Branca de Neve e o Caçador 2 escrita por Karol Books


Capítulo 5
Sonho nebuloso


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Peço mil desculpas pela demora, mas é sério, minha vida acadêmica estava uma corrida maluca, com vários trabalhos e provas e eu só entrei de férias agora. Agradeço a Deus por tudo, obrigada Pai, ainda mais pelas férias (com Sua ajuda as notas boas não viriam). Sou grata, também, pela Ana Paula por seu comentário no capítulo anterior, ainda mais me dando uns toques com todo respeito (exemplo de crítica construtiva). Bem, sem mais delongas, mais um pouquinho da história de Branca e do nosso caçador.



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Pegamos dois cavalos e seguimos por um breve caminho até uma espécie de gruta, na qual estamos a salvo dos olhos observadores dos guardas que ficam no muro do castelo.

— Pensei que aqui estaríamos a sós, mas perto o suficiente para os guardas não se incomodarem

— Está ótimo!

Ele estende uma toalha, enquanto eu observo as ondas quebrando na areia e o sol inclinando-se em direção ao horizonte.

— Fazia tempo que eu não participava de um piquenique e ficava assim, vendo as ondas quebrarem tão perto. Obrigada – sussurro

— De nada - ele me fita intensamente

Tanta coisa que me foi privada dentro daquela torre e, agora, tudo se apresenta ao alcance de minhas mãos, tudo como o banhar da luz do sol em minha pele após tanto tempo ficar presa na escuridão.

— Acho que aqui tem tudo o que precisamos

Vou em sua direção e sento-me de frente ao caçador.

— Isso é o que estou pensando?

— Sim – ele responde com um sorriso encantador

— Eu não acredito que Marta cozinhou uma torta de amora em tão pouco tempo!

— Bem, ela e suas ajudantes se esforçaram bastante

Não hesito em pegar um pedaço e o como de imediato, ao som das risadas de Eric.

— O que foi?

— Fiquei temeroso de que o cargo de rainha fosse te absorver, mas aí está a Branca e acredito que ela não vai embora

— Pode ter certeza disso – acaricio seu rosto e o beijo suavemente

— Eu tenho que admitir que suas cozinheiras são excelentes, quase tão boas quanto a sra. Menfir – esse nome não passa desapercebido por meus ouvidos e sei que não saiu de seus lábios despretenciosamente.

— Você quer me dizer quem é ela? - pergunto-lhe e pego uma uva

— Acho que se pretendemos dividir uma vida juntos, você tem que saber do meu passado - ele perde o seu olhar nas águas do mar.

— Não precisa fazer isso agora se não quiser

— Não, tudo bem, eu estou pronto, é só que não é fácil, foram anos bebendo para tentar esquecer tudo, é claro que eu não consegui, mas fiz um bom trabalho em enterrar minhas memórias, então, agora trazê-las à superfície requer um certo esforço - seus olhos assumem um ar mais sério e profundo - Há alguns anos, um grande grupo bárbaro trouxe o caos a esta região, não só o seu reino, mas os vizinhos também - ele faz uma pausa, pegando um pedaço de pão

— Eu me lembro do meu pai falando sobre isso – eu não era nascida na época, mas as histórias chegaram até mim

— Moviam-se rapidamente, contantemente cruzando as fronteiras e isso fez com que os reinos tivessem que organizar um esforço conjunto, o que lhes deu tempo suficiente para fugirem para o norte. Porém, antes disso, atacaram uma vila chamada Beno, onde vivia um jovem casal, um humilde lavrador e uma camponesa que dera a luz há pouco tempo um bebê que decidiram chamar Eric. Eles atacaram por diversão, chegaram lá com os animais lotados de espólios, tacaram fogo em tudo, violaram algumas mulheres, entraram na casa dos meus pais, ele implorou por misericórdia, o barlan riu e o atingiu, só que minha mãe entrou na frente e, também, foi atingida. Talvez só por isso ela não sofreu coisa pior - um arrepio percorre seu corpo - Na casa, também, havia um ajudante, que foi ferido e que levou aquele bebê até o vilarejo mais próximo, chegou lá quase morto e assim ficou durante 3 dias, ardendo em febre. Porém, ele acabou sobrevivendo e criou a criança até os 15 anos, quando uma doença o levou - ele para

— Qual era o nome dele?

— Markus, era ajudante do meu pai, me criou da melhor forma possível e sempre me contou tudo o que podia sobre meus pais, queria que eu soubesse deles, ainda que fosse como uma memória bem distante. Não era muito de demonstrar sentimentos, mas fez todo o possível para que eu aprendesse um ofício e sempre tivesse o que comer

— O que aconteceu depois da morte dele?

— Eu me revoltei, não quis mais ficar naquele local, peregriei em busca da chance de vingar meus pais, mas um oficial do exército me disse que não sabiam onde os barlans estavam, que não podiam, simplesmente, convocar os homens para fazer buscas às cegas sem ordem do rei. Eu não aceitei o “não” e prossegui viagem por um lugar no qual conseguisse dinheiro para contratar mercenários que me ajudassem. Foi aí que cheguei em Tenk, tornei-me aprendiz do caçador local, o sr. Menfir, eu trabalhava por teto e comida junto com ele e sua filha, Sara, que cuidava das caças que conseguíamos

Respiro fundo e sua mão encontra a minha, acariciando-a

— Não há concorrência

— Eu sei, é só que eu ainda estou me convecendo disso, entenda, não é fácil escutar todo o carinho e amor com que se refere a ela; é só que eu tenho que mudar, melhorar quanto a este ponto

— Então, eu não vou dificultar o seu esforço e vou passar essa parte o mais rápido o possível. O sr. Menfir tentou me acalmar, virou um conselheiro para mim, enquanto eu e Sara nos enfrentávamo o tempo todo, ela me chamava de impertinente, rebelde, inconsequente. Aí, veio a guerra, os reinos localizaram os barlans e convocaram seus homens num esforço conjnto; eu fui sedento por vingança e não hesitei em usar a espada para matar cada bárbaro que cruzou o meu caminho. Contudo, a cada vida que eu ceifava, eu me destruía por dentro, fui perdendo meus sentimentos e a compaixão em mim foi morrendo, no final do confronto, eu já não me reconhecia e sentia nojo do monstro no qual havia me transformado. Eu não merecia misericórdia, mas Sara me recebeu de braços abertos e me mostrou que ainda poderia haver alguma coisa boa em mim, eu amei e fui amado; então, quando tudo pareecia perfeito, Ravenna a tomou de mim, enquanto eu caçava na floresta, era um trabalho que garantiria o nosso sustento por muito tempo. Eu mergulhei na dor e na bebida, até que veio você - seus olhos faíscam e sua mão afaga minha bochecha - Linda, com um coração nobre e corajosa, que não se importava se dizíamos que não iria dar certo, mas que focava no que achava que era justo. Assim, você conquistou meu coração e ele é só seu - ele cessa o espaço entre nós e me beija suavemente, até que os raios do sol poente atingem nossos rostos, interrompendo-nos.

Então, assistimos ao por do sol, eu apoiada em seu peito, vendo o laranja, gradualmente, extinguir-se para a chegada do azul escuro, enquanto as estrelas começam a cintilar

— Acho melhor voltarmos antes que venham nos buscar - Eric diz

— Ah, sim! Queria que pudesse durar mais tempo

— Eu também - ele responde

— Tudo bem, ainda teremos uma vida inteira - ele sorri - O que foi?

— A ideia soa bem melhor quando sai de seus lábios

— Será ainda melhor quando eu disse o “sim”

— Com certeza – ele fala, enquanto pegamos nossos cavalos

A volta é rápida e, em pouco tempo, estou numa tina de água, tomando um banho, visto-me e, enquanto Georgia escova meus cabelos, Ellie mostra-me os vestidos para que eu possa escolher um para amanhã.

— E como foi o passeio, majestade? - Georgia pergunta-me

— Maravilhoso - respondo e avisto pelo reflexo pelo pespelho Ellie separar algumas opções para me apresentar - Sinto que cada vez mais estamos mais próximos

— Fico muito feliz pela minha rainha

— Majestade, qual destes vestidos é de sua preferência? - analiso as alternativas e opto por uma

— O azul claro (https://www.pinterest.pt/pin/488288784592495377/)

— E as joias?

— Eu mesma já as escolhi – falo para Ellie

— Tudo bem

— Mais alguma coisa, majestade? - a serva questiona-me ao terminar meu cabelo

— Não, obrigada. Estão dispensadas, podem ir dormir, tenham uma boa noite

— Que a rainha tenha o melhor dos sonos - as duas desejam-me antes de se retirarem

Vou para debaixo das cobertas e o sono alcança-me facilmente

 

 

Estou andando pela praia, o mar está em ressaca, o céu, nublado, e o vento forte aje contra meu corpo, jogando, meus cabelos, furiosamente, para trás. Contudo, prossigo, andando pela areia, guiada pela certeza de que preciso ir a algum lugar, que ainda não sei

— Branca - escuto um sussurro familiar, vindo da floresta

Sigo na direção das árvores, de onde vem uma inocente luz e o sussurro chamando-me, deixo o tempo ruim para trás e, quando adentro, sou surpreendida por um céu límpido, uma manhã linda de sol. As fadas logo recebem-me e vejo, ao redor, criaturas mágicas observando-me tímidas, enquanto ao pássaros brincam comigo.

— Branca - o vento fresco traz-me o som mais de perto agora

Caminho, buscando a fonte, que as fadas parecem conhecer, pois poem-se como minhas guias durante o trajeto, chego ao lago, no qual encontrei o cervo branco e lá está ele, com seu pelo sendo acariciado por uma mulher muito conhecida.

— Mãe?

— Filha! - seus doces olhos brilham ao me avistarem - Minha rosa e meu floquinho! - ela, rapidamente, vem até mim e me envolve em um caloroso abraço

— O que faz aqui?

— Eu conheço esse lugar, passei por ele enquanto fugia

— Fugia? Fugia do que? - perguntei preocupado, mas seu semblante demonstrava tranquilidade

— De um mal que nos udas conhecemos bem

— Ravenna - a palavra sai de meus lábios como se tivesse vida própria

— Mas como? Você já estava morta quando ela chegou

Ela ignora minha pergunta e volta até o cervo que a reverencia

— Temos tanta coisa em comum, filha, fico tão feliz em perceber que você herdou tanto de mim

Antes que eu possa tomar qualquer atitude, a animal vem até mim, toca meu braço com sua galhada e eu começo a desaparecer, tonando-me translúcida como o cristal das taças do castelo

— Foi bom te rever, minha pequena. Magia é algo poderoso, pena que, às vezes, é tão efêmera – são os últimos sons que escuto antes de acordar

 

 

Desperto com os raios da manhã, tento me localizar, olho ao redor, estou no meu quarto, mas o sonhos foi tão vívido! Passo a mão na nuca, percebo que estou suando frio, passo as mãos pelos meu cabelos tão parecidos com os dela; desisto, então, da comparação e chamo minhas criadas

— Bom dia, majestade - elas cumprimentam-me alegres e bem dispostas - Dormiu bem?

— Sim - sorrio, porém Georgia percebe minha afetação, enquanto Ellie abre as cortinas

— Claro - Georgia começa a pegar a escova e Ellie ajuda-me a me vestir com o vestido que tinha escolhido

Logo já estou toda arrumada e, quando me encaminho para a sala de jantar, para tomar meu café a manhã, sou interrompida por um guarda

— Majestade, o filho do duque deseja falar-lhe na biblioteca

— Obrigada pelo recado, avise a Eric que terei que resolver essa questão antes de o encontrar

— Claro - ele faz uma reverência e se vai

Sigo até o ambiente e, assim que adentro-o, fito William de costas para mim, concentrado em algum livro, busco visualizar a capa e consigo

— As aventuras de Sr. Elliot? - questiono e ele se vira para mim com um sorriso

— O meu preferido qando era criança, já você preferia “O sussurro mágico da floresta” - ele me entrega o meu predileto

— Minha mãe costumava lê-lo para mim

— Sim, eu me lembro disso, das tardes que passávamos aqui, viajando pela imaginação com ela como nossa guia - ele faz uma pausa - Branca, você não merecia o comportamento deplorável que eu tive, eu sinto muito, muito mesmo e te garanto que não vai se repetir. Você pode me perdoar?

— Claro que sim, Will - respondo com um sorriso

— Muito obrigado - ele solta um suspiro - Não sabe o quão aliviado estou, tinha medo de que não me perdoasse, mas você não é assim - ele passa a mão por seus cabelos - Pode ficar tranquila, eu respeitarei sua relação com Eric, respeito-o, ainda mais, depois de tudo o que ele fez por mim. Se minha presença os incomodar, posso passar algumas férias nas terras de meu pai, administrá-las de perto

— Não, não, não quero perder meu melhor amigo - digo com lágrimas travadas nos olhos - A menos que nos ver lhe cause dor, então, eu suporto a distância. A carta estão aí para isso, não é mesmo?

— Cartas demoram demais, então, prefiro continuar aqui, não vou ficar o tempo todo perto de vocês, mas fique tranquila, meu coração vai cicatrizar, acho que começou desde ontem. E em que outro lugar eu teria acesso a tantos bailes para procurar uma boa esposa para mim? - eu rio

— Fico feliz em saber que está tudo bem

— Está - ele sorri - E as coisas vão melhorar

— De onde veio tanto otimismo?

— De você, me prometeu que me ajudaria a desencalhar

— Eu não me lembro de ter usado esse termo, mas a oferta ainda está de pé

— Bom saber, eu gosto mesmo de festas

— Posso te dar um abraço? - pergunto-lhe

— Pode

Vou, abraço-o, sentindo o calor de seus braços do meu melhor amigo, quase posso sentir o gosto da infância de volta

— É melhor você ir, ele deve estar te esperando - ele diz assim que nos separamos

— Tá - sorrio e deixo o ambiente em direção à sala de jantar, assim que lá chego, avisto meu caçador

— Bom dia, meu amor - ele vem até mim e me beija de leve

— Bom dia - sentamo-nos à mesa

— Como foi com William?

— Bem, acho que, finalmente, as coisas etão se ajeitando

— Que bom - ele sorri - Estava preocupado, ele é seu melhor amigo, você não poderia bandoná-lo - ele pega um pedaço de pão - Dormiu bem?

— Eu não sei

— Como assim?

— Eu sonhei com minha mãe, mas foi diferente das outras vezes, eu acordei meio angustiada, é como se ela precisasse de minha ajuda, eu não sei, só foi tão verdadeiro e confuso

— Talvez seja a tensão de ser rainha, resolver os conflitos do povo, pode ser só seu jeito de dizer que queria que ela estivesse aqui contigo, te ajudando

— Pode ser - não sinto tanta veracidade em minhas palavras, uma coisa dentro do meu peito diz, angustiadamente, que essa não é a verdade, embora não saiba, exatamente, qual ela seja. Eric percebe isso.

— Não se preocupe, é só um sonho, essa tensão vai passar - ele sorri para mim, confortando-me

— Eu espero - pego um pedaço de pão e um pouco de suco de uva

— Branca - ele me chama e eu levanto a cabeça - Eu pensei muito sobre a proposta de emprego que me fez e eu aceito fazer parte da Guarda Real, se vou viver aqui, quero ser útil, não vou ser um parasita, su só peço que eu possa continuar com as minhss atividades de caça

— Claro. Se fosse de outro jeito, como eu poderia chamá-lo de meu caçador? - ele responde com um sorriso arrebatador que derrete meu coração

— E quando é que eu posso começar?

— Hoje mesmo se quiser, é só procurar o conde Lefond, o líder do exército ao lado do conde Hammond, espero que saia inteiro, meu amor

— Por que diz isso?

— Victor Lefond não costuma ser - procuro a palavra certa - gentil com novatos, não importa quem eles sejam

— Tudo bem, mas ele não vai me derrubar tão fácil assim

— Espero - digo com um pequeno sorriso de lado e ele estreita os olhos, reagindo a minha certa desconfiança

— Vou fingir que não ouvi isso - ele fala e ri

Eu me delimitei a pegar uma fatia de bolo, enquanto Eric comia um pão com nozes e mel, eu aproveitava o silêncio que as mastigadas nos proporciona para fitar o horizonte através da janela e pensar no sonho instigante da noite. Havia algo nele que contorcia meu coração, que o fazia pesar como uma bola de chumbo, que amargava minha boca, eu tentava desvendar seus enigmas, mas não conseguia.

— Branca! - ouço o caçador chamar-me

— O que foi?

— Eu tentei falar contigo, mas você não me respondia, o pensamento estava longe

— Estava pensando em algumas questões que me intrigam

— Ainda o sonho?

— Sim, eu não consigo tirá-lo da minha mente

— Tente esquecê-lo, por favor, ficar intrigada com algo que pode ser nada não vai te trazer nada de bom

— Faz sentido - digo a contragosto - Vou me esforçar para deixar isso para lá

— É o melhor a se fazer - ele fala e me beija

Terminado o café da manhã, vou para a sala do trono e trata das questões do reino até o final do dia, quando reencontro William pelo corredores do palácio.

— Will - cumprimento-o com um sorriso - Janta conosco?

— Não, obrigado, já jantei, vou dormir cedo para acompanhar o treino de Eric desde o início – ele ri

— Foi muito ruim? - questiono preocupada

— Digamos que foi bem interessante, algo impagável

— Acho melhor ir logo vê-lo - apresso-me em direção à sala de jantar

— Também não exagere, Branca, ele está vivo - Will me alerta

Chego ao cômodo o mais rápido o possível, onde encontro o caçador com uma semblante abatido

— Meu amor, você está bem? - vou ao seu encontro

— Mais ou menos, estou meio... moido, acho que não há modo melhor de descrever como me sinto

— Então, o conde conseguiu te dobrar?

— Não?

— Como assim?

— É justamente por isso que estou assim, ele disse que todos os novos recrutas até o final do dia dizem que não conseguem fazer alguma atividade e eu respondi que não sou como os outros, então, trocamos uma queda de braço durante todo o treinamento, ele tentou o tempo todo me vencer, mas não conseguiu - ele fala com orgulho

— Mas, em compensação, você está todo dolorido, parece uma carne que foi amaciada pelas cozinheiras com o martelo de carne – afirmo, enquanto avalio seu estado

— É. Ai! - ele reage quando tenta se ajeitar na cadeira

— Você sabe que amanhã te mais, não é?

— Sim - responde com uma careta

— Eu vou cuidar de você - acaricio seu rosto e o beijo, ele tenta se aproximar mais de mim para aproveitar mais o beijo, porém quando o faz, geme de dor - Vou pedir uma sopa para uma serva e um banho quente para você, durma cedo hoje para estar melhor amanhã

— Como eu poderia contrariar a rainha?

Peço para que tudo seja providenciado, janto com ele, logo vou para o meu quarto e despenso as criadas, permaneço encarando a lua cheia e o seu reflexo nas ondas que quebram na praia, até que sinto minhas pálpebras pesadas. Deito-me, mas quando sou recebida pelas cobertas, tenho um estranho presentimento.

 

 


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Notas finais do capítulo

Se gostaram, por favor, COMENTEM, participem, interajam; se quiserem também recomendem e/ou favoritem, uma coisa não exclui a outra. Bjs e até o próximo! ;D



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