Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 50
Reunindo a família.


Notas iniciais do capítulo

a inclusão da Melissa Crane a querida que queria roubar o Derek da Penelope lá nos primeiros capítulos acontece apenas para poder manter essa história viva. Talvez eu pegue bem mais pesado na tortura agora que vai ser uma mulher. não vai ter estupro, mas tortura física e psicológica vai sobrar.



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— Todo mundo pronto? – Hotch gritou quando terminou de configurar a câmera no tripé.

— Conseguiu colocar? – Emily zombou do marido.

— Eu o ajudei a aprender. – Penelope falou. – Ele conseguiu quando eu expliquei pela quarta vez.

— Também com essa professora. – Derek a puxou para mais perto.

— Dá para concentrar na foto? – Reid pediu. – Terão muito tempo depois.

— Está certo, ciumento. – Penelope jogou uma azeitona na cabeça de Reid. – Você é muito criança Reid.

— Falando em crianças. – JJ falou. – Onde estão as nossas?

— Com Rossi se ele não explodir de nervoso. – Penelope deu uma risada.

— Ele não vai contar a história do casamento com o imitador do Elvis para elas, não é?  - Derek fez uma careta.

— Não é história para menos de 21. – Penelope riu outra vez.

— Você parece um anjo rindo desse jeito. – Derek puxou ela.

— Dá para concentrar na câmera? – Hotch interveio. – Nós precisamos da foto.

— Talvez Rossi queria participar também. – Emily avisou.

— Posso photoshopar ele. – Penelope sugeriu.

— Não! – Todos falaram para ela.

Ela apenas explodiu em mais risadas. Agora Reid também estava rindo.

— Estou feliz caras. – Penelope começou. – Já se passaram doze anos desde aquele dia e eu só me sinto melhor.

— Nem acredito que Grace já tem dez anos e as meninas cinco. – Derek Falou. – Sophie E Diana estão lindas. E se parecem com a mãe.

— Mas os olhos são do pai. – Ela completou.

— Willian E Kate estão adoráveis. – Reid observou.

— Joanne e Abby também. – Observou Prentiss.

— É porque elas se parecem com a mãe. – Hotch passou os braços em Emily.

— Henry vai ganhar um irmão ou irmão. – JJ revelou. – Quero surpresa e ver se é menino ou menina.

— Boa sorte. – Derek deu um olhar sujo. – Trocar fralda é relaxante.

Rossi estava com a mini creche da BAU. Nunca teve tantas crianças filhas e filhos de agentes ao seu redor.

— Todas sentadas. – Rossi mandou com a voz severa, mas brincando. – Vou contar uma história para todos vocês.

Ele se sentou no meio da rodinha que as crianças arrumaram entre si.

— Quando todo mundo está dormindo um monstro sombrio saí das profundezas e rouba suas almas e as entrega para alguém que perdeu a própria. – Rossi fez uma voz assustadora. – Mas, há sempre alguém pronto para devolver suas almas, apenas matando o monstro do mau.

— Ele tem uma arma? -  Grace perguntou.

— Não. – Rossi a olhou. – Ele tem algo muito pior.

Todos deram seus uhs e ahs.

— Ele tem o que pouca gente realmente consegue ter. – Rossi voltou a fazer sua careta. – Ele tem habilidade de fazer um perfil, um QI elevado e quase sempre fala como uma enciclopédia.

— Mas como ele mata alguém só conversando? – Willian falou. – Estatisticamente é impossível matar alguém apenas com o poder da fala.

— Realmente você é como seu pai, Willian Reid. – Rossi falou para o menino.

— Uh. – Sophie levantou e começou a rodar.

— O que está fazendo Soph? – Rossi perguntou para a netinha. – Não gire demais.

Sophie não respondeu. Apenas se sentou outra vez. 

— Você disse que ele mata só com a habilidade de fazer perfis e com seu jeito enciclopédico. – Kate falou. – Talvez meu pai não saiba que tem essa habilidade correndo pelas veias de seu corpo.

— É apenas uma história garotinha. – Rossi não deixou de rir. – Mas talvez seu pai seja algum tipo de Nerd super-herói mesmo.

— Ei David! – Penelope gritou de onde estavam. – Estamos esperando para a foto. Meus joelhos estão doendo já e garanto que os do Hotch vão precisar de uma cirurgia em breve se você demorar mais.

Rossi se levantou e abriu um saco de balas. Ele passou para Grace, a mais velha da turma.

— Dividam em partes iguais. – Rossi mandou. – Se não der então não briguem. Eu volto já.

Grace pegou o saquinho e dividiu em partes os doces.

Rossi correu quando viu que a luz da câmera havia começado a piscar.

Ele entrou na frente de Reid e ao lado de Penelope e Hotch, abraçando a filha quando a luz piscou cada vez mais rápido até o flash aparecer.

— Achei que Hotch estaria abaixado. – Rossi olhou confuso. – Você disse que os joelhos dele estão velhos.

— Era só para você se apressar. – Penelope riu de novo.

— Mulher você está rindo demais hoje. – Derek estranhou aquilo. – Você sabe que rir é um sinal de nervosismo

— Eu preciso conversar com você. – Penelope foi direta com Derek.

Ele por sua vez estranhou aquilo tudo.

— Vai terminar comigo? – Derek perguntou no automático.

— Lembra que você disse que queria um time de futebol misto? – Ela começou a falar com toda a equipe ao redor de ambos.

— Sim. – Derek apenas respondeu. Ele a olhou e sorriu com os olhos. – Não. Sério? – Derek pareceu saber o que ela estava querendo dizer.

— E tive a confirmação hoje. – Ela falou dando um papel para Derek. – Se tudo correr bem vão ser dois meses daqui a duas semanas.

Derek a abraçou.

Na rua que dava em frente para o salão onde eles estavam alguém vigiava a equipe. Ela ficou irritada quando Derek beijou Penelope e depois beijou a barriga em uma menção clássica de que ela outra vez estava esperando um bebê daquele que deveria ter sido seu homem.  

Ela adiou o plano que vinha formulando. Podia esperar mais alguns meses até que Derek tivesse seu pacotinho em mãos e então ela se vingaria de Penelope e ficaria posando de mãe da criança.

Derek estava feliz demais com aquilo. Eles davam grandes espaços de tempo entre gravidezes porque se dependesse dele, eles teriam um todos os anos.

Oito meses depois...

Derek estava nervoso. Não era sua primeira vez como pai. Ele passou por uma emoção gigante quando Sophie e Diana nasceram no meio do trânsito. Mas agora na sala de parto outra vez, com médicos e coisas próprias para isso, talvez ele se sentisse mais ou menos a vontade.

— Derek? – A voz de Penelope na cama, entre uma e outra contração o trouxe de volta.

— Sim anjo? – Ele se virou para ele.

— Eu quero que segure a minha mão quando eu tiver que fazer força. – Penelope ficou com um pouco de vergonha pedindo aquilo. – Eu apenas preciso que você segure minha mão.

— Sempre Deusa. – Derek agarrou as mãos de Penelope enquanto ela tinha seu bebê.

Penélope sentou um pouco e empurrou-se para o lado dela, gemendo quando ela sentiu outra contração e Derek olhou para ela. Ele nunca a viu mais bonita em sua exaustão.

Seus olhos fechados, sua respiração agora se agarrando com as forças das contrações.

Derek agachou e pegou a mão de Penélope estava enrolada em torno do tubo de gás e ar, a outra nas grades do lado da cama.

—Você, Baby Girl, está me dando um presente aqui. Este bebê vai ser um presente. – Derek estava feliz.

Derek, olhou para o gelo e pegou alguns enquanto Penélope relaxava.

Derek tornou-se mais calmo e mais natural de como a Penélope mudou rapidamente. À medida que passava mais tempo, ele começou a aprender a rotina do que estava acontecendo.

Logo houve um influxo de enfermeiras e o médico principal, agora Derek estava ficando nervoso. Penélope estava muito longe para qualquer coisa além de gás e ar, e agora ela estava coroando. Essa palavra o assustou. Isso significava que seu bebê estava bem e a caminho para ser entregue.

— Vamos, Baby Girl, empurre. - Derek encorajou e Penélope ficou tensa enquanto fazia o que ele e o médico disseram a ela também. - Você sabe que você pode fazer isso.

Depois de outro impulso fracassado, ela ficou mancando nos braços de Derek e sua mão conseguiu recuperar um momento, até a próxima vez.

— Você está quase lá agora Penélope. Já durou o tempo, acho que um pouco mais de empurrões e é hora de conhecer seu bebe.

Penélope gritou gradualmente enquanto empurrava mais e então seu corpo inteiro relaxou.

Antes de todo o impulso, e o caos, ela viu a luz mudar para fora. O dia terminou e agora, o sol estava se pondo. Ela havia trabalhado durante 11 horas.

— Mais uma Penélope, mais uma. - O médico disse a ela e, enquanto sentia que ela construiu, ela empurrou e então, as sensações que ela teve, desapareceram.

Agora a exaustão e a expectativa o substituíram.

Algumas horas depois...

Derek nem podia acreditar. Mais uma Baby Morgan estava no mundo. Ele queria um menino, mas este não estava disposto a vir. Ele não podia reclamar. Penelope estava sob os cuidados de sua mãe já que a equipe precisou sair para mais um caso. Ele bateu uma foto e mandou para Hotch que mostrou a foto.

Penelope parecia maravilhosa mesmo depois de onze horas de trabalho de parto. Entretanto Derek tinha uma sensação de tristeza ao olhar para ela. Ele já teve isso várias vezes.

Talvez fosse porque agora ele tinha sua própria legião de Baby Girls. Mas algo ainda não estava certo.

Melissa Crene observava Derek e Penelope desde que conseguiu encontrar uma pista do casal. Se passaram 12 anos desde que ela botou os olhos em Derek e agora ele estava casado com outra e com filhas. Ela jurou vingança mentalmente desde a data que ele se mudou.


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