Juntos e Misturados escrita por Rayanne Reis


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Obrigada a todos que estão acompanhando e espero que gostem do capítulo.



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—Bom Dia, mamãe. – Emily deu um beijo no rosto da mãe. – Acordei faminta.

—Diz uma novidade. Já marcou a consulta?

—Consulta? – ela perguntou confusa e Bella bufou.

—Sim. Para saber como você e o bebê estão.

—Marquei não. – respondeu colocando a mão no queixo. – Pode fazer isso por mim? – perguntou fazendo bico.

—Emily! Você tem que ser mais responsável agora.

—Eu sei mãe, mas você sempre marcou as minhas consultas.

—Quando você era criança. E como você já tem idade o suficiente para fazer filho, tem também para marcar suas próprias consultas. – Bella tinha que se manter firme se quisesse que a filha se tornasse responsável.

—Vai ficar jogando na cara o resto da vida? – desde que contou sobre a gravidez, ela a estava tratando de forma diferente. Emily queria que a mãe a abraçasse e a consola-se. Ela sabia que tinha errado e que precisava mudar as atitudes, mas tudo que ela queria no momento, era o colo da mãe.

—Só quero que entenda a sua nova situação. – Bella a abraçou. – Sua vida vai mudar e por mais que te ajude, não vai ser fácil.

—Eu sei e você fica dificultando ainda mais as coisas. – gritou irritada. – Só quero a minha mãe de volta. A minha melhor amiga que sempre está ao meu lado. Não quero essa mãe que fica me julgando a cada palavra que falo ou que fica me olhando dessa forma. Eu errei mamãe. Sei que deveria ter tomado às precauções necessárias e ter falado com você antes, mas agora já está feito, não dá para voltar atrás. Só fique ao meu lado e pare de me odiar. – choramingou e Bella a apertou mais forte.

—Não te odeio meu anjo. Eu te amo com todas as minhas forças e não estou te julgando. Só quero que entenda a situação.

—Eu entendo. Sei que tudo vai mudar e que não consigo nem cuidar do Nemo, que descanse em paz, mas vou dar o meu melhor. Vai ser difícil e provavelmente vou chorar e errar muito, e é por isso que preciso de você ao meu lado. Sem você não vou conseguir. O Luke disse que vai ajudar, mas preciso é da sua ajuda, mãe.

—Oh meu anjo, estou aqui. – beijou os cabelos dela. - Sempre estarei aqui.

—Obrigada! – fungou,limpando o nariz na manga da blusa. – Vai me ensinar como cuidar de um bebê?

—Claro que vou. Estarei bem ao seu lado.

—Você é a melhor mãe do mundo. – a abraçou com um aperto forte.

—Eu sei. Tenho até uma caneca. – apontou para a mesa e as duas riram. – A primeira coisa que iremos fazer é preparar um café bem reforçado para vocês. – acariciou a barriga ainda inexistente da filha. – E vamos marcar uma consulta com a minha médica, ela que fez o seu parto. É excelente, vai gostar dela.

—O quão dolorido é? – perguntou preocupada.

—Digamos que, durante todo o processo, você vai odiar o Luke e o momento em que ele se enfiou em você. Mas quando pegar o seu bebezinho no colo. – Bella respirou fundo, revivendo as imagens do parto dela. – Toda a dor será esquecida. Vai ser o momento mais mágico da sua vida.

—Foi assim comigo? – perguntou segurando as mãos da mãe.

—Foi. Quando te vi, tudo mudou. O mundo passou a ter sentindo e apesar de estar toda dolorida, suada e esgotada, nunca me senti tão feliz quanto naquele momento.

—Quero que esteja ao meu lado no parto. - pediuainda segurando as mãos dela.

—Estarei ao seu lado, em todos os momentos. Mesmo quando estiver longe, com seu marido e seus filhos, estarei ao seu lado.

—Eu te amo, mãe.

—Também te amo, meu anjo.

[...]

—Bom dia, pai. – Luke cumprimentou sentando à mesa e deixando a mochila jogada.

—Quantas vezes terei que falar sobre essa mochila, hein? – perguntou irritado e colocou um prato cheio de panquecas a frente do filho.

—Desculpa. – ele pegou a mochila e colocou num canto. – Vou melhorar nisso, prometo. – ergueu a mão direita.

—Assim espero. Você vai ser pai e não pode mais agir com irresponsabilidade.

—Eu sei. – ele ficou em silêncio por uns instantes encarando o pai. – Como soube o que tinha que fazer? Eu não entendo nada disso e não quero que a Emily fique com a toda a responsabilidade. A mãe dela vai nos ajudar, mas não quero ficar dependendo muito dela. Quero que a Emily saiba que estarei ao lado dela e que ela pode confiar em mim.

—Fico feliz em ouvir isso. – Sentou de frente para ele. – Quando sua mãe me contou que estava grávida, fiquei desesperado. Achei que minha vida tivesse acabado, e não sabia o que fazer. Entrei em desespero e chorei muito, mas quando contei para o meu pai, primeiro ele gritou comigo e depois me explicou a situação. Me deu uns conselhos e disse que não precisava ter medo, que as respostas viriam com o tempo. E quando a sua mãe foi embora, fiquei com muito medo, não sabia nada sobre bebês e você era tão frágil. Foi quando pedi ajuda para minha mãe e ela foi me ensinando as coisas e parei de ter medo, pois no momento em que te vi pela primeira vez, soube que faria de tudo por você e que daria a minha vida se fosse preciso. E por mais que não soubesse quase nada, eu tinha você para me ensinar. E fomos uma boa dupla.

—Ainda somos pai. Sei que perdi a sua confiança e peço desculpas por ter te desapontado, mas prometo que não te decepcionarei novamente.

—Não estou decepcionado, apenas triste. Queria que tivesse confiado em mim para conversamos sobre isso.

—Confio em você, mas sabe como é, achamos que sabemos de tudo e que nunca vai acontecer conosco. Nós vacilamos e agora temos que arcar com as consequências. Posso contar com você?

—É claro que pode. Estarei ao seu lado, sempre. Somos parceiros. – o abraçou.

—Obrigado, pai. Fico até mais tranquilo. – respirou aliviado. – Será que posso começar a trabalhar na loja, amanhã?

—Já começou o abuso? – Edward perguntou cruzando os braços.

—Não é isso. Vou trabalhar na loja, mas hoje preciso acompanhar a Emily na consulta. Vamos ver como o bebê está.

—Se é por isso, então pode começar amanhã. – respondeu alegre. – Vão sozinhos?

—Não, a mãe da Emily também vai. – respondeu mastigando as panquecas.

—Se ela vai, também vou.

—Para que?

—Ver o meu neto. Quero ser participativo e não quero ver a Bella falando que não ajudo ou me preocupo com nada.

—Pai. – Luke reclamou e depois começou a rir. – Está querendo ver o seu neto ou a avó dele?

—Não estou nem aí para a avó dele. – Edward se defendeu. – Conheço muito bem a Bella e sei que ela vai falar.

—Vamos ser sinceros pai. – pediu o encarando. – Percebi que estava rolando o maior clima lá na cozinha.

—Você tem problemas, garoto. O que tínhamos já acabou faz tempo. E a gente brigava igual cão e gato.

—Que bom então. Seria estranho você pegando a minha sogra. – Luke tremeu ao pensar.

—Estranho é você pegando a filha da minha ex. Ela poderia ser sua irmã. – tremeu ao falar e se lembrou de quando ele e Bella acharam que teriam um filho.

[...]

—Meu pai vai me matar. – Edward andava de um lado para o outro.

 -Não. O meu pai vai te matar e depois me matar. Estaremos mortos e o nosso filho sem ninguém. – Bella começou a chorar.

—Como isso foi acontecer? Tem certeza disso? Atrasos acontecem. – ele passava as mãos no cabelo. – Não estou conseguindo respirar direito.

—Não tenha um ataque, pois já estou tendo um e acho que vou desmaiar. – Bella avisou vendo tudo girar ao seu redor.

—Fica comigo. – pediu a segurando. – Vai ficar tudo bem. No sábado vou a Port Angels e comprou uns testes de gravidez. Enquanto isso, vamos seguir com nossas vidas normalmente. Pode ser só um alarme falso.

—E se não for? – Bella respirava com dificuldade, ela estava tendo um ataque de pânico.

—Daremos um jeito. Não vou te abandonar. – segurou as mãos dela.

 

[...]

 

—Ainda bem que não é. – Luke riu e Edward balançou a cabeça espantando os pensamentos.

—Então está decidido. – bateu na mesa. – Vamos os quatro na consulta. Que horas vai ser?

—Não precisa ir. – resmungou envergonhado. – Não quero que fique vendo a minha namorada com as pernas abertas e sem roupa.

—Não é assim que funciona o exame. E se a Bella vai, também vou.

—Ela é mãe da Emily e as mães geralmente acompanham as filhas nessas coisas. Nunca ouvi falar do pai, do pai do bebê ir também.

—Não sou igual aos demais e vou sim e se reclamar, estarei presente no parto também. – garantiu fazendo o filho revirar os olhos.

—Vai me fazer pagar o maior micão, pai.

—Se não se acostumou até hoje. – deu de ombros. – Só lamento.


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Notas finais do capítulo

Será que o Luke vai passar muita vergonha com o pai ou Edward vai se comportar? E o que a Bella vai achar disso?

Comentem, palpitem, indiquem e recomendem a vontade.
Bjs e até mais



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