Sophia escrita por znestria


Capítulo 31
Hogsmeade




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No final das contas, Luna acabou conseguindo uma entrevista com um repórter d’O Pasquim. 

O repórter viria encontrar Sophia e os Weasley no sábado, durante a última visita a Hogsmeade do ano, no Três Vassouras. Fred e Jorge não ficaram muito entusiasmados em ter que gastar o passeio com trabalho, mas Luna garantiu que a entrevista não duraria a manhã inteira.

“Ok, temos a história pronta?” perguntou Sophia aos gêmeos, na sexta de manhã. 

“Afirmativo”, respondeu Fred, sorridente. “Ludo Bagman ganhou um tesouro antigo e muito importante dos duendes em uma aposta.” 

“Infelizmente, o tesouro possuía uma maldição, que o tornou fanático por apostas”, complementou Jorge, “e agora os duendes querem o tesouro de volta. Mas Ludo só devolverá o tesouro caso Gringotts seja renomeado para Banco de Bagman.” 

Sophia riu. “Não é um nome tão ruim.” 

“E ele também exige que coloquem uma estátua sua de ouro com dois metros de altura no saguão”, apontou Fred. 

“É claro”, concordou Sophia, tentando manter uma expressão séria. 

Os três continuaram discutindo a história no caminho para a aula de Herbologia. Ao sairem nos jardins, Sophia pode avistar o navio de Durmstrang. Já estava desviando o olhar quando percebeu uma figura alta e magra saindo do navio. Sophia prendeu a respiração. Viktor caminhava rapidamente em direção ao castelo. Tão logo o garoto se afastou do lago, um grupo de meninas com uniforme de Hogwarts imediatamente se materializou, seguindo-o não tão discretamente. 

Sophia apertou o passo.

Desde que os dois haviam se afastado, o pequeno fã-clube de Viktor, que se formara lá no começo do ano letivo, havia aos poucos se reunido. No começo, eram só uma ou outra garota, mas com o passar dos dias o grupo foi crescendo cada vez mais. Agora, já haviam perdido completamente a discrição e o seguiam para onde quer que fosse - exceto o navio. 

Durante a aula, Sophia tentou se concentrar no que a Prof. Sprout falava, mas sua mente voltava a Viktor, e ela não conseguia evitar uma espiada eventual pelas janelas da estufa.

Continuou assim pelo resto do dia: escaneando o Salão, os corredores e espiando pelas janelas inconscientemente em busca dele. Era como se sua mente tivesse um vício no garoto, e fora necessário só um vislumbre dele para recair aos maus hábitos. 

“Sophia!” uma voz a chamou. 

Sophia piscou, aturdida. Olhou ao redor e percebeu que estava sozinha na sala de Transfiguração. 

“Você vem?” 

Georgie estava parada na porta, encarando ansiosa a amiga.

“Ah, sim, é claro”, Sophia respondeu, desajeitada, enquanto juntava seus pertences.

As duas caminharam em silêncio. 

“Soph, você está bem?” Georgie finalmente cedeu. Sua voz dava a entender que a garota ia chorar a qualquer momento. “Estamos todos preocupados com você.” 

Sophia suspirou. “Não, Georgie. Não posso dizer que estou. Viktor e eu terminamos. Não tenho como estar bem.” 

Os olhos da amiga se encheram de lágrimas.

“Mas vou ficar bem, não se preocupe”, tentou confortá-la. “Por enquanto, vou me virando como dá.” 

Georgie respirou fundo. “Quanto a isso, Soph… Não quero me intrometer, mas… Estou preocupada com a quantidade de Poção de Sono que você está tomando.” 

“Hã?” 

“Desde o incidente com Crouch na floresta, você está tomando a Poção todas as noites! Soph, não sei muito sobre essas coisas, mas isso não pode ser bom! Sabe, tenho uma tia que era viciada em remédios para dormir. Ela vivia meio grogue, até que um dia sofreu um acidente no trânsito e… Bem, você já sabe.”

“O que isso quer dizer?” 

Georgie deu os ombros, desconfortável. “Hogwarts é, digamos… Perigosa.” 

Sophia parou a amiga, franzindo a testa. “Georgie, você acha que eu vou fazer o que, cair das escadas?” 

“São vários andares e as escadas se mexem!” a amiga exclamou. 

Sophia soltou uma risada forçada. “Georgie, qual é! Eu estou bem, prometo.” 

“Soph, eu estou falando sério.” 

“Eu sei.” Sophia tentou comprimir o sorriso. “Não vou mais tomar a Poção do Sono, ok?” 

A amiga finalmente pareceu satisfeita, e as duas subiram para a Sala Comunal. 

Passaram o final da tarde jogando Snap Explosivo com Rogério e Sean, e o humor de Sophia melhorou bastante. Começou até a ficar mais otimista quanto ao finalzinho do ano letivo - poderiam aproveitar as últimas semanas do sexto ano sem muitas preocupações. Os exames não pareciam tão assustadores quanto os N.O.M.s do ano anterior, e agora o Torneio Tribruxo seria apenas uma competição divertida de assistir e torcer. Pensou até em apostar no bolão não oficial de Fred e Jorge; poderia votar em Cedrico e Potter, por orgulho da escola. 

O bom humor, no entanto, não durou até o final do dia. 

Depois do jantar, Sophia estava voltando para os dormitórios quando uma terceiranista a chamou e disse que o Prof. Snape estava a procurando. O coração de Sophia acelerou a mil - será que Snape havia descoberto que ela estava roubando seus ingredientes? Ela estivera tão negligente esses últimos tempos, não seria tão difícil… 

“Professor?” Sophia bateu na porta.

“Entre, Srta. Laurie…” sua voz arrastada chamou.

Snape estava em sua mesa, anotando em um pergaminho. Não levantou seu olhar a Sophia em nenhum momento. “Como a senhorita bem sabe, os exames letivos começam na semana que vem. Precisarei de ajuda para montar a parte prática dos N.O.M.s deste ano.” 

Sophia apenas o encarou, sem coragem de fazer algum som. 

“Estarei movendo sua detenção de quinta que vem para amanhã. Esteja aqui às oito horas em ponto.” 

Sophia soltou um arquejo quase inaudível. Mas amanhã tenho a entrevista com O Pasquim!, ela queria ter dito. Não tinham como cancelar ou adiar, era o último dia de Hogsmeade do ano. O último dia de Hogsmeade do ano. 

“Professor”, ela balbuciou, tentando manter a compostura, “não podemos fazer isso no domingo? Certamente…” 

“As folhas de carvalho para a Poção do Envelhecimento precisam ser separadas e secas com exatos 9 dias de antecedência. Era de se esperar que a senhorita soubesse disso, visto sua… Vocação.” Ele pronunciou a última palavra com asco evidente. “Além disso”, retomou rapidamente, “será necessário picar 5kg de pele de araramboia. Garanto que irá preferir fazê-lo amanhã, quando o tempo estará bom, ao invés de domingo, a não ser que goste do cheiro de araramboia úmida.” 

Sophia engoliu em seco. Sabia que não tinha como discutir com o professor. “Certo. Estarei aqui amanhã às oito.” 

“Dispensada”, ele disse por fim. 

Sophia saiu da sala e subiu direto para a Torre da Grifinória. Tinha que conversar com os gêmeos, e ia tentar a sorte mais uma vez com a Mulher Gorda ou com algum grifinório que estivesse passando. A única coisa que a impedia de chorar fora aquele quase elogio de Snape, que ela não parava de repetir em sua cabeça. 

Conversou, por fim, com Fred e Jorge, pois uma segundanista estava entrando bem na hora. Os dois protestaram incansavelmente; Jorge até chegou a propor que explodissem bombas de bosta no escritório de Snape, mas Sophia sabia que isso só pioraria as coisas. 

Decidiram que os dois fariam a entrevista sem Sophia. 

O dia seguinte amanheceu limpo e bonito, como Snape previra. Sophia se despediu relutantemente dos amigos, que partiram para Hogsmeade, e desceu as escadarias até as masmorras. É claro que Snape escolheria o pior dia possível para castigá-la - lá embaixo, não chegava nem a luz do sol. Consolava-se pensando que pelo menos ela não teria uma janela para lembrá-la do dia que poderia estar aproveitando. 

Apesar de tudo, a detenção em si não foi tão ruim quanto havia previsto. O trabalho era braçal, mas não tão pesado quanto limpar os armários, e ajudava a clarear a mente de Sophia. Enquanto preparava os ingredientes do exame, Sophia até chegou a pensar que talvez aquilo não fosse um castigo afinal, mas sim um treinamento. Como se ela fosse Daniel LaRusso e Snape, o Sr. Miyagi. 

Soltou uma risadinha baixa. Não conseguia imaginar nem um cenário em que Snape sentisse uma mínima afeição por ela. 

Quando chegou o horário do almoço, Snape lhe entregou alguns livros (pesados, é claro) para devolver à biblioteca no caminho. A biblioteca não era exatamente no caminho do Salão, já que era no primeiro andar, mas Sophia ficou grata em passar lá - poderia aproveitar e emprestar um livro para ler durante o almoço, já que as mesas do almoço estariam vazias. 

Devolveu os livros à Madame Pince e partiu para a seção de Transfiguração. Já havia acabado o livro de feitiços domésticos, que foram incrivelmente pertinentes: o dormitório das meninas já estava impecavelmente organizado e limpo, e Sophia mal via a hora de testar na casa dos pais. Estava agora pesquisando transfiguração humana (que continuava sendo complicada), pois ela também tinha várias aplicações práticas: já havia consertado um dente meio torto e até alongado um pouco os cílios. Além disso, era sempre útil para criar produtos com os gêmeos.

Já havia encontrado um livro e estava saindo do corredor quando Viktor apareceu em sua frente.

“Viktor?” 

“Sophia”, ele respondeu. Ela sentiu o coração apertar no peito. Só ouvi-lo falar seu nome novamente a fazia tão feliz - e, ao mesmo tempo, triste.

“O que focê está fazendo aqui? Pensei que estaria em Hogsmeade.”

Sophia engoliu em seco. Aquilo fora o máximo que haviam falado em quase duas semanas. E o garoto ainda dissera que pensara nela. Sentiu um pontinho de esperança, mas seu pessimismo logo a questionou. Talvez ele tenha vindo aqui justamente porque achou que eu estaria em Hogsmeade. Porque não queria me encontrar.

“Estou cumprindo detenção com Snape”, ela respondeu.

Ele franziu a testa. “De novo? Por quê?” 

“Por causa daquela questão da, hã, Floresta”, ela disse, desajeitada.

“Ah”, ele fez.

Os dois ficaram em silêncio pelo que pareceu para Sophia uma eternidade. Finalmente, a garota inspirou e se dispensou: “Vou almoçar agora. Tenho que voltar para a sala de Snape logo.” 

Ele assentiu e Sophia passou por ele em direção à mesa de Madame Pince. Assinou seu nome mas, quando se virou, percebeu que Viktor também tinha ido na mesma direção. Os dois acabaram saindo juntos da biblioteca e em direção ao Salão. 

Caminharam em silêncio, e parecia que o caminho não acabava nunca. Sophia lembrou da última vez que isso acontecera: aquela primeira vez que se falaram, quando Sophia esquecera sua bolsa, e os dois andaram juntos até o jantar. E, assim como aquela vez, quando finalmente chegaram ao Salão, Sophia praticamente correu até a mesa da Corvinal. Sentou-se de costas para a mesa da Sonserina, engoliu sua comida e saiu do Salão sem mesmo olhar para trás. 

Voltou à sala de Snape, mas o professor não se encontrava lá - provavelmente ainda estava almoçando. Sophia recomeçou o trabalho, afinal, não se atreveria a ficar de bobeira e ser pega quando Snape voltasse. 

Já havia picado quase 4kg da pele de araramboia quando Snape retornou. Ele não disse nada, o que ela interpretou como um bom sinal: certamente, se ele tivesse algo a criticar, o faria sem nem pensar duas vezes. Terminou os 5kg não muito tempo depois (será que Snape calculara mal o tempo?), mas não se deu ao luxo de se sentir aliviada, pois sabia que o professor inventaria  uma nova tarefa para tomar sua tarde inteira. 

Por isso, quando Snape a liberou às duas da tarde, Sophia mal conseguiu disfarçar a cara de surpresa. Subiu as escadas correndo, antes que o professor pudesse voltar atrás, e disparou para a Torre da Corvinal. Ria que nem uma louca, mas felizmente o castelo estava vazio (tirando alguns quadros do quarto andar que comentaram que ela parecia uma gralha desafinada). 

Deixou o livro em seu dormitório e colocou algumas moedas no bolso. Ainda teria tempo de aproveitar Hogsmeade pela última vez - quem sabe, o repórter d’O Pasquim tivesse até atrasado, e poderia participar da entrevista! Quando chegou à vila, foi direto ao Três Vassouras, mas não encontrou os amigos em nenhuma das mesas. Confusa, Sophia saiu procurando pelas lojas, e encontrou-os na Zonko’s. 

O grupo estava entretido com um espelho que gritava insultos para quem quer o segurasse e não a viu se aproximando.

“… eles estão sendo teimosos”, dizia Rogério. “Ainda não entendo por que só não aproveitam essas últimas semanas juntos.” 

“Suas sobrancelhas são tortas”, disse o espelho a Sean, que o segurava.

“Não entendo por que Sophia só não vai a Bulgária”, continuou Rogério. “E daí eles dão um jeito no ano que vem! Vai ser nosso último ano em Hogwarts, mesmo.” 

“Ela nunca me pareceu tão animada assim com a Bulgária”, respondeu Georgie. 

“Ah, até parece!” exclamou Sean. “A capital da Bulgária se chama Sofiya!” 

“O que isso tem a ver?” retorquiu Georgie, ao mesmo tempo que o espelho dizia “Você lavou a cara hoje?” 

“A questão”, finalizou Rogério, pegando um sabonete de ovas de sapo da prateleira, “é que os dois não estão juntos simplesmente porque Sophia não quer ao menos tentar um relacionamento à longa distância.”

Sophia virou as costas e saiu da loja. 

Ficou parada no meio da rua, respirando fundo. Não sabia nem o que pensar. E não teve tempo nem de processar o que havia escutado, pois os três logo saíram da loja e a encontraram.

“Soph?” Georgie chamou. “O que está fazendo aqui?” 

Sophia, aturdida, demorou um pouco para responder. “Snape me liberou mais cedo.” 

Os amigos deram vivas e comemoraram.

“Para o Três Vassouras!” cantou Sean, e o grupo seguiu de volta ao pub.

Sentaram-se em uma mesa apertadinha, uma das poucas que estava disponível, e pediram uma rodada de cerveja amanteigada.   

“Que movimentado que está o bar, não acham?” comentou Sophia.

“Acho que todos os alunos vieram aproveitar o último fim de semana”, respondeu Rogério.

“Ah, estou tão feliz que pode nos encontrar”, disse Georgie, abraçando-a. “Não acreditava que você ia perder o último fim de semana.” 

“O sexto ano passou tão rápido, não acham?” Rogério suspirou.

“Ah, nem me fale”, concordou Georgie, com os olhos se enchendo de lágrimas, “e ano que vem será nosso último.” 

Os quatro assentiram, absorvendo o impacto da declaração. Sophia mal podia acreditar que o ano estava acabando - e pior: que seus anos em Hogwarts estavam acabando. Ainda se lembrava muito bem do dia que sua carta de Hogwarts chegou, quando tinha apenas 11 anos. De como seu mundo tinha virado de cabeça para baixo quando descobriu que era uma bruxa, que iria estudar em um castelo, que sereias e dragões e gigantes existiam! Por todo esse tempo, aproveitou o fascínio que era viver no mundo bruxo, sem se preocupar com o futuro e como planejá-lo. Seis anos depois, o futuro finalmente a alcançou. E batia desesperadamente em sua porta.

“Sophia Laurie, o que a senhorita está fazendo em Hogsmeade?” chamou uma voz animada.

Fred e Jorge entravam no bar, vindo na direção da mesa com grandes sorrisos nos rostos.

“E por que estamos todos tão melancólicos?” Fred se sentou.

“Até parece que Trelawney acabou de lhes prever uma morte incrivelmente dolorosa”, complementou o irmão. 

“Ah não, ela prevê minha morte todas as terças-feiras”, riu Sean. “Rogério aqui que acabou com o clima porque ficou nostálgico.” 

Rogério balbuciou alguma desculpa, tentando redirecionar a culpa para Georgie, mas todos estavam rindo demais para escutá-lo. 

“Como foi a entrevista?” perguntou Sophia.

“Ah, foi incrível!” disse Fred. “O repórter era um tal de Fairfax, que é provavelmente a pessoa mais impressionável que já conheci.” 

“O cara ficava abismado com qualquer coisa que falávamos”, continuou Jorge. “Até saímos um pouco do script, de tão empolgados que ficamos.” 

“Mas garantimos que a história ficou ótima.” 

“Ou, pelo menos, ele adorou. Vamos ver como vai ficar a reportagem.” 

“Ele mencionou a data de publicação?” Sophia interveio. “E será que conseguiremos aparecer na capa?” 

“Ele nos garantiu que a história ficaria pronta para a edição da semana que vem. Acho que vai sair alguns dias antes da Terceira Tarefa.” 

Sophia sentiu como se tivesse levado um soco no estômago ao ouvir a menção à Terceira Tarefa. O breve encontro com Viktor tornava a associação do Torneio a ele mais fácil - e mais dolorosa.

“Isso é bom, não é?” disse Georgie. “Aí quem sabe Bagman finalmente vai pagar o dinheiro que deve a vocês quando vier a Hogwarts para a Terceira Tarefa.” 

Os gêmeos concordaram entusiasticamente. 

“BOA!” Sean bateu a palma da mão na mesa em celebração. “Madame Rosmerta? Uma garrafa de uísque de fogo, por favor!” 

Sophia arregalou os olhos e riu, e o grupo deu vivas.

“E você vai pagar pela garrafa, eu assumo?” A namorada levantou uma sobrancelha.

“Hã…” fez Sean.

Madame Rosmerta voltou com a garrafa e seis copos, e todos se serviram.

“Ao Sean!” brindou Rogério, levantando seu copo no alto. 

“Ao Sean!” todos repetiram - menos Sean, é claro, que tinha uma expressão levemente arrependida. 

Durante o resto da tarde, enquanto terminavam a garrafa, os amigos brindaram o ano letivo, o Torneio Tribruxo, e até mesmo Snape, por ter liberado Sophia da detenção mais cedo. 

“E que todas as detenções sejam mais curtas, mais divertidas e menos recorrentes!” acrescentou Sophia, certa de que sua declaração não viria a se tornar verdade. 

Continuaram brindando Hogwarts, o Três Vassouras, Madame Rosmerta, os elfos domésticos, a lula gigante, a Mulher Cinzenta e Nick-Quase-Sem-Cabeça, a estátua de gárgula de Dumbledore e absolutamente tudo o que conseguiram lembrar. Quando a garrafa finalmente esvaziou, o grupo já estava tão animado que Georgie os cortou de tomar mais cerveja amanteigada. Passearam pelo vilarejo enquanto o sol se punha e, quando anoiteceu, voltaram ao castelo para jantar.

Subiram para a Torre da Corvinal, e Sophia foi direto para o dormitório. Acabou que cumpriu a promessa feita a Georgie, de não tomar mais Poção do Sono - o uísque de fogo fazia esse trabalho muito bem. 


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