All I Want escrita por Dark Lieutnight


Capítulo 1
Presente de Natal


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos, como estão, tendo um Natal tranquilo? Eu não porque estou correndo aqui, gosto desses feriados, mas quero que esse ano acabe logo ;-;

Enfim, esta é uma one shot feita por um grupo de escritoras para o amigo secreto de Natal, combinamos de sortear e postar hoje, aqui está a minha, ufa... Achei que não ia conseguir fazer, mas está pronta há meses x'D

Er... Sorteei a autora Kokoro Tsuki (e acabei sem querer revelando antes da hora por um descuido, rindo de nervoso). Falando da one, é sobre seu OC Vincent (Vince, que coincidência, tenho um OC com esse nome, adoro :3) E Afuro Terumi. É de romance e é shounen-ai, se vc não gostar, or favor não leia :V

Ah, fiquei insegura pra caramba, especialmente porque não conheço nada do OC, então espero que eu tenha retratado ele bem, pelo menos ^^'
Pode ser que eu tenha exagerado em algumas partes e elas estejam sem noção, sem sentjdo, então sorry Carol (minha xará). De qualquer forma espero de coração que goste e se não gostar, reclama no PV, pode me xingar xD

Título: Tudo o que quero.

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Link da autora da capa xD : https://fanfiction.com.br/u/630606/

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“Meu loiro, você não precisa ser uma boneca, l) lnem me dar todas as roupas cor de rosa do mundo, porque já tenho meu presente que não é só de Natal. Ele se chama Terumi.”

 

Natal é uma época em que se deve valorizar a união e harmonia com seus familiares e amigos; compartilhar sentimentos de alegria. Porém, a maioria se importa mais com qual presente comprar ou o panetone que vai degustar depois da ceia. De qualquer forma, as festas de fim de ano trazem emoções valiosas para grande parte da população. Entretanto há aqueles que não têm a felicidade de curtir e passam esta data, encarando a infelicidade.

É o caso de Afuro Terumi, um jovem possuindo um invejável cabelo liso e loiro fazendo conjunto com olhos vermelhos, mas como se não bastasse as madeixas que despertavam esse sentimento nas pessoas e a cor de rubi de suas orbes, seu rosto exibia traços delicados; graciosos, mostrando uma beleza igualável. Como estava falando, há pobres infelizes durante esse período natalino e Afuro pertencia à essa categoria de pessoas.

O jovem se encontrava em seu dormitório contemplando o teto sem graça do mesmo. Refletia na maior bad e estava nessa rotina há duas semanas, tudo porque ele e Vince tiveram um desentendimento, algo que tinha demorado a acontecer, não que o loiro quisesse isto. É que ambos se davam tão bem que quando se viam juntos, a palavra discussão não se encaixava. Mas... Rolou. E quem era o culpado? Aphrodi.

O motivo foi banal e ridículo. O famigerado e chato ciúmes, só por parte do loiro. Vince é como seu coelhinho. Só trocar o pelo branco por rosa e ao invés de cenouras, ele é apaixonado por doces. Aphrodi não aguentou partilhar o carinho que ele dedicava aos amigos e começou a se comportar como um namorado que até o próprio se achou insuportável, pegando no pé de albino. Pobre Vince... Ciúmes é agradável de vez em quando da forma saudável, mas quando exagerado, virava um sentimento do diabo.

— Merda. Sou um babaca. — Praguejou para si deitado na cama estapeando a própria testa.

Porém Afuro não era assim. Os amigos até os invejavam pela relação. Tão harmônica e pacífica. E de repente algum demônio se apossou do corpo do loiro e lhe obrigou a agir como um porre. Ou fizeram uma macumba brava. Apesar de que não podia ficar culpando os outros e sim elaborar um perdão para ter o albino junto a ele de novo, ainda mais no Natal, pois ninguém quer ficar na sofrência por causa do boy. Aphrodi não falava de si por causa de Vince. Odiaria ser aquele que deixou sua Barbie triste.

Sem falar do fato de não querer sair numa reportagem trágica como: Pais matam namorado do filho por abandoná-lo em Natal. Portanto, iria atrás das consequências. Até porque sentia falta de encarar àquele par de olhos vermelhos que combinavam com os dele; ouvi-lo resmungar quando Aphrodi não o deixava trançar seus cabelos e também sentir os dedos suaves de Vince dedilhando seu pescoço ao ser permitido. Era uma sensação boa, mais que isso. Quando o albino se fazia manhoso e carente como um gatinho, Aphrodi não segurava a vontade de enchê-lo de selinhos só para ouvir risinhos agradáveis de satisfação. E agora... O loiro não tinha mais isso. Então se levantou da cama, decidido a impedir o albino de sair de sua vida por uma besteira dele.

Mas como?

Um presente de perdão. É uma ideia boa, pode não ser a melhor para reconciliar um namoro, mas foi a única que veio a calhar no momento.  Certo, porém que presente Vincent ia querer? O albino ama rosa. Confere. Seu oxigênio é doces de qualquer tipo, contanto que seja doce. Confere. Ele também amava vestidos.

— Acho que tive uma ideia. Só espero que dê certo no fim de tudo. — Resmungou Aphrodi incerto e pôs seu plano em prática.

❣ ✿ ❣

 “Me encontre no mesmo lugar de sempre. Por favor?”

O albino lia a mensagem curioso e sentindo o coração bater mais forte ao imaginar o que o loiro fazia. Estava a ponto de se jogar nele e oferecer seu corpo todo para ele fazer o que bem quiser, mas estava chateado com suas atitudes ciumentas, porém não extremamente bravo. Vince nunca seria louco de trocar aquele deus grego por qualquer ser vivo na Terra. Ninguém o faria sentir tudo o que sente como só as emoções que Aphrodi o fazia sentir. Tem certeza.

Vince se recordou de como descobriu a existência daquele ser tão bonito caminhando, ou melhor, desfilando nos corredores da escola. A partir daí sua rotina incluiu suspirar por ele todo santo dia. Porém, o albino não estava a fim de só ficar o admirando para sempre sem tocar. E como um imã, a beleza de um atraiu o outro automaticamente. A relação que ninguém botava defeito de tão maravilhosa. Todavia não existe perfeição. Há sempre aquele probleminha que impede a alegria eterna. No começo, o ciúmes de Afuro deixava Vincent mais tentado com aquele homem. A sensação de ser desejado era mais que ótima, mas tudo em excesso faz mal.

— Mãe, vou dar uma saída. — O albino avisa se dirigindo a porta de casa.

— Você não vai se encontrar com o idiota que gritou com meu princeso, né? — Indagou a mãe superprotetora do albino. Vince se entregava para a pessoa que cativava seu coração. E é aí que podia ser enganado facilmente. Era dever de seus pais impedir que fosse magoado.

— Ele é meu namorado. — Rebateu Vince, defendendo o loiro. Ele havia errado, mas desde que o conheceu, sabia que Aphrodi era uma pessoa maravilhosa. E gostosamente sexy. — Não se preocupe. Não teria o escolhido se não soubesse quem é. — Sorriu à mãe, mostrando a felicidade de ser querido e amado pela família.

— Hum... Certo, mas é melhor ele não fazer merda de novo. — Advertiu ela preocupada, dando um beijo de despedida em Vince e o vendo caminhar pelas ruas com seu casaco rosa.

O jovem andava pelas calçadas frias de Inazuma prestando atenção nos enfeites delicados das lojas e a neve caída como um tapete no solo. Era tudo bonito, mas preferia que fosse rosa, assim também seria diferente do habitual vermelho, verde e branco. O local que se dirigia não era a torre clichê da cidade. Um parque simples de grama verde e um lago que geralmente abriga uma família de patos, mas que agora estava congelado pela época. O orvalho também criara gelo nas folhas. Ficava em frente ao shopping, que era onde Vincent amava arrastar Afuro para comprar e enchê-lo de sacolas. E aproveitava para o implorar a experimentar umas roupas.

Após um tempo de caminhada, ele avista cabelos loiros presos num rabo de cavalo alto, um vestido de vários tons de rosa em seus detalhes; rosa bebê; rosa choque; fúcsia. Estilo princesa, porém a saia não sendo muito espalhafatosa medindo até o joelho. A pessoa se encontrava sentada num dos bancos do parque e se levantou ao ver Vincent. De frente, o albino vislumbrou o resto da roupa que seu namorado usava; uma tiara rosa com um laço fofinho, uma gargantilha de fita; luvas e sapatilhas graciosas. Tudo rosa como Vince gostava. A passos tímidos, Aphrodi se aproxima até estar a centímetros do mais baixo. E sem falar nada, apenas abraçou o albino, que retribuiu o gesto imediato. Estavam brigados? Estavam. Mas isso não impede de matar a saudade torturante.

— Bem, isso não é o que eu chamo de pedir desculpas. Mas quis te surpreender. — Aphrodi mexeu no cabelo disfarçando o constrangimento e pegou uma caixa de bombons variados e suculentos o estendendo ao albino. — Ahn... Isso é um presente. Não sei qual é o seu favorito, mas... Se é chocolate, você gosta, né?

O loiro estava mais do que nervoso ao ver a reação e a resposta de Vince. Rapidamente se pôs a dizer o mais importante.

— Sei que fui um imbecil por ter gritado com uma Barbie tão perfeita. Você não merece aquilo. — Declara tentando descontrair. — Eu só não quero te perder pra alguém melhor que eu.

Vince não sabia o que dizer quanto àquela cena. Ele estava bonito. O albino adorava criar penteados e fazer do namorado a sua boneca de vez em quando. E apesar de não entender ao certo o porquê, ele gostou.

— Aphrodi... Ninguém é melhor pra mim do que você, amor. — Respondeu com um timbre manhoso e um olhar convidativo, obrigando o loiro deixar escapar um sorriso.

— Mesmo assim. Eu... Tenho medo de acordar um dia, e ver outro te tirando de mim. — Admitiu, baixando o olhar e corando.

— Você deve confiar em mim, do mesmo jeito que eu confio em você. — Aphrodi fita seus olhos com ternura enquanto sentia o frio eriçar os pelos de seus membros descobertos pela roupa. — Sabe por que não sinto nem um pouco de ciúmes de você, mesmo tendo o dobro de beleza que eu? Porque sei que me ama da mesma maneira. — Concluiu Vince e sentiu a temperatura do rosto subir em segundos com seus lábios capturados por Aphrodi. Uma semana foi o suficiente para sofrerem com a falta dos beijos do parceiro. Então não havia o porquê se segurarem. É uma pena que além do oxigênio que os fez se separar, um espirro do loiro interrompeu o clima. Aphrodi se agarrou ao corpo do menor numa tentativa de obter calor. Ficaram assim juntos até ele se aquecer um pouco.

Um embrulho rosa foi entregue para Vince.

— Ainda tinha mais um. Espero que goste. Feliz Natal, Vince. — Desejou Aphrodi vendo o outro dar-lhe um selinho amável antes de abrir o embrulho.

— Não precisa me dar tudo isso pra me fazer feliz. Tendo você comigo já é um presente Terumi. Mas... Já que comprou pra mim, é claro que eu aceito. — Vince lhe dedicou uma piscada.

Ganhou um vestido da cor que ele mais amava. Seus olhos brilharam ao ver mais um para exibir aos recalcados e fazer conjunto com seus acessórios lolita. E esse é o que mais usaria porque foi o seu loiro que o deu. Entretanto, a emoção deu espaço a timidez por esquecer do namorado. Vince quis se estapear por ter cometido a burrada de esquecer de comprar alguma coisa para Terumi. Justo ele que vive fazendo compras em lojas; gastando dinheiro como água. Era o certo, mesmo estando brigados. Uma gentileza natalina.

— Terumi... — Chamou fazendo um biquinho fofo de quase choro. — Gomen. Pode me pedir qualquer coisa de presente. Eu esqueci o seu.  

— Eu te perdoo. — Respondeu Aphrodi entre risos. Esse hábito de só fazer merda era como uma característica especial dele. Aprendeu a amar. — Eu fiz merda também, então estamos quites. Agora, eu só quero ver esse vestido em você.

— É claro que... — Vince se preparava pra retrucar dizendo que usaria uma roupa linda dessas, só que foi interrompido.

— Não só no seu corpo como também no chão do meu quarto. — Respondeu Terumi sedutor e malicioso. O albino ficou com o rosto em chamas e extasiado pelo atrevimento do loiro.

— Se meus pais não resolverem te matar depois, não vejo porque não. — Alegou o albino.

— Talvez mudem de ideia ao me ver agora. — Respondeu Aphrodi tomando o albino e caminhando com ele de mãos dadas, rumo a casa dele.

Porque neste Natal, o maior presente deles é a companhia necessária do outro.


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Notas finais do capítulo

Feliz Natal e Boas Festas pra todos =^.^=



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