OneShot: Suicid escrita por GarotaPotter


Capítulo 1
OneShot: Uma Folha de Papel e Caneta.


Notas iniciais do capítulo

Conversaremos lá em baixo! Boa Leitura::: xoxo.



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Uma caneta e um papel. Era só disso que eu precisava!
“Normalmente eu transferia meus sentimentos para o papel, através de uma caneta, geralmente da cor preta. Mas agora? Por quê me sinto presa? Angustiada? Só…?

Não consigo conversar normalmente com alguém, não expresso meus sentimentos do jeito que devia, e, é por isso que eu os escrevo em folhas soltas e depois as tranco em um baú, debaixo da minha cama.
 Agora não é um papel, é um aparelho celular inútil. Não é como meus papeis!
 Falando neles, tenho que contar a… quem for que esteja lendo isso tudo(talvez ninguém! Quem iria se dar ao trabalho de ler minhas baboseiras?!) eles sumiram, mistériosamente, de dentro do meu quarto. Minha caneta preta está aqui, mas onde eu iria escrever com ela?!
 Eu não sei o que é isso, eu sinto como se, como se…”

Agrrr!!!
 Num movimento ligeiro, as mesmas mãos que seguravam o aparelho, o jogaram contra a parede, não quebrando, sua luz led ainda estava ligada e o ponteiro de inserção continuava piscando, esperando que alguém escrevesse alí.
Mas isso não aconteceu.


 Os pés descalços deram as costas ao aparelho, os olhos fechados, a respiração acelerada, seu peito sobe e desce conforme o ar entra e saí, a plenos pulmões.
 As mãos foram de encontro a cabeça, na tentativa, inútil, de amenizar a dor, instantaneamente os dedos se entrelaçam ao cabelo, de cor sem importância no momento. Os  leves puxões não deixava o cérebro perturbado pensar.
Não conseguia respirar.

Sentou-se no chão, em posição de lotus, e pendeu a cabeça para trás.
 Lágrimas se formavam em seus olhos, o vazio era tão grande, tão tenso, que no mesmo segundo às lágrimas desceram, traçando um caminho por entre as bochechas, chegando ao seu fim no queixo, e depois, recomeçando tudo de novo.
 O Sol irradiante, da tarde de quarta-feira, entrou pela cortina, invadindo sem permissão o quarto.

Como o quarto, os pensamentos pareciam ter se clareado.


  Descobriu, ou achou, que precisava de um banho e se levantou, abriu a porta do quarto abruptamente, jogando-a contra a parede, que a jogou de volta aos calcanhares desprotegidos, criando ali arranhões pequenos. Sem se importar, andou até o banheiro, as lágrimas não cessaram, fechou a porta, sem á tranca, assim que adentrou o cômodo.
 Não se olhou no espelho, só ligou a torneira que encheria a banheira e a preencheu com seu corpo, ainda de roupas. Não seria um banho convencional, a pessoa esperava que lavasse sua alma, que a água levasse embora consigo suas angustias, sofrimentos, medo, tristeza, enfim… todo seu lado "negro" que escondia nas folhas soltas.
 As lágrimas salgadas, misturadas com a água doce, camuflavam sua dor e solidão.

Mas ainda faltava uma coisa.
 ‘‘correu’’ os olhos pelo cômodo e viu um estilete verde, em cima da pia de mármore, curvou-se e o pegou, rolou a “engrenagem”, para que a lâmina ficasse à vista e a segurou.

Lhe parecia convidativa.
 E com a mão esquerda tremendo a passou no pulso direito e, com um resto de força, fez o mesmo na outra mão. Suspirou.
 Deixou o estilete afundar na banheira e viu seu sangue se misturar com a água. Ficou em estado de topor, jogou a cabeça para trás e ficou ouvindo o som da água espalhando-se pelo chão, consequentemente o líquido era vermelho.

Foi como mágia, a morte chegou to rápido e… indolor?
 

Era indolor? Ou era somente seu corpo cansado e confuso demais para diferenciar a dor da alma e a dor física?
Não importava. Não mais! A fiel e majestosa morte, finalmente tinha dado o ar da graça. Mas, realmente não lhe importava se doía ou não, o corpo, a mente e a alma só… à queriam ali, juntos.
 A morte lhe abraçou e o corpo deu o último suspiro de vida. 
 A alma juntou-se a ela, a morte, a mente morreu, e o corpo… o corpo? Era agora só uma pedaço, em horas podre, de carne.


A porta frontal fora aberta rapidamente, os sapatos cheios de lama deixavam sua marca pelo piso da Casa.
 O menino corria até o banheiro, esqueceu seu estilete no cômodo, esta fazendo aviões de papel, mais cedo tinha recolhido todos que pôde e os levou para fora, mas parou abruptamente, pois viu uma poça de sangue, clara mas ainda sim, viva.
 Abriu a porta com cuidado e não segurou o grito agudo. Sua irmã mais velha tinha se suicidado.


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Notas finais do capítulo

Foi estranho escrever essa fanfic. As ideias brotavam tão rápido que me espantei comigo mesma!
Alguns dias atrás eu assisti um video da youtuber Karyna Rangel(recomendo!) e parei pra pensar, realmente tinha mexido cmg, no momento não me veio nenhuma ideia ou coisa do tipo. Mas, ontem foi como, sei lá, diferente... Apenas peguei um papel e uma caneta(meu celular estava carregando!) e comecei a escrever. Achei perfeito e resolvi postar! Me desculpem, sou "mãe de primeira viagem" e é minha primeira fanfic(sei que isso nn é desculpa para erro!!) apesar de já ter excluído DUAS!



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