P.O.V. Aro.

A menina bruxa é... incrivelmente poderosa.

—Porque estou aqui?

—Vamos dar um baile de Halloween em sua honra.

—Obrigado. Isso explica a correria. Vocês podem ir fantasiados de vocês.

—Fantasiados?

—Você já deu um baile de Halloween? Você sabe o que é o Halloween?

—Não para ambas as perguntas.

—Esta noite o véu que separa os vivos dos mortos fica mais fino. Fazemos oferendas aos nossos ancestrais e nos fantasiamos. Em troca das oferendas, eles nos concedem poder. São três passos simples. Fantasia, oferenda, ritual.

—E de que devemos nos fantasiar?

—Você está perfeito como está. Para as crianças e os leigos essa noite é uma como outra qualquer, pedir doces, dar festas. Mas, nós as bruxas, nós sabemos a verdade. Esta noite aqueles que morreram com assuntos inacabados tem a chance de regressar para terminar o que quer que tenham começado. Feliz Halloween.

P.O.V. Renesmee.

Eu tomei banho, eu me preparei, me fantasiei e preparei os feitiços. Então, eu desci até o salão de baile.

Fui encarada por vários pares de olhos vermelhos, eu nem liguei, apenas comecei os rituais.

—Porque esse garoto está usando as suas plantas?

—Você não vai conseguir quebrar as vinhas. O feitiço não vai soltá-lo até eu ter o que eu quero. Isso é magia antiga, mais antiga que você.

—Eu vou lançar um feitiço para neutralizar os poderes dos mortos sob os vivos e isso infelizmente vai neutralizar seus poderes também, mas não se preocupem é apenas temporário.

P.O.V. Aro.

A dor era insuportável, todos os vampiros com algum tipo de poder mental começaram a cair e a sentir dor e de repente tudo voltou ao normal.

—Desculpem meninos, mas são as desvantagens de se estar morto. Eu não quero nenhum vivo ferido esta noite.

Alec tirou-a para dançar.

P.O.V. Alec.

Ela fritou os nossos cérebros.

—Porque fritar os nossos miolos?

—Eu neutralizei os poderes dos mortos por esta noite, essa é uma noite muito especial. Não se preocupe, amanhã assim que o sol sair terá seus poderes de volta.

—Porque?

—Para evitar a perda de vidas.

Uma mulher entrou no salão de vestido roxo.

—Vanessa.

—Você lembra de mim pai?

Disse a mulher se dirigindo a Aro.

—Você se lembra da mamãe? Olha no que você se transformou! Olha no que você me transformou! Eu sou um fantasma. Você preferiu eles, ao invés de nós.

—Vanessa, minha filha.

Em certo momento houve um abalo sísmico.

—O véu caiu. Ela atravessou o véu, ela está entre os vivos.