A garota dos fósforos escrita por Boss


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá gente! Eu deveria está continuando "Descobertas da Madrugada" ou postando algo novo do "Quarteto' (lembrei agora sobre o desafio de "pelo menos 100"... mais uma resolução pro ano novo ^.^´/) mas esse é o resultado de um desafio e um mau entendido que acabou ficando bom demais para ignorar. Espero que gostem de ler essa história tanto quanto eu gostei de escreve-la



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Um conto de natal: A garota dos fósforos

A véspera de natal costumava ser uma das noites mais agitadas do Grillby´s fazendo seu dono recorrer a todos os métodos possíveis para lidar com os fregueses eufóricos e meio bêbados, isso inclui chantagear um certo esqueleto preguiçoso com sua aba para tê-lo servindo diversas mesas ao mesmo tempo com sua magia azul enquanto esvaziava o estoque de ketchup do bar.

Foi quando estava fazendo uma porção extra de fritas que o barman sentiu um frio repentino, como se estivesse em uma nevasca, apoiado parcamente em uma parede de tijolos congelada e ouviu aquela voz fina e frágil.

“Fogo! Tão quente! Tão bom!”

A voz soava tão perto que fez o barman virar-se bruscamente atrás de quem falou, causando um sobressalto no esqueleto do outro lado do balcão.

“Ei cara! O que houve? você parece... ter sentido um frio na espinha hehehe” o monstro de fogo ignorou a desculpa para um trocadilho do amigo e continuou buscando a dona da voz que ouviria.

Era uma criança humana, ele simplesmente sabia que não poderia ser uma criança monstro, elas estavam tão acostumadas com a diversidade que não o estranhariam, mas essa criança soara tão maravilhada... como se estivesse no frio por tanto tempo que esquecera o que é calor.

O monstro estremeceu. Ninguém merecia tal coisa, muito menos uma criança.

Mas o frio passou e ele já quase não se lembrava de como a voz soava. Decidido que era apenas o cansaço lhe causando alucinações, seguiu fazendo os pedidos em sua velocidade habitual.

“Comida! Quanta comida! Parece tudo tão gostoso!”

A segunda vez que ouviu a voz infantil, ele sentiu uma fome indescritível, como se não comesse por dias e estava realmente desfalecendo contra aquela parede de tijolos em meio a neve, a fome e a fraqueza era forte o suficiente para fazê-lo cair de joelhos e ver o mundo apagar por um breve momento.

Quando voltou a consciência percebeu que Sans estava debruçado sobre si, o desespero claro mesmo com o sorriso congelado em seu rosto.

“Parceiro? Acho que basta por hoje certo? Sem mais comidas agora, apenas descanso... vá deitar, eu fecho o bar só... descanse” o esqueleto falou, ele estava suando, provavelmente levou o susto do dia agora mas Grillby não podia se preocupar menos com isso.

Desesperado ele agarrou o casaco de Sans e em pânico falou sobre uma criança desfalecendo apoiada em uma parede de tijolos em meio a neve, com frio, com fome e sem forças, ele não pensou nem por um momento que o esqueleto duvidasse de si ou se recusasse a ajuda-lo.

Quando Sans sumiu de vista o barman soube exatamente o que ele fora fazer.

Ainda tremulo Grillby dispensou todos do bar, tão logo o último cliente saiu ele a ouviu novamente, a voz ainda mais frágil já não sentia frio ou fome... não sentia nada além de uma imensa alegria e alivio.

“Vovó! Você veio me buscar!”

Desta vez, ninguém viu o elemental do fogo cair.

Quando despertou, Grillby sentiu o olhar intenso de Sans sobre si e suspirou, além disso não havia mais nada.

“Sans... a criança...” ele não pode completar a frase, um aperto fraco mas persistente em sua camisa lhe chamou a atenção.

“Tão quente... tão bom...”

 


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Odiaram? Sentiram um aperto no peito enquanto liam? Eu senti enquanto escrevia mesmo sabendo o final e tudo... Estou pensando em fazer uma sequela sobre o dia a dia da criança agora adotada pelo Grillby e sua interação com os outros... Digam o que acham nos comentários. Até 0/
OBS: A criança foi salva a tempo! Ela está feliz agora vivendo com seu pai Grillby e sempre tem comida quente e um espaço quente e aconchegante para morar!



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