Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 41
A morte.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/749962/chapter/41

12 Horas depois...

Derek estava ansioso. Não se passaram nem três dias que eles sofreram aquele acidente e a possibilidade de Penelope acordar em 12 horas o fez sorrir. Ele que passou um ano inteiro sem sua musa quando recebeu Grace, não gostava de ficar sem ela.

Hotch veio se sentar ao lado dele no quarto. Prentiss e JJ tinham ido para casa.

Casa de David Rossi...

Rossi era um homem feliz com sua netinha Grace. Ele amava passar o tempo que fosse ou que ele pudesse com ela. Agora que Penelope e ele tinham descoberto essa ligação era maravilhoso cuidar de uma criança de novo.

— Omelete para a pequena Grace. – Rossi colocou um prato na frente de Grace.

— Obrigado vovô. – Grace pegou o prato e começou a comer.

— De nada meu aninho. – Ele colocou um beijo na testa de Grace. – Então? Como está a comida?

— Deliciosa. – Grace falou durante um garfo e outro. – Não tão boa quanto da mamãe, mas está boa.

— Não posso competir com a sua mãe, não é? – Rossi se sentou ao lado de Grace.

— Sem chance. – Grace deu uma risadinha para Rossi. – Posso perguntar uma coisa vovô?

— Pergunte minha florzinha. – David Respondeu.

— O que aconteceu com a mamãe? -  Grace olhou para Rossi com os olhos cheios de lágrimas.

— A mamãe se machucou durante o acidente de carro. – Rossi falou. – Muito mais que ela poderia se recuperar sozinha. – Ele abraçou Grace. – Ela vai ficar bem, está bem?

— O quanto ela se machucou? – Grace queria saber muito.

— Ela teve um traumatismo crânio encefálico. – Rossi falou.

— Mas ela estava acordada durante o resgate. – Grace falou. – Como ela poderia ter se machucado desse jeito?

— É uma das consequências desse tipo de trauma. – Rossi tentou acalmar a menina. – Posso te mostrar uma coisa Grace?

— O que? – Grace estava curiosa agora.

— Vou te mostrar uma coisa que eu fiz para você. – Rossi pegou a mão da menina. – Era uma surpresa, mas devido a isso talvez tenha uma quebra da data. Era para o seu aniversário.

Rossi levou a menina pelas escadas. Ele parou em frente a uma porta recém pintada de rosa.

— Abra. – Rossi colocou a mão da garotinha na maçaneta. – É o seu presente de aniversário adiantado.

Grace abriu a porta e entrou. Ela não sabia o que poderia dizer.

— É lindo vovô.  Grace entrou no quarto e ficou maravilhada.

— Agora toda a vez que você vier aqui vai ter seu próprio quarto. – Rossi falou.

Grace ficou animada. Havia desenhos de princesas pintadas nas paredes e um abajur igualzinho ao de Penelope com as mesmas coisas escritas. Grace se virou e não viu David.

— Vovô? – Grace foi até a porta.

Rossi voltou com uma caixa enrolada em papel de presente.

— Eu comprei isso para sua mãe. – Rossi olhou para a caixa. – Eu queria dar a ela quando chegasse o aniversário dela, mas acho que se você der a ela quando for visita-la no hospital ela vai gostar.

— O que é vovô? – Grace estava curiosa.

— Uma coisa que eu consegui com um amigo. – Rossi falou. – Talvez a coisa mais difícil de se achar.

— Posso perguntar uma coisa? – Grace fez uma cara de medo. – Você é o pai da minha mãe, certo?

— Sim. – David respondeu.

— Onde está a mãe da minha mamãe? – Grace perguntou sem rodeios.

— A sua vovó está lá no céu agora. – Falou Rossi.

Ele levou Grace para a sala e a colocou em seu colo de forma protetora.

— E como ela morreu? – Grace estava decidida a perguntar. – Sempre que pergunto a mamãe ela não fala e depois a vejo chorando em um canto como se fosse uma coisa triste para ela.

— Bem Grace. – Rossi falou. – Sempre vai ser uma lembrança ruim para ela.

— Me conta vovô. – Grace pediu. – E eu posso entender melhor.

— A mãe a sua mamãe morreu em um acidente causado por um homem bêbado. – Rossi falou. – Eu sei pouco sobre isso, mas tenho certeza que eles morreram na hora quando sua mãe tinha 16.

— É por isso que ela não gosta de falar sobre isso? – Grace estava entendendo.

— São lembranças duras Grace. – Rossi pegou a menina no colo e a levou para a cozinha. – Termine a omelete e vamos ver a mamãe no hospital.

— E compramos sorvete para ela? – Grace questionou.

— Tenho certeza que ela ainda não pode tomar sorvete Grace. – Rossi falou. – Mas posso comprar para seu pai.

— E para mim também, né? – Grace perguntou.

— Sorvete para todo mundo. – Exclamou Rossi. – Vamos lá princesa.

5 horas depois...

Derek estava à beira da cama de Penelope como ele havia prometido a si mesmo. Ele não deixaria aquele quarto nem a força.

Faltavam apenas 7 horas para o prazo dado em que ela poderia acordar.

Derek sentiu uma pequena movimentação no corredor como se fosse um casal brigando. Ele não queria deixa-la, mas precisava ajudar a mulher. Então ele a deixou com o guarda na entrada e foi acudir.

Mal Derek virou o corredor um enfermeiro nunca visto entrou no quarto. Na verdade, ele não era um enfermeiro. Era Frank finalmente dando as caras depois de muito tempo. Ele neutralizou o guarda com Ketamina e entrou no quarto de Penelope com um bisturi nas mãos. Já dava para descobrir o que iria acontecer.  Ele se certificou que tinha tudo no jaleco branco e começou a fazer uma pequena incisão nela.

Derek estava de volta ao corredor depois de ve que era uma briga falsa e viu o guarda no chão. Seu coração parou alguns tempos e ele reagiu de acordo ele tinha em mente. Ele pegou a arma do lado e a desenhou para o ar.

— Pare aí mesmo. – Derek gritou para o homem.

Ele viu o bisturi com sangue e começou a falar mais alto.

— Eu falei para parar, seu filho da puta. – Derek gritou.

Hotch ouviu a movimentação da segurança e correu para lá. Ele viu Derek na porta com a arma em punho e já imaginou o pior. Ele se posicionou ao lado de Derek mirando para o homem parado ao lado da cama de Penelope.

— Olá agentes. – Frank falou com ironia. – Nos encontramos de novo.

—Solte esse bisturi Frank. – Ordenou Hotch. – Solte e se renda.

— Me deixa eu atirar nele Hotch. – Pediu Derek. – Me deixe fazer isso.

— Calma Derek. – Hotch pediu. – Ele vai fazer o certo, não é Frank?

— Eu não vou ir para a cadeia. – Frank se posicionou mais perto de Penelope. – Quer arriscar machucar seu carneirinho?

— Se você tem amor a vida talvez considere se entregar. – Hotch tentava negociar com o homem.

— Eu tive a minha vingança. – Frank falou.

— Do que está falando? – Derek estava confuso. – Quem você matou seu doente?

— Alguém que vocês estavam muito próximos. – Frank disse com um sorriso nos lábios. – Elle Greenaway.

— Elle? – Hotch estava confuso. – Não a vemos anos.

— Eu a matei a dois anos. – Frank disse com um sorriso.

— Está blefando. – Derek falou. – Ele está jogando com você Hotch.

Hotch não sabia em quem acreditar, no entanto ele decidiu que Derek falava a verdade.

— Afaste dela devagar. – Hotch apertou os dedos na arma. – Vamos Frank. A moça está sangrando.

Derek notou gotas de sangue caindo no chão. Seu rosto ficou pálido. Frank virou-se num momento de descuido e Hotch e Derek se olharam e atiraram ao mesmo tempo.

Frank caiu morto na mesa hora com dois tiros na cabeça. Depois de verifica-lo, Derek pegou a própria camisa e tirou-a em segundos pressionando contra o ferimento.

— Penelope. – Derek Não conseguiu pensar naquele momento.

Ele estava prestes a ver ela acordar e agora provavelmente ela voltaria a dormir. Ele viu as enfermeiras correrem depois do tiro e pressionarem os ferimentos dela.

Derek foi puxado por trás por Hotch e levado da sala. Era como se o mundo desse um looping completo e depois parasse.

— Faça uma sutura nesse ferimento. – Uma das enfermeiras instruiu a outra.

— Sim senhora. – A outra respondeu.

Derek ouviu o tintilar de uma tesoura cortando e sendo guardada, mas parecia não estar presente.

Hotch viu o corpo de Frank sendo levado para o Morgue e sentiu-se mal a ponto de vomitar na lata de lixo mais próxima.

— Eu preciso de uma informação. – Hotch ligou para alguém. – Elle Greenaway. Quero saber se ela está morta ou não.

Hotch fechou o celular aliviado.

— Ela está bem? – Derek questionou quando Hotch voltou para seu lado.

— Sim. – Hotch apenas disse. – Ela está bem.

— Como pode ele estar aqui ao mesmo tempo que a gente? – Derek estava mal com aquilo. – Ele deve ter inventado uma briga no corredor porque quando fui checar não havia nada lá.

— Tenho certeza que uma investigação vai mostrar o que aconteceu. – Respondeu Hotch. – Agora Frank está morto. O que significa vida melhor.

— Percebeu que o médico evitou falou sobre gravidez comigo? – Derek se perguntava o porquê.

— Posso falar com ele. – Hotch falou. – Ele vai falar comigo.

Hotch se levantou e foi em direção ao médico.

— Agente Hotchner. Agora não dá. – O médico tentou sair, mas Hotch o deteve.

— Ela está grávida? – Hotch perguntou diretamente.

— Para ser exato, um mês, três semanas e dois dias. – O homem respondeu.

— Posso contar ao agente Morgan? – Hotch contaria mesmo que não pudesse.

— Vá em frente. – O médico respondeu. – Eu vou manter a esposa dele aqui um mês. Ele precisa saber o porquê.

Hotch voltou para Derek. Ele viu a cara que ele fez quando voltou.

— Parabéns papai. – Hotch disse.

Derek estava feliz com aquela notícia. Ele viu Grace nos ombros de Rossi. Ele se viu acompanhando a gravidez de Penelope. E tudo o que ele perdeu com Grace ele reviveria com esse bebê


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por você, Baby Girl." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.