozes que causaram a treta, se calaram.

"Bom, vamos continuar.  Se alguém não quiser participar da aula, por favor, se retire da sala."

Não demorou, e os responsáveis pela treta se levantaram e foram saindo da sala, deixando nós, o restante dos alunos à sós.

[...]

A aula se prosseguiu.

"Classe, alguém tem uma amostra de esperma para analisarmos no microscópio?", a professora disparou a pergunta.

Mas, infelizmente, ninguém tinha.  Nós apenas fizemos um "não" com a cabeça.

Após um suspiro, a professora resolveu perguntar:

"Alguém se voluntaria para continuarmos com a aula?"

E então ouvimos alguém se pronunciar:

—Eu, professora!

Olhamos, e vimos um rapaz no fundo. Ele era alto, loiro, tinha olhos verdes, e vestia uma jaqueta de beisebol nas cores roxo e branco, com uma camisa xadrez por baixo, uma calça jeans e tênis vermelho e preto.

"Por favor, você é...?", a professora o interrogou.

"Lance, Berkley. Eu sou o capitão do time de futebol de Bowen", ele se apresentou.

Nossa! Eu não sabia que esse cara estudava em Bowen. Talvez porque até então, eu só tinha ficado no meu círculo social. Mas, foi interessante conhecê-lo.

E ele era meio gostoso também. Só que o meu coração é da senhora Fontana. Mas, eu não vejo problema em flertar, desde que isso não me leve para um relacionamento, porque o único relacionamento que eu quero ter, é com a senhora Fontana. Ela é minha Crush.

"Bem, venha até aqui, senhor Berkley.", a professora pediu.

"Sim, professora.", o mesmo consentiu.

O rapaz foi até onde a professora estava e sentou na mesa da mesma.

"Senhor Berkley, me diga, quantos anos você tem?", a professora quis saber "É para fins científicos"

"Claro, professora. Eu tenho 17 anos.", ele comentou.

"Obrigada, Lance.  E você não se importaria em doar uma amostra do seu esperma para nós, não é mesmo?"

"Não. Se é pelo bem da ciência, que mal tem?", o mesmo replicou.

"Ótimo. Agora, eu quero que você toque uma...", a professora pediu ao mesmo.

"Claro, mas...", ele então interrompeu. Parece que se lembrou de algo.

"Qual é o problema, Lance?", a professora estranhou.

"Bem, é que...eu não consigo fazer isso sem...algo que me excite,sabe?", ele comentou.

"Lance, logo a aula vai acabar e vocês não vão mais me ver, porque eu vou sair daqui e dar aula em outra sala. Então, ande logo com isso.", a professora demandou.

"Não vai dar...", ele negou.

Então a professora se voltou para nós.

"Alguém se voluntariaria a ajudar o Lance? Levantem as mãos"

Ninguém levantou a mão, então...eu resolvi ajudar o rapaz. Eu me levantei e me ofereci.

"Eu me voluntario, professora.", exclamei.

"Senhorita Garlant, quem diria! Muito obrigada. Venha até aqui."

Eu fui andando na direção da professora e de Lance e então fiquei perto dele.

"Ela te excita, Lance?", a professora o interrogou.

Eu fixei os meus olhos nele.

"Na verdade, eu amo ruivas e você é muito bonita", Lance declarou." Qual é o seu nome?"

"O meu nome é Ava Garlant. E ainda bem que você gosta de ruivas, se dissesse que preferia as loiras, eu te esganava.", zoei.

"Nossa! Você tá brava mesmo, ou é só pra me excitar?", o mesmo disse me enfeitiçando com um olhar malicioso.

"Eu só estou fazendo isso pela aula."

"Certo..."

Lance desceu da mesa da professora, soltou o cinto e abaixou a calça e a cueca.

"Quer tocar na minha rola?", o mesmo quis saber.

"Não, eu não vou tocar em nada. Além disso, eu tenho uma namorada, é a Mia."

PORRA! O que deu em mim.

"Tá bom. Eu faço.",  Lance se resolveu.

"Vamos com isso, não temos o dia todo", a professora chiou.

Então Lance começou a se masturbar olhando para mim. Enquanto esfregava o órgão, ele soltava espasmos.

Após algum tempo friccionando o órgão, Lance finalmente conseguiu ejacular. E para evitar que aquela amostra se perdesse, já que o esperma morre super rápido, e para podermos analisá-lo é necessário que não se perca tempo após a saída do esperma, então eu fui lá e meti a boca no órgão dele assim que o mesmo tirou a mão de cima após ejacular. Eu senti aquele líquido entrando na minha boca e preenchendo-a.

Voltei meus olhos para Lance e ele estava boquiaberto com a minha reação.

"Chupa para mim agora, gatinha", ouvi o mesmo me pedir.

Tirei a boca do órgão dele e a fechei tentando manter o líquido na minha boca sem engolir.

"Certo. Aguenta ai, que eu vou pegar a lâmina.", ouvi a professora dizer.

Logo a professora vestiu as luvas de borracha que estavam no carrinho que ela trouxera e pegou uma lâmina de vidro.

Então ela veio até mim e pediu que eu soltasse o esperma que estava na boca.  Eu cuspi um pouco daquele troço na lâmina e o resto eu acabei por engolir.

Com cuidado, a professora pegou a lâmina e colocou no microscópio que já tinha retornado para a mesa dela e estava próxima de Lance.

"Pronto! Está feito. Lance, pode subir a calça", ouvi a professora dizer.

"E eu, professora?", quis saber.

Eu ainda estava com o gosto horrível daquele negócio na minha boca.

"Você pode vir aqui,  dê uma olhada no microscópio"

Eu fui olhar no microscópio a amostra e pude ver os girinos se movendo rápido com a lente do microscópio.

"Nossa! Que incrível!"

Enquanto isso, Lance foi guardando a ferramenta na calça.

"Classe, eu quero que saiam de suas carteiras e venham dar uma olhada no microscópio.", a professora pediu.

Logo os outros alunos, incluindo minhas BFFs, começaram a fazer fila para olhar aquilo de perto.

Um a um eles foram olhando e saindo. Até que chegou na vez das minhas amigas.  Mia se aproximou de mim.

"Ava, porque disse que eu sou sua namorada? E a senhora Fontana?", Mia falou indignada.

"Eu sei. Eu não consegui pensar em algo melhor para dizer. O Lance estava me assediando.", eu explanei.

"Ele estava assediando você?", Mia ficou putassa.

"Foi o que eu disse"

Mia ficou irritada e foi descontar a raiva no Lance. Ela foi até ele e deu um tabefe na cara dele.

"Deixa a minha amiga em paz, garoto!", ouvi Mia exclamar.

"Cara, me desculpa. Eu não sabia que vocês duas namoravam", Lance balbuciou.

"Nós não namoramos. Nós somos amigas! E eu não me meteria com ela se fosse você. A namorada dela não vai gostar de te pegar!", Mia o aconselhou.

"Desculpa, mesmo. Mas, você parece não enganar ninguém com esse lance de proteger a sua amiga. Pra mim vocês duas tem um caso.", Lance concluiu.

Mia rosnou e voltou para o meu lado.

"Agora deixa eu ver esse negócio."

Mia se aproximou e olhou no microscópio.

"Bem, parece interessante. Não sabia que os espermas eram como girinos.", ela comentou olhando no microscópio.

"Isso porque vocês não produzem espermas", Lance a cortou.

"Ignora ele, Mia", eu a aconselhei."O pior é que eu estou com esse gosto horrível na boca, só para esse experimento.."

Mia se retirou e Stella foi dar uma olhada no microscópio.

Logo, o sinal para o intervalo soou.

"Parece que acabamos por hoje.", a professora concluiu" E se quiserem saber mais sobre embriões e o processo embrionário, aconselho dar uma olhada nos livros da biblioteca."

Os outros alunos foram se retirando para o intervalo, incluindo Lance.  Restaram apenas eu, Mia e Stella e a professora.

"Bem, garotas.  Eu vou indo. Espero ver vocês nas próximas aulas e Ava, se comporte!", a professora retrucou.

"Sim. Até mais, senhora Volkova. Desculpa pelo que eu disse", me desculpei com ela.

A mesma organizou as coisas dela e foi se retirando dali junto com o carrinho que havia trazido.

Por fim, apenas eu, Mia e Stella ficamos na sala.

"Então Ava, você vem com a gente para o refeitório?", Mia quis saber.

"Eu acho que vou visitar a biblioteca. Ainda estou com o gosto daquela coisa estranha na minha boca...eca!",  falei com repulsa.

Stella se aproximou de mim e colocou uma das mãos dela em um dos meus ombros.

"Eu entendo como se sente, Ava. Eu não teria feito o que você fez, e ainda aquele babaca do Lance ficou te assediando. É fogo! Mas olha, não se preocupa com isso. Nós somos suas amigas.", a mesma me lembrou.

"Obrigada, Stella.", eu retribui.

"Bom, eu vou com a Stella para o refeitório. Boa caça aos livros", Mia se despediu.

"Até mais, Ava!", Stella se despediu.

Eu dei um abraço e um beijo na Stella e na Mia antes delas se retirarem.

[...]

Assim que elas se retiraram, eu fiquei sozinha na sala de aula.

Então eu fiquei refletindo e acabei resolvendo que antes de ir para a biblioteca, eu iria fazer uma visita a senhora Fontana.

Então, quando eu a encontrei, ela estava bebendo um pouco de café, sentada no sofá. A mesma então se levantou, e foi descartar o café no lixo antes de me cumprimentar.

Ela olhou ao redor e me viu.

"Oi, Ava! Que prazer te encontrar aqui!", a mesma exclamou ao me ver.

A mesma veio até mim e parou na minha frente.

Abrimos os braços e nos abraçamos.

"Eu te amo", declarei nos braços dela.

"Eu também te amo, Ava!", ela devolveu.

Nós nos afastamos.

"Então, o que você está fazendo aqui, bebê?", ela quis saber.

"Bom, eu estava na aula de Biologia. Conheci a professora, Cristiane Volkova, e nós tivemos uma experiência prática. Foi horrível!", confessei.

"Horrível? Por que? É só uma aula. O que houve?", a mesma quis saber.

"Bem, esse cara...se ofereceu para nos dar uma amostra de esperma para analisarmos no microscópio, e aí ele disse que não conseguia se masturbar sem algo para excitá-lo. Ninguém quis ajudá-lo, então eu fui, e aí, quando ele ejaculou, para não perder a amostra, eu meti a boca no órgão dele, tentando conter o esperma na minha boca, e ele me assediou, e...para não dizer que nós duas temos um caso, eu disse que eu estava namorando a Mia, me desculpa...e, a questão é, por causa desse experimento, eu acabei com o gosto da porra dele na minha boca, e eu nem fui para o refeitório com a Mia e a Stella porque eu não sei como tirar esse gosto horrível da minha boca.", explanei.

Lavínia então abriu um sorriso carismático.

"Fazer sexo com os rapazes é assim, Ava. No começo é um pouco nojento quando você faz o oral, mas...depois você se acostuma. Mas, se você é mais afim de garotas, não tem problema você passar por isso, afinal, é uma experiência. Só foque-se nas garotas.", ela me aconselhou.

"Obrigada, Lavínia", eu a agradeci e sorri para ela.

"De nada. Você pode me visitar sempre que quiser. Eu estou aqui para ajudá-la.", a mesma me lembrou.

"Quer saber? Eu vou pegar um pouco de café para você."

A minha Crush então foi pegar um café para mim. Ela preparou o café  e depois o trouxe para mim.

"Aqui está", ela disse me entregando o copo de café.

"Obrigada", a agradeci e peguei o copo da mão dela.

"Já está adoçado", ela avisou.

Então eu comecei a beber o café. Fui bebendo aos poucos até esvaziar o copo.

Quando terminei o café, entreguei o copo para a professora jogar. E assim ela o fez.

"Como você se sente?",  ela quis saber.

"Melhor. Eu acho...", devolvi.

"Relaxa. Vai ficar tudo bem.", Lavínia me lembrou.

"Obrigada.  Eu...estava pensando em ir na biblioteca dar uma olhada lá.", comentei.

"Que coincidência! Eu também, estava querendo dar uma passada lá para ver se acho alguns livros sobre arte, para me inspirar para as aulas. Eu tenho a carteirinha de lá, se quiser eu mando fazer a sua ou coloco o livro que você quiser na minha conta até você conseguir tirar a carteirinha.", a mesma rebateu.

"Isso é ótimo! Digo, eu acho que por mim tudo bem.", repliquei.

"Está bem, vamos para lá"

[...]

Fomos para a biblioteca. Lá era enorme, o piso era de madeira, havia dezenas de prateleiras com livros e uma escada com rodinhas em cada uma das mesmas. Ao fundo haviam enormes janelas de vidro que davam uma visão ampliada do jardim da escola. No centro, um balcão circular com uma divisão no meio para que a funcionária entrasse e saísse do local. Havia um computador com uma tela enorme de LCD, e um teclado com mouse. Uma funcionária estava no local. Ela tinha os cabelos castanhos, olhos da mesma cor, usava óculos, e vestia uma camisa branca com um colete roxo da biblioteca, uma calça jeans com um avental da mesma cor do colete, e tênis rosa.

Eu e Lavínia fomos até o balcão falar com a funcionária. Lá, a mesma nos recebeu com um sorriso nos lábios e tinha um ar radiante.

"Olá! Bem - Vindas a biblioteca", a mesma nos cumprimentou.

"Obrigada, Jenny. Mas, você já me conhece. A Ava aqui é nova em Bowen, e..ela é minha aluna.", Lavínia me apresentou.

"Oi! Muito prazer. O meu nome é Ava Garlant.", eu a cumprimentei.

"Oi! O Prazer é meu. Jenny McCallister", a bibliotecária se apresentou.

"Bem, essa é a primeira vez da Ava na biblioteca, então...o livro que ela quiser emprestado, você coloca na minha ficha.", Lavínia falou para a mesma.

"Claro. Sem problemas. E que tipo de livro vocês estão procurando?", Jenny quis saber.

"Bom, eu estou procurando mais livros de arte, para tirar algumas ideias do que passar para os meus alunos.  E...a Ava está procurando por livros de Biologia, é isso Ava?", Lavínia comentou.

"Sim, qualquer livro sobre embriologia, e sexologia...", eu comentei.

"Bem, vejamos..."

Jenny foi pesquisar os livros que tinha sobre os assuntos no computador.

"Bem, os livros sobre arte ficam na terceira estante lá do fundo, seção M25. Os livros estão organizados de A-Z em cada uma das seções e por autores de A-Z também.", a mesma retrucou.

"Então, nós temos mais uns 6 livros disponíveis, isso é, depois dos outros livros que você havia emprestado da biblioteca."

"Obrigada, Jenny.", Lavínia agradeceu.

"De nada.",  Jenny rebateu.

"E você, Biologia...nós temos muitos livros sobre Biologia, os livros de sexologia e embriologia ficam juntos com os livros de física. Seção N36.".

"Obrigada, Jenny", eu a agradeci.

"De nada", a mesma replicou.

Então fomos atrás dos livros.

"Nós vamos nos separar. Eu vou para a minha seção, e você para a sua, depois nos encontramos.", Lavínia me avisou.

"Certo", repliquei.

Fui andando até a seção que Jenny havia indicado e lá comecei a procurar os livros.

Eu fui pegando e olhando os livros que tinha na seção.

[...]

Algumas horas se passaram na biblioteca, até que eu comecei a ouvir gemidos e sons de beijos se estalando. Achei isso muito estranho.

Deixei os livros que tinha pego na prateleira e fui andando na direção dos sons que eu ou tinha ouvido.

Conforme eu ia me aproximando, os sons se intensificavam e eu comecei a ouvir uns grunhidos.

Logo, os sons me levaram até uma seção da biblioteca bem no fundo, e então eu vi, havia uma garota com a calcinha abaixada, a coluna inclinada e as mãos apoiada numa prateleira. Olhei para o outro lado, e vi um homem de camisa verde, as calças e a cueca abaixada. Ele estava estocando-a e se contorcia de dor tentando penetrá-la.  A garota parecia ter a minha idade e estava sem roupa na parte de cima.

Eu olhei bem para a figura masculina e fixei o olhar. 

PUTA QUE PARIU! Julian, o professor de inglês!

Fiquei chocada com o que tinha visto e logo o mesmo voltou o olhar para mim enquanto ainda penetrava a garota.

—Ei, você! O que está fazendo aqui?

"Merda! Estou lascada!", pensei na hora.

E então eu corri e fui procurar a senhora Fontana.

[...]

Quando cheguei na seção de arte, eu estava com o coração na mão e respirava ofegante.

Lavínia olhou para mim e percebeu que o quão apavorada eu estava.

"Ava! O que aconteceu?", a mesma exclamou.

"Lavínia...eu vi uma coisa que eu não devia...eu estou com medo. Me beija! Por favor?", balbuciei.

"Por quê? O que você viu?", Lavínia estranhou.

"Eu não tenho como explicar agora. Só me beija.", retruquei.

"Tudo bem. Vem aqui."

Lavínia descartou os livros jogando os no chão, e então nós nos aproximamos e nos beijamos ali na seção mesmo.

Enquanto beijava Lavínia, eu olhei para o lado para ver se Julian não tinha vindo atrás de mim após flagrá-lo.

Após algum tempo eu comecei a escutar vozes:

—Nós continuamos depois. Eu acho que vi alguém conhecido nos olhando. Eu quero saber o que essa pessoa estava aqui.

 

—Tudo bem, Julian. Te vejo depois. Guarda esse volume duro para mim.

Porcaria! Eu sabia! É o Julian mesmo. E ele com certeza virá atrás de mim depois.

Me distanciei daquele pensamento e continuei beijando a Lavínia.

Resolvi esperar o Julian sair com sua acompanhante para poder continuar.

[...]

Logo, eu e Lavínia estávamos à sós e eu me afastei dela.

"Ava, eu te amo, mas...porque você me beijou?", a mesma estranhou.

"Posso contar com você para guardar segredo?", inquiri.

"Você sabe que sim. Me conte o que viu.", Lavínia me pediu.

Momento revelação agora.

"Eu vi o professor de inglês, Julian Reeves, fazendo sexo com uma garota aqui na biblioteca.", revelei.

"O quê?!", Lavínia exclamou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado^^

Bom, eu gostaria de dedicar esse capítulo a Thayla Sampaio do grupo do Nyah no Facebook, porque esse capítulo foi inspirado num relato dela. Eu apenas dei umas adaptadas para se encaixar na trama de Me Ensine Amor. Obrigado pelo relato, Thay!

As Patricinhas de Beverly Hills: Filme de colegial de 1995. Eu citei esse filme, pois eu me inspirei um pouco na PP desse filme para criar a Ava. No caso do professor citado, eu não sei se vou usar a mesma solução que o filme deu pro professor, talvez eu faça diferente.



Até a próxima postagem!



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