Today And Always escrita por ca_kaulitz


Capítulo 13
Capítulo 13




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      Tom:

     Eu estava na cozinha com a Aline e o Gustav. Ela estava me ensinando a cozinhar, bom, não que eu precisasse saber, mas é que eu fico muito lindo no avental. Eu estava cortando cebola, quando a Anna chegou à cozinha. Ela gritava e pulava como criança quando ganha um pirulito. Não pude deixar de reparar no seu corpo perfeito. Ela estava linda com uma blusinha branca que destacava todas as curvas de seu corpo, estava com um shorts jeans preto, deixando a mostra as suas delicadas pernas e seu cabelo estava solto. Sorri. Já fazia quadro dias desde a nossa ultima conversa.

-ALINEEEEEEE – ela gritou –Você não faz idéia do que aconteceu

-O que? – perguntou Aline nervosa.

-Bom, eu... – Anna, começou a explicar, quando olhou para mim e para o Gusti , tipo, como se estivesse jogando uma indireta que aquela era uma conversa particular – Acho melhor a gente conversar em outro lugar – falou indicando com o queixo nós dois.

-Claro, vamos para o meu quarto – falou correndo escada acima, com a Anna logo atrás. Olhei para o Gustav, com certeza ele estava pensando a mesma coisa que eu. Desamarrei o avental, coloquei sobre a mesa e corri escada acima, parando na frente da porta do quarto da Aline e do Gusti. Encostei-me à porta tentando ouvir alguma coisa.

-Ai, Aline que bom eu vou ficar aqui e não precisar mais morar com a cobra da minha madrasta, minha avó é um anjo.

-Perai, seu pai concordou em deixar você morar aqui na Alemanha, ele não falou nada? – Nesse momento as duas ficaram em silencio. Gustav me deu um cutucão nas costas. Só naquele momento percebi que ele tinha me seguido.

-A Anna se mudou permanentemente para a Alemanha – sussurrei. Depois de uns três minutos de silêncio, a Anna voltou a falar.

-Bom, meu pai... ele... ele morreu.

-O que? Mas como assim? Quando você chegou aqui você disse que...

-No dia em que eu cheguei aqui, minha madrasta me ligou falando que ele sofreu um acidente de carro. Minha madrasta queria que eu voltasse para casa, mas eu não quero e como eu sou maior de idade e tenho permissão para fazer o que quiser, eu decidi ficar e como você sabe minha avó mora aqui e hoje ela me ligou falando que me matriculou na mesma escola que a sua e que a partir de agora eu vou morar aqui.

-Anna, sinto muito sobre o seu pai, porque você não tinha me contado antes?

-Bom, eu não gosto de falar sobre esse assunto, mas o importante é que eu vou morar aqui.

-Você não esta muito feliz, néh? É por causa do seu pai?

-Não muito, é mais por causa do Tom – hesitei em ouvir o meu nome. O que eu tinha haver com aquela história? Percebendo minha hesitação, Gusti me deu outro cutucão. Levantei a mão pedindo que esperasse. Eu estava perdendo a conversa.

-... ai, ele jogou tudo na minha cara. Falando dos beijos, de como eu me sentia nos braços dele e ainda me forçou a admitir que se ele me beijasse naquele momento eu deixaria ele fazer o que quisesse comigo.

-Mas, é verdade? Você deixaria mesmo?

-Eu... bom, eu... – Houve uma breve pausa – Tudo bem, tudo bem, eu admito. Eu deixaria ele fazer o que quisesse comigo.

-Eu sabia que você sentia alguma coisa por ele. Eu percebi como você olha pra ele.

-Como eu olho pra ele?

-Você olha com muito... desejo.

-Eu não.

-Olha sim.

-Quer saber, ta, eu sinto sim muito desejo por ele, mas isso não muda nada, porque eu vou evitá-lo de todas as maneiras possíveis, e eu nunca vou pra cama com o Tom Kaulitz, nunca – Percebendo que a conversa acabará ali, com um sorriso no rosto, voltei para a cozinha.

        Quando coloquei o avental e me voltei para o fogão, Gustav tamborilava os dedos na mesa impacientemente. Olhei para ele sorrindo.

-E então? Será que da para me falar o que aconteceu? – Perguntou sério.

-A Anna está na palma das minhas mãos, Gustav. Pode ter certeza que até o fim do mês eu vou levá-la para a cama ou não me chamo Tom Kaulitz.

 


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