A Ruiva (o) escrita por PequenaLolie


Capítulo 17
Eu Amo Você


Notas iniciais do capítulo

Olá...

Então chegamos ao grande final.

Espero que gostem.



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Quando Deanna decidiu dar uma pequena-festinha- confraternização para que os moradores de Alexandria se conhecerem melhor, eu ri e achei uma idiotice.

Afinal já fazia alguns bons meses que estávamos ali, já nós conhecíamos o suficiente.

Eu já sabia em quem eu poderia confiar e quem ali era fraco.

Mas Oliver ficou animado e ficou imaginando um bilhões de coisas.

Ele tomou banho demorado  e penteou os cabelos para trás, os prendeu com elástico e vestiu a melhor roupa que tinha.

Enquanto a mim, simplesmente coloquei a calça jeans menos rasgada e uma camiseta social clara que Michonne me obrigou a por e por fim foi proibido de usar meu chapéu.

A festinha até que foi divertida, alguns adultos beberam como nunca, Oliver e eu ficamos dando risadas.

Tinhas um salgadinhos que eu nem lembrava a existência e muito menos o sabor, meu pai deixou eu e Oliver dividimos um latinha de cerveja, nós fingimos com perfeição que aquela tinha sido a primeira vez que provamos aquilo.

Pelos menos até Abraham lembrar que Oliver tinha roubado cerveja dele a algum tempo atrás.

Um sermão depois, Oliver e eu nós juntamos ao demais adolescente de Alexandria, ficamos jogando conversa fora e zuando uns aos outros.

E por fim, a festinha foi ficando vazia e terminando, mas a minha e a de Oliver estava apenas começando.
 

[...]

—Que hora você acha que é?

—Hora de você me beijar.

Respondi a pergunta de Oliver enquanto lambia meus lábios, os preparando para o beijo que logo aconteceria.

—Ta escuro.

—É porque já é noite.

Respondi enquanto pegava seu braço e o puxava para mim, ele revirou os olhos e se deixou ser preço.

—Oliver...

—hm..

Beijei sua bochecha e em seguida seu pescoço, escutei a risada dele quando tropeçamos em algo e quase iniciamos uma queda.

Mas não separamos nossos corpos, ficamos ali pertinho um do outro rindo até ficamos em silencio.

—Hoje até que não foi tão ruim.

—Provavelmente já possou da meia noite ruivo.

Sorri o vendo revirar os olhos novamente e em seguida brincar com os próprios cabelos enquanto se afastava três passos de mim.

—O que foi?

Perguntei enquanto observava suas  bochechas ficando levemente rosadas, mas suas sardas avermelhas logo ganhando destaque assim como seus olhos verdes semi fechados me olhando como tentasse dizer algo pelo olhar.

Mas logo meus olhos estava naqueles lábios umedecidos e com um leve tom de vermelho.

—Nada.

Ele respondeu virando o rosto e sua mão livre logo buscou a minha, não demorou muito para nossos dedos estarem unidos enquanto caminhávamos em passos lentos em direção da nossa casa, onde os demais moradores já se encontravam.

—No que está pensando?

Do seu lado, fui para sua frente, nossas mãos ainda juntas e o ruivo agora mordia o lábio inferior.

—Carl..eu quero..

A cada palavra dita, Oliver deu um passo, estávamos agora quase colados.

A mão livre dele percorreu todo meu braço até chegar em meu ombro e do ombro a nuca, onde seus dedos brincaram por pouco segundo até Oliver me puxar pra mais perto de sí.

—quero tentar hoje er transar... de novo

Em seguida Oliver desviou seu olhar para o chão, eu me sentia envergonhado em apenas de escutar, ele devia estar ainda mais por dizer aquilo olhando diretamente para meus olhos.

Com um sorriso bobo em meus lábios, aproximei meu rosto da curva de seu pescoço, o cheiro do sabonete ainda estava bem forte  e um leve perfume adocicado podia ser sentido, Oliver tinha sido abraçado por tantos naquela festinha idiota.

Deixei um e depois dois beijinhos em sua pele, enquanto meu braço envolvia sua cintura fina.

Oliver suspirou e seus dedos de unhas curtas pegaram com mais vontade em minha nuca.

—Carl...

—P-podemos ir pra uma das casas desocupadas... sem meu pai sem Michonne ninguém pra atrapalhar.

Falei tão rápido aquelas palavras contra seu pescoço, que até cheguei a me atrapalhar com minha própria saliva.

—Acho uma boa ideia.

Escutar Oliver falar aquela frase tão claro e confiante, me fez engolir toda a saliva que tinha se acumulado em minha boca, assim como o nervosismo que crescia a cada passo  dávamos em direção a nossa casa.

—Tem algo que ... pegar antes..sabe.

Oliver falou como se estivesse lido meu pensamento, logo avistamos a nossa casa, as luzes estavam apagadas e porta fechada.

Estávamos subindo a escada para pequena área, quando Oliver se virou a para mim e colocou as mãos em meus ombros.

—E-espere aqui.. já volto.

—Mas..eu

Ele se fastou e logo entrou casa adentro, fiquei os primeiros minutos em pé apenas olhado para a porta aberta, mas logo me sentei em degrau e passei a roer minhas unhas.

Já tinha passado um tempo... talvez uns 5 minutos e passei a me perguntar do porque dele esta demorando tanto.

Uma olhada por cima do ombro, pude ver que a luz do banheiro estava ligada ou talvez era a do corredor.

Voltei meu olhar para frente e cruzei meus dedos enfrente da minha boca.

Foi quase que automático, eu comecei a cheirar meu halito contra a palma da mão, logo senti o cheiro do meu cabelo e de minha pele, ate lambi meu braço para checar se não estava salgado.

Eu não estava tão mal...

Oliver não se importaria se eu tomasse um banho de 5 minutos, não é ?

Enquanto eu pensava, em tomar um banho ou não,  sem eu perceber Oliver já havia retornado e se sentado meu lado.

—Eu to pronto.

O ruivo sussurrou oferecendo seu a mão para mim, enquanto colocava minha mão sobre a dele, Oliver já se colocava em pé.

—V-vamos ?

Balancei a cabeça em positivo enquanto me colocava em pé, logo Oliver me guiava pelo caminho.

Ele apenas havia vestido um moletom preto, tinha uma mochila na costa  e seus cabelos estavam presos em coque torto.

Passamos enfrente da janela da casa que um dia havíamos espionado Ron e Enid, nos direcionamos para a casa ao lado daquela.

Entramos na casa sem problemas, afinal as casas vazias sempre estavam abertas, elas eram como uma rota de fuga caso alguma coisa entre em Alexandria, um ponto para nos escondemos.

Oliver logo ligou a luz da sala, que tinha poucos moveis comparado com a casa que morávamos.
—Está com fome ?

A voz dele quebrou o silencio, mas eu ainda estava  sem voz para responde-lo, então simplesmente balancei a cabeça em negativo.

Cocei meu pescoço enquanto me sentava num braço de um sofá de três lugares, observei Oliver largar a mochila de qualquer jeito numa poltrona que tinha de frente para o sofá.

Ficamos nós olhando por alguns minutos, praticamente conversamos pelo olhar.

Eu queria e ele queria, iria tentar ir além do ponto que geralmente é nosso limite... iriamos tentar ir além dele.

Fiz sinal para Oliver se aproximar de mim, e ele logo se encachava entre minhas pernas.

E como um encache perfeito meu braço envolveu sua costas e meus dedos da minha outra mão deslizaram por sua bochecha até parar em seus lábios, já úmidos por sua saliva.

—Eu vou te beijar agora.

Conforme as palavras saiam de minha boca, um sorriso ganhava vida nos lábios de Oliver.

Nosso lábios se encontraram poucos segundos depois,  assim como as mãos dele encontravam o tecido de minha camiseta.

Enquanto nossos lábios se tocavam lentamente sem qualquer contato de nossas línguas, os dedos de Oliver simplesmente percorriam meu corpo sobre o tecido claro de minha camiseta.

No meio do beijo, sem nos afastar mais que um centímetro, nossos olhar se encontrou e foi aquilo o suficiente para nossos lábios voltaram a se encontrar apresadamente como se estivemos vários dias sem nos tocar.

Tudo que escutávamos era o ruídos produzidos através do movimentos feitos de nosso beijos apresado.

Mas eu podia apostar, que assim como eu podia escutar e sentir meu coração batendo acelerado e alto contra a parede torácica do meu peito, Oliver também podia sentir o dele.

Quase sem folego, pausamos o beijo, para respiramos lentamente enquanto tínhamos um sorriso satisfeito.

Sentindo a animação daquele momento tão importante para nos dois, um momento tão desejado e tão fantasiado. 

Os olhos de Oliver estavam tão brilhantes que eu não conseguia desviar meu olhar, mas minhas mão já corriam livres por de baixo do moletom vestido por ele.

—Carl..

Meu nome foi chamado por ele  quando minhas ambas mãos adentraram juntas por sua calça jeans, logo apertando a carne de sua bunda livremente até com pouco força quando percebi que não tinha num outro tecido ali.

Com um sorriso em meus lábios, voltei a beija-lo e Oliver tratou de abrir os botão da minha camiseta.

Logo eu estava nu da cintura para cima e nós dois ativos  da cintura pra baixo.

—Oliver vamos sentar.

Demos a volta e eu me sentei no meio do sofá de três lugar, Oliver como estivesse em câmera lenta, se movia devagar para tirar seus tênis e mais devagar ainda ele ficou de joelhos sobre mim.

—o que foi?

Perguntei olhando para seu rosto enquanto as mãos dele tocavam o meu, fazendo um leve carinho.

—vamos ir até o fim hoje... não vamos para pra nada ok.

O respondi lhe beijando e torcendo que nada realmente nós atrapalhasse. 

Minhas mãos massageavam com gosto as nádegas dele, que agora estavam livres de qualquer peça de roupa.

—er bom 

Apesar deu eu ter meu membro ainda preso dentro da calça jeans e implorando por alivio, eu sentia prazer incrível em ter a língua de Oliver brincando com meus mamilos.

Oliver era tão bom em fazer aquilo, era tão maravilhoso com a boca... a boca e a língua dele eram um pedaço do paraíso.

—Usa seus dedos.

Oliver sussurrou enquanto tomava minha boca novamente em um beijo faminto e molhado, eu podia sentir nossas salivas escapando por nossos lábios.

Com a mão esquerda segurei a carne de sua nádega, abrindo espaço para meus dedos deslizarem quase sem dificuldade nem uma, para dentro e logo se movendo quase tão rápido quanto nossas língua.

Oliver deixava gemidos escapar e seu corpo deva um saltinho todo da vez que meu dedo alcançava um ponto especifico dentro de si.

Depois de meus dedos da mão direita estarem muito bem acomodados, minha outra mão logo segurava o falo  vivo dele que expelia um liquido viscoso e quase transparente pelo cabeça rosada. 

—Eu vou te chupar.

Naquele momento eu só sabia sorrir enquanto observava Oliver sair do meu colo e se ajoelhar diante de mim.

O ajudei a se livrar da minha calça junto da peça intima, Oliver não fez cerimônia, simplesmente aboconhou da cabeça a base.

 Meus suspiros quase chorosos ficaram mais altos, eu estava quase ao ponto de enlouquecer 

Deus dedos passeavam pelos os fios avermelhados, eu queria ajuda-lo a manter o ritmo, da sua boca que subia e descia, mas eu sabia que Oliver não gostava daquele gesto que o lembrava de coisas ruins.

Então meus dedos simplesmente ficaram por ali, acariciando seus fios e massageando seu coro cabeludo e as vezes brincando com sua orelha.

Levei minha outra mão meus cabelos quanto senti que estava próximo de gozar em sua cavidade bocal.

Não demorou muito para minha semente estar descendo garganta alheia abaixo.

Oliver permaneceu ali, ajoelhado acariciando minhas coxas com seus dedos quentes e por sua boca úmida.

Com meus olhos fechados e respirando pela boca, eu relaxava meu corpo que estava quase totalmente recuperado apos orgasmo.

Depois de alguns minutos, me curvei para beijar a boca inchada e avermelhada.

—Hm Oliver vamos pro quarto.

Sussurrei contra sua boca.

—er s-sim.

Oliver com o rosto vermelho subiu o fecho que seu moletom preto, assim escondendo seu peito mas estando nu da cintura para baixo.

Ri disso enquanto observava ele tomando a frente e caminhando pelo corredor, seu quadril se movendo e dando um balanço gostoso para sua bunda.

Eu como estivesse sido possuído por uma vergonha momentânea, vesti novamente minha cueca.

Com as demais peças de roupas nossas em meus braços e com a mochila pendurada em meu ombro, refiz os passos do ruivo.

Ao entrar no quarto, avistei o dono do cabelos ferrugem sentado sobre a cama de casal daquele quarto, ele abraçava um travesseiro, o tom rosada continuava em suas bochechas.

Fechei a porta atrás de mim, larguei as peças pelo chão mesmo, a mochila levei comigo até a cama, pois sabia que logo nós iriamos usar o que tinha dentro dela.

—O que foi ?

—me sinto envergonhado agora rsr...

Eu compartilhava aquela vergonha com ele, pois por segundos senti meu rosto esquentar.

—você está tão fofo agora.

Deixei o elogio navegar pelo quarto, eu gostei de ver seus dedos apertaram o travesseiro.

—n-não me deixa com mais vergonha ainda.

—Gosto disso... Oliver safado e Oliver tímido.

Ajoelhado sobre a cama e a na frente dele, eu tomei seus lábios em um beijo calmo.

Nós deitamos atravessados na cama, Oliver ainda permanecia abraçado naquele travesseiro que parecia ser bem fofo e leu logo tratei de me encaixar entre suas pernas delgadas, minha mão percorreu por todo sua perna ate chegar em seu quadril.

Com poucos toques, Oliver se desfez em meus dedos.

O beijo que ainda acontecia, distraiu tanto Oliver que ele nem notou quando minha mão ágil abriu a mochila e dela tirou o  lubrificante e logo depois um cartela de três camisinhas.

Com nossos lábios trocando curtos selinhos entres  pequenos sorrisos, nos posicionamos melhor, ainda atravessados na cama.

Oliver gemia agarrado no travesseiro, enquanto eu abria com meus dedos.

Sem parar os meus dedos,  eu agora me dedicava a morder suas coxas e espalhar lubrificante suficiente sobre meus dedos ativos.

O processo de preparo não demorou muito, Oliver logo estava acostumado comigo... a se abrir pra mim.

Ali com aquele posição mesmo, com Oliver de barriga pra cima e com o outro travesseiro debaixo do quadril, tentei adentra-lo apos de ter vestido  tranquilamente a camisinha em mim.

Entrou pouco mas daquele angulo era dificultoso.

Com poucos movimentos e uma nova posição, com Oliver de ladinho, com uma perna esticada e a outra formando fechando um 4.

E sua bunda virada pra mim, totalmente a vista e fácil acesso.

Eu me enterrei dentro dele, nossos corpo enfim estavam ligados.

—Ta tudo bem ?

Perguntei enquanto meus dedos acariciavam sua cintura e coluna.

—Hmn sim.

Trocamos um sorriso quando enfim me movi.

—Ah...

Os gemidos nada contidos dele, tomaram conta do quarto e talvez da noite.

Já nos encontrávamos suados, meu corpo se chocando contra o dele produzia um som molhado.

O encontro de nossas peles, ora rápidos e outras mais lentos.

Tudo contribuía para minha euforia... para meu coração acelerado.

Com saliva escorrendo pelo canto da minha boca, meus dedos quase que literalmente perfurando a pele clara do garoto a baixo de mim, eu sentia as primeiras gotas brancas preencher a camisinha.

—Oh ca...

Oliver gritou mas não terminou sua frase quando afastei suas nádegas para que pudessse atingi-lo ainda mais fundo.

Gozei logo depois de vê-lo se derramar entre seus dedos, que tentaram inutilmente segurar o liquido branquicento antes de cair no lençol.

—ah isso.. eu...

Oliver tentou falar algo mas ao invés disso, simplesmente começou a chorar, logo ele cobria o rosto com o travesseiro.

—Oli...

Tentai dizer algo, mas parecia que eu estava sem folego para tal ato.

Com cuidado, me retirei dele e logo me livrei da camisinha usada.

—Ei o que foi ?

Já deitado ao lado dele e ter roubado o lugar do travesseiro, voltei perguntar enquanto acariciava o rosto marcado pelas lágrimas.

—C-carl eu gosto de você... amo você.

Sorri enquanto beijava a ponta vermelha do seu nariz, Oliver logo enfiou seu rosto em meu pescoço.

Acaricie seus fios ferrugem enquanto minha boca beijava o pouco da pele de seu ombro, que estava a mostra.

—Oliver ?

Murmurei  entre seus fios.

—Hm...

—Eu amo você.

Ele choramingou mais algumas vezes antes montar em mim e tomar minha boca em um beijo selvagem, que resultou em ambos com os lábios mordidos e machucados.

E numa segunda rodada.


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