Sophia escrita por znestria


Capítulo 7
A Primeira Tarefa




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No último sábado do mês, tiveram a primeira visita a Hogsmeade do ano. Os amigos estavam todos muito excitados; as visitas ao povoado eram sempre algo a se esperar. 

“Ah, olha, já colocaram as decorações de Natal!” apontou Sophia, alegre, para as velas encantadas que flutuavam em meio às árvores. Ela gostava muito do espírito natalino, era algo que sempre a enchia de calor. 

Rogério e Sean sorriram, mas Georgie levantou uma sobrancelha:

“Ainda nem foi o dia de Ação de Graças.” 

“Ah, honestamente, Georgie”, disse Sophia, ainda maravilhada. “Quem liga?” 

Os amigos andaram pelas ruas do povoado e passearam pelas lojas. Primeiro, passaram na papelaria, pois Rogério precisava de tinta e penas novas. Então se dirigiram para a Dedosdemel, e cada um comprou dos mais variados tipos de doce que a loja oferecia; Sean saiu já comendo algumas Varinhas de Alcaçuz de sua sacola. Os amigos obrigaram, então, Sophia a acompanhá-los na loja de esporte. A garota olhava, entediada e confusa, as vitrines, enquanto os três discutiam animadamente sobre os produtos. 

Estava examinando um jogo muito bonito de bolas de quadribol quando viu, pelo reflexo do vidro, Viktor Krum passando. Seus olhos se encontraram e Sophia virou-se para o garoto, que parara. Tinha começado a abrir a boca para cumprimentá-lo quando os três amigos saíram da loja, falando alto. Ela levou um susto e redirecionou sua atenção para eles, e, quando olhou para trás, Krum não estava mais em nenhum lugar à vista.

“Sophia?” chamou Rogério, e ela percebeu que os amigos já se encaminhavam para o lado de onde Krum viera. Correu para acompanhá-los.

“Compraram algo?” perguntou, tentando se distrair.

“Não, estava tudo muito caro”, respondeu Rogério, um pouco desapontado. “Georgie pensou bem seriamente em comprar novas luvas, mas não valiam o preço.” 

Georgie suspirou. “Eram bem bonitas.” 

Continuaram andando, em direção ao Três Vassouras, mas os pensamentos de Sophia estavam no encontro que acabara de acontecer. Ele parou, ela repetia, em sua cabeça. Será que ia falar alguma coisa? Por que eles tinham que aparecer bem na hora… 

Os quatro chegaram ao pub, e o barulho fez Sophia sair de seus devaneios. Rogério foi pegar as bebidas.

Georgie cutucou a amiga e apontou com a cabeça para uma mesa onde Hermione Granger sentava sozinha. “Parece que o Potter não quis vir.” 

“Bom, eu também não iria querer sair por aí com as pessoas usando distintivos falando que eu fedo”, respondeu Sophia, olhando para uns quartanistas da Lufa-Lufa. 

“Coitado. Só não sei por que ela viria aqui para ficar sozinha, se poderia ficar no castelo fazendo companhia para o namorado.” 

“É, eu ficaria no castelo. Pelo menos lá ninguém viria me encher o saco para revelar minha vida privada para toda a comunidade bruxa.” disse Sophia, referindo-se a Rita Skeeter, a repórter que escrevera uma reportagem muito detalhada sobre a vida pessoal de Potter, e que ela vira andando pelo povoado. 

Sentaram em uma mesa no fundo do bar. A Madame Rosmerta, dona do local, logo trouxe suas cervejas amanteigadas. Os amigos então mergulharam em uma discussão animada sobre o que seria a primeira tarefa, que tomaria lugar em poucos dias.

“Stretton estava falando que os campeões terão que entrar na Floresta e destruir o ninho de acromântulas que supostamente existe lá”, disse Rogério. 

“Isso faz parecer que o Torneio é só uma grande desculpa para dedetizarem os terrenos da escola”, riu Sophia.

“É, e como iríamos assistir? Não teria muita graça”, acrescentou Sean.

Rogério concordou. “Duvido que Hagrid também deixaria que fizessem isso.” Sophia pigarreou e acenou em direção ao professor, que estava em uma mesa com Moody, e Rogério se calou.

Ao percorrer os olhos pelo bar, entretanto, Sophia também avistou os gêmeos Weasley, que conversavam energicamente com Lino Jordan. Viu que o irmão mais novo deles - Ronald, tinha quase certeza - também sentava junto, porém parecia meio deslocado. 

“Já volto”, anunciou Sophia, levantando-se da mesa. 

Começou a atravessar o cômodo, desviando-se de mesas e pessoas. Fred e Jorge a perceberam se aproximando e abriram grandes sorrisos.

“Sophia!” exclamou Fred. “Que gentileza a sua de se juntar a nós.” 

“Imagino que tenha pensado sobre a nossa proposta?” disse Jorge.

A menina assentiu. Desde que apresentaram sua ideia para ela, os gêmeos não vieram mais falar com ela, mas, quando se encontravam, sempre sorriam ou piscavam. 

“Sim”, ela concordou. “Foi bem atraente. Acho que vou aceitar.” 

Os dois comemoraram e apertaram as suas mãos de um jeito formal irônico, fazendo Sophia rir. Lino sorria, mas o Weasley mais novo parecia confuso.

“Bom, tenho que ir”, disse Sophia, virando-se para os amigos, que conversavam entre si, embora seu olhar encontrou com o de Georgie em um momento.

“Nos falamos depois”, despediu-se Fred, simpático.

Sophia então voltou para a mesa dos amigos. Assim que se sentou, os três ficaram quietos e olharam indagadores para ela.

“O que foi isso?” perguntou Sean.

“Bom”, começou Sophia, “acabei me esquecendo de contar para vocês, mas os gêmeos querem abrir uma loja de logros e me convidaram para ser colaboradora. Viram minha pasta de pesquisa e gostaram.” 

Os amigos se entreolharam, e Sean foi o primeiro a falar:

“Irado! Imagina quando virem os pergaminhos de mensagem!” 

Sophia sorriu para o amigo.

“Como assim vão abrir uma loja? Ainda falta mais de um ano e meio para terminarem a escola.” questionou Georgie.

“Ainda não sei muito bem os detalhes técnicos”, respondeu Sophia. “Mas pelo visto, enquanto não arrumam o dinheiro para conseguir um lugar, acho que vão vender informalmente, ou quem sabe até por correio-coruja.” 

Sophia contou mais sobre os produtos que eles tinham mostrado.

“Ei, então foi você que deixou o creme na Sala Comunal aquele dia, fazendo a Brocklehurst se transformar em um canário?” exclamou Georgie, estupefata. “Eu fiquei olhando feio para o Grant a noite toda, pensava que tinha sido ele!” 

Sophia olhou para a amiga e deu um sorriso de desculpas, e Georgie não se segurou e começou a rir. “Bom, eles são realmente bons, tenho que admitir. A Brocklehurst ainda estava cantando no dia seguinte.” 

 

 

 

A semana se passou rápido, e logo já chegara o dia 24 de novembro, data da primeira tarefa do Torneio. Durante a manhã, ninguém prestava muita atenção nas aulas, pois cochichavam animadamente sobre o evento. O Prof. Flitwick acabou passando dever de casa para praticamente todos, pois a maior parte da sala estava distraída demais para praticar feitiços.

A energia não mudou durante o almoço. A conversa rolava solta por entre as mesas; os únicos que não pareciam compartilhar do mesmo ânimo eram os campeões: todos estavam mais quietos do que o costume, tirando Viktor Krum, que estava sempre quieto. Sophia se encontrou lançando um olhar um pouco demorado demais para o mesmo, e rapidamente voltou sua atenção para Sean, que estava muito entusiasmado com a ideia de um dos campeões sofrer um grave acidente. 

Não tinham aula no primeiro período da tarde, então Sophia conseguiu convencer os amigos a acompanharem-na à biblioteca, Sean e Rogério só concordando porque ela ficava no 1o andar (isto é, estava mais próxima da saída do castelo). No entanto, ela mesma não conseguia se concentrar o suficiente para fazer escrever uma linha sequer, então entrou na conversa dos amigos, fazendo Madame Pince aparecer e expulsá-los. 

Ficaram, portanto, aguardando no saguão de entrada. Assim que tocou a sineta, os alunos começaram a aparecer aos montes. O Prof. Flitwick chegou e tentou organizar uma fila da Corvinal, sem sucesso, e então só gritou para que os alunos o seguissem. Andaram pelos jardins, contornando a Floresta, e se aproximaram de um grande cercado de madeira, de onde podia-se ouvir altos rugidos. Ninguém mais suportava a antecipação. 

Entraram no cercado e subiram escadas laterais que davam para as arquibancadas. O centro do cercado ainda estava vazio, exceto por uma ninhada de ovos, do tamanho de ovos de Páscoa. Um deles, no entanto, era dourado.

“Se os ovos são desse tamanho, imagine a mãe”, comentou Rogério, abismado, quando sentaram. 

Não tardou para que descobrissem. Assim que as arquibancadas se encheram, um grupo de bruxos trouxe, para dentro, um dragão.

“MENTIRA”, urrou Sean. Sophia tinha segurado a respiração, Georgie soltara um gritinho, e Rogério parecia pasmo demais para falar. 

O dragão tinha chifres longos e pontiagudos e escamas cinza-azuladas por toda a sua extensão. Era enorme - Sophia nunca tinha visto, cara a cara, uma criatura tão grande. Era magnífico, embora ao mesmo tempo aterrorizasse a menina. 

"O que eles têm na cabeça…” sussurrava Georgie. “Enfrentar um dragão adulto…” 

“Acho que não vão ter que necessariamente lutar com o dragão”, disse Rogério, pensativo. “Olhe aquele ovo dourado, parece o pomo do quadribol… Imagino que terão que tomar posse dele.” 

Os amigos concordaram.

“Bom, Krum, Cedrico e Potter têm uma vantagem, já são apanhadores”, apontou Sean. “Um deles é o melhor do mundo, inclusive. Coitada da Fleur - a não ser que ela também seja apanhadora em quadribol…” e olhou significativamente para Rogério, que balançou a cabeça. 

“Que adianta, eles não podem usar a vassoura”, retorquiu Georgie amargamente. 

“E não é como se o ovo dourado fosse difícil de achar, também”, complementou Sophia.

Então um apito soou, e Cedrico Diggory apareceu em um canto do cercado.

Aplausos ecoaram pela tarde. Muitos gritavam palavras de apoio ao campeão, que parecia muito nervoso, porém concentrado. Ludo Bagman apareceu, ofegante, e saudou a todos. 

“Bem-vindos à primeira tarefa do Torneio Tribruxo!” Recebeu uma gritaria da multidão em resposta. “Como já devem ter percebido, o objetivo de cada um dos campeões é ultrapassar seu dragão (“Seu dragão?” repetiu Georgie) e se apoderar do ovo de ouro - sem, é claro, danificar o resto da ninhada. O ovo contém uma pista, sem a qual o campeão não conseguirá realizar a segunda tarefa. Agora… Boa sorte, Sr. Diggory!” 

Cedrico agora encarava o dragão, que o encarava de volta. Lançou, então, um feitiço para uma pedra que se encontrava em seus arredores, e esta imediatamente se transformou em um cachorro. 

“Que pensamento rápido”, comentou Sophia, sentada na beirada do banco.

O garoto se empenhou para direcionar a atenção da criatura ao cachorro, ao invés de a si mesmo. Passou uns bons minutos tentando passar pelo dragão, devagarinho. Os espectadores, calados, assistiam à cena sem piscar; só Ludo Bagman que continuava com sua narração animada. Ele estava muito próximo do ovo dourado quando, de repente, o dragão notou sua presença e se virou para atacá-lo. Cedrico então correu para o ovo, apanhando-o no mesmo segundo que o dragão tentava agarrá-lo com sua pata. O menino uivou de dor quando uma garra atravessou a carne de seu braço esquerdo, mas, antes que a criatura pudesse machucá-lo ainda mais, o grupo de bruxos que trouxera o dragão apareceu e o estuporou em conjunto. 

A multidão gritava, enlouquecida. A maioria comemorava a vitória de Cedrico, ainda que tentando ver se seu ferimento era muito grave. 

“Realmente muito bom!” continuou Bagman. “E agora as notas dos juízes!” 

Os juízes começaram a lançar números para o ar com suas varinhas, mas Sophia não prestava atenção; observava Cedrico, cujo braço estava com uma péssima aparência. Assim que recebeu sua pontuação, foi retirado para uma barraca, mas não parecia tão mal quanto Sophia imaginara: ele conseguia andar, ainda que apoiando na Prof. Sprout.

O dragão estuporado foi retirado da arena e, em seu lugar, foi posto um segundo dragão, ainda maior que o primeiro. Este tinha escamas lisas e verdes, e parecia um pouco - mas bem pouco - menos assustador. Sophia reparou que os ovos foram substituídos, também, por uns mais escuros, marrons, com sardas verdes. 

“Ei!” exclamou Rogério. “Acho que sei que dragão é esse! É o Verde-Galês! Tenho quase certeza que o vi quando estive no País de Gales com meu pai.” 

O apitou ressoou, novamente, e Fleur Delacour entrou em campo. Sophia sentiu Rogério congelar a seu lado. 

A loura conseguiu, afinal, se apoderar do ovo, embora com um pequeno dano colateral (saias queimadas, de longe não tão grave quanto o de Cedrico). Ela enfeitiçara o dragão, deixando-o sonolento, e só não passou intacta porque o ronco do dragão era incendiário. 

Mais uma vez, a plateia explodiu em vivas (Sophia percebeu que Rogério gritava muito alto), e os juízes lançaram suas notas. Fleur se retirou, contente, e os bruxos novamente trocaram de dragão. 

O terceiro dragão era vermelho, com uma estranha franja de belas pontas de ouro ao redor do focinho. Seus olhos protuberantes o tornavam ainda mais aterrorizante. 

Viktor Krum apareceu, e imediatamente a multidão começou a gritar e aplaudir. Sophia ficou ainda mais nervosa do que estivera com os dois primeiros campeões. Desde aquele muito breve encontro em Hogsmeade, ela o avistara, de vez em quando, nos jardins ou na biblioteca, mas nunca se atrevera a abordá-lo. 

Krum, que olhava fixamente o dragão de um canto da arena, parecia ainda mais carrancudo do que geralmente era - suas sobrancelhas estavam tão unidas que quase pareciam uma só. Sophia percebeu que suas mãos tremiam levemente, então concluiu que talvez fazer cara feia fosse o jeito do campeão mostrar seu nervosismo. 

Mas, assim como Cedrico e Fleur, Krum rapidamente soube o que fazer. Lançou um feitiço em direção ao dragão, que ricocheteou em seu couro e não fez efeito. Mirou e lançou novamente, e dessa vez o dragão foi atingido bem no olho. Ele rugiu, mas um rugido um pouco vulnerável, e Sophia percebeu que a criatura não conseguia mais enxergar. Ela tateava o chão com suas patas, completamente perdida. O infortúnio aconteceu quando, em seu desnorteamento, o dragão pisou em alguns dos ovos, por pouco não esmagando também Krum, que conseguira apanhar o ovo dourado. 

Mesmo assim, o cercado vibrou novamente com a terceira vitória. O dragão foi retirado, e os juízes começaram a lançar suas notas. Sophia observava, ainda, Krum, que agora estava somente com a expressão séria de sempre.

“Ah, ainda bem que está sendo bem imparcial”, reclamou Sean, ironicamente. 

“O quê?” virou-se Sophia.

Rogério, percebendo que Sophia não estivera prestando atenção, explicou: “Karkaroff. Deu nota máxima para Krum, sendo que deu umas baixas pra Cedrico e Fleur.” 

“Não é possível que um homem tão imaturo seja diretor de uma das maiores escolas de bruxaria do mundo”, disse Georgie, virando os olhos. 

“Bruxos…”, murmurou Sophia para a amiga, que riu.

O quarto e último dragão foi introduzido na arena. Se Sophia achara o último dragão aterrorizante, ela nem teria palavras para descrever o que acabara de entrar. Ele era o maior de todos e sua superfície era negra, mas com muitos espinhos cobrindo seu corpo, até seu rabo. 

“Potter tem muita má sorte”, disse Georgie, e Sophia não podia concordar mais com ela.

O apitou ecoou, pela última vez, e Potter apareceu. A multidão reagia energicamente, embora alguns não fossem muito amigáveis com o quartanista. Sophia gritou algumas palavras de encorajamento, mas duvidava que o garoto iria ouvir. 

Então Potter gritou: “Accio Firebolt!” 

Os amigos olharam entre si, atônitos. “Isso foi bem esperto”, Sophia expôs o que todos estavam pensando. O fato de que os campeões só poderiam levar a varinha, afinal, não os limitava em nada, pois, com ela, tudo estava a seu alcance.

A vassoura voou, veloz, para dentro do cercado. Potter a montou e subiu aos ares. Então mergulhou. O dragão soltou chamas quando o garoto se aproximou, mas ele desviou com facilidade. Mergulhou uma segunda vez, e o dragão ricocheteou seu rabo espinhento, atingindo Potter no ombro. Ele se recuperou, e começou a subir novamente. Estava atraindo o dragão para cima, incitando-o a deixar os ovos desprotegidos. 

E, finalmente, o dragão abriu as asas e empinou, mas Potter, antecipando tal movimento, foi mais rápido e já tinha se apoderado do ovo quando o dragão percebeu o que fizera. A plateia urrou, todos berravam a plenos pulmões.

“Olhem só para isso!” Ludo Bagman não conseguia se controlar. “Por favor, olhem só para isso! Nosso campeão mais jovem foi o mais rápido a apanhar o ovo! Bom, isto vai diminuir a desvantagem do Sr. Potter!” 

Potter foi retirado pela Prof. MacGonagall e levado a uma barraca. Voltou depois de um tempo e recebeu suas notas - todas boas, menos, para a surpresa de ninguém, a de Karkaroff. 

"ISSO FOI DEMAIS", gritava Sean, enlouquecido, enquanto se retiravam do cercado. "EU AMO O TORNEIO TRIBRUXO!" 

Os amigos - e algumas pessoas ao redor que o ouviram - riram. Subiram, então, para a Torre da Corvinal, mas ninguém foi se deitar por várias horas. 


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