Unlikely escrita por Pão


Capítulo 1
Capítulo único;


Notas iniciais do capítulo

AHH! *o* Tá rolando outro evento no Curtidores da SasuHina/BR, e dessa vez é um amigo secreto! OBAA! ♥
A minha amiga secreta é a Laura Godoy, e ela pediu por um KibaIno ou um ShikaTema! Como a muuuuito tempo atrás eu já shippei com força KibaIno eu resolvi escrever sobre esses dois, e foi uma experiência divertida u.u eu gostei! E espero que você goste também viu?
♥ ♥ ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/750217/chapter/1

Yamanaka Ino, a empresária mais bem respeitada de Konoha. Todas as ações em que ela aplicava o nome da empresa ganhava o mérito conhecido. Ela desfilava pelos corredores usando uma saia de cintura alta preta, e uma blusa sem mangas vermelha. Nos pés um salto de meia pata preto e bem alto. Os olhos eram marcados pela máscara de cílios passada com vontade e os lábios eram rosados. O longo cabelo loiro era jogado para um lado do corpo, revelando seu pescoço alvo e uma de suas orelhas que carregavam brincos elegantes.

— Vamos com essa reunião? – Sua voz doce e severa se direcionou a minha direção.

— Bom dia para você também.

Estávamos em um cargo quase igualado, a diferença era que eu assinava e encaminhava as ações que iriam chegar ao presidente da empresa, e tínhamos reuniões regularmente. Não me leve a mal, não sou o tipo de cara que se aproveita de mulheres, mas eu também não era cego. Mesmo usando roupas comportadas eu ainda conseguia me desconcentrar pela simples forma a qual as palavras saiam de sua boca.

— Você está de acordo? – Ela me tirou dos devaneios.

— Me desculpe, eu estava distraído. Do que se trata esse tópico mesmo?

— Se você preferir podemos analisar isso mais tarde. De toda forma temos que entregar esse relatório apenas semana que vem. – Ela se encostou na cadeira cruzando as pernas ajeitando os óculos que tinha recentemente colocado no rosto.

— Não, desculpe eu só estava pensando em outras coisas. – Passei a mão direta do meu rosto até meu cabelo. Merda, eu estava ficando com vergonha.

— Alguma coisa relativa a empresa?

— Talvez seja. Ando muito aéreo. Não me entenda mal. – Prossegui observando ela passar os dedos pelo seu cabelo retirando seus óculos de grau os colocando sobre a mesa.

— Tem certeza que pode continuar com isso? – Ela indagou.

— Sim. – Concordei me ajeitando na cadeira.

— Se você se distrair mais uma vez, vai ter que me pagar um jantar. – Ela sorriu e pegou a caneta antes repousada na mesa – Eu estou falando sério.

Nós dois trocamos um sorriso sincero. Erámos amigos acima de tudo, e sempre que possível dávamos um jeito de sair para comer algo ou simplesmente para beber. Nos conhecemos na empresa, e quando fomos designados a trabalhar juntos decidimos que o melhor a se fazer era manter uma relação legal para que as coisas fluíssem tranquilamente, e no final de contas acabou dando certo.

•••

— Quando você vai me buscar em casa? – A loira ria e batia no meu braço logo quando chegamos ao seu carro.

— Você é bem folgada. Me faz pagar o jantar, e eu ainda tenho que ir te buscar? Quanto abuso. – Ri soprado.

— A culpa é sua por não se concentrar. Eu sei que é chato, mas é seu trabalho. – Ela entrou no carro e fechou a porta abaixando a janela. – Te espero ás oito.

— Ás oito então.  Concordei e fui em direção ao meu carro.

Chegando em casa era pouco mais de seis da noite. Meu corpo estava cansado, e eu queria apenas minha cama, mas eu fechava os olhos e lembrava do sorriso reluzente que saia dos lábios da loira e logo me animava. Tratei de tomar um banho logo e me livrar daquele cheiro de escritório. Escovei os dentes, passei perfume e procurava pela melhor roupa. No final vesti um jeans preto com uma camiseta jeans de mangas até o cotovelo. Nos pulsos relógio e pulseiras de couro. Meu cabelo ainda estava molhado e incrivelmente hoje achava as marcas do meu rosto atraente.

Sete e quarenta.

Peguei meu carro e dirigi em direção a casa da Yamanaka. Quando estacionei o carro, ela terminava de trancar a porta de casa e logo caminhava até a porta do carro. De longe podia ver como ela estava bonita, com os cabelos cacheados na ponta, trajando um vestido preto com mangas longas de renda. A cintura era marcada e as pernas branquinhas estavam bem visíveis. No pescoço um colar de pérolas e nos pés uma sapatilha preta.

— Até que você está bonitinha. – Comentei quando ela entrou no carro.

— E você continua sem graça como sempre.

— Ridícula.

•••

Chegamos ao restaurante e nos acomodamos. Não era um lugar muito movimentado por conta dos preços, então podíamos ficar à vontade. O garçom chegou e pedimos salmão grelhado acompanhado com vinho. Era uma sexta-feira de um dia cansativo e nós nos permitimos passar um pouco da quantidade razoável de álcool, mas eu claro resolvi maneirar uma vez que iria pegar no volante.

Conversamos durante um longo tempo. Fomos desde assunto de trabalho, até de assuntos pessoais como dívidas e compras recentes. A conversa estava boa, até que chegamos ao pior assunto que se pode ter: relacionamento.

— Sasuke não me dá notícias a mais de uma semana. – Ela dizia enquanto passava a ponta do dedo pela borda da taça de vinho, com a voz levemente embriagada.

— Não sei porque você insiste nisso.

— Ás vezes eu também penso nisso. Acho que é somente por ganancia mesmo, afinal ele é um cara bonito, bem de vida e também bom de cama. – Ela riu com o desabafo.

— Não adianta isso tudo se ele não está presente. – Comentei dando um gole no meu vinho.

— Tem razão. Do que adianta ele ser bom de cama, se ele está sendo bom de cama com outras mulheres? Ele deveria estar sendo bom de cama comigo, eu sinto falta disso. – Ela falou aquilo olhando para a aliança no dedo e eu me engasguei de leve, corando.

— Realmente. – Foram as únicas palavras que consegui pronunciar.

— Desculpa, eu esqueço que você sempre fica envergonhado com essas coisas. – Um riso saiu da sua boca e ela colocou mais vinho na sua taça – Mas vamos falar de você... como vai a vida amorosa?

— Sinceramente?

— Sim.

— Eu não tenho. Tive alguns casos, mas diferente de você não consegui chegar ao último estágio.

— Você está sozinho? – Seu rosto era de pura indignação – Como isso é possível?

— Bom, você também está. – Ri – Não é algo tão absurdo assim.

— Mas eu sou casada. – Ela mostrou a aliança no dedo – E você está aí solteiro.

— Me desculpe por não conseguir nenhuma mulher.

Ela se aproximou de mim um pouco atrapalhada. Seu rosto estava um pouco vermelho pelo álcool até então ingerido, então depois de muito sofrer ela chegou no meu ouvido.

— Mas você já pelo menos fez a coisa não?

— Claro que já. – Fiquei extremamente envergonhado. Por mais que fosse uma pergunta simples eu tinha vergonha de falar sobre aquilo, principalmente com uma mulher, principalmente com minha colega de trabalho, principalmente porque eu a desejava. – Acho que você já bebeu demais. Vamos embora.

— Argh!

Depois de muito ouvir reclamações de sua parte, consegui pagar a conta e já a levava para casa. Digo, literalmente a levei até em casa, porque ela mal conseguia achar sua chave dentro da bolsa então tive que ir a apoiando em meu ombro e abrir a porta da casa dela. Desde quando ela tinha se tornado tão fraca para bebida?

— Toma um banho gelado, porque você vai precisar. – Alertei.

— Por favor Kiba, você realmente achou que eu iria ficar tão bêbada apenas com vinho? – Ela mudou sua postura me empurrando para dentro da sua casa trancando a porta – Se você realmente achou isso você é muito ingênuo.

— Ino, por favor ...

— Talvez eu esteja um pouco alterada. – Meu corpo foi empurrado no sofá e ela sentou o seu sobre minhas pernas – Mas não significa que eu não saiba o que estou fazendo.

Ela mordeu seu lábio inferior e logo iniciou um beijo intenso. Eu estava resistindo, mas no fundo eu desejava aquilo tanto quanto ela. Minhas mãos passearam pela extensão de sua coxa e meus lábios foram em direção ao pescoço alvo. Não queria deixar marcas, mas aquilo estava sendo impossível.

•••

— Eu vou me divorciar do Sasuke. – A voz que era sempre autoritária estava baixa e calma. O seu corpo nu estava colado ao meu, ainda quente.

— Isso vai te fazer bem? – Perguntei acariciando seu cabelo.

— Depende. Você vai me pedir em namoro? – Ela riu – Brincadeira.

Minha mão livre caminhou até a sua mão que tinha a aliança de casamento, e me livrei dela, jogando em um canto qualquer do quarto. Meu corpo se debruçou em cima do dela a encurralando e eu senti um carinho em meu rosto.

— Você quer ser minha? – Perguntei ainda de olhos fechados sentindo os afagos da loira.

— Você não precisa fazer isso. Estava brincando.

— Mas eu não estou. – Acariciei seu queixo selando nossos lábios – Por favor, seja minha.

— Eu já sou.

Ela respondeu aquilo calmamente e envolveu meu pescoço com seus braços aprofundando os selares, onde nós nos perdemos novamente um no corpo do outro, explorando sensações que um dia foram totalmente improváveis de acontecerem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*u* Enfim é isso!
Feliz Nataaaaaaaa! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unlikely" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.