Inevitáveis Reencontros escrita por Lady Cookie


Capítulo 2
Mudanças


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Tudo bem com vocês?
Bom , espero que sim!
Preciso explicar algumas coisas
1° os primeiros capítulos serão no pov de vista das crianças, pois são eles que começam narrando a história, porém o restante da história será no pov de Bella e Edward.
Como falei, o reviews de vocês são muito importante, então quem puder deixar pelo menos um gostei, já vai ajudar aqui a saber se devo continuar ou não.
Espero que gostem desse primeiro capítulo.
Beijos!



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Marie POV

Eu definitivamente amava morar em San Francisco, na California, mas entendia que precisaríamos voltar para a cidade natal de mamãe, a esverdeada e chuvosa Forks, em Washington.

Mamãe e Mike se conheceram na UCSF, onde cursavam seus cursos universitários e onde mamãe conseguiu seu diploma de Jornalismo, não sem muito esforço e só por isso, se dava tão bem com meu padrasto, mas ele, obviamente, não era alguém que se podia contar, muito menos esperar de um pai.

Mamãe era muito nova e, em uma viagem a Vegas, onde tudo se faz – e acontece – eles beberam muito e acharam que estaria tudo bem se casassem. E, claramente, parecia um plano muito bem elaborado para os dois que, até então, formavam um casal bonitinho.

O fato foi que sete meses depois eu vim ao mundo. E, antes que me acusem de não saber fazer contas, eu posso afirmar que sou uma excelente aluna em exatas, um pouco precoce, é verdade, como mamãe tanto gosta de afirmar.

Mas, voltando ao assunto principal, o casamento de mamãe e Mike durou exatos seis anos, mas em uma tarde, depois de me buscar na escola, ela entrara em seu quarto e meu padrasto estava lá, com seu colega de trabalho, Jessica, fazendo coisas que “crianças não gostariam de saber”.

Eu ouvi quando mamãe gritou que o machucaria, então, eu só posso imaginar que algo muito feio acontecia ali. Como eu não gostava de machucados e sabia que eles doíam, preferi ficar na sala, enquanto toda a ação acontecia.

E, bem, isso nos trouxe de volta a Forks. Porque, naquela mesma noite, Mike já não morava mais conosco. Eu não conhecia essa cidade, nem sabia que ela existia, se mamãe não falasse dela e de vovó Charles o tempo todo, já que, aparentemente, Forks trazia boas recordações a mamãe e ao tio Jake.

Mamãe e tio Jake são melhores amigos desde antes de nascerem, como ela também vivia repetindo e, graças a isso, se meteram em muitas encrencas, dando quase um infarto a vovô Charlie. E ele, por sua vez, quase me implorava para não ser uma criança como Isabella Swan foi.

— Marie – mamãe chamou — Saia agora mesmo ou iremos nos atrasar em seu primeiro dia na escola nova.

E definitivamente era essa a parte da mudança que eu odiei porque, a partir de agora, passaria a ser a novidade da cidade, igual a minha amiga Lizzie foi quando se mudou para San Francisco.

— Fazer o quê? – resmunguei, puxei minha mochila e abri a porta, encontrando mamãe parada com sua sobrancelha arqueada para mim — Preciso mesmo ir? – perguntei, com a minha melhor expressão — Odeio essa sensação de ser a novata.

— Meu amor – mamãe disse, enquanto caminhávamos para fora — Eu sei que é tudo novo – ela destravou o carro e eu entrei, me posicionando no banco de trás, enquanto ela entrava no lugar do motorista e me encarou, sorrindo confiante — É uma vida para nós duas!

Assenti e dei de ombros. Eu não estava animada, então, ninguém poderia me condenar por isso.

— Agora, nós vamos ou você chegará atrasada a escola e nós duas não queremos isso, não é? – virou-se para frente, ligando o automóvel, deixando para trás a nossa bonita e nova casa, que não se parecia em nada com a antiga.

Quando mamãe dizia que Forks era esverdeada, eu não entendia muito bem, mas agora podia ver a que ela se referia porque, no trajeto para a escola, era essa a cor que mais se destacava, em todos os lados, com muitas árvores. Eu também vi alguns cervos na floresta, daqueles iguais ao bambi.

— Chegamos! – mamãe anunciou, animada, e eu sabia que era só para fazer com que eu me sentisse melhor — Quer que eu te leve até a sua sala?

— Mãeeee - fiz uma careta, já era vergonhoso o suficiente quando ela fazia isso em San Francisco e, honestamente, eu não queria virar a piada da escola — Por favor, já é muito constrangedor ser a nova aluna – informei — Será pior ainda se você me levar até a minha sala, como se eu fosse um bebê – contestei, colocando minha mochila lilás nas costas.

Mamãe assentiu, dando um sorriso. E era maravilhoso que isso acontecesse, afinal, ninguém me entendia mais do que ela.

— Tudo bem, então – piscou para mim. E eu a amava por ser tão adorável e amável — Mas, qualquer problema, você me liga – ela diz, em uma voz autoritária que só ela sabia ter.

— Pode deixar, mamãe – assenti e saí do carro, não sem antes ganhar um beijo na testa e corri em direção ao portão de entrada, sendo observada por todos os alunos, como uma aberração.

Só que a aberração era eu.

Não tive problemas para encontrar a minha sala até porque a escola não era tão grande. Por isso, quando cheguei a ela, entrei e me sentei em uma cadeira que não estava ocupada.

Não muito tempo depois a professora, que tinha a aparência de simpática, cabelos e olhos castanhos, usava óculos e era novinha, entrou e colocou alguns livros em cima de sua mesa, abriu a gaveta e pegou uma caixa de giz e um apagador, colocando-os junto.

 — Bom dia turma! – ela sorriu — Meu nome é Ângela Weber e serei a professora dessa turma neste ano – cumprimentou.

Oh Deus! Que ela não comece a tortura das apresentações!

Qual era mesmo o caminho do portão? Faltava muito para o intervalo? Será que mamãe ficaria chateada se eu corresse para o portão e fugisse?

— Oi – meus pensamentos são interrompidos por uma voz desconhecida — Você é a aluna nova, não é? – olhei para os lados até perceber que aquele garoto estava mesmo falando comigo — Eu me chamo Anthony e você é? – ele sorriu tímido — Você tem um nome, certo?

Eu queria responder para que o garoto não achasse que eu era uma mal-educada, mas eu estava nervosa tentando bolar um plano de como sumir nos próximos cinco minutos, mas só fiquei olhando para o menino loiro, de olhos verdes, que achara um motivo para falar comigo.

— Turma! – a professora chamou a nossa atenção para ela — Hoje temos uma colega nova – apontou para mim — Conheçam Marie Swan – a não tão simpática assim professora sorriu — Ela se mudou há pouco tempo e esse ano estará em nesta classe – explicou — Seja bem vinda, querida.

Abri a boca e voltei a fechar. Senti as minhas bochechas esquentarem e poderia afirmar, com toda certeza, que eu estava vermelha como uma cereja, igual mamãe. Eu, assim como ela, odiava escolas novas e tinha um motivo ótimo para isso: Elas eram constrangedoras.

— O... Obrigada, Senhorita Weber – gaguejei.

E agora eu me odiava por ter feito isso. Era frustrante!

— Marie – o garoto repetiu meu nome, mas não de um jeito pejorativo — É um nome bonito – Anthony elogiou — Sou Anthony Cullen, como eu disse antes – sorriu para mim — É um prazer te conhecer – cumprimentou.

E, por algum motivo, eu gostei desse estranho.

Seriamos grandes amigos.


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Notas finais do capítulo

até o próximo!
Feliz Ano Novo!



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