Ex's and Oh's escrita por Mileh Diamond


Capítulo 1
Like ghosts they haunt me


Notas iniciais do capítulo

A história acontece em 2018, após as olimpíadas de inverno, levando em consideração que o anime vai até 2015.
Boa leitura!
XOXO



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One, two, three, they gonna run back to me
'Cause I'm the best baby that they never gotta keep
One, two, three, they gonna run back to me
They always wanna come, but they never wanna leave

 

 

Victor ainda não gostava de festas. Talvez a única festa que ele aproveitou foi a do próprio casamento, há dois anos. Mas festas olímpicas juntando todos os atletas de todas as modalidades? Ugh, ele preferia ficar em casa.

Felizmente, ele não estava sozinho. Seu querido marido estava ali com ele, vestido formalmente e com o cabelo penteado para trás. Yuuri sempre estava bonito não importa o que usasse, mas se havia uma peça de vestuário que Victor amava ver nele, era a aliança.

O círculo de ouro na mão de Yuuri era a prova física e visível de que os dois estavam juntos. Sem confusões, sem "achismos" da imprensa. Eles eram casados, e só precisavam mostrar as mãos para calar a boca dos enxeridos. Não que ele precisasse de um anel para validar o amor que sentia por Yuuri, mas havia gente que falava demais.

— Você parece entediado. - disse Yuuri com um sorriso.

— Eu preferia assistir Bake Off ao invés de ouvir o time de curling gritar sobre a medalha nova. - ele murmurou de olhos fechados - Eles varrem gelo, solnyshko. Não faz sentido.

— E correr sobre o gelo em sapatos com facas não é nem um pouco estranho. - Yuuri riu - Acho que tem que ser um pouco louco pra ser um atleta de inverno.

— Ainda bem que só há Olimpíadas uma vez a cada quatro anos. - Victor disse segurando sua mão.

— Mas serão quatro anos ouvindo Yurio se vangloriando pelo ouro. - ele ponderou.

— É o preço a se pagar. - ele suspirou dramaticamente - Não vejo a hora de estar em casa. Makka deve estar sentindo minha falta.

— Só mais umas horinhas, treinador. - ele brincou apoiando a cabeça em seu ombro - Ou você está ficando muito velho para essas comemorações?

— Yuuri! - ele exclamou parcialmente ofendido, pois não dava pra realmente ficar bravo com o mais novo. Até quando ele destruía sua moral era fofo.

Uma noite ruim quase sempre fica pior, e Victor confirmou essa teoria quando uma voz masculina chamou seu marido.

— Yuuri? Yuuri Katsuki?

Os dois se viraram para a voz e Victor concluiu que não conhecia o homem com feições arábicas, mas ele aparentemente conhecia seu companheiro.

— Sammy? - havia reconhecimento na voz de Yuuri, e logo um sorriso surpreso tomou seus lábios - Sammy!

Agora, ele não se considerava uma pessoa ciumenta. Mas quando um homem atraente e bem-vestido abraça seu noivo, que normalmente evita contato físico, e faz o dito noivo sorrir; o mínimo que ele podia fazer é se sentir contrariado.

Ele esperava que sua cara não estivesse muito desgostosa com a situação assim que os dois se separaram (ele não ignorou o fato de que o desconhecido manteve a mão na cintura de Yuuri por uns segundos a mais), e ele puxou Yuuri para si com o sorriso mais plástico e educado que conseguiria no momento.

— Um amigo seu, Yuuri? - ele perguntou num tom alegre.

— Perdoe meus modos. - o moreno invasor sorriu estendendo a mão - Samir Malek, patinador de velocidade. Um prazer conhecê-lo, Sr. Nikiforov.

Ele segurou a mão do outro com firmeza ao mesmo tempo que analisava sua aparência. Tinha a sua altura, cabelos negros bem-penteados, pele acobreada e traços elegantes. Ele até usava delineador. Era visivelmente mais novo que Victor, mas talvez um pouco mais velho que Yuuri. Um concorrente preocupante.

Pare de pensar nisso.

— É Katsuki-Nikiforov, na verdade. - ele corrigiu cordialmente - O prazer é todo meu.

Como que sentindo o clima estranho no ambiente, Yuuri se prontificou:

— Samir e eu estudamos juntos em Detroit. - ele explicou - Os patinadores artísticos usaram o ringue deles por duas semanas quando o nosso precisou de reparos emergenciais.

— Foi a melhor emergência, tenho que dizer - Samir disse sem terminar o sorriso - Conhecer Yuuri é uma experiência que muda vidas.

— Eu concordo. - disse Victor ainda com o sorriso publicitário. Suas bochechas já estavam doendo - Eu não sei o que seria de mim sem Yuuri. Fui o homem mais feliz do mundo quando nos casamos.

Porque somos casados, sabe? Com aliança e tudo. 

Será que ele não viu a aliança?

— Tenho certeza que sim. Aliás, lamento muito que não pude ir ao casamento, Yuuri. Eu tive competições na época. - o homem disse parecendo genuinamente constrangido.

— Não faz mal. Eu adorei o presente. - Yuuri disse com aquele sorriso doce de quem podia conquistar nações inteiras.

Espera, tem presentes também?

— Vocês são bem chegados, então. - Victor disse de forma casual, tentando não se sentir excluído da conversa.

Seu comentário trouxe algumas reações. Yuuri, para começar, ficou corado e desviou o olhar. Samir arqueou uma sobrancelha para seu marido, mas não disse nada.

— É, nosso grupo era bem unido. - Yuuri murmurou com um sorriso sem-graça - Fizemos boas memórias na Wayne.

— Detroit não é a mesma sem você, Yuuri. - Samir falou num encolher de ombros - Eu voltei pra Dubai depois de me formar, mas nossos amigos que ficaram sentem saudade.

— Também sinto falta do meu antigo ringue. O estúdio. - seu olhar era um tanto nostálgico - Aliás, como estão os...

— Malekins! - Phichit Chulanont, que aparentemente surgiu do nada, chamou cumprimentando o outro patinador - É tão difícil te achar nessas festas, estou quase certo de que estava me evitando. Mas Yuuri tem um charme maior, eu admito.

Uma das coisas que aprendera nesses anos é que Phichit sabia de tudo e de todos. Como ele tinha essas informações era um segredo. Mas se os três foram para a mesma universidade, ele certamente fazia parte do grupo unido que Yuuri mencionara. Isso significa que em alguns minutos ele ouviria histórias sobre os tempos de faculdade do amor de sua vida.

Não sabia se estava preparada para elas.

— Oi, Phichit. Estávamos justamente falando sobre Detroit - Yuuri disse visivelmente mais confortável com a presença do melhor amigo.

— Oh, Detroit. Foi a pior das épocas, foi a melhor das épocas, para citar Dickens. - o tailandês suspirou - Dias loucos aqueles. Yuuri abandonou uma carreira promissora como quebrador de corações no momento que deixou Michigan. Samir foi uma das cobaias, não?

Como?

— Desculpe, eu me perdi. - Victor disse com outra risada sem-graça - Foi cobaia de que?

Phichit arregalou os olhos.

— Victor não sabe? - ele disse se dirigindo a Yuuri, que apenas roubou uma taça de champanhe do garçom que passava. Aqui começava o caos.

— Não sei o que? - o russo perguntou com o cenho franzido, olhando para o homem ao seu lado.

— Sammy e eu namoramos. - ele disse antes tomar um gole particularmente longo.

Oh.

Oh.

Não havia colocação para deixar um clima tão estranho quanto aquele. A cara de Victor estava incrivelmente neutra, mérito próprio.

Não era como se ele já não tivesse cogitado a possibilidade de Yuuri ter tido outros relacionamentos (o japonês estava muito longe de ser inexperiente em alguns assuntos), mas o mesmo era tão fechado sobre o tópico. Ele apenas partira do princípio que nunca houve nada sério antes. E Yuuri não era do tipo que usava o termo "namorar" para qualquer lance de uma noite, então ele concluía que Samir Malek era um genuíno ex-namorado.

Victor imaginou se o garçom com as bebidas voltaria.

— Hey, mas são águas passadas, ok? - o próprio patinador de velocidade tratou de consertar - Foi há muito tempo, eu e Yuuri somos só bons amigos agora.

— Não é problema nenhum! - Victor disse com talvez o sorriso mais forçado da noite, o que era algo difícil de escolher - Eu confio no meu Yuuri. Mas se eu ouvi bem você foi "uma" das cobaias? 

Ele não sabia por que raios estava perguntando aquilo, mas o lado masoquista de seu coração queria saber. 

— É, uma, porque foram muitas. - Phichit respondeu retirando seu inseparável celular do bolso - Deveriam criar uma ala específica no hospital universitário apenas para aqueles que precisaram de terapia quando Yuuri os dispensou.

— Phichit é um exagerado. - Yuuri disse ao seu lado, parecendo cada vez mais relaxado com a bebida - Foram só uns beijos. Ninguém ligava muito pra mim.

— Aw, habibi, você é tão modesto. Todo mundo te amava. - Samir disse sincero, com uma gota de chateação - Desde as Artes Cênicas até às Engenharias. A Wayne University of Detroit nunca teve um aluno mais querido.

— Eu pensei que Yuuri fosse tímido... - Victor murmurou para ninguém em especial.

— Ele é, e todo mundo achava isso fofo. Agora nas festas... - Chulanont segurou um riso.

— Eu tenho aquele probleminha com álcool. - Yuuri confessou em voz baixa - Isso me tornou um tanto... popular.

Só de lembrar do banquete onde conhecera Yuuri ele entendeu o que aquilo significava.

— Oh. - foi tudo que conseguiu dizer.

— E falando em popular, estou vendo alguns conhecidos ali, Yuuri. - Samir apontou uma mesa não muito longe - Acho que são Cheverria e Carpenter. Eles iam gostar de te ver.

— William está aqui também? - Yuuri disse se virando.

— Acho que até Rodriguez veio.

— Rodriguez... - Yuuri disse com um tom que sinalizava que tanto esse Rodriguez, quanto o tal do William, deveriam ser ex-namorados também. Ou talvez era coisa de sua cabeça - Vitya, você se importa? Faz muito tempo que eu não encontro alguém de Detroit sem ser Phichit.

— Claro que não, amor. - o russo respondeu rapidamente - Pode ir falar com seus amigos, eu te espero aqui.

Yuuri sorriu e depositou um rápido beijo em seus lábios, mas que foi o suficiente para fazer Victor esquecer todo o estresse daquela noite.

— Eu volto logo. - ele disse antes de desaparecer entre as mesas com Samir em seu encalço.

Quando ele parecia longe o suficiente, Victor perguntou entre dentes ao patinador tailandês:


— Quantos namorados Yuuri teve? 

— Foram só quatro, relaxa. - Phichit sorriu de lado - Agora, namoradas... Talvez umas doze. Isso porque eu ignorei os lances de uma semana e as pobres almas que tentaram, mas não tiveram uma chance.

Victor passou a mão pelos cabelos, desfazendo a tentativa de penteado que estava ali desde cedo.

— Eu nunca imaginei que ele tivera tantos parceiros assim. Quer dizer, é o Yuuri. Ele disse que encontrou Eros em um prato de katsudon.

— Yuuri nunca tentou conquistar ninguém. - Phichit disse dando de ombros - Mas ele chamava atenção. Ele era fofo, gentil e muito sexy quando dançava. Quem não se apaixonaria?

— Foi nessa época que ele aprendeu pole dance? - ele disse, atentando-se à parte sobre dança.

— Sim, é uma das especialidades dele. Você sabe que seu marido fez faculdade de Dança, não? - ele apenas arqueou uma sobrancelha antes de voltar a digitar em seu smartphone - Ele era a alma da festa, sempre. Melhor ainda quando bebia, só que isso era perigoso então nós ficávamos de olhos bem abertos. Qualquer um que tentasse se aproveitar de Yuuri, morreria.

Victor assentiu. Ele conseguia imaginar a cena. Lindo e sedutor Yuuri arrancando suspiros entre outros sons de uma plateia de estudantes enquanto dançava num poste. Só o pensamento o dava calor.

— Mais alguma coisa interessante? - ele perguntou por mera curiosidade.

— Há tantas, Victor. Yuuri não é nem metade do que você conhece. - o sorriso de Phichit era um tanto sarcástico, e o fez lembrar de que o asiático não era muito fã de sua pessoa - Ele tem o título invicto de melhores pernas do prédio de artes por três anos seguidos. Voto popular.

— Tem uma competição pra isso? - ele perguntou alarmado.

— Criaram por causa dele. - colocou um dedo sobre os lábios, como se lembrasse de algo - Ah, também tem a Yuuri Protection Squad. Todos os amigos e consequentemente ex-parceiros do Yuuri tem esse pacto silencioso de colocar suas diferenças acima de tudo para cuidar dele. O círculo mais interno sabe sobre a ansiedade.

Victor assentiu mais uma vez, não muito surpreso com o último comentário. Mas se Yuuri tinha tantos amigos assim, qual era a opinião deles sobre o casamento? Como Yuuri dissera, ele não via seus colegas há um tempo, então o próprio Victor não conhecia esse lado da vida dele.

— O que essa "squad" achou quando nos casamos?

Phichit torceu o nariz.

— O caos começou bem antes, quando vocês anunciaram o noivado. Yuuri não sabe, mas teve até briga no chat e tudo mais. - ele fez uma careta como se aquilo trouxesse más memórias - Só que o pessoal se conformou. Só queríamos ver Yuuri feliz.

Aquilo não assustou Victor como deveria. A ideia de ter uma horda de pessoas lá fora prontas para matar qualquer um que machucasse seu marido era estranha, mas um tanto reconfortante. Ninguém queria roubar Yuuri e ele não o trocaria por nenhuma outra pessoa.

— Isso... é muito bom. - ele disse ao final - Saber que há pessoas que se preocupam com ele, quero dizer.

— Oh, e nós nos preocupamos demais, tenha certeza. - ele concordou com um aceno - Já sabe o que acontece se Yuuri se decepcionar, não? Haverá uma dúzia de patinadores e bailarinos prontos para oferecer consolo. E outras três dúzias prontos para caçar o culpado. - ele sorriu inocente - Mas já passamos dessa fase, não? Aproveite a festa, Victor.

O russo finalmente foi deixado sozinho para digerir o que acontecera ali. Ele confiava em Yuuri e nos sentimentos que ele dizia guardar por si, mas sempre haveria uma partezinha de sua mente falando que ele podia ir embora, que ele se cansaria de Victor e que ele não era digno. A informação de que Yuuri podia terminar relacionamentos tão bem quanto começou doía um pouco.



No dia seguinte, quando os dois estavam sóbrios e arrumando as coisas para deixar o hotel, Victor comentou casualmente:

— Sammy parece um cara legal.

— Ele é. - Yuuri disse fechando uma mala.

— Sabe, não teria problema se você me dissesse antes que ele era um antigo namorado. - ele disse no tom mais neutro possível - Na verdade, você nunca falou sobre nenhum relacionamento anterior.

Ele ficou em silêncio por um momento antes de dizer:

— Eu não achei que seria importante. Dá pra contar nos dedos os namoros em que eu realmente senti um calor a mais. Entende? - ele deu de ombros - Passaria a ideia errada se eu dissesse que já saí com o campus inteiro.

— Ideia errada? - Victor sorriu - Eu não pensaria isso de um garoto que só veste suéteres e passa os fins de semana jogando vídeo game.

— Viu? É estranho. - ele disse no que parecia frustração - A gente fala que teve mais que quatro namorados nos últimos cinco anos e todos te vêem como um playboy ou coisa pior. Eu nunca tentei ficar com ninguém, apenas acontecia. Eu adoro os meus amigos e o tempo que passei com cada um deles foi incrível. Mas às vezes eu ainda me pergunto o que eles viram de tão especial em mim. - ele suspirou, sentando-se na cama - Eu era uma bagunça com ansiedade, performance esportiva questionável e cara de nerd. Eles podem não falar na minha frente, mas eu só devia ser legal quando bebia e fazia strip na fraternidade.

— Oh, solnyshko, não. - ele disse se sentando também e segurando seu rosto - Seus amigos te adoram. Em uma conversa de cinco minutos com Samir ele só falou sobre como você é uma pessoa maravilhosa, sequer falou sobre as situações mais constrangedoras e sugestivas.

Yuuri balançou a cabeça.

— Sammy é muito educado e não falaria disso na frente do meu marido. Por deus, quando nos conhecemos eu... - seu rosto ficou mais vermelho e ele apenas desconversou - Nenhum deles admitiria que eu sou uma companhia legal apenas sob o efeito de álcool. São muito bons pra isso.

— Se fosse verdade, então eles não se preocupariam com você como ainda fazem. - ele disse puxando o moreno para um abraço - Phichit falou algo sobre uma..."Protection Squad"?

Yuuri riu baixo.

— Isso ainda existe?

— Acho que sim. É fofo, sabe? Ter várias pessoas que gostam e querem cuidar de você, sem o rancor de um relacionamento terminado. - ele pensou em voz alta - Eu sinceramente não sei se seria capaz de ficar com mais de dois ex-namorados no mesmo ambiente. A maioria das minhas separações foi bem trágica.

— Sério? - Yuuri disse levantando o olhar - Você sempre pareceu tão calmo nas entrevistas quando perguntavam sobre isso.

— É a imagem que temos que passar. - ele disse encolhendo os ombros. Ele já perdera a conta de quantos escândalos amorosos já envolveram seu nome. Uma grande parte deles realmente machucou, mas com o tempo ele desenvolvera essa resiliência.

Não sabia o que aconteceria se perdesse Yuuri.

Alguns minutos foram passados em silêncio até Yuuri perguntar:

— Vitya, você ficou com ciúmes quando me viu com Samir? 

Essa era uma ótima pergunta.

— Um pouco. - ele confessou - Ele é bonito, elegante, mais novo do que eu, deve ter uma mansão de ouro em Dubai... - isso arrancou risadas do outro - Mas eu estou bem agora. Não é fácil ter um marido adorável, mas eu chego lá.

— Awn, Vitya... - Yuuri eliminou qualquer distância que ainda teria entre os dois e o beijou calorosamente, separando-se apenas para sussurrar - Eu nunca te trocaria por ninguém. Seria um crime fazê-lo.

— Eu te amo. - foi tudo que ele conseguiu dizer fitando aqueles olhos castanhos.

— Também te amo. - ele disse antes de retomar os beijos que faziam Victor derreter por dentro.

Havia poucas coisas que ele tinha certeza na vida. A primeira era que ele amava Yuuri Katsuki-Nikiforov. A segunda era que Yuuri também o amava. E só essas duas informações eram o suficiente para torná-lo um homem feliz.

Ele sentia pena de todas as pessoas que não conseguiram manter Yuuri pra elas.

— Então, - ele murmurou com um sorriso quando o outro se afastou - melhores pernas do prédio de artes, hum?

— Oh, não. - Yuuri escondeu o rosto em seu peito enquanto ele gargalhava. 

É, sentia muita pena daquelas pessoas.

 

 

One, two, three, they gonna run back to me
Climbing over mountains and a-sailing over seas
One, two, three, they gonna run back to me
They always wanna come, but they never wanna leave


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Notas finais do capítulo

Bobinho, né? E Samir é meu filho favorito. Tem outros nessa lista de ex's and oh's que eu criei pro Yuuri, mas ele é meu xodó.
Foi isso por hoje, gente. Quem sabe eu posto um bônus com outros oc's que namoraram o Yuuri depois, só pra satisfazer meu ego.
Digam o que acharam!

XOXO



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