Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 22
Regresso.




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Rossi tirou a gravata que ele tinha no pescoço. Ele sabia onde ele estava indo. Ele estava no elevador para a sede da BAU. O local estava vazio, afinal o casal mais aguardado iria finalmente trocar teclas como um dos funcionários falou com um pouco de felicidade. Não era zombaria. Eles sabiam que Derek não era um babaca qualquer e que ele realmente amava Penelope.

Quando a porta do elevador abriu ele caminhou entre as baías do local e subiu para sua sala. Ele pegou o convite na mesa de Reid que chamava para uma troca de almas. Aquele convite tinha sido umas das idéias que Penelope e Derek haviam pedido antes de escolher a fonte.

Dois meses antes...

Derek e Penelope sentaram na sala de Guerra e simplesmente esperaram os outros.

— Acha uma boa idéia? – Derek perguntou. – Deveria te lembrar da sugestão de Reid para substituir as músicas pop por Beethoven e Mozart?

— Eu só acho que como David é escritor ele poderia sugerir algo legal – Falou Penelope.

— Está certo. – Derek falou. – Espero que Reid não peça para colocar algo do tipo medieval.

Penelope deu um tapa no braço de Derek.

— Você será punida senhorita. – Falou Derek com malícia abraçando ela.

— Olhe as regras. – Penelope falou. – Se o pessoal nos pega Hotch vai te mandar para o Alaska e eu vou parar na cibernéticos.

— Em casa você terá o que tanto quer. – Derek falou.

— Eu sugiro que aluguem um quarto. – Falou Hotch. – Viemos escolher uma fonte para convites de casamento não nomes de bebês.

— Embora eu ficaria feliz em sugerir alguns. – Reid começou. – Você sabe. A possibilidade ficar grávida antes do casamento uma vez que vocês moram juntos é alta. Então acho que poderíamos....

— Ei. – Gritou Emily. – Foco Reid.

— Desculpa. – Reid ficou vermelho.

— Então alguém gostaria de sugerir a frase? – Penelope perguntou.

— Que tal em vez de unem-se em matrimônio não colocam: "Trocam as almas apaixonadas." – Sugeriu Rossi.

Penelope sentiu algumas lágrimas nos olhos.

— Eu não queria que você chorasse. – Rossi falou.

— É de felicidade. – Penelope respondeu. – O que você acha Derek?

— É perfeito. – Falou Derek.

Presente...

Rossi soltou o convite na mesa e retomou seu caminho. Ele abriu a porta com cuidado e procurou seus casos antigos até achar o que ele procurar.

Ele pegou a pasta. Ele precisava ajudar. Ele abriu a primeira página. Era ele. Com certeza.

O telefone começou a tocar e ele percebeu que era Hotch.

— Aaron. – Dave falou. – Ele não deveria estar vivo.

— David. – Falou Hotch. – Me diga um nome.

— Henry Grace. – Rossi falou. – Mas ele deveria estar no corredor da morte.

— Porque ele quer se vingar de Penelope? – Perguntou Hotchner

— Porque ela me ajudou a manda-lo para a cadeia. – Falou Rossi. – Ela gravou a coisa toda.

— Ele vai vir atrás de você. – Falou Hotch.

— Eu tenho que ir até ele antes. – Falou Rossi. – Vou me jogar na cova do leão e tentar salva-la.

— Você sabe que ele não a deixará ir. – Falou Hotch.

— Se eu estiver lá eu posso ajudá-la a passar pela provação. – Falou Rossi.

— Conto aos outros? – Hotch perguntou.

— Não até que esteja feito. – Falou Rossi. – Apenas diga-lhes que eu vou traze-la de volta.

— Volte para nós, Dave. – Falou Hotch desligando.

Ele olhou para Morgan e Reid com cara de pergunta.

— Onde Rossi está? – Derek perguntou.

— Ele precisa de um tempo. – Falou Hotch. – Ele precisa ficar longe de tudo isso.

Qual é Hotchner. Quando diabos você começou a mentir?— Hotch se perguntava internamente quando o que ele queria era contar sobre o plano de Rossi.

— Precisamos dele. – Falou Reid.

— Ele não consegue se concentrar. – Falou Hotchner. – Sério que essa é a desculpa que vai usar? Porque não conta que ele vai se jogar a cova do leão. Vamos. Tome coragem.— Hotch lutou contra a vontade de falar então ele só se afastou.

Rossi sabia como contatar Henry Grace. Seu novo endereço e até o número de uma namorada.

— Apenas lhe diga que se ele quer a mim que venha. – Falou Rossi para a namorada. – Eu posso passar pela provação. Apenas ele tem que deixar ela ir.

Rossi desligou torcendo por um sim. Se ele o deixasse ao lado de Penelope ele poderia confortar ela. Ele congelou ao ver a mensagem que o psicopata lhe mandou.

— Nona com a ocean. – Rossi leu. Ele deixou o telefone em cima de sua mesa e saiu para o encontro.

Haviam dois homens o esperando e eles o colocaram na van e partiram rumo a Nevada.

Nevada...

Henry colocou uma Penelope ainda dormindo na cama do quarto prisão. Ela e David poderiam compartilhar o quarto enquanto ele pensava em um jeito de acabar com eles. Ela estava melhor do que quando ele a conheceu nove anos atrás.

Algumas horas depois David foi colocado acordado no quarto. Penelope ainda dormia. Ele deitou ao lado dela com todo o respeito que ele conseguia pensar e a puxou para perto como se fosse um pai dizendo a filha que ia ficar tudo bem. Ele tinha que protegê-la. Ele nunca fez uma coisa assim, nem por Joy.

Algo dentro de Rossi falou que ele deveria ajudar a garota. Algo dizia que ela mais que uma filha colorida, mas que era sua filha de verdade.

Ele a colocou com cuidado na cama e a cobriu.

— Se ele ousar fazer mal a ela, ele vai ser um cara morto. – Rossi falou.

— Então tente a sorte, Agente Rossi. – Ele falou através do alto falante.

— Eu não sei quem deixou a porta da cadeia aberta para você sair, mas eu realmente espero que ele perca o emprego. – Falou Rossi. – E não ouse tocar nela.

— Oh. – Falou Henry. – Ela será a primeira.

— Toque em um único fio dela e considere-se morto. – Falou Rossi.

— Se eu bem me lembro, você gritou com ela da última vez. – Henry falou. -  O que mudou nesse meio tempo?

— Eu passei a admira-la ainda mais. – Falou Rossi. – E a protegê-la.

Dois homens apareceram o quarto e pegaram Penelope e a levaram.

— Seu doente desgraçado. – Rossi gritou nervoso.

— Eles já vêm pegar você para o show. – Henry falou.

Os homens voltaram e levaram David para uma cadeira na frente de Penelope que já estava amarrada.  Rossi foi amarado também. Ele olhava para ela que já estava começando a acordar. Ela olhou para os lados do armazém abandonado e viu Rossi a sua frente amarrado.

— Senhor. – Penelope falou. – Ele te levou também?

— Eu me entreguei. – Falou Rossi.

— Porque? – Penelope perguntou.

— Ele viria atrás de qualquer jeito. – Falou Rossi. – E talvez eu possa cuidar de você aqui. Hotch sabe do meu plano. Ele virá alguma hora.

— E se ele não vier? – Penelope não conseguiu ser positiva.

— Eles virão. – Falou Rossi. – Você pode confiar em mim quando eu digo que não vou deixar nada de ruim acontecer com você.

— Porque agora? – Ela perguntou ainda assustada. – Eu estava prestes a dizer sim para o amor da minha vida e agora ele deve estar me odiando.

— Derek nunca te odiaria. – Falou Rossi. - Ele gritou com Cristopher.

— O motorista? – Perguntou Penelope.

— Sim. – Rossi falou. – Ele disse que não conseguiu evitar que você fosse levada.

— Eu corri para o carro e ele deu ré para chegar até mim mais rápido. – Ela estava com a voz nervosa. – Eu não corri o suficiente.

— Me diga. – Rossi perguntou. – Ele drogou você não foi?

— Eu senti algo nas minhas costas e então eu apenas apaguei. – Ela falou.

— Eu vou tirar você daqui.- Falou Rossi. – E talvez possamos esclarecer uma dúvida minha.

— Que tipo de dúvida? – Penelope perguntou.

— Eu acho que posso ser seu pai de verdade. – Rossi falou com medo.

— Porque pensa isso? – Ela perguntou.

— E senti algo estranho quando você aceitou me deixar te levar até o altar. – Confessou Rossi.

— De qualquer jeito, você pode ser meu pai. – Ela falou. - Eu não tive um desde que os meus faleceram.

— Vejo que a princesa está acordada. – Henry entrou com um carrinho cheio de laminas. – Podemos começar a brincar.

— Se a gente morrer aqui. – Penelope começou. – Eu sempre te admirei como um pai. – Ela falou para Rossi.

— E eu sempre te admirei como uma filha. – Ele confessou.

— Muito tocante. – Henry zombou. – Vamos logo com isso.


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