Um Amor de Natal escrita por Writer KB


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi oiiiii
Volteeei !!!
Nossa fiquei muiiiiiito feliz em ver os comentários e que a fanfic já foi favoritada! ❤ Ahhhh Vocês são lindaaaas !!!!
Lá vai capítulo 2 espero que gostem!

Ps. A intenção é postar um cap por semana ok?! Vamos assim até o Natal e terá um cap bônus de passagem de ano :) Bju Adoro vcs!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/749151/chapter/2

Alguns minutos se passaram até que ele pudesse soltar o cinto e poder se levantar de seu acento. Usou todos os segundos para tentar se lembrar se já tinha visto aquela mulher em algum lugar, porque não conseguia evitar a sensação de que a conhecia.
Assim que as luzes acenderam dando permissão, ele desafivelou o cinto, ajeitou o cabelo e foi em direção a menininha ruiva, que ria e mostrava algo no celular para a bela moça.

"Alexis filha, que bom que não ficou com medo dessa vez!" - Enquanto ele falava a moça levantou o olhar e sorriu e como se fosse algo rotineiro sorriu de volta para ela.

"Sim! Kate me disse que não precisamos ter medo, que o avião balança um pouquinho por que demora para encaixar as rodinhas, igual quando preciso fazer força para encaixar as peças do lego, e o barulho é só o motor ficando mais forte para nós levar onde queremos." - Alexis disse feito uma adulta, toda séria. Fazendo ambos sorrirem. - "Ahh Kate, esse é meu pai!"

"Muito prazer, Richard Castle." - Ele esticou uma das mãos para apertar a dela. "Não poderia ter explicado melhor! Alexis sempre teve medo da decolagem e do pouso, mas, agora já sabemos que são as rodinhas não é?" - Ele piscou para ela.

"O prazer é meu, senhor Castle!" - Ela sorriu. – “Sim! As rodinhas que não entendem como entrar e sair do compartimento."

Nesse meio tempo o avião deu uma leve chacoalhada, nada sério apenas uma pequena turbulência. Alexis arregalou os olhos e perguntou - “E isso agora?"

"Nada de mais filha, somente alguns ventos. Igual quando andamos de moto lembra? O vento parecia mais forte do que quando estamos no carro."

"Ahhhh sim! Eu prefiro mil vezes viajar de carro papai."

"Acho que vou gravar isso e te mostrar na adolescência. "

"Kate você também tinha medo?"

"Eu? Mas é claro! Sabe o que eu faço para não sentir o medo?"

"O que?"

"Procuro pensar em outras coisas."

"Isso! Você quer revistas ou folhas para colorir?"

"Pai não sou mais um bebê né?! " - Ela cruzou os braços fazendo os dois adultos sorrirem.

"Ah, me desculpa mocinha, gostaria então de uma taça de champanhe ou vinho? Tinto ou branco?"

"Paaaai.."

"O que foi?"

"Tá!!! Quero as revistas." - Ela disse sorrindo.

"E você? Aceita algo?"

"Não, obrigado!"

"Uma água né?! Ok, verei o que posso fazer." - Ele piscou para Kate e saiu para falar com uma das comissárias.

O voo não era longo e Castle passou boa parte em pé ao lado da poltrona da filha e de sua ‘nova amiga’. Apesar de não parecer conhecer a moça, Rick não conseguia tirar da cabeça a sensação de que ela não era estranha. Uma fã talvez? Foi o pensamento mais lógico que ele conseguiu chegar, mas ficou constrangido em perguntar.
Voltando para o seu lugar, ele podia jurar que conhecia aqueles olhos e o sorriso encantador. Lamentou não ter tido tempo para talvez no fluir da conversa descobrir de onde ou se já a conhecia mesmo.
Se virou novamente na hora do pouso para ver Alexis, mas Kate realmente parecia ter feito mágica e a menina não demonstrava estar ligando para o avião e seus movimentos.
Na hora do desembarque foi um pouco corrido e eles mal tiveram tempo de se falar, apenas um "foi um prazer conhecê-la" e "obrigado". Ela havia se despedido e sumido em meio a multidão e Castle se perguntava se um dia voltaria a vê-la.

"Querida!" - Martha disse com os braços abertos assim que viu a pequena ruivinha. Ela vestia um belo conjunto vermelho e como sempre um de seus casacos de pele sintéticos, sempre elegante e cada vez mais bela.

"Vovó!" - A garotinha soltou a mão do escritor e correu para um abraço apertado.

Rick não pode deixar de sorrir, no fundo sentia que a mudança de certa forma faria muito bem para os dois. Agora era tempo de férias eles poderiam passar bons momentos juntos e assim que o ano letivo se iniciasse ele pretendia retomar sua escrita. Seus livros eram sempre bem recebidos pela crítica, o que lhe deu certo prestígio e fama, não do tipo super astro, mas estava satisfeito com o público alcançado. Fazia um bom tempo que não lançava nenhum livro e estava sendo cobrado, não somente pela sua agente a Paula, mas também pela mídia e nas redes sociais por seus fãs. Mas tudo começou aqui, em NY. E ele sentia que aos poucos a vida ia tomar seu rumo.
Abraçou também sua mãe e foi incumbido de pegar as malas enquanto Martha foi na frente com Alexis para o carro. Já estava ficando frustrado ao ver a grande mala vermelha de sua filha dar a segunda volta na esteira e não conseguir pegar, quando sentiu uma mão entrelaçar na sua e as duas pegarem a mala.

"Ah..." - Ela empurrou uma mexa do cabelo para atrás da orelha. - Minha mala é parecida, desculpe."

"Não, sem problemas!" - Castle tirou a mala da esteira e entregou para Kate.

"Obrigada!" - Ela disse sorrindo.

Ao ver outra grande mala vermelha passar ele se debruçou sobre a esteira para pega-la, só que esse movimento o fez derrubar seus documentos e alguns pertences. Kate se abaixou e ao ler o nome ficou surpresa.

"Richard Rogers? O Rick Rogers?"

"Faz algum tempo que ninguém me chama assim, mas sou eu mesmo."

"Não acredito que você conseguiu!"

Castle estava confuso, durante todo o tempo no avião tinha o pressentimento que a conhecia, agora aparentemente eles realmente se conheciam, mas da onde?

"Não lembra de mim não é?" - Ela perguntou sorrindo, mas não parecia chateada pela memória ruim do escritor.

"Na verdade, tenho a sensação de que te conheço, mas não consigo me lembrar de onde."

"Beckett?" - Ela disse arqueando uma das sobrancelhas.

"Eu não acredito!!! Katherine Beckett? " - Ela fez sinal de afirmativo com a cabeça e os dois se abraçaram. - "Meu Deus, que mundo pequeno! Como andam as coisas? Fez faculdade de direito mesmo?"

"Na verdade não, aconteceram tantas coisas.." - De repente ela parecia triste.

"Quase não a reconheci sem o aparelho e a mechas azuis." - Rick sempre teve esse dom, uma boa dose de humor nos momentos certos.

"Ahhh engraçado!! E sua mãe? Eu fui assistir algumas peças dela. Nossa como nunca liguei você ao "Castle".

"Castle? Você leu meus livros?"

"É... alguns.." - Agora se ele ainda tinha dúvidas sobre ela, ao vê-la morder o lábio, já não tinha mais.

"Você continuou em Saint Louis?"

"Não, nos mudamos para cá no ano seguinte. Meus pais abriram um escritório e com o passar dos anos acabaram vendendo a casa em Hamptons."

"Isso explica muita coisa!"

"Ham?"

"No ano seguinte voltamos para lá para passar férias e procurei por você e fui recebido por um brutamontes dizendo que você não morava mais lá."

"Ahh." - Ela sorriu. – “Deve ser o Mark, ele é um primo filho da tia Tereza."

Como estavam no meio do aeroporto, algumas pessoas passavam esbarrando e algumas os olhavam feio, fazendo os dois sorrirem. Kate e Richard haviam se conhecido no colégio, ambos moravam em Hamptons e cursaram da creche até começo do ensino médio juntos, muitos diziam que eles acabariam se casando pois quando crianças eram inseparáveis. Tudo mudou quando Martha recebeu uma boa proposta para atuar em Nova York e com a correria e viagens com as peças acabou tirando o filho da escola e matriculando ele em um colégio interno, onde ele terminou e se formou no ensino médio.

"Nossa como foi bom te ver! Você ainda mora aqui? Precisamos marcar algo."

Foi então que ela se lembrou, Alexis! Ele era pai, se era pai, bem provável que estivesse casado. Ela não mentiu sobre ler alguns livros, mas apesar de gostar muito da escrita, os conheceu pela sua mãe e como nunca fora uma dessas pessoas que procuram sobre tudo de alguém nas redes, não sabia muita coisa sobre o escritor "Richard Castle". Mal acreditava que era o mesmo Rick Rogers.

"Terra chamando Kate!"

"Ai me desculpe. Sim, foi mesmo bom te ver."

"O que acha de um café? Aconteceram tantas coisas nesses últimos anos."

"Você nem imagina o quanto."

"Toma, aqui meu número." - Ele pegou em seu bolso sua carteira e a deu um cartão. - "Promete que vai me ligar?"

"Ok!"

"Jura de dedinho?" - Ele repetiu algo que ela costumava dizer quando criança.

"Nossa, não acredito que se lembra disso."

"Me lembro de tudo Kate, nunca poderia esquecer."

Kate ficou levemente corada, realmente havia muita história entre eles.

"Então, de dedinho?" - Ele sorriu e levantou o dedo mindinho para ela.

"De dedinho!" - Ela entrelaçou o dedo dela no dele.

A vida é realmente cheia de surpresas, após quase 16 anos cá estavam eles fazendo uma promessa de dedinho igual quando eram crianças. E se tem algo que é respeitado é uma promessa assim!

Após mais um abraço apertado e um até logo com gostinho de "não vai não." Ambos foram para lados opostos, havia muito a ser dito, existia muitas lembranças recém ressuscitadas e apenas uma certeza, eles precisavam se ver novamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso por enquanto ! ❤



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Amor de Natal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.