A Christmas Story escrita por Sky


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá.
Depois de séculos sem escrever uma fic Swan Queen estou de volta, aqui é apenas uma one shot, espero que gostem.
Feliz Natal.



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...

— Ei! – gritou Regina saindo detrás do balcão e indo até a mesa onde um homem havia acabado de levantar – Você realmente quer começar uma briga aqui?! – perguntou desafiando o homem amedrontador para os outros, mas não para aquela mulher.

— Desculpa Regina – pediu olhando para detrás do ombro da mulher – Feliz natal Ivy! – saudou com um sorriso para a garotinha de sete anos há alguns metros de Regina.

— Ótimo – retrucou dando as costas para o homem e indo até a garota – Desculpa meu amor, eu sei que esse não é o natal dos seus sonhos, mas eu tive que abrir hoje, precisamos do dinheiro – disse ficando na altura da garotinha, ela apenas deu de ombros como se não se importasse.

— Tudo bem mamãe, não é como se tivéssemos algo melhor para fazer – retrucou e Regina bagunçou os cabelos da filha, ela era sortuda por ter uma filha tão compreensiva assim – Eu posso jogar xadrez com Killian? – perguntou apontando para o homem em uma das mesas ao fundo que brincava com sua filha Alice que era apenas um ano mais velha do que Ivy.

— Deixa ele ganhar uma vez, ok? Você sabe como ele fica todo irritadinho quando perde – Ivy apenas concordou e correu para a mesa onde estava seu amigo e a filha.

Regina sorriu ao ver sua filha sentar ao lado de Alice e falar algo que fez Killian gargalhar, aquele não era exatamente o melhor local para se passar vésperas de natal com a família, mas parecia ser algo recorrente tanto para Regina quanto para os Jones.

O bar estava com pouco movimento, além do detetive e a sua filha, havia apenas uma mesa com dois amigos bebendo, e outro homem sentado próximo ao balcão. Regina olhou seu relógio de pulso e suspirou, sua filha já deveria está dormindo como uma criança normal, porém estava ali, totalmente acordada como um adulto cheio de responsabilidades.

**

— Está ficando boa no xadrez Ivy! – comentou Killian vendo Ivy fazer uma nova jogada depois da de Alice.

— Papa, shiu! – repreendeu Alice querendo toda sua concentração naquele jogo, Killian sorriu e tomou um gole de seu chocolate quente.

Killian geralmente não escolheria um bar para passar a véspera de natal com sua filha, porém sempre que Regina resolvia ficar até mais tarde com o local aberto ele ficava ali, não que Regina precisasse, mas ele gostava de saber que a protegeria caso algo acontecesse, como uma briga entre brutamontes, então ele ficava até a mulher fechar o lugar.

— Ivy, olha ali - sussurrou Killian apontando para a porta que acabara de ser aberta.

Ivy imediatamente parou seu movimento nas peças e seguiu o olhar do homem, Alice curiosa fez o mesmo. Os três observaram cada detalhe de como tudo se deu, a jovem e bela mulher de cabelos loiros entrou no bar e ficou parada, dessa vez ela estava diferente, não estava com sua usual jaqueta vermelha ou gorro nos cabelos, ela usava um vestido e tinha seus cabelos presos em um rabo de cavalo. Os olhares dos três seguiram para Regina e em como a mulher parou tudo o que estava fazendo para apenas observar a loira, o copo em sua mão parecia seguro, assim como seu olhar na misteriosa mulher, as duas pareceram trocar olhares e foi quando o copo de Regina caiu ao chão, chamando a atenção dos poucos que estavam ali quando ouviram o quebrar do objeto.

— Por que ela fica assim, papa? – perguntou Alice observando Regina desconcertada, Alice podia jurar que o rosto da mulher havia ficado mais vermelho.

Killian sorriu ao ver o quão óbvia era Regina, era claro que a dona do bar sentia uma leve – ou muita – atração por aquela bela mulher, há quase dois meses a loira passou a ser frequente naquele bar e há quase dois meses Regina não conseguia dizer nada além de perguntar o que a loira queria beber. Killian já havia notado, Alice havia notado, Ivy até já havia encorajado sua mãe a falar um simples “olá”, mas Regina sempre negava não sentir nada referente a misteriosa mulher.

— Regina é tão óbvia – comentou Killian não conseguindo tirar sua atenção de em como Regina parecia nervosa conforme a loira se aproximava do balcão, era até engraçado ver sua amiga daquela forma – Já faz dois meses e nem ao menos o nome dela Regina perguntou.

— É vésperas de natal – comentou Ivy chamando atenção de Alice e Killian – Milagres acontecem no natal, certo? – Killian e Alice concordaram ao mesmo tempo – E podemos ser perdoados no natal, certo? – os dois voltaram a concordar – Mamãe não pode ficar chateada se eu der um empurrãozinho, certo? – Killian estava para concordar quando ouviu melhor, e logo negou.

— Ivy, Regina não iria gostar nada disso e – antes que Killian pudesse parar Ivy, a garota havia corrido do local, ela passou por trás da sua mãe que servia a mesa e foi até onde a bela loira estava – Teimosa como a mãe! – disse voltando a tomar seu chocolate, Killian voltou para o xadrez sobre a mesa e moveu uma peça – Cheque mate – disse piscando para sua filha.

— PAPA! – repreendeu chateada por perder, Killian gargalhou e deu um rápido toque na ponta do nariz de sua pequena.

...

A loira havia saído do balcão e se acomodado na mesa ao final do bar, ali ela conseguia ter uma visão ampla daquele bar, a loira havia se surpreendido ao passar por aquela rua e ver o bar aberto nas vésperas de natal, e por mais bobo que parecesse ela achou que aquele era um começo de um milagre. A mulher brincou com os utensílios da mesa enquanto esperava por sua bebida, ela voltou a olhar ao redor e parou seu olhar na bela mulher que comandava aquele bar, ela deu um longo suspiro se perguntando várias coisas e uma delas se a mulher era solteira, e claro, interessada em mulheres, a loira imediatamente negou com a cabeça.

— Ei! – a loira se assustou e levou uma mão ao peito, ela observou a garotinha de cabelos negros e olhos expressivos lhe observar com um sorriso gigante.

— Ei... – respondeu olhando ao redor se perguntando se a garota estava perdida – Posso ajudar? – perguntou quando se deu conta de algo, ela olhou para a pequena e depois procurou pela figura da dona do bar, ela fez esse movimento exatas três vezes observando a semelhança entre elas.

— Eu posso sentar aqui com você? – perguntou já se sentando diante da loira, a mulher sorriu com o atrevimento e encarou a garotinha – Eu sou Ivy, Ivy Mills – disse levando sua pequena mão para a loira cumprimentar.

— Emma Swan – disse em resposta, um sorriso sincero nos lábios com a facilidade de conversação da pequena.

— Eu sou filha dela ali – Ivy procurou por sua mãe e apontou para ela que servia bebida aos novos clientes. Emma não pôde deixar de se sentir decepcionada ao imaginar que por ter uma filha, a dona do bar seria comprometida amorosamente – Ela é mãe solteira, como diz minha tia Zel meu pai é um traste e nos abandonou – Emma deveria está triste com aquela estória, mas algo a deixou feliz.

— E você faz isso com todos os clientes da sua mãe? Conta toda a estória de vocês? – perguntou sorrindo.

— Não, só para aqueles que minha mãe parece interessada, o que no caso foi só você mesmo – explicou dando de ombros, os olhos de Emma pareceram dobrar de tamanho e Ivy gargalhou alto chamando atenção de sua mãe.

— O... o... hum... – Emma não sabia como processar aquele comentário, tudo parecia uma enorme piada de natal.

— Ivy Louise Mills! – Regina apareceu atrás da filha, quando viu a garotinha interagindo com a cliente sentiu um enorme frio na barriga com o que as duas pudessem está conversando. Regina olhou para a bela mulher que tinha suas bochechas coradas, fazendo Regina se questionar o motivo – Por favor, me desculpe se ela estava incomodando, Ivy ainda não entendeu o significado de limites – disse sorrindo desconcertada, imaginando que de alguma forma estava se fazendo de boba diante da mulher.

— Imagina – respondeu sorrindo, aquela era a primeira vez que Regina viu a cliente sorrir, e céus! Como aquele pequeno ato causou um alvoroço nas borboletas em seu estômago – Estávamos apenas conversando, fez minhas vésperas de natal não parecer tão entediante assim – comentou dessa vez sorrindo para a filha da mulher.

— De qualquer forma desculpe – Regina tocou no ombro da filha, e Ivy sabia que estava em apuros – Vamos Ivy? – chamou em um tom que por mais que não fosse repreensivo, a garotinha sabia que era como Regina avisava que a filha estava em perigo.

— Hum... Ela... Ela não está incomodando – comentou Emma como se fosse difícil demais formar palavras ao olhar para a beleza daquela mulher.

— Viu, mãe?! – comentou um enorme sorriso e Regina apenas semicerrou seus olhos para a pequena.

— Você certamente está esperando seu namorado ou algo assim, Ivy pode ser inconveniente em alguns momentos, acredite – Emma gargalhou e aquele foi o fim de Regina Mills, ela não poderia mais negar que sentia algo por aquela estranha mulher que lhe encantou há dois meses.

— Acho que vamos ficar bem, é só uma conversa – comentou em um pedido para Ivy permanecer, Regina suspirou. Emma levantou e estendeu sua mão para Regina – Eu entendendo que não confia sua filha com estranhos, então... Eu sou Emma Swan, nova na cidade e trabalho como arquiteta na Belfrey Developments, e não, eu não estou esperando meu namorado ou algo assim – Emma não sabia como conseguiu falar aquilo sem tropeçar nas palavras, no momento em que Regina tocou em sua mão para o cumprimento, Emma não pôde fazer nada além de sorrir.

— Regina Mills – foi tudo o que Regina falou, e foi o bastante para Emma – Acho que não vai fazer mal algum uma conversa, só me prometa que não vai deixar de frequentar meu bar depois que minha filha traumatizar você com preguntas inconvenientes – pediu e novamente uma gargalhada sincera saiu de Emma, as duas soltaram-se do cumprimentou de mão e olharam para Ivy que sorria feliz por algo.

— Bom, até agora esse é meu lugar favorito dessa cidade – disse olhando fixamente nos olhos de Regina, a empresária sentiu um frio no estômago ao se sentir conectada de alguma forma com aquela mulher.

— Hum... É melhor eu voltar – respondeu ainda segurando a bandeja em sua mão, a mulher deu as costas para Emma e caminhou.

— Regina?! – chamou um pouco alto demais, a mulher virou-se antes de chegar ao balcão – Hum... O meu refrigerante – cobrou sentindo falta de seu pedido, Regina havia esquecido completamente e apenas concordou. Emma voltou a sentar diante da pequena Mills e sorriu – Então, voltando ao que você me falou... – o sorriso de Ivy ficou ainda maior – Sua mãe é Regina Mills, a dona do bar, aquela mulher ali... Ela... Você disse... Interessada em mim?

— Primeiro vai ter que me prometer que não vai dizer que eu disse isso para você – pediu e Emma concordou de imediato – Segundo vai ter que me responder três perguntas – Emma franziu a testa em confusão – Eu só abro a boca se me prometer – Emma concordou empolgada para ouvir mais sobre aquilo – Ótimo, primeira pergunta. Por que vem para cá se não pede nenhuma bebida alcoólica? Mamãe, não vende refrigerante, mas desde que você pediu ela passou a vender, a única exceção era pro tio Killian e a Alice que sempre pedem chocolate quente.

Emma não podia acreditar que aquela garotinha estava falando a verdade, Regina estava tendo um pouco mais de trabalho apenas para agradar Emma?

— Eu entrei nesse bar por acaso, ouvi um colega de trabalho falando sobre ele. Quando eu entrei aqui e vi sua mãe... – Emma parecia ter voltado ao primeiro dia que entrara ali, há dois meses. Ela não sabia por que estava sendo tão sincera com a garotinha, ela parecia ter uma maneira de deixar os outros confortáveis demais para se abrir – Ela me deixou curiosa, então eu voltei outras vezes e outras vezes... Não sei, algo nesse lugar me fez se sentir em casa – comentou ainda incerta do que poderia compartilhar com a jovem.

— Isso quer dizer que também está interessada na minha mãe? – Ivy gostava das coisas claras, e precisava ouvir da mulher.

— Acho que agora entendi o que sua mãe quis dizer com o inconveniente – comentou arqueando uma sobrancelha pra Ivy, ela não se importou e esperou por uma resposta – Okay pequena, vamos colocar assim, hipoteticamente falando se eu tivesse alguma chance de conhecer melhor sua mãe eu certamente não desperdiçaria, ela me parece uma mulher interessante – comentou não deixando de olhar para a mulher ao balcão, um pequeno sorriso de canto apareceu em seu rosto deixando Ivy satisfeita.

— Segunda pergunta – Ivy chamou a atenção da loira e Emma esperou por mais perguntas – Qual seu pensamento sobre crianças? – Emma sorriu ao ver que Ivy esperava ansiosamente por aquela resposta.

— Eu sou muito boa com eles, eu tenho um filho de sete anos, tenho a guarda compartilhada então nesse natal ele está com o pai, o nome dele é Henry – explicou causando espanto em Ivy, um bom espanto.

— Agora a ultima e mais difícil pergunta – Ivy se aproximou ainda mais, deixando seus cotovelos se apoiarem na mesa – Marvel ou DC? – sussurrou e Emma também se aproximou.

— Os dois – disse causando um certo brilho no olhar de Ivy.

— Por favor, casa com minha mãe – pediu rápido demais e Emma gargalhou com a adorável e inusitada criatura que acabara de conhecer.

Regina se aproximou e colocou um copo e a lata de refrigerante sobre a mesa, ela trocou olhares com Ivy se perguntando o motivo de tantas risadas.

— Sua filha é realmente encantadora – elogiou e Regina viu o sorriso nos lábios de sua filha crescer.

— Encantadora até demais – disse semicerrando seus olhos para Ivy. – A propósito, está na hora de ligar para sua tia Zelena, ela está esperando Ivy – mentiu para poder tirar sua filha dali. Ivy concordou e pulou de sua cadeira e foi até Emma.

— Eu tenho que ligar pra minha tia Zel – explicou e Emma concordou achando adorável aquela atitude – Promete voltar aqui de novo? – pediu ansiosa para uma resposta.

Emma olhou para a garotinha e depois levantou seu olhar para Regina.

— Algo me diz que eu sempre voltarei aqui – comentou fitando Regina e desviando apenas para voltar apara a garotinha – Feliz Natal Ivy – Ivy pulou nos braços de Emma e a abraçou como se fossem conhecidas de longa data, Regina novamente iria conversar sobre limites com sua filha.

— Feliz Natal Emma – sussurrou entre os cabelos loiros, Emma soltou a criança e a viu correr em direção a uma porta atrás do balcão.

— Ela é... Você sabe – Regina não sabia qual desculpa inventar para a atitude de sua filha, Emma não se importava.

— Ela é adorável – respondeu com um sorriso. Regina apenas concordou e saiu, ela foi em direção a mesma porta que Ivy e entrou no local. Emma não poderia ouvir o que estava acontecendo, mas pela a porta espelhada conseguia ver os gestos de Regina como se estivesse dando uma bronca, ou então apenas surtando, de qualquer forma fez Emma sorrir.

— Chame-a para sair – Emma olhou para o homem que se materializou a sua frente, ao seu lado tinha uma pequena garotinha de cabelos loiros segurando a mão do homem – Qual é, qualquer um é capaz de ver. Vocês estão há dois meses trocando sorrisos e olhares, mas nenhuma se manifesta a dar o primeiro passo  - Emma não conseguia falar nada, não sabia que estava sendo tão obvia assim – Regina é uma mulher fantástica, há muitos pretendentes, se eu fosse você se apressava – sugeriu querendo ver sua amiga bem – É véspera de natal, isso daria uma boa estória – completou dando um sorriso amigável para a estranha, Emma apenas concordou e observou os dois.

— Tulipas – sugeriu Alice com um enorme sorriso, Killian assim como Emma olhou para a garotinha – São as flores favoritas dela – disse fazendo seu pai sorrir. Os dois deram um ultimo sorriso encorajador para Emma e saíram do bar.

Emma respirou fundo e dispensou todas suas inseguranças, ela colocou uma nota de dinheiro sobre sua mesa e saiu do local.

...

— Você o quê?! – perguntou Regina sentindo seu coração acelerar ao ouvir o que sua filha havia lhe confidenciado. As duas estavam no depósito do bar tendo uma conversa em particular depois do que Regina viu da interação de sua filha e Emma.

— Mamãe! – suplicou Ivy pulando de uma das caixas e ficando em pé diante de sua mãe – Eu só ajudei, você gosta dela, ela gosta de você, é natal tudo pode acontecer.

— Ivy não é tão fácil assim, as coisas não acontecem como uma estória linda de natal, eu não... Espera, o quê? – Regina parou sua bronca quando se deu conta de algo na fala da filha – Você disse que ela gosta de mim? – o coração de Regina parecia acelerar ainda mais.

— Sim, ela disse que se tivesse uma chance com você ela não desperdiçaria – explicou com um enorme sorriso, satisfeita por ter ajudado.

— Ela deve está achando que eu sou uma imatura que pede para a filha resolver seus casos – Regina andava de um lado para o outro e Ivy estava começando a ficar tonta – Claro que ela está pensando nisso, ela deve achar que eu mandei você para lá e

— Mãe! – chamou segurando as pernas da mãe para ela não dar mais um passo – Respira – pediu e Regina obedeceu – Ela acha você fantástica – disse sorrindo e encorajando a mãe.

— Ela disse isso?

— Ela mostrou isso, eu vi o jeito que ela olha para você – Regina jamais poderia ficar chateada com a filha, ela a pegou em seus braços e depositou um beijo em seu rosto.

— Ivy, isso é assunto de gente grande, por mais que esteja querendo ajudar não pode simplesmente sair por aí e dizer que eu estou interessada em toda pessoa que entra no bar. Isso não é legal meu amor – disse não em tom de repreensão, porém Ivy se sentiu culpada.

— Eu só queria ver você sorrir de novo, mamãe. Sorrir como tia Zel, sorri pro tio David... Amor que chama né? – Regina gargalhou e uma lágrima escapou de seu olho.

— Eu tenho você, e não existe amor maior do que esse – explicou dando um ultimo beijo e colocando sua filha no chão – Acho que já deu por hoje, vou colocar aqueles brutamontes para fora e vamos para casa, ok? Ainda dar tempo de assistirmos Esqueceram de Mim — Ivy concordou e pegou a mão de sua mãe para sair dali.

Regina fechou o bar e colocou o casaco em sua filha, estava uma noite fria e não queria que ela pegasse algum resfriado. A mulher fechou a ultima tranca do bar e colocou suas luvas, pegou a mão de sua filha e quando estava para dar o primeiro passo viu Emma segurando um buquê de flores com diferentes colorações.

— Alguém me disse que você gostava de tulipas, só não me falou a cor especifica, então para não errar eu resolvi comprar todas as cores – Regina sorriu não acreditando naquela cena, Ivy soltou a mão de sua mãe e deu um passo para o lado, Emma corava tanto que se sentia uma adolescente de novo.

— Emma... O que... Hum

— Eu sei que isso é estranho e pode até parecer assustador, mas os refrigerantes diários eram apenas uma desculpa, eu só queria ter um motivo para poder ver você, eu sei que é bobo e covarde da minha parte não ter sido sincera, mas é que... Céus porque eu estou tagarelando aqui – Regina se deixou sorrir e pegou o buquê das mãos de Emma, ela tirou uma simples tulipa vermelha e jogou o restante na lixeira ali ao lado. – Vermelhas, nunca vou esquecer – disse achando que havia sido só em sua mente, porém foi alto demais para Regina sorrir em adoração.

— Se isso é por conta do que Ivy disse, eu

— Ivy foi a culpada de tudo, se não fosse por ela eu continuaria a voltar todos os dias e inventar uma desculpa – Regina olhou para sua filha que sorria orgulhosa de si – Isso não acontece frequentemente, céus! Eu mal tenho tempo para olhar para o lado, mas você me fez parar... E se me deixar, eu realmente gostaria de chamar você para sair, sabe, nos conhecermos melhor, mas se não quiser tudo bem eu posso continuar seguindo minha vida, não é como s

— Emma, Emma, respira. – pediu Regina tocando no braço da loira que sentiu seu corpo vibrar com aquele singelo toque. – Ivy e eu estamos indo para casa agora, é uma tradição assistirmos Esqueceram de Mim na véspera de natal, isso conta como um encontro? – perguntou não se reconhecendo, ela não era de fazer aqueles convites a sua casa, mas algo em Emma a fazia arriscar.

— Claro! É a melhor estória de natal – disse Emma animada para assistir o filme. Regina sorriu imaginando que aquela mulher se daria muito bem com a filha.

As três andaram lado a lado naquela véspera de natal, Ivy entre elas de vez em quando levantava seu olhar para ver a expressão das duas que conversavam mais confortáveis na presença uma da outra.

— Não, essa é a melhor estória de natal – disse para si ao observar as duas mulheres. Ivy com uma mão segurou a mão de sua mãe, e com a outra a de Emma, as mais velhas olharam par Ivy e sorriram, depois trocaram olhares, aquele podia ser o começo de algo bom.


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Notas finais do capítulo

Pra quem é guerreira e ainda acompanha a sétima temporada de OUAT, vai entender de onde veio Ivy e Alice, consigo super imaginar Ivy sendo filha da Regina, mas enfim...
Em breve voltarei com uma nova fic Swan Queen, se alguém tiver interesse...
Bjors
tt: @diamonds_with



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