Ensinando a Beijar escrita por Pakkuna


Capítulo 18
EXTRA I: Once Upon a Dream




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EXTRA I – Once Upon a Dream/ Era Uma Vez em um Sonho

 

Wammy’s House – Winchester, Inglaterra

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29/10/20xx – 5:46 p.m.

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MELLO’S POV

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Eu tentava prestar atenção na janela, na bela paisagem que ela transmitia

Era muito raro ter essa visão:

O céu branco, como se as nuvens não quisesse que víssemos o céu

As folhas amareladas caindo pouco a pouco no chão, fazendo um verdadeiro tapete para o vento passar

Porém ele vem com raiva, e espalha as folhas para longe, em todas as direções

Ah,...

Dá até pena do tio que vai ter que limpar todo isso depois

Quando eu falo que é raro ter essa visão é porque é raro qualquer um ficar observando esses detalhes que se repetem todos os anos, nos mesmos períodos

E eu odeio coisa repetitiva, sem novidade

Mas naquele momento qualquer coisa era mais interessante do que continuar conversando com ela

Conversando entre aspas, claro

Ela falava, e eu só murmurava qualquer coisa, ou concordava com a cabeça

Concordava entre aspas também...

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Eu não sabia o que pensar

Tudo estava confuso demais

Nesse momento eu estou na sala de jogos conversando (não se esqueçam das aspas!) com a minha namorada

Sim, minha namorada

Como foi que eu me meti nisso, mesmo?

Ah, é!

Quando quis dar o troco...

Nele

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— Aí, a Stella disse que o meu cabelo estava feio, aí nós começamos a discutir e paramos de nos falar. Aí, você acredita que hoje a criatura teve a coragem de chegar em mim e dizer que eu estava relativamente bonita?! Aí, a gente...

Eu não queria prestar mais atenção

Se bem, que eu nem tava

Eu não queria era ta ali!

Era muita baboseira para mim

Caraca... Eu não aguentava mais!

Eu sei lá sei quem é Stella!

Nesse momento eu admito:

Eu ficava pensando nele

Pensava nas conversas racionais, lógicas, calculistas e que provavelmente, mas com toda certeza iria me tira do sério, que nós poderíamos ter

Mas não

Eu estou aqui ouvindo um monte de fofoca

Argh!

O que será que ele estaria fazendo agora?

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Não sei e nem quero saber!

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NEAR’S POV

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Eu estava no meu quarto montando meu quebra-cabeça

Como sempre, deve-se enfatizar

Logo o sinal iria tocar:

Hora do jantar

Mas eu não iria, de novo

Não estava com fome

Eu não estava me torturando ou sofrendo de maneira amargurada por ele

De maneira nenhuma, já passou

Já superei

Estranho falar isso, afinal não tinha nada para superar

Somente para seguir em frente

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O sinal tocou, eu ouvia os passos de todos os alunos correndo para o refeitório

Menos eu

Realmente não estava com fome...

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Meu estomago já se acostumou com pouca comida

Eu estava era com sono, por incrível que pareça

Não estava dormindo bem nesses últimos dias

Não era por causa dele, era só os estudos mesmo

Fui em direção a minha cama deixando o meu quebra-cabeça incompleto de lado

Era raro isso, eu deixar algo incompleto

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Mas eu estava com muito sono

Deitei e fechei os olhos, pensando que pelo tamanho do meu cansaço eu com quase total certeza iria dormir logo, mas não

Eu iria viajar...

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Dream

Eu estava caindo, caindo, caindo

Parecia que nunca ia acabar

Mas acabou

E eu caí, em algo duro

Familiarmente chamado de chão

Era estranho, pois eu estava caindo rápido demais

O certo seria eu ter me espatifado no chão, mas não

Eu ainda estava ali

Me levantei e comecei a olhar em volta

Por favor, não pense em “Alice e o País das Maravilhas”, nem eu com um vestido

É humilhante

Eu olhava, mas não reconhecia o lugar, era tudo muito estranho para mim

Era uma floresta, um bosque, não sei

Só sei que tinha muitas árvores, algumas eram assustadoras, sem folhas e com seu tronco e galhos pretos como se fossem queimados e outras eram normais, grandes e robustas, cheias de folhas

À medida que eu ia andando eu ia percebendo que a maioria eram árvores assustadoras, raras eram as com folhas

Eu não sabia para onde andar mais, eu não sabia o que fazer

Foi aí que eu comecei a ver pegadas

Eu não tinha ideia de quem poderia ser, mas era a minha melhor rota

Pelo menos eu agora sabia que não estava sozinho

Eu ia seguindo as pegadas apressadamente passando por entre as árvores, até que eu achei o dono delas

Era um garoto, um pouco mais baixo que eu, parecia ser mais jovem do que eu. Usava roupas pretas e parecia estar tão perdido quanto eu, mas mesmo assim não hesitei em chegar perto dele:

— Olá – perguntei, me aproximando devagar. Ele virou o rosto e aí pude percebê-lo melhor: seus cabelos eram claros e seus olhos emitiam um brilho incrível, como o sol. – Você sabe que lugar é esse?

Ele apenas acenou a cabeça dizendo que não, estava perdido como eu... então continuei perguntando:

— Como chegou aqui? – ele levantou os ombros, indicando que também não sabia. Ótimo.

— Ah, então você não tem como me ajudar a sair daqui... – murmurei, mas para a minha surpresa o garotinho ouviu e respondeu:

— Sei sim! – eu olhei para ele, confuso e perguntei:

— Mas você não tinha dito que não sabia que lugar era esse?

— Não sei, mas posso te ajudar a sair daqui. – ele disse, com uma certa empolgação. Desconfiei muito, muito mesmo. Mas eu com uma total certeza sabia que não ia conseguir encontrar ninguém mais além dele então... porque não, né?

— Okay, você me leva até a saída, então?

— Sim! – ele pegou a minha mão e começou a me guiar. Eu tentava prestar atenção por onde ele estava indo, mas era quase impossível: eu não conseguia parar de olhar para os seus olhos, eles me encantavam. E de certa forma, achava-os bem familiares, como se já tivesse os vistos.

Enquanto eu me perdia naquele brilho todo nem reparei quando chegamos no que o garoto dizia ser a saída

— Chegamos! – ele parou de andar comigo e apontou para uma porta, bem grande de madeira extremamente assustadora. Essa porta não tinha paredes nem nada, era só ela no meio da floresta  – É a saída! – ele insistia, ainda segurando minha mão.

— Como você sabe? – eu perguntei, porque afinal ainda tinha minhas desconfianças.

— Confia em mim. Vai – ele falou e soltou a minha mão, para que eu ficasse livre

— Você não vai vir? – perguntei, abrindo a porta

— Não

— Por que não?

— Porque eu preciso esperar para quando você voltar

— O quê?

— Quando você voltar, vai querer sair daqui de novo e eu vou estar aqui para você, hihi – ele disse isso, e abriu um belo sorriso e seus olhos se iluminaram ainda mais. Naquele momento eu não tinha mais medo ou desconfiança, apenas entrei...

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30/11/20xx – 7:32 a.m.

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Os raios de sol batiam contra o meu rosto fortemente, me forçando a acordar

O que eu não queria, estava cansado

Desviei meu rosto da direção do sol e me virei para o relógio ao lado da cabeceira

Daqui a pouco ia ser o café da manhã e eu estava com fome, muita para falar a verdade

Me levantei, na verdade me arrastei até o banheiro, onde tomei um banho e fiz minha higiene matinal

Saí de lá um pouco mais vivo e comecei a trocar de roupa para o café, arrumei a minha cama e claro, fechar a cortina para esse sol não brilhar aqui

Enquanto eu fechava a cortina comecei a reparar no jardim, melhor dizendo nas árvores que estavam com suas folhas amareladas e caindo

Elas me lembraram aquelas árvores assustadoras do meu sonho

Comecei a me lembrar mais do meu sonho: da floresta, das árvores “boas”, das árvores “más”, daquele garoto, mas principalmente, daqueles olhos, daquele brilho

Lembrei também em como eu tinha gostado de caminhar ao lado dele

Sei lá, sei que ele provavelmente, era mais novo que eu, mas ao mesmo tempo eu me sentia seguro com ele lá, não sei explicar

Acho que eu devo estar com muita fome mesmo

Terminei de me arrumar e de arrumar o meu quarto e fui para o refeitório

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30/11/20xx – 8:17 a.m.

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MELLO’S POV

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Eu estava já no refeitório

Mas como assim? Mello acordando cedo?

Pois é... e eu queria muito dizer: “Poxa, foi o Matt, meu parceiro me acordando para eu não perder o café, muito legal da parte dele.”

Mas eu estaria mentindo

Foi ela, a minha namorada

Agora todo santo dia ela inventa de me acorda às 6 horas da manhã

Vou repetir: 6 horas da manhã, para ver o pôr-do-sol

Não fale, não pense nada... eu mereço, afinal eu escolhi isso

Eu escolhi ela

Estávamos no refeitório, tomando nosso café da manhã, conversando

Jamais se esqueça das aspas

Ela fofocava alguma coisa sobre uma outra amiga não tão amiga que agora virou inimiga ou seja lá o que for, realmente não me interessava

Eu só ficava olhando para o meu prato, quando eu o vi

Eu fiquei o observando, tudo o que ele fazia com extrema cautela:

Como ele pegava sua bandeja e depositava o mesmo café da manhã sem graça de sempre. Como ele observava todo o refeitório à procura do lugar mais distante possível de pessoas, e sempre era o mesmo lugar, um dos últimos. Como ele andava sem pressa para a sua mesa-alvo, com passos extremamente calmos. E em como ele não olhava para mais ninguém a sua volta, como se fosse apenas ele e sua mesa ali.

Ele sentou, colocou sua bandeja e começou a comer com uma certa pressa, indicando sua fome 

E eu continuava ali, naquele inferno se me permitem dizer assim

Eu queria falar com ele, só isso

Mas não sei se ele iria querer me ouvir, porém...

O que custava tentar, né?

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Eu sei o que custaria: meu orgulho

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30/11/20xx – 5:02 p.m.

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NEAR’S POV

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Tinha acabado a aula de História, agora todos iriam para os seus dormitórios ou não esperar pelo jantar às 6:00 p.m.

Eu estava andando pelo corredor em direção ao meu quarto para dormir

Não estava com fome de novo

Destranquei a porta e entrei, coloquei meus livros sobre a mesinha e fui em direção a minha cama

Nesse momento eu percebi que eu estava realmente com muito sono

Porque mesmo com eu fazendo todos aqueles movimentos de destrancar a porta, fechá-la, colocar os livros sobre a mesa, não tinha percebido ele:

— Por que está aqui? – apenas disse, nem me levantei ou me virei para ver. Sabia quem era

— Eu quero conversar com você – ele dizia se aproximando.

— Por quê? – eu perguntei, sem mexer ainda na cama. Não estava com medo, só estava... cansado

— Será que você pode pelo menos levantar para falar comigo? – disse, num tom de voz até calmo para ele. Obedecendo-o com o bom garoto que sou, me levantei:

— Feliz?

— Obrigado – disse, abrindo um meio sorriso – Eu queria conver-

— Como entrou aqui? – Não o deixei terminar sua frase. Ele me olhou e eu logo entendi – Matt, é claro. Eu não tenho nada o que conversar

— Mas eu tenho, só conversar só isso – eu olhei para o relógio e percebi o horário: 5:48 p.m.

— Não dá – respondi, frio

— Por quê? Pensei que não tivesse ficado ressentimento entre a gente?

— Não ficou, mas daqui a pouco o sinal vai tocar. Sua namorada vai sair te procurando se não estiver lá na hora – provoquei, eu sabia o que ele estava passando com ela

— Não ligo – ele respondeu, parecendo bem bravo com que eu disse

— Sim, mas você tem que lembrar que somos rivais, Mello. Temos que manter nossas máscaras para todos e não seria legal se ela te encontrasse aqui. – falei

— Eu não ligo mais para isso – devo dizer que me surpreendeu essa resposta e que no fundo, bem lá no fundo

Surgiu um pingo de esperança

— Não importa você tem que ir agora. Outra hora quem sabe. – disse, indo em direção a porta.

— E se eu não quiser? – ele virou para mim e nesse momento a luz do pôr-do-sol refletiu em seus olhos

Agora tudo fez sentido para mim

— Você precisa ir, amanhã a gente conversa sim. – eu dizia, abrindo a porta e o puxando para fora

— Por que amanhã? – ele perguntou

— Porque amanhã – eu olhei para o meu quebra-cabeça incompleto no chão – Amanhã eu vou ter terminado o quebra-cabeça – e fechei a porta.

Não fiquei com medo de ele ficar com raiva, ou algo assim

Se eu o conheço, sei o que ele vai fazer

Igual a uma vez em um sonho...

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31/11/20xx – 1:35 p.m.

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MELLO’S POV

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Tinha acabado o almoço agora

E, claro, eu estava com ela

Estava

Por uma bênção do destino ela teve sair mais cedo para fazer trabalho com as amigas

Estava sem nada

Ainda ia demorar para começar o horário das próximas aulas

E eu ainda não tinha visto ele, nem nas aulas da manhã, nem no café

Ele me deixou com aquela duvida cruel, de novo

Que quebra-cabeça seria esse que ele estava se referindo?

Chega!

Eu precisava falar com ele, não era justo fazer isso comigo de novo!

Eu saí da cantina determinado a falar com ele

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Toc, toc

Bati duas vezes na porta:

Nada

Toc, toc, toc

Três vezes:

Nada

Quatro: nada

Cinco: nada também

Aí chega!

Peguei os grampos que o Matt me deu para arrombar portas e abri-la

Para a minha surpresa, ele estava fazendo a ultima coisa que eu pensaria:

Estava dormindo

Mas eu precisava falar

— Ei. Acorda – balancei ele forte tanto que logo ele acordou. Ele abriu os olhos com certa preguiça e se espreguiçou, olhando para mim

— Por que ta aqui? – ele disse, ainda sonolento

— Quero conversar – falei, breve. Não aguentava mais isso.

— Okay, pode sentar aqui – ele levantou da cama e se sentou, dando um espaço para eu  me sentar também. E claro, eu me sentei. – O que quer tanto conversar?

Eu não sabia o que falar, então resolvi falar a verdade:

— Eu estou infeliz – ele apenas inspirou profundo para depois dizer:

— E o que eu tenho haver com isso? – ele dizia olhando nos meus olhos

— Nada, eu só queria que soubesse.

— Porquê? Achou que eu poderia mudar alguma coisa?

— Não, eu sei que não pode porque eu sei que a culpa é minha – falava, olhando para baixo

— Pois é, Mello. Eu não escolhi isso, você escolheu e você não vai mudar isso. – ele cuspia aquelas palavras na minha cara – Eu não tenho culpa de você estar infeliz ou não, logo não vejo mais motivos para essa conv-

— E o seu quebra-cabeça? – interrompi-o, da mesma maneira que ele tinha feito comigo

— Eu o resolvi – ele apontou e eu vi um grande quebra-cabeça no chão montado, melhor quase todo montado.

— Falta aquela ultima peça – apontei para uma das bordas do quebra-cabeça que estava sem a sua peça

— Sim, eu não estava conseguindo encaixá-la, mas quando eu te vi ontem eu entendi tudo. – ele falava olhando para o quebra-cabeça

— Tudo o quê?

— Mello, você sabia que eu não sonho? – ele perguntou, agora olhando para mim

— Eu nunca sonhei na minha vida, mas uns dias atrás eu sonhei, um sonho muito estranho para falar a verdade. – ele falava deitando na cama, com as pernas para fora

— Que sonho? – eu falei, virando a cabeça para olhá-lo

— Eu estava numa floresta, com árvores secas e pretas em sua maioria e algumas boas, fortes e que davam muitas folhas. Eu encontrava com um garoto que usava preto, de cabelos claros e olhos brilhantes, mais baixo que eu. Ele me guiou para a saída daquela floresta e no final ficou por lá, esperando eu retornar. Fim – ele disse, levantando os braços

— E o que tudo isso quer dizer? – perguntei, realmente curioso

— Me diz você – ele levantou da sua posição na cama, sentando nela e ficou cara a cara comigo, olhando nos meus olhos

— Eu não sou adivinho ainda, Near – respondi seco

— A floresta era a minha mente – ele levantou e abriu os braços – E ela estava morrendo. As árvores ruins eram a maioria e restavam muito pouco de árvores boas, ou seja, ela estava morrendo – ele falou isso e começou a girar pelo quarto. – Mas eu fui salvo, alguém me tirou de lá

— O menino? – eu perguntei. Nesse momento, eu entendi e virei minha cabeça para ele – O menino... sou eu?

Ele não respondeu nada. Apenas sorriu, para depois dizer

— Você é tudo. Suas vestes pretas eram à noite, seus cabelos claros o dia, seus olhos eram o meu guia. Uau, até rimou, né –  começou a rir com a própria rima tosca

— E isso muda o que Near? – perguntei querendo saber mesmo – Talvez nem seja eu, e não passe apenas de um sonho – quando disse isso ele parou de rir e me olhou sério.

— Eu sei que as visões são raramente o que parecem, mas era você – ele se ajoelhou na minha frente – Eu te conheço, era o mesmo brilho familiar nos olhos – ele falava tocando no meu rosto – Eu te conheço, era o mesmo andar – ele segurou a minha mão

— Near...

— Mas se eu te conheço mesmo, sei o que você vai fazer. Você me amará de uma vez, do jeito que amou uma vez em um sonho.

Assim que ele falou isso, eu o beijei

Calmo e tranquilo, com as nossas mãos ainda juntas

Mergulhei minha mão livre em seus cabelos e ele agarrou minha blusa

Ele se sentou em meu colo e começamos a nos beijar mais intensamente

Nos beijávamos, nos tocávamos de formas muito exóticas

Ele colocou a mão por debaixo da minha camisa, arranhando meu abdômen

— Near... – eu parei de beijá-lo e o olhei. Ele tinha entendido

— Me ame... de uma vez – ele falou e voltou a me beijar para logo em seguida eu deitá-lo na cama...

Não demorou para que logo todas as nossas roupas estivessem no chão

Nos amamos como nunca naquela noite

Você me conhece, Near

Você soube o que eu ia fazer

Eu te amei de uma vez

Como eu te amei uma vez em um sonho

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Durante todo o resto de nossas vidas juntos nos amamos, sem vergonha e sem pudor

Com calor, tesão, amor, paixão e tudo o que se tem direito

Terminei com ela, e me entreguei a ele

E foi a melhor coisa que eu já fiz

Ah, como eu queria dizer que “todo o resto de nossas vidas” foi realmente o resto de nossas vidas

Mas não

Nosso amor, se é que posso chamar assim, durou apenas mais 5 dias

5 dias antes da nossa morte

5 dias antes da morte da nossa historia

Melhor dizer, do que poderia ser a nossa historia

Do começo dela

Porque 5 dias depois fomos chamados pelo Roger em seu escritório

Ele disse que o L estava morto

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CONTINUA?


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