Grey's Anatomy em uma versão menos trágica escrita por Carol Schumacher


Capítulo 1
Capítulo 1 - Como tudo começou


Notas iniciais do capítulo

A história sempre vai ser narrada por Meredith, assim como na série. Quero ressaltar um ponto, sou adolescente e ainda estou treinando minha escrita, então se as falas da Mer não parecerem tão adultas, prometo que irei tentar melhorar!!



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Hoje o dia está ensolarado, e eu fico muito feliz ja que será meu primeiro dia de internato, tenho dez minutos para me arrumar e um milhão de coisas para fazer, ainda nem tomei banho, não acredito que vou chegar atrasada no meu primeiro dia, eles vão me matar.

Cheguei ao hospital e ele é maravilhoso, como eu amo esse cheiro de roupa de cama limpa, chega a me dar arrepios, me direcionei até meus colegas que aparentavam não ter dormido a noite toda assim como eu. Logo de cara um homem apareceu na sala em que estávamos trocando de roupa para aquele pijama que os médicos usam e falou:

— Bom dia internos meu nome é Richard Webber e hoje começa o primeiro de muitos dias que vocês ficarão sem dormir, de primeiro darei um rápido tour pelo hospital mostrando - lhes toda nossa estrutura, espero que vocês prestem bem atenção por que não quero ninguém perdido.

Ele tinha uma cara muito amigável, era alto, pele mais escura e me lembrava muito uma figura paterna que eu não tive, ele nos mostrou o hospital e nos designou para cada residente que acompanharíamos hoje. Eu estava prestando atenção em cada detalhe, cada paciente, cada agulha e salas de operação que eu via fazia minha adrenalina subir até minha cabeça.

—  Esses serão seus residentes, Dr. Robins, Callie, Addison, Bailey e… 

Richard pareci procurar alguém, virou para Bailey e perguntou por um tal de Derek, fazendo uma cara de desaprovação no final de sua resposta.

— Bom tivemos um imprevisto com um de nossos residentes, então amanha nós iremos decidir quem acompanha o Dr. Derek. Ao trabalho, vamos vamos!!!!

Eu e mais uma menina meio japonesa ou coreana sei la o que era aquilo ficamos com a Addison, ela trabalhava na área obstétrica, era um amor de pessoa, bem diferente daquela Bailey.

— Oi prazer meu nome é Meredith — eu disse para japonesa enquanto caminhava para a área emergencial. 

— Não tenho tempo para falar nesse hospital, meu foco é ser a numero um, me da licença.

Já vi que esses anos de internato seriam longos, nós trabalhamos um turno de quase 24 horas e quando saímos, todos os internos foram em um bar na frente do hospital comemorar, realmente eu não sei da onde eles tiraram forças, eu não ia ir, mas quando estava indo embora a japonesa grossa que eu não sabia o nome perguntou por qual motivo eu não iria encher a cara depois de nosso primeiro dia.

— Me desculpa por ter sido grossa aquela hora, mas dentro do hospital eu quero manter meu foco apenas nas cirurgias, não foi  nada pessoal, a princípio meu nome é Cristina Yang.

— Eu entendo, estava apenas sendo educada, mas acho que vou para casa mesmo.

— Ah mas você não vai mesmo, vamos encher a cara por que merecemos.

Então eu fui para o bar com ela, que estava começando a se tornar uma pessoa suportável, chegamos la e estava lotado, não sabia que ir beber depois de um plantão era o lance dos residentes e aparentemente agora também dos internos, enquanto pedíamos nossa bebida um cara com uma estatura menos que a minha veio se apresentar.

— To vendo que você não queria muito estar aqui, prazer O’Malley.

— Realmente você sabe ler expressões faciais, Meredith. Essa aqui do meu lado é a Cristina, mas parece que ela não esta ligando muito para você no momento — falei em um tom sarcástico.

Comecei a beber e me soltei, quando Cristina me cutucou dizendo que tinha um homem me encarando, quando fui olhar achei que tinha morrido e estava no céu, que homem era aquele! Mas eu tinha prometido a mim mesma que iria focar somente na medicina, sem homens para me distrair, então decidi que iria ir embora, fui pegar minha bolsa quando alguém me segurou pelo braço.

— Você esta fugindo de mim?

— É muita ousadia sua né, eu nem te conheço, por que estaria fugindo?

— Por que eu vi que se apaixonou quando me viu— ele falou isso de um jeito tão sexy que por um instante eu esqueci o que estava fazendo 

— Eu vou ir embora que ganho mais

— Não, por favor, me deixe pelo menos te acompanhar

— Se eu disser que não você vai desistir ?

— Humm, deixe me pensar… Não

— Então que escolha eu tenho

Fomos caminhando até meu carro que estava no estacionamento do hospital, a cada palavra que ele falava mais eu me segurava para não pular em cima dele, eu espero que ele não tenha notado o tamanho do esforço que eu estava fazendo para me manter afastada. Chegamos em meu carro e ele veio se aproximando de mim, tudo o que eu conseguia pensar era: Beija ele, beija ele, beija ele. 

Ele se aproximou cada vez mais, e quando eu estava sentindo sua respiração em minha pele, ele passou a mão pela minha cintura e foi com elas direto para a porta do carro e apenas abriu a porta pra mim,  fala sério né.

— Pronto, está entregue, tem certeza que pode dirigir ?

Eu tinha certeza que não conseguia falar ainda, mas dirigir sim.

— Ahmm… Sim eu consigo, obrigada pela companhia — Entrei no carro e sai arrancada, qual o meu problema que não consigo manter o foco de nada?

Cheguei em casa e nas estava acreditando que tinha sobrevivido ao primeiro dia, meus nervos estavam a flor da pele, o que seria de mim nesses próximos anos? Isso eu não sei, mas o que eu sei é que eu iria dormir ate faltar cinco minutos para meu próximo plantão.

 


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Notas finais do capítulo

Galera, espero que tenham gostado, o que vocês acharem que pode melhorar, só deixar nos comentários, obrigada!!



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