Menstruação escrita por Mandy-ama-anime


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu só fiz essa fic por diversão, em um momento de inspiração, quando estava "naqueles dias". Não pretendo ganhar nada com isso, com excessão de algumas reviews.
Não sei se vão gostar, mas aí vai:



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O Ed, o Al e eu estávamos na biblioteca, estudando sobre alquimia, mas eu estava com uma estranha falta de paciência. Naquele dia, eu estava gritando com todos, estava estressada e armava um barraco por segundo. Isso com certeza não era normal. Aí quando eu estava folheando um livro, senti uma dor na barriga que me fez gemer. Ed olhou pra mim e disse:

 

— Ei, você tá legal? Não parece... — Ele esperava uma resposta. Eu estava nervosa e disse:

 

— Claro que eu estou normal! Porque não estaria? — Al olhou pra mim e disse:

 

— Você tem se comportado estranho desde ontem... Nee-chan, tem certeza que está bem? — Ele parecia preocupado. Eu disse:

 

— Estou ótima. Não poderia estar melhor...

 

Eu sabia que aquela maldita estava chegando, e deu todos os sinais. Depois de estudar alquimia um pouco mais, nós voltamos pra casa, e eu fui ao banheiro. Exatamente o que eu temia tinha acontecido. Aí eu disse:

 

— Ótimo... Você veio, né sua maldita? Já devia esperar... — Ed ouviu o que eu disse do lado de fora e perguntou:

 

— Mana, com quem você está falando? — Ele parecia preocupado. Com certeza ele achava que eu estava ficando louca...

 

— Ed, você poderia pegar um absorvente e uma calcinha limpa na minha mala, por favor? — Eu pedi. Ed estava realmente surpreso, e me perguntou:

 

— O que é um absorvente? — Eu que fiquei surpresa de um garoto de quinze anos não saber o que é um absorvente. Aí expliquei:

 

— Um absorvente parece um algodão forrado e embrulhado em um plástico azul. Tem um pacote deles na minha mala. Precisa que eu explique o que é uma calcinha? — Eu perguntei, num tom debochado. Ele se aborreceu e disse:

 

— Você tá que tá hoje, hein? Ixi... Que bicho te mordeu?

 

Ele foi até a minha mala, pegou uma calcinha e procurou pelo tal objeto misterioso, até achar algo que batia com minha descrição. Ele levou até mim me entregou, quando eu disse:

 

— Desculpe, Ed. Eu não queria falar assim com você, e nem com o Al. — Eu suspirei. — Deixe eu sair que eu explico tudo direitinho.

 

Eu troquei logo de calcinha, e peguei a minha calcinha antiga, agora toda suja de sangue, e quando ia levar até a pia da área de serviço pra lavar, me bati com o Al, que ao ver a calcinha ensanguentada, me encarou, surpreso.

 

— Nee-chan, o que é isso? Você está doente? — Perguntou Al, assustado. Ed ouviu e foi ver, e a reação dele foi a mesma que a de Al, então eles me encararam. Eu suspirei e perguntei:

 

— Vocês não sabem o que é isso, sabem? — Eles balançaram a cabeça negativamente. Nenhum dos dois sabia. Eu sorri e disse:

 

— Venham que eu explico direitinho. — E sentei no sofá. Eles ficaram me olhando com curiosidade. Aproveitei e apanhei um livro de anatomia feminina antigo meu, de quando eu ainda estava na 7ª série:

 

— Nós, meninas, temos órgãos reprodutores chamados ovários, e nesses ovários, ficam os hormônios chamados óvulos... — Eu mostrei uma figura para eles. — Quando passamos por um momento de nossas vidas, chamado puberdade, esses óvulos amadurecem, sendo expelidos um por mês, durante toda a vida da mulher. — Eu dizia, enquanto folheava aquele livro que pra mim, era velho, mas para eles, era como um lançamento. — Eles ficam armazenados no útero da mulher, e se não forem fecundados, eles são expelidos em forma de menstruação.

 

— Menstruação? — Ed virou a cabeça. — O que é menstruação? — Eu sorri e disse:

 

— É isso. — E mostrei a calcinha ensanguentada a ele. Ele e Al se entreolharam, surpresos.

 

— Puxa, isso deve doer, Nee-chan, se sai tanto sangue... — Al disse, preocupado. Eu ri e disse:

 

— Nem tanto! Só que ela me dá trabalho as vezes... Sabem aquela dor que eu senti hoje, na biblioteca? Essa dor se chama cólica, e vem quando a menstruação está próxima a chegar. Algumas mulheres sofrem muito com ela, mas eu felizmente só tenho as vezes. — Ed e Al deram um suspiro de alívio. — Sabem o meu comportamento estranho? Era só por causa dela! Eu estava tendo uma crise de TPM.

 

— TPM? — Ed virou a cabeça de novo. — O que significa TPM? — Eu sorri e disse:

 

— TPM significa Tensão Pré-Menstrual. É como se fosse um mal humor terrível que sempre chega um pouco antes de se começar a menstruar. É por isso que eu estava tão chata ontem e hoje.

 

— Aaaah, então foi por isso! — Eles disseram, aliviados.

 

— Quando chega a TPM, o nosso humor fica estável, podendo variar muito rapidamente, por exemplo: eu posso estar muito feliz, mas aí acontece uma coisinha e eu acabo tendo um acesso de raiva. Nunca se sabe quando vão surgir esses acessos de raiva, por isso é bom ter paciência. Espero que entendam. — Eu disse, olhando para os dois. Eles sorriram e Ed disse:

 

— Não se preocupe, agora que já sabemos, vamos ser mais compreensivos.

 

— Continuando... — Eu disse, e eles voltaram a atenção pra mim. — A menstruação acontece todo mês, e pode durar de seis a oito dias. Esse ciclo acontece de 28 em 28 dias, e se chama ciclo menstrual. Durante o período de sangramento, a mulher, no caso eu, tenho que usar um absorvente, para que o sangue não suje as minhas roupas, e vocês sabem como uma mancha de sangue é difícil de retirar. — Ed olhou pra mim e disse:

 

— Aaaah, então é pra isso que serve um absorvente. Mas... Como ele se parece? — Al olhou pra mim. Ele também estava curioso pra saber, então eu disse:

 

— Espera, eu vou pegar um pra te mostrar.

 

Eu fui correndo na minha mala. Tinha dois pacotes de absorventes, um aberto e um fechado. Eu peguei um absorvente e voltei a sala. Aí desenrolei o absorvente do plástico, mostrando aos dois o pequeno objeto. Eles me cercaram com curiosidade e começaram a olhar aquele objeto, que era completamente estranho para eles. Eu achei graça nas caras de surpresa deles.

 

— Calma, ele não morde! — Eu disse brincando e ri. Eles olharam pra mim e sorriram:

 

— Que bom que está voltando ao normal, Nee-chan! — Al disse pra mim. Ed virou a cabeça de novo.

 

— Como é que se usa esse troço? — Ele perguntou. Eu ri e abri o absorvente.

 

— Essa parte fica pra cima da calcinha, é onde o sangue vai cair. O absorvente impede que esse sangue suje a calcinha. — Eu virei e mostrei o verso. — Quando você tira esse plástico, tem uma parte grudenta em baixo, como se fosse uma figurinha. Essa parte fica pra baixo, e prende o absorvente na calcinha. — Eles observaram o fascinante objeto mais um pouco.

 

— Noossa, você deve ter problemas com isso, não é? — Ed me perguntou surpreso.

 

— Isso não incomoda? Parece desconfortável... — Al me perguntou

 

— Que nada! — Eu disse. — É tão confortável que algumas mulheres usam ele sempre, pra prevenir. Se bem que muitas acham ele bem desconfortável, não posso generalizar. — Eles soltaram um “uuuaaaauuuu!” que me fez rir a beça.

 

— Ops, falando nisso eu tenho que marcar hoje na minha tabela menstrual. — Eu disse. Eles olharam pra mim e disseram:

 

— Tabela menstrual? — Então eu ri e disse:

 

— Calma, calma. Eu explico. Tabela menstrual é como um calendário, que marca as menstruações e o tempo do ciclo. Toda dia que eu estiver sangrando eu tenho que marcar o dia, até ela parar, pra ver de quantos dias é o meu ciclo, e assim por diante. — E eles entenderam direitinho. Mas Ed não se continha de vontade de perguntar, e falou:

 

— Mas mana, o que acontece se esse tal óvulo for fecundado? — Ed me perguntou. Al ficou curioso. Aí, eu sorri e disse:

 

— Bom, aí eu vou ter um bebê, e você vai ser titio! — Eles quase morreram de susto ao pensar que eu poderia ter um bebê. Ed perdeu o equilíbrio e acabou caindo de bunda no chão e eu ri muito. Al olhava pra mim, como se tivesse visto um fantasma.

 

— M-mas nee-chan! Q-quer dizer que você já pode ter um filho?! — Al gaguejava e eu só ria e ria da expressão dos dois. Aí, quase rolando de rir, eu disse:

 

— Calma, seus bobos! Tá louco que eu vou ter um filho agora! Compromisso só lááááááá pros vinte e cinco e olhe lá! — Eu estava gargalhando, e quando eles olharam um pro outro, começaram a rir também. Estavam com cara de patetas! Aí, quanto eu tomei fôlego, disse:

 

— Entenderam tudo direitinho? — Eles balançaram a cabeça afirmativamente. Eles haviam entendido.

 

Eu estava indo até o shopping, porque tinha marcado com a Winry de irmos fazer compras. A gente ia comprar o novo CD da Miley Cyrus, e somos muito fãs dela! Eu também queria comprar uma carteira nova, porque a minha já esta bem surrada, e depois nós iríamos a uma loja de ferramentas, porque ela precisava de peças pro auto-mail do Ed, e eu iria aproveitar e comprar um polimento de metais pro Al. Afinal eles merecem! E depois nós iríamos passar na GPW para alugar um filme de terror, afinal era “noite do cinema” hoje lá em casa. A gente, todo Sábado a noite, faz essa “noite do cinema”, depois conversamos sobre o filme e comemos os restos mortais de batata frita. Sempre nessa noite a Winry dormia lá em casa. Era como um ritual! Enfim, quando eu cheguei ao shopping e assim que nos vimos, corremos uma pra outra e nos abraçamos.

 

— Amiga, à quanto tempo! — Eu disse, animada.

 

— E não é? Não te vejo desde ontem! Parece uma eternidade! — E rimos juntas. Aí eu disse:

 

— Vamos lá comprar o CD da nossa diva? — Ela sorriu e disse:

 

— Bora!

 

Nós fomos conversando até a loja de CDs e eu contei a Winry sobre a conversa que eu tive com o Ed e com o Al, e ela riu quando eu contei que Ed caiu sentado.

 

— Quer dizer que eles não sabiam mesmo o que era menstruação? — Winry também parecia surpresa ao pensar que garotos de 15 e 14 anos não sabiam o que era isso.

 

— Pois é, aí eu tive que explicar timtim por timtim  como acontecia, sobre TPM, absorventes, tudo. — Winry riu e me disse:

 

— Sua nerd! Aff, nem eu sei tanto sobre o assunto... — Aí eu brinquei fazendo uma cara de ofendida, e disse a ela:

 

— Claro que não! Você está ocupada demais sendo uma nerd de auto-mail! — Eu disse, rindo.

 

— O QUÊÊÊÊ? Como ousas? Vai ver! — E ela correu atrás de mim enquanto eu corria dela, e nós duas ríamos. A gente parecia duas malucas no shopping...

 

Nós compramos o CD e combinamos de ouvi-lo juntas, e depois eu comprei as coisas que eu queri... digo, precisava, e fomos até a loja de ferramentas suprir o vício da Winry: auto-mails. Aproveitei e comprei um polimento bem legal pro Al, que iria deixá-lo novinho em folha. Depois, saímos do shopping e fomos até a GPW e alugamos o filme A profecia, junto com pipoca para microondas e balas e jujubas para comer, junto com dois litros de Coca-cola. Quando chegamos na minha casa, Ed e Al estavam lendo e pesquisando de novo, e então eu disse:

 

— Vocês nunca cansam de ler esses livros velhos e empoeirados de alquimia? — Ed olhou pra mim e disse:

 

— Você nunca cansa de ouvir as mesmas músicas daquela cantora de chuveiro chamada Miley? — Eu e Winry nos entreolhamos, e nossos queixos quase bateram no chão. Ele tinha chamado nossa diva Miley de cantora de chuveiro? Eu não podia acreditar... Essa foi a gota d’água!

 

— Você ouviu isso Winry? Acho que alguém precisa de uma lição! — Winry olhou pra mim e deu um sorrisinho.

 

— Sim, eu realmente acho que alguém precisa de uma lição. — Então olhamos pro Ed e começamos a balançar os dedos ameaçadoramente. Ele começou a suar, sabendo o que iria acontecer. Então nós partimos para o ataque, fazendo cócegas nele. Ele se encolheu e disse:

 

— Não! Háháháhá! Qual é! Paháháhárem! Nós já somos velhos demais pra isso! Parem! — Ele dizia enquanto ria. Aí eu disse:

 

— Nunca se é velho demais para umas boas cócegas! — E comecei a fazer cócegas em suas costelas. Winry queria explorar novos lugares, por isso retirou a bota dele e começou a fazer cócegas no pé. Ele riu e esperneou! Eu fiquei surpresa com a eficiência de minha amiga, e comecei a segurá-lo e assoprei o seu pescoço. Ele se arrepiou e se encolheu rindo. Ele tentava se soltar mas não conseguia, pois eu o tinha imobilizado. Quando ele não aguentava mais, ele disse:

 

— Parem, por favor! Eu faço qualquer coisa! — Aí ele tinha chegado onde queríamos. Então Winry disse:

 

— Então retire o que disse sobre a Miley e admita que ela é a melhor cantora do mundo!

 

Ele chorava de rir, quando disse sem fôlego:

 

— Eu retiro! Eu retiro! A Miley é a melhor cantora do mundo, agora parem!

 

— Espere amiga! — Eu disse, fazendo um sina, para que ela não o soltasse. Ela ficou curiosa com o que eu iria dizer.

 

— Agora diga: Eu sou um bobão! Ah, e peça penico! — Eu disse, rindo. Winry achou genial e riu um bocado. Ed, sem fôlego arfava e ria, quando disse:

 

— Isso nunca! Há há há! Tenho a minha dignidade — Eu e Winry nos entreolhamos, sorrindo maliciosamente.

 

— Ah, é? Vamos ver por quanto tempo a sua dignidade consegue aguentar! — Ela disse, novamente fazendo cócegas no pé dele.

 

Ed tentou ao máximo não rir, para não demonstrar fraqueza de sua parte, mas não conseguia resistir. Até que ele não estava mais conseguindo respirar, ele quase gritou:

 

— Tá bom! Eu sou um bobão! Pe-há há há-nico! Me soltem, por favor!

 

Nós o soltamos e deitamos no tapete rindo, tanto ele quanto nós duas. Al só olhava. Ed olhou para Al e disse:

 

— Porque você não me ajudou? Nós garotos temos que ficar unidos! Senão acontece isso! — Ed estava respirando como se estivesse morrendo, e Al disse:

 

— Não me envolva nas suas guerras de cócegas! E eu queria ver o quanto mais você poderia aguentar. — Al riu ao dizer a última parte, o que fez Ed pirar.

 

— Ah, é, né seu traidor? Tá certo, tá certo... — Ele olhou pra nós duas, que ainda estávamos rindo. — E aí, compraram o que de bom? — Ele perguntou, olhando as sacolas.

 

— A Winry comprou peças pro seu auto-mail, caso você resolva quebrá-lo de novo, e eu comprei um polimento pro Alphonse. — Eu disse, entregando o polimento ao Al.

 

— Obrigado, Nee-chan! — Al disse, olhando o polimento. Ele estava mesmo precisando de um trato.

 

— E é claro, compramos ingredientes pra fazer a MELHOR NOITE DO CINEMA DE TODAS! UOU! — Eu gritei, e eu e Winry comemoramos como duas adolescentes no colegial. Al e Ed comemoraram também, só que à maneira deles.

 

Eu corri até o microondas para preparar as pipocas, enquanto Winry colocava os doces numa tigela e o Ed e o Al colocavam o filme no DVD. Depois de tudo pronto, nós quatro sentamos no sofá pra assistir o filme. O filme era um terror puro, e quando passou a cena em que o padre é morto pela ponta da torre, que caiu por causa de um raio, a Winry gritou e escondeu o rosto no ombro do Ed. Ele corou, deu um tapinha na cabeça dela e disse:

 

— E-ei! Calma! É só um filme! — Eu e o Al rimos baixinho, e quando ela se lembrou que tinha mais gente assistindo, saiu de trás dele corada, mas não largou o braço dele nem por um segundo. Era a Winry de um lado e eu do outro, segurando os dois braços do Ed, e ele estava corado. Nós assistimos o filme até o final, e até o Ed e o Al se pelaram de medo, mas é claro, com dignidade. Quando o filme acabou, Winry acabou dormindo no ombro do Ed, e ele sorriu e disse baixinho, passando a mão pelos cabelos dela:

 

— Ei, o filme já acabou. Pode ir dormir! — Ela abriu os olhos com dificuldade e foi cambaleando até o banheiro, escovou os dentes e caiu no colchão feito uma pedra. Quando aí eu e o Ed fomos escovar os dentes, ele me disse:

 

— Alugue sempre filme de terror de agora em diante, tá? — Ele me disse dando uma piscadinha. Aí eu disse, só pra abusá-lo:

 

— Porque você não convida a Winry pra ir ao cinema? Aí vai poder assistir um filme de terror com ela so-zi-nhooo! — Eu disse. Ele ficou vermelho-tomate e disse sem graça:

 

— Ah, cala a boca e vai dormir! — Eu ri.

 

Depois nós fomos dormir. Esse Edward... Quando ele vai criar coragem? Melhor não apressar e deixar a química acontecer. Meu irmãozinho cresceu tão rápido!


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Notas finais do capítulo

Aposto que os professores de ciêcias devem ter amado xD (Isso se algum professor entra no !Nyah, né? oo) E aí? Reviews?



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