Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 39
Luz vermelha.




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— Ela está entrando em choque. – O enfermeiro gritou para o colega.

— Faça alguma coisa. – Derek gritou.

— Senhor afaste-se. – Uma enfermeira puxou Derek da cama.

— Não a deixe morrer. – Derek exigiu.

— Sinto muito senhor. – Disse o médico. – Ela faleceu.

O médico desconectou o tubo de oxigênio. Derek caiu ao lado da cama com as mãos na cabeça.

Derek acordou depois de algum tempo dormindo.

— Penelope. – Derek gritou se levantando da cama desesperado.

— Ela está em cirurgia Derek. – Rossi impediu Derek de levantar da cama. – Você está melhor?

— Grace. – Derek se desesperou pela menina. – Onde está Grace?

Rossi apontou para o sofá do quarto. Grace estava dormindo lá.

— Ela ficou cansada. – Disse Rossi. – Então coloquei ela no sofá para dormir.

— Como conseguiu esse sofá? – Derek estava curioso.

— Fiz umas ligações. – Rossi respondeu. – Depois que Penelope sair da cirurgia ele vai para onde ela estiver colocada.

— Porque estou com o soro? –Derek olhou para o braço conectado a uma IV.

— Você caiu desacordado depois de eles retirarem Penelope do carro. – Rossi falou. – Isso faz uma hora.

— Então ela está há uma hora no centro cirúrgico? – Perguntou Derek. – Porque?

— Ela teve algumas costelas quebradas além de um braço e uma perna também quebradas. Ela provavelmente também tem traumatismo crânio encefálico, mas por ter conseguido acordar e suportar ser retirada do carro ela pode acordar depois de alguns dias. – O médico chegou por trás.

— Doutor. – Derek se levantou da cama.

— Vejo que está acordado Agente Morgan. – O médico começou a ver os gráficos de Derek.  – Vou tirar sua IV em alguns minutos.

— Ela vai ficar bem? – Derek perguntou quase ignorando o médico.

— Sim. – Falou o médico. – Isso dói?

Ele arrancou a IV do braço de Derek.

— Não muito. – Derek falou. – Você não respondeu minha pergunta.

— Como eu disse antes, teremos que esperar. – O médico falou. – Está liberado.

— Ela ainda está em cirurgia? – Derek se ouviu perguntando.

— O agente Hotchner está ainda esperando. – O médico respondeu. – Uma hora e meia e ainda continua. Demos prioridade para a cirurgia. O sangramento interno fez com que ela entrasse em choque.

— Ela morreu na mesa? – Rossi perguntou depois de algum tempo.

— Sim, mas conseguimos fazer ela voltar. – Falou o médico. – Entretanto o médico neurologista assumiu o comando.

Rossi se mudou para onde Grace estava dormindo. A roupa cor de rosa do casamento ainda estava limpa depois que Rossi bateu o pó que ela tinha acumulado.

— Ei pequena. – Rossi deu um toque sutil no nariz da menina. – Que tal tomar um sorvete com o vovô?

— De chocolate? – Grace levantou as mãos para Rossi pegar.

— Com calda de cereja. – Rossi levantou a menina. – Quando chegarmos você vai poder ver a mamãe talvez.

— Ela vai poder continuar a brincar comigo? – Grace fez uma carinha triste enquanto caminhava com Rossi pelos corredores do hospital.

— Sim. – Rossi pegou a menina e colocou no ombro. – Vamos tomar esse sorvete.

Ele sabia que Grace não deveria estar aqui quando Penelope fosse movida da sala de cirurgia para a UTI.

Derek foi se sentar com Hotch próximo ao corredor da sala de cirurgia.

— Você está bem, Derek? –Perguntou Hotch.

— Minha esposa está sendo operada de novo. – Derek respondeu. – Acho que eu me sentir uma merda agora é permitido uma vez.

— É sim Derek. – Hotch disse. – Não faça disso uma regra.

— Porque a gente sempre volta para cá? – Derek estava cansado de tantas idas e vindas do hospital.

— Porque eles acham ela fraca demais para tudo. – Hotch queria gritar.

— Ela não deveria estar aqui Aaron. – Derek se levantou e foi até a outra ponta do corredor. Ele então voltou e se sentou ao lado de Hotch. – Já avisou Reid?

— Não. – Hotch respondeu simplesmente. – E nem sei se vou.

— Ele precisa saber. – Falou Derek.

— Talvez amanhã. - Hotch respondeu. – É o casamento dele e da Maeve, nem sei se deveria ter saído da cerimônia.

— E Emily? – Derek perguntou.

— Ela sabe. – Hotch respondeu. – Pedi que não contasse a Reid ainda.

— Quando ela vai contar? – Derek estava preocupado.

— Apenas amanhã. – Hotch respondeu.

Derek estava prestes a falar algo, mas um médico saiu da sala seguido pela maca de Penelope cheia de tudo conectados em todas as partes. Derek e Hotch se levantaram e se aproximaram quando a maca deu uma breve pausa.

— Pen. – Derek sentiu as lágrimas chegarem. – Apenas diga que ela vai ficar bem.

— É cedo para dizer. – O médico tentou falar algo diferente. – Temos que aguardar.

— Quanto tempo? – Hotch falou depois de algum tempo. 

— Uma semana. – O médico conseguiu dizer. – Eu sinto muito.

A maca começou a andar outra vez e eles a levaram.

Derek acompanhou o trajeto que eles fizeram até a UTI. Hotch o seguiu. Nenhuma palavra foi trocada.

Então eles estavam de volta a esse lugar. Mais de cinco anos depois do primeiro sequestrado. Foram cinco anos maravilhosos entre Derek, Penelope e Grace. Derek se viu como um pai ao ter que cuidar de Grace sozinho por três meses.

Dois anos atrás...

Grace estava com três anos. Derek e Penelope haviam mudado o berço para uma cama de princesa. Ela já era uma mocinha, segundo a própria Grace. Ela podia dormir sozinha. Derek puxou Penelope para a cama do casal. Era hora deles descansarem.

Então Derek fechou a porta do quarto e a puxou para ele.

— Sabe o que eu quero hoje? – Derek começou a beijar o pescoço de Penelope.

— Safadeza. – Ela respondeu com um sorriso.

Derek não falou nada. Ele tirou a blusa que ela usava puxando por cima e depois a calça de moletom que ela estava vestindo.

Ela virou para ele apenas de calcinha e sutiã e passou as mãos pelos seios dela. Era uma coisa maravilhosa ver ela assim. Ela era deusa de todas as coisas e ele aproveitava cada minuto com ela. Ela arrancou a camisa que Derek usava e abaixou a calça dele o deixando apenas de cueca.

Ela gentilmente abaixou a cueca revelando a "dureza" de Derek já pronta para ser usada.

Derek pegou Penelope e a levou para cama enquanto suas bocas se encontravam unidas em um beijo. Ele a abaixou no colchão e então tirou a calcinha. Ela suspirou quando ele fez, mas ela se levantou e pegou o membro de Derek e começou a acariciar.

— Penelope. – Derek se aproximou do ouvido dela. – Você é tão boa nisso.

Derek pousou a mão no clitóris de Penelope e ambos estavam gemendo em questão de minutos. Eles ficaram nisso por alguns minutos. Ele se mudou para cima dela e afundou dentro dela.

Ela se sentiu completa de novo com Derek dentro dela. Ele começou a bombar e então ela se arqueou contra ele.

— Derek. – Penelope falou depois de um tempo. – Grace está no quarto ao lado.

— Eu sei disso. – Derek aumentou o ritmo. – Você se importa?

Derek saiu dela e ela gemeu pela perda dele. Ele a puxou e ela pegou o membro de Derek e começou a lamber.

— Cristo Penelope. – Derek gemeu. – Onde você aprendeu a ser tão profissional?

— Com você. – Ela falou antes de voltar a lamber.

Derek praticamente estava fora dos sentidos dele.

— Estou chegando. – Ele falou. – Você quer provar?

— Adoraria. – Ela falou com um jeito que fez Derek se sentir perdido.

Derek sentiu seu prazer chegar. Ele explodiu dentro da boca dela. Depois que ela engoliu ele a colocou na cama pronto para faze-la chegar ao prazer.

Ele começou a dedilhar seu clitóris e Penelope se sentiu fora de consciência. Ela chegou ao prazer minutos depois caindo derrotada e totalmente esgotada na cama. Derek fez o mesmo e eles dormiram a noite.

Ela não teve muitos romances antes de Derek e não havia experimentado essas loucuras. Ela só podia agradecer a Derek por cada "aula" daquelas.

Hoje...

Derek voltou ao presente ao ouvir Grace chegando com Rossi. Era bonito o jeito entre os dois. O jeito como Rossi cuidava da neta. Ela precisaria agora que sua mãe estava na UTI. Grace subiu no banquinho ao lado da cama de Penelope e deslizou a mão pela bolsinha de Hello Kitty que David havia dado a Grace depois do sorvete. Ela tirou algo de dentro de apoiou sobe a mesinha de cabeceira.

Derek não pode conter um sorriso de paixão para sua filha quando viu o que foi deixado. Um anjinho de porcelana, com vestidinho cor de rosa e asas brancas sobre a cômoda ao lado da cama de Penelope.

Ele pegou Grace nos braços e a abraçou.

— A mamãe vai ficar bem, pai. – Grace falou com uma maturidade. – Ela sabe que tem gente esperando ela aqui.

— O que eu fiz para merecer uma filha como você? – Derek perguntou.

Rossi observava tudo em um canto do quarto. Apenas anteontem ele e Penelope estavam descobrindo sobre o que aconteceu para eles serem pai e filha e agora ele estava adiando os planos.

Então estavam Hotch, Rossi e Derek e a pequena Grace no quarto de UTI quando a regra era para nenhum deles estarem ali.

Emily e JJ se espreitaram pelos corredores. Reid estava em lua de mel. Hotch insistiu para ele ir.

As garotas entraram e foi uma comoção total. Estava tão silencioso quando as malditas máquinas deixavam que estivesse. Então quando Hotch tentou falar algo a máquina de monitoramento cardíaco começou a mostrar linhas planas.


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