Brincadeiras do destino escrita por Phoenix


Capítulo 9
Meu vilão é um herói


Notas iniciais do capítulo

Agora começarei a escrever em 3º pessoa, vamos ver se a história fica melhor. Se existir alguém do outro lado lendo, por favor, comente, deixe sua opinião, seja ela qual for. Boa leitura :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/749299/chapter/9

A respiração de Catarine está ofegante. Quanto mais ela tenta se soltar, mais forte seguram seus braços. Aquela rua nunca foi tão deserta como está hoje. Os galhos das árvores balançando ao som do vento tornam tudo mais sombrio, não se ouve barulho de nada, a não ser do vento e da respiração ofegante de Catarine. É certo que poucos passam por lá, mas justo hoje, justo naquele momento, não há ninguém, especialmente Naoki. Em sua mente vem as palavras de seu Otousan, pedindo para Kinho cuidar dela. ‘Onde ele está? Cadê você Irie-cão, por favor’, Catarine não consegue evitar de lembrar de Naoki. O desespero é tão grande, que ela não consegue falar. Sua voz parece que foi engolida, seu coração quer sair do peito de tão rápido que ele bate.

— Agora você será nossa, delícia.

— Me soltem, eu não quero nada com vocês.

— Não precisamos de autorização bebê, forçado é mais gostoso.

— NAOKI, NAOKI, IRIE-KUNNNNNNN!!!

Levantem suas mãos, entrelacem seus dedos e coloquem atrás da cabeça.

Uma voz bem forte falou. Quando Catarine olhou, Naoki estava acompanhada de policiais civis e militares que estavam prontos para prender aqueles dois indivíduos. Nessa hora eles correram, mas não muito, já estavam cercados. Catarine finalmente conseguiu se mover e correu sem pestanejar nos braços de Naoki. Ela estava chorando muito. Naoki  ficou estático, foi a primeira vez na sua vida que algo lhe pegou de surpresa lhe tirou a reação. Catarine o abraçara com toda sua força e dizia chorando incansáveis vezes:

— Irie-kun, Irie-kun... – Meu herói, ela pensava.

Naoki subconscientemente abraçou Catarine muito forte, beijou seus cabelos e a afagou. Sentia a necessidade de protegê-la.

— Está tudo bem agora, você pode ficar tranquila.

Os criminosos foram presos, Naoki e Catarine foram encaminhados à delegacia para prestar depoimento. Durante o caminho Naoki explicou tudo o que aconteceu.

— De manhã eu reparei que aquele homem segurou a porta do metrô e tentou conversar com você. Ele observou cada detalhe seu e ao virar as costas ele te olhou com malícia. Ele e o seu comparsa, que estava do outro lado do metrô, perceberam você se preparando para a próxima estação e fizeram sinal com a cabeça, como se fosse para descer também. Então percebi que estava certo. Ao me aproximar de você, eles hesitaram, mas não recuaram, por isso pedi para você ir primeiro, assim eu poderia analisa-los melhor. Desliguei a música, e fingi que ela ainda estava tocando, mas na verdade gravei a conversa dos dois, quando encontrei Wally, falei para ele te avisar que saí mais cedo e me reportei imediatamente a delegacia. Assim que ouviram os áudios, disseram que chamariam policias militares e outros civis para pega-los em flagrante. Por isso Catarine, Gomenasai – disse ele se curvando – não queria que passasse por essa situação, mas foi necessária para o flagrante, se não eles seriam liberados hoje mesmo.

Catarine arregalou os olhos. Ficou perplexa com a preocupação demonstrada por Naoki. Ela sabia que era uma situação grave, mas a sua feição estava aquém do que ela pudera imaginar que ele sentiria. Na delegacia o escrivão recolheu os depoimentos, anexou o áudio e constatou que eles eram foragidos de outro estado, o que agravou mais a situação para os criminosos. Logo chegaram toda a família Irie e Sandro, Noriko e ele choravam descontroladamente, Catarine tentou acalma-los, mas ela ainda estava muito nervosa.

— Eu sabia, aquela roupa estava muito curta filha, por isso eu sempre te comprei roupas maiores, eu sempre tive medo disso, eu nem estava perto de você. – Sandro costuma chorar por qualquer motivo e com facilidade, naquele momento sua fisionomia estava repleta de horror e tristeza, não era capaz de imaginar acontecer algo com sua filha. Ele se sentia impotente, culpado, seu mundo era Catarine, e quase foi violado, uma dor terrível ele estava sentindo, pensava muito em sua falecida esposa e isso lhe causava mais culpa.

— A culpa é minha, eu que dei as roupas a Cat-Chan. Me perdoe Sandro. Noriko era a melhor amiga de Rebeca, a mãe de Catarine, ela já tinha em seu coração que Cat-chan seria sua filha e se o destino fosse bom, sua nora. Ela estava destruída por dentro e por fora, percebia-se.

— Desculpe me intrometer na conversa – disse o escrivão – mas isso não faz diferença. Esse tipo de homem ataca todos os tipos de mulheres, independentemente de sua roupa, cabelo, cor. Já tivemos casos de mulheres serem atacadas vestindo roupas masculinas. Infelizmente o prazer deles está em ver o sofrimento das pessoas. Mas o jovem aqui, foi muito sagaz, fez tudo certo para que houvesse o flagrante e ainda de bônus, para que eles não sejam soltos tão cedo, são foragidos.

Naquele momento, todos foram capazes de entender que a roupa pouco importava, mas todos estavam realmente gratos a Naoki por sua percepção.

Em menos de meia hora, Kin-chan, Carioca-Chan, Samanta e Jéssica entraram desesperados na delegacia. Abraçaram Catarine e a consolaram. Kin-chan parecia desnorteado, estava muito mal. Cata contou a eles a história de Naoki, e todos o agradeceram. Apesar de estar um pouco desconfortável, Irie-Kun não foi grosseiro e de certa forma se sentia bem com aquilo. Mas Kin-chan quis conversar em particular com ele.

— Apesar de não ir com a sua cara, não te achar agradável, de te achar detestável...

— Me trouxe aqui para me ofender? – Disse Naoki começando a ficar bravo.

— Não, enfim, o que eu quero realmente dizer é – se curvou – Arigatou Gozaimasu. Eu sinceramente não gosto nem de imaginar o que poderia ter acontecido com essa menina se você não estivesse lá. Eu não tenho o direito de falar mal de você Naoki, pois você pagou todos os seus pecados hoje.

— Eu fiz apenas o correto, faria isso para qualquer pessoa.

— Mesmo assim, não é qualquer pessoa que se intrometeria. Você sabe quantos casos de mulheres abusadas acontece por dia no nosso país. Não são poucas. Muitas vezes acontece por causa da omissão de outras pessoas. Naoki, eu te respeito agora, mais do que nunca. Mesmo eu sendo apaixonado pela Cata e sabendo dos sentimentos dela por você, jamais deixarei de ser agradecido pelo que fez. – Então Kawã estendeu sua mão e cumprimentou Naoki esse, não conseguiu nem sentir raiva da declaração de Kin-chan ao declarar sua paixão por Catarina, chegou a sentir uma ponta de admiração por ele.

Nesse momento, Sandro estava chegando e pediu para tomar um café com Naoki.

— Kinho, meu filho. Você sabe o porquê do seu apelido?

— Eu não me lembro, mas sei que foi a Cat-Chan que inventou.

— Sim, foi ela mesma. O motivo é que, quando vocês eram crianças, eu te chamava de Naokinho, e desde essa época, Catarine era lerdinha, sabe, então ela não conseguia pronunciar todo esse apelido, e acabou ficando Kinho. Vocês eram muito amigos, mas acho que você não se lembra, já que tinham uns 2 ou 3 anos. Mas o que sempre me impressionou em vocês, era a forma que cuidavam um do outro, principalmente você.

— Eu?

— Sim, você protegia Catarine de tudo o que podia. Assim como ela, já demonstrava essa personalidade desatenta, você já desenvolvia uma personalidade mais analítica, observadora. Ela sempre caía, era impulsiva, você analisava primeiro. Em consequência ela sempre se machucava.

— Isso é bem a cara dela mesmo. Hahahaha.

— Com o tempo, você começou a se antecipar. Já sabia que ela queria andar em lugares difíceis para a idade de vocês, então você ia na frente guiando, quando ela caía, você a levantava, pedia para Rebeca ou Noriko tratar dos ferimentos dela. Sempre ficava aflito.

Naoki estava chocado com o que Sandro lhe contava, mas ele de certa forma sabia que era verdade pois, quando a abraçou, sentiu que era o seu dever fazer, sentia que devia protege-la.

— Depois que Catarine recebia os cuidados, ela estava sempre chorando “Kinho, Kinho” e você a abraçava e consolava “ Está tudo bem”. Foi assim que eu quis que você fosse meu genro.

— Obrigada pela confiança.

— Não entenda errado, eu não estou te forçando a nada, a casar, namorar com ela, mas eu gostaria que soubesse a estima que tenho por você, é como um filho! Por isso sempre te enviei cartas, e-mails, te ligava, não era apenas por um capricho, mas sim por um sentimento que eu tinha por você. Como um ente querido.

— Domo Arigatou.

— E hoje Kinho... hoje foi um dia que eu... – Sandro começou a chorar muito, então Naoki, por um impulso o abraçou, não precisaram de mais palavras naquele momento.

Essas novas sensações que ele estava sentindo mexia muito com ele, começara a ficar confuso em relação aos seus sentimentos. Naoki sempre foi uma pessoa muito racional, muito preto no branco, mas parece que a sua vida estava tomando um certo tipo de cor e isso o assustava.

Depois de colhido os depoimentos, todos foram liberados, mas os amigos de Catarine estavam muito curiosos.

— Onde você está morando Cata? – Perguntou KIn-chan.

— É verdade, você disse que era no Morumbi, mas não nos contou como é a casa. Como ela é? – Carioca-Chan estava curioso também.

— A gente pode ir lá? – Disse Jéssica.

— Pode, Cata? Ah e o Kinho? Como ele é? – Samanta estava curiosa também.

Catarine estava tão decidida em passar no Top 50 que não conversou o dia inteiro com seus amigos, e eles estavam MUITO CuRIOSOS quanto a sua nova moradia na casa do seu ‘ex’.

— Ah, é mesmo. Então é no Morumbi sim. – Olhou para Kin-chan – Mas não sei a rua. Hum... A casa é linda, enorme, tem um quintal grande, o portão é elétrico, tem piscina, jardim, horta, luzes nas escadas, dois andares. É uma mansão. Infelizmente vocês não podem ir porquê... – Nessa hora ela lembra das palavras de Naoki “...não fale comigo na escola, não olha para mim, não ande perto de mim, finja que não existo e NÃO CONTE A NINGUÉM ONDE ESTÁ MORANDO!”—  porquê não é minha casa, eles são japoneses sabe, bem rígidos nessas questões e tal, vocês sabem né! Bom eu já vou indo, hoje o dia foi tenso né, nossa... – Desconversou e saiu andando.

— Catarine, com quem você vai voltar para casa? – Kin-chan estava preocupado.

Ela esqueceu completamente que ia voltar com a família Irie. Ela realmente era ruim para inventar desculpas, seu repertório estava vazio. Mas por sorte, Naoki que presta atenção em tudo, apareceu e respondeu.

— Minha família mora naquele bairro, então daremos uma carona a ela e ao seu pai. Fiquem despreocupados.

— Ah, claro. Obrigada. – Disse Kawã tranquilo, mas ao mesmo tempo confuso, por mais que fosse bom Catarine ter carona, ir com Naoki não lhe agradava tanto, mas ele não podia ser mesquinho. – Cuide bem da Cata.

— Pode deixar. Vamos Catarine.

— Sim. Tchau gente, a gente se fala pelo whats tá bom? Beijos.

Então todos dirigiram-se ao carro. Iri-chan foi com o seu carro para a empresa e levou Sandro com ele, para que voltasse ao restaurante. Catarine, Naoki e Yuki voltaram de carro com Noriko, que os levaria direto para casa. Catarine estava aliviada por Naoki inventar uma desculpa e Naoki estava aliviado por estar por perto para inventá-la, por mais que seus sentimentos tenham mudado um pouco em relação a Catarine, nada seria mais desastroso se a escola soubesse que a menina que ‘matou’ seu pai, entregou uma carta e o desafiou a leva-la nas costas pela escola, está morando em sua casa. Esse tipo de pensamento o irritava e ele fazia questão de externa-los.

— Você é muito baka mesmo, que sorte eu estar ali. Se não, pobre de mim aguentar as fofocas na escola. Você só me dá trabalho.

Catarine torceu o nariz, por mais que fosse verdade, não achava necessário tocar no assunto agora.

— Eu concordo, quando você me carregar nas costas e pagar meu Big Tast, não quero ninguém pensando coisas erradas.

— Nem eu! Muito menos eu. Você já está acostumada a ser mal falada, eu estava acostumado com a paz, o silêncio.

— Mal falada?

— Sim, a ter boatos ruins sobre você, afinal é muito atrapalhada, não faz nada direito, vive na diretoria e ainda fica dançando de forma sensual para todos ficarem olhando. - Essa última colocação de Naoki saiu no embalo do momento e soou com um pouco de raiva, como se ele não gostasse dessa exposição que Catarine tinha, inclusive lembrou dos comentários que escutava dos meninos da escola falando sobre o grupo de Cat, antes isso não o incomodava, mas hoje, de alguma maneira, mexeu com ele. -  inclusive, olhe sua saia como está curta, coloque minha blusa em cima das suas pernas, por favor. Você é encrenca.

Catarine riu, o que deixou Naoki ainda mais irritado. Yuki e Noriko se entreolharam sem que os dois protagonistas daquela cena percebessem. Yuki estava impressionado como em tão pouco tempo, Naoki, que sempre era calmo, nunca mudava sua fisionomia, nem feliz, nem triste, nem com raiva, estava tão diferente. Noriko estava cada vez mais feliz com aqueles progressos, pois sempre via seu filho alheio a tudo, nunca participava, nunca demonstrava reação, emoção, por mais que ele fosse grosseiro, gradativamente estava revelando mais de como se sente, por isso, Noriko torcia por um relacionamento entre Cat-chan e seu Oniichan, nem que ela tivesse que dar uma mãozinha, ou duas.

Chegando em casa, Catarine tomou um longo banho. Na hora do jantar, o único que não estava era seu pai, pois tinha que ficar no restaurante, apesar te só ter permanecido lá porque ligou pelo menos umas 50 vezes para se assegurar que Cat estava bem. Depois do jantar a família Irie decidiu jogar banco imobiliário, para deixar o ambiente mais leve. O ganhador, claro, foi Naoki, o que deixou Iri-Chan muito feliz.

— Viu filho, você tem tino para o negócio, facilmente assumirá minha empresa e trará muitos lucros. Esse é ano de vestibular, estou certo que passará na USP com a melhor nota, sem dúvidas.

Naoki pareceu incomodado com essa fala, mas não respondeu, apenas levantou levemente a cabeça e sorriu forçadamente.

— Por falar em vestibular, lembrei que tenho que estudar para concluir um objetivo importante. – Falou Catarine com uma fisionomia muito confiante.

— Ah sim, para entrar no top 50 né Cat-chan. Vou levar um lanchinho para você. – Falou Noriko animada.

— Como você sabe disso obaasan? – Catarine se surpreendeu por ela saber dessa história.

— É.. é que eu escutei você falando com suas amigar pelo celular.. foi isso.. hahaha. Vou preparar o lanche. Ganbatte!

Na verdade, Noriko era a pessoa que estava fotografando toda a situação na porta da escola no dia que Catarine desafiou Naoki, mas ela não queria contar esse PEQUENO detalhe.

Todos subiram, Naoki e Yuki, foram para seus quartos. Iri-chan foi para o escritório resolver problemas da sua empresa, na última noite ficou acordado até mais tarde do que Catarine foi dormir. Noriko chegou com os lanches que prometera, era um misto frio, com salada de alface, tomate e maionese, tinha também um copo de coca-cola, pois sabia que além de Cat-chan gostar do refrigerante ele poderia mante-la acordada.

— Ohh, que delícia, muito obrigada obaachan!

— Imagina, eu que agradeço, poder fazer esse lanche. Sempre quis fazer isso para o Oniichan, me faria me sentir mais como uma mãe.

— Mas porque você não faz? Ele não gosta?

— Não é isso, é que ele não estuda.

— O QUE? Ele SEMPRE tira a maior nota da escola inteira, ele é o ÚNICO que gabarita TODAS as provas e ele não estuda?

— Não, veja como ele é chato. – Disse Noriko com um tom de desanimo.

— O que está fazendo agora então?

— Ah, ele está dormindo.

Catarine estava impressionada, como alguém consegue tirar as notas que ele tira, sem estudar? Ela estava passando a madrugada estudando, e quando mais estudava, menos entendia a lição.

— Ah, eu queria te mostrar uma coisa, mas será um segredo entre nós! Tudo bem?

— Tudo sim, pode me mostrar, será um segredo entre “mãe e filha”. Hahahaha

— Que sonhoooooo!!! Uhuuuuuuu – Saiu Noriko cantarolando. Ela estava prestes a dar um empurrão no relacionamento de Cat-chan e Oniichan, segundo sua perspectiva.

Não demorou muito e ela trouxe um álbum de fotos. Era bem bonito, cheio de detalhes rosa, parecia um álbum feminino infantil.

— Uau, que álbum lindo! – Conforme Catarine ia passando as páginas, via que se tratava de uma menina. – Que neném fofa, olha aqui, já está mais mocinha, que gracinha. Nossa, nessa foto parece tanto com o Naoki, é uma prima dele?

— Não, esse é o Oniichan.

— É o que? – Gritou Catarine

— Cat-chan, eu te falei que eu queria muito uma menina, então quando engravidei, tive desejo por frutas vermelhar, doces e pensei, com certeza é uma menina, comprei todas as roupas rosas e femininas, saias, vestidos... foi uma surpresa quando o oniichan nasceu. Então não quis jogar fora as roupas, já tinha tirado as etiquetas e lavado, então o criei como uma menina. Olha essa foto aqui, são vocês com um ano de idade. – Mostrou uma foto em que Catarine estava sentada na cama com Naoki, os dois com vestidos iguais.

 – Nossa, que surpresa!

— Mas quando entrou a primeira vez na escola... hummm – Noriko estava procurando uma foto. -  Aqui, veja o nome no uniforme Irie Naoki. Então, na escola, ele começou a se sentir mal, a entender que algo estava errado, então, tive que acabar com a farça. Mas depois daquele momento, ele que era tão carinhoso, começou a se isolar, ser frio, acho que eu o traumatizei.

Catarine estava de boca aberta com a situação toda, não acreditava que Naoki tinha um passado assim.

— Nem Yuki sabe disso, aliás o Oniichan acha que eu queimei, mas eu guardei os negativos.

Nessa hora, Noriko alcançou seu objetivo, pois Catarine já estava planejando algo, e em sua mente ria algo parecido com ‘nherrerrerrerrerrre’.

— Obaasan, você poderia me dar essa foto dele com o uniforme e seu nome?

Noriko, por dentro também ria algo parecido com ‘muarrarrarrarra’ e maliciosamente ela respondeu:

— Claro que sim Cat-chan, cuide bem dessa foto.

— Pode deixar.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que será que Cat-Chan está pensando? O que ela vai aprontar?