Christmas Love escrita por Juliane Bernardes


Capítulo 1
You love me? - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meus amores, como estão?
Primeira obra sobre a DC que eu escrevo, então espero que gostem!
Eu shippo tanto Bruce Wayne com a Diana, que tive que escrever sobre eles ♥

Vamos a história então..



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Diana Prince

Estávamos acabados, pelo menos o Bruce estava, pois era o único da equipe que não tinha habilidades especiais e super poderes em geral. Isso tudo resultou em um de nós machucado, e claro era ele. Clark tinha batido feio em todos nós. Ainda não tinha raciocinado, de onde tiramos a brilhante ideia de traze-lo de volta a vida. Nós sabíamos das consequências, sabíamos dos riscos e mesmo assim o fizemos. Apanhamos feio depois, eu era a unica que tinha força suficiente para o segurar e nem assim fiz, não era tão indestrutível quanto ele, o povo de Krypton é forte, tenho que admitir. A cabeça dele estava totalmente fora do lugar, pareceu um louco, foram necessários os cinco para o segurar e só conseguimos o parar quando a Lane apareceu.

Só o amor muda tudo, e mais uma vez isso se tornou verdade em minha vida. Foi o amor que me fez acreditar na humanidade, e foi o amor que fez o coração e mente confusa do Clark se acalmarem, e talvez fosse esse amor pelo o qual eu sentia por uma pessoa próxima, que ama me provocar e me tirar do sério as vezes. Essa pessoa é fechada, nem eu sei dizer o que sente por mim, mas algo diferente acontece entre nós, não posso negar. Ele me deu a liderança do grupo sendo um lider, me deu autonomia para o ajudar recrutando aquelas pessoas que por sua maioria não queriam ajudar, mas as circunstâncias nos uniu. Essa pessoa se esconde atrás de uma armadura preta, atrás de uma postura séria, mas sei que ali existe um grande coração, tal esse que sofre pelas perdas da vida e contra seus próprios medos. E essa pessoa se chama Bruce Wayne.

Ajudei o Alfred a deixar os demais confortáveis, já que era noite de natal e escolhemos passar juntos, antes de nossa próxima batalha, acho que temos esse direito de descansar por algumas horas. Bruce estava demorando para aparecer, fui atrás e pude ouvir seus gemidos de dor vindo de seu quarto, ponderei na porta e bati, fui respondida com total silêncio então entrei, e lá estava ele. Me preocupei tanto com os outros, em os proteger que achei que ele fosse alto suficiente para se cuidar sozinho, na verdade eu também o ignorei por ter tocado no nome do Steve indevidamente, parte disso era raiva, e outra parte minha acreditava no potencial do mesmo, ele pode não ter poderes como eu ou o Barry, mas ele é bom, isso eu tenho certeza, existem poderes muito maiores do que o dinheiro e eu acredito que eu possa estar amando esse homem, mesmo com as falhas dele.

— Precisa de ajuda? - fiquei da porta o observando tirar sua camisa para refazer o curativo mal feito na cintura - Estão todos te esperando para o jantar, o Barry decorou toda a sua sala com luzes de natal, ficou com medo de você brigar - me aproximei do mesmo com cuidado, mesmo querendo ajudar não queria ser invasiva.

— Não precisa se preocupar, pode voltar a ficar com os outros, você não estava chateada comigo? - ele me olhou e então tomei a liberdade de cuidar dele, tomei de suas mãos os curativos e voltei a faze-los melhor - Diana, não precisa fazer isso, você não precisa ficar perto de mim.

— Realmente eu não preciso Bruce, mas não quer dizer que eu não queira - não queria falar sobre aquilo ali, não naquele momento, ele precisava de ajuda querendo ou não e eu não queria me estressar com aquela discussão de mais cedo.

— Me perdoa pelo Steve Trevor. Eu não devia ter falado dele em público, jogando no ventilador seu passado, ainda mais no meio de pessoas que conhecemos agora - fez uma pausa dando um gemido de dor - Eu não sei pelo o que passaram juntos, ou a história por trás daquela foto, mas pelo seu tom vocês tiveram algo lindo e foi limitado, me perdoa por me meter na sua vida, eu te admiro e te respeito, não devia ter feito nada daquilo.

Respirei fundo enquanto suturava o corte dele - Não precisa se desculpar, por um lado você tinha razão, eu fugia, me fechei para o mundo por causa dele, da falta que ele fazia, e eu não devia, eu deveria estar aqui, te ajudando e ajudando a equipe, mas bastou estourar praticamente uma guerra de deuses para eu vir te ver ou trabalhar em equipe de novo, eu te perdoo, mas também peço desculpas por ficar tão reclusa.

— Não se culpe pela dor Diana, eu sei o que é perder quem se ama e se tornar uma pessoa fechada.

— Parece que temos muito em comum não é mesmo?! - terminei seu curativo e o deixei livre para fazer o que estava fazendo antes, ele me olhou e ficou ali parado me encarando.

— Temos, e isso me deixa feliz, porque eu também fugi e me isolei por muitos anos por conta de dor e perda, fazem tantos anos que meus pais morreram mas ainda dói, e por isso eu me tornei quem sou, sei o que é ter algo importante tirado de você na sua frente e você não poder fazer nada, então não se culpe, apenas fica aqui, comigo - sorriu, sua respiração estava diferente, e a minha também, meu peito subia e descia por vê-lo daquela forma - O que importa é que você está aqui agora, e está sendo uma boa líder para eles, até para mim que odeio trabalho em equipe, está me fazendo gostar da coisa. Eu fico feliz também por você não ter ido embora mesmo eu sendo uma pessoa péssima.

— Eu vou te ajudar no que precisar... Sempre... E eu... Preciso te falar uma coisa - tomei coragem

— Eu também preciso - ele se aproximou de mim, só consegui prender a respiração e desviar o olhar para o seu peito nu e depois aos seus olhos

— Pode falar... - sussurrei

— Eu não sei se depois desse jantar, e de enfrentarmos o que nos espera, se vamos sobreviver. Porque daqui a algumas horas vamos os cinco sair em missão suicida praticamente - suspirou, seu olhar carregava medo, algo que jamais tinha visto no morcego de Gotham, mas sabia do que se tratava.

— Não sabemos, mas vamos enfrentar isso juntos, o que vier, você está com medo? Somos a melhor equipe que já foi montada, vou te proteger a todo custo - claro, eu não cometeria a mesma burrice novamente, de deixar quem eu gosto agir sozinho e vulnerável diante de uma situação perigosa, não faria o mesmo que fiz com o Steve, minha mente foi tomada pela explosão do avião, meus poderes tomando conta de mim, tudo aquilo de volta novamente, senti medo pela primeira vez em anos.

— Não vou mentir, eu tenho medo de perder você, porque eu... Gosto de você, e eu tive que esperar essa guerra para dizer isso - Você sente o mesmo? - ele colocou minha mão no peito dele, seu coração estava acelerado.

Meu coração saltou em meu peito, ele sentia o mesmo, querendo ou não uma hora todos os homens se revelam, e seus sentimentos estavam ali expostos bem na minha frente. Seria certo contar sobre os meus também? Que eu possa estar amando ele? Eu não sabia ao certo se o gostar dele era o mesmo que o meu. Sem esperar muito segurei o rosto do mesmo e o beijei, um beijo doce e delicado, com uma ponta de medo no começo, mas que se perdeu quando ele foi retribuído da mesma forma e então tive certeza de que era isso, senti meu corpo no dele, seu respirar junto ao meu, algo que me contagiou e fez meu coração acelerar, e o dele também, acho que dessa forma eu mostro a ele em atitudes que o amo, mesmo não tendo certeza absoluta iria arriscar. Podia ouvir cada batida do seu coração, o beijo foi se intensificando, de delicado passou a ser algo cheio de desejo. Minha respiração estava descompassada. Naquele momento eu era dele, deixou de se tornar somente eu e agora eu tinha a certeza de quem eu amava, estava me dando ao luxo de me abrir novamente para alguém.

Nosso beijo foi parando aos poucos, mesmo querendo não poderiamos passar disso, até porque tinham pessoas nos esperando para comemorar a noite de natal, mas meu desejo foi de nunca ter parado. Minhas mãos estavam em suas costas, o acariciando delicadamente, e as mãos dele em minha cintura e cabelo me dando carinho. Me peguei encarando aqueles olhos, e o mesmo sorriu - eu acho que essas nossas brigas possam ser por isso, acredito que de tanto você reclamar comigo de invadir sua casa super protegida sempre que preciso falar com você, ou de tanto você ficar com essa sua cara fechada, eu tenha gostado de você também, meu coração bate mais forte ao seu lado, e eu quero ficar aqui com você e jamais ir embora.

Ele sorria, era bom ver o Morcego de Gotham sorrir - Então fica, vem fazer parte da minha vida, porque eu sinto algo por você e desejei com todas as minhas forças que fosse recíproco, e pelo menos é o que parece, vamos descobrir esse sentimento juntos. Desde aquele baile do Luthor eu senti que você era diferente, não apenas uma mulher sedutora que eu me encantei e joguei uma cantada péssima, e sim uma mulher autêntica, e você me provou isso logo depois, eu lamento não ter te conhecido bem antes. Você é incrível, a mulher mais corajosa que já conheci, e é com você que eu quero ficar, se eu tiver sendo apressado podemos sair para jantar, dançar em algum lugar legal, o que acha? - perguntou e me fez rir, e ele também.

Era algo que eu não esperava, meu suspiro apaixonado me entregou, eu o odiei quando o conheci naquele baile, mas depois de tanto trabalhar com ele comecei a entender quem ele era e me apaixonei, a gente não manda no coração, como posso entender isso? - Vamos jantar hoje, se sobrevivermos ao que vem depois eu peço para o Alfred fazer nossas reservas em um ótimo restaurante! - Se tinha virado amor eu não tinha certeza, mas precisava descobrir, e iria até o fim por isso, precisava e estava disposta a tentar, e arriscar por uma pessoa nova que tanto se dedica para o meu bem estar, faria de tudo para que nosso destino fosse diferente, para eu poder aproveitar a vida ao lado de alguém que eu goste, me permitiria ser feliz dali para frente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não deixem de comentar, sua opinião é importante! ♥ beijooooos



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