Ensinando a Beijar escrita por Pakkuna
EXTRA I – Once Upon a Dream/ Era Uma Vez em um Sonho
Wammy’s House – Winchester, Inglaterra
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29/10/20xx – 5:46 p.m.
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MELLO’S POV
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Eu tentava prestar atenção na janela, na bela paisagem que ela transmitia
Era muito raro ter essa visão:
O céu branco, como se as nuvens não quisesse que víssemos o céu
As folhas amareladas caindo pouco a pouco no chão, fazendo um verdadeiro tapete para o vento passar
Porém ele vem com raiva, e espalha as folhas para longe, em todas as direções
Ah,...
Dá até pena do tio que vai ter que limpar todo isso depois
Quando eu falo que é raro ter essa visão é porque é raro qualquer um ficar observando esses detalhes que se repetem todos os anos, nos mesmos períodos
E eu odeio coisa repetitiva, sem novidade
Mas naquele momento qualquer coisa era mais interessante do que continuar conversando com ela
Conversando entre aspas, claro
Ela falava, e eu só murmurava qualquer coisa, ou concordava com a cabeça
Concordava entre aspas também...
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Eu não sabia o que pensar
Tudo estava confuso demais
Nesse momento eu estou na sala de jogos conversando (não se esqueçam das aspas!) com a minha namorada
Sim, minha namorada
Como foi que eu me meti nisso, mesmo?
Ah, é!
Quando quis dar o troco...
Nele
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— Aí, a Stella disse que o meu cabelo estava feio, aí nós começamos a discutir e paramos de nos falar. Aí, você acredita que hoje a criatura teve a coragem de chegar em mim e dizer que eu estava relativamente bonita?! Aí, a gente...
Eu não queria prestar mais atenção
Se bem, que eu nem tava
Eu não queria era ta ali!
Era muita baboseira para mim
Caraca... Eu não aguentava mais!
Eu sei lá sei quem é Stella!
Nesse momento eu admito:
Eu ficava pensando nele
Pensava nas conversas racionais, lógicas, calculistas e que provavelmente, mas com toda certeza iria me tira do sério, que nós poderíamos ter
Mas não
Eu estou aqui ouvindo um monte de fofoca
Argh!
O que será que ele estaria fazendo agora?
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Não sei e nem quero saber!
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NEAR’S POV
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Eu estava no meu quarto montando meu quebra-cabeça
Como sempre, deve-se enfatizar
Logo o sinal iria tocar:
Hora do jantar
Mas eu não iria, de novo
Não estava com fome
Eu não estava me torturando ou sofrendo de maneira amargurada por ele
De maneira nenhuma, já passou
Já superei
Estranho falar isso, afinal não tinha nada para superar
Somente para seguir em frente
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O sinal tocou, eu ouvia os passos de todos os alunos correndo para o refeitório
Menos eu
Realmente não estava com fome...
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Meu estomago já se acostumou com pouca comida
Eu estava era com sono, por incrível que pareça
Não estava dormindo bem nesses últimos dias
Não era por causa dele, era só os estudos mesmo
Fui em direção a minha cama deixando o meu quebra-cabeça incompleto de lado
Era raro isso, eu deixar algo incompleto
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Mas eu estava com muito sono
Deitei e fechei os olhos, pensando que pelo tamanho do meu cansaço eu com quase total certeza iria dormir logo, mas não
Eu iria viajar...
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Dream
Eu estava caindo, caindo, caindo
Parecia que nunca ia acabar
Mas acabou
E eu caí, em algo duro
Familiarmente chamado de chão
Era estranho, pois eu estava caindo rápido demais
O certo seria eu ter me espatifado no chão, mas não
Eu ainda estava ali
Me levantei e comecei a olhar em volta
Por favor, não pense em “Alice e o País das Maravilhas”, nem eu com um vestido
É humilhante
Eu olhava, mas não reconhecia o lugar, era tudo muito estranho para mim
Era uma floresta, um bosque, não sei
Só sei que tinha muitas árvores, algumas eram assustadoras, sem folhas e com seu tronco e galhos pretos como se fossem queimados e outras eram normais, grandes e robustas, cheias de folhas
À medida que eu ia andando eu ia percebendo que a maioria eram árvores assustadoras, raras eram as com folhas
Eu não sabia para onde andar mais, eu não sabia o que fazer
Foi aí que eu comecei a ver pegadas
Eu não tinha ideia de quem poderia ser, mas era a minha melhor rota
Pelo menos eu agora sabia que não estava sozinho
Eu ia seguindo as pegadas apressadamente passando por entre as árvores, até que eu achei o dono delas
Era um garoto, um pouco mais baixo que eu, parecia ser mais jovem do que eu. Usava roupas pretas e parecia estar tão perdido quanto eu, mas mesmo assim não hesitei em chegar perto dele:
— Olá – perguntei, me aproximando devagar. Ele virou o rosto e aí pude percebê-lo melhor: seus cabelos eram claros e seus olhos emitiam um brilho incrível, como o sol. – Você sabe que lugar é esse?
Ele apenas acenou a cabeça dizendo que não, estava perdido como eu... então continuei perguntando:
— Como chegou aqui? – ele levantou os ombros, indicando que também não sabia. Ótimo.
— Ah, então você não tem como me ajudar a sair daqui... – murmurei, mas para a minha surpresa o garotinho ouviu e respondeu:
— Sei sim! – eu olhei para ele, confuso e perguntei:
— Mas você não tinha dito que não sabia que lugar era esse?
— Não sei, mas posso te ajudar a sair daqui. – ele disse, com uma certa empolgação. Desconfiei muito, muito mesmo. Mas eu com uma total certeza sabia que não ia conseguir encontrar ninguém mais além dele então... porque não, né?
— Okay, você me leva até a saída, então?
— Sim! – ele pegou a minha mão e começou a me guiar. Eu tentava prestar atenção por onde ele estava indo, mas era quase impossível: eu não conseguia parar de olhar para os seus olhos, eles me encantavam. E de certa forma, achava-os bem familiares, como se já tivesse os vistos.
Enquanto eu me perdia naquele brilho todo nem reparei quando chegamos no que o garoto dizia ser a saída
— Chegamos! – ele parou de andar comigo e apontou para uma porta, bem grande de madeira extremamente assustadora. Essa porta não tinha paredes nem nada, era só ela no meio da floresta – É a saída! – ele insistia, ainda segurando minha mão.
— Como você sabe? – eu perguntei, porque afinal ainda tinha minhas desconfianças.
— Confia em mim. Vai – ele falou e soltou a minha mão, para que eu ficasse livre
— Você não vai vir? – perguntei, abrindo a porta
— Não
— Por que não?
— Porque eu preciso esperar para quando você voltar
— O quê?
— Quando você voltar, vai querer sair daqui de novo e eu vou estar aqui para você, hihi – ele disse isso, e abriu um belo sorriso e seus olhos se iluminaram ainda mais. Naquele momento eu não tinha mais medo ou desconfiança, apenas entrei...
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30/11/20xx – 7:32 a.m.
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Os raios de sol batiam contra o meu rosto fortemente, me forçando a acordar
O que eu não queria, estava cansado
Desviei meu rosto da direção do sol e me virei para o relógio ao lado da cabeceira
Daqui a pouco ia ser o café da manhã e eu estava com fome, muita para falar a verdade
Me levantei, na verdade me arrastei até o banheiro, onde tomei um banho e fiz minha higiene matinal
Saí de lá um pouco mais vivo e comecei a trocar de roupa para o café, arrumei a minha cama e claro, fechar a cortina para esse sol não brilhar aqui
Enquanto eu fechava a cortina comecei a reparar no jardim, melhor dizendo nas árvores que estavam com suas folhas amareladas e caindo
Elas me lembraram aquelas árvores assustadoras do meu sonho
Comecei a me lembrar mais do meu sonho: da floresta, das árvores “boas”, das árvores “más”, daquele garoto, mas principalmente, daqueles olhos, daquele brilho
Lembrei também em como eu tinha gostado de caminhar ao lado dele
Sei lá, sei que ele provavelmente, era mais novo que eu, mas ao mesmo tempo eu me sentia seguro com ele lá, não sei explicar
Acho que eu devo estar com muita fome mesmo
Terminei de me arrumar e de arrumar o meu quarto e fui para o refeitório
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30/11/20xx – 8:17 a.m.
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MELLO’S POV
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Eu estava já no refeitório
Mas como assim? Mello acordando cedo?
Pois é... e eu queria muito dizer: “Poxa, foi o Matt, meu parceiro me acordando para eu não perder o café, muito legal da parte dele.”
Mas eu estaria mentindo
Foi ela, a minha namorada
Agora todo santo dia ela inventa de me acorda às 6 horas da manhã
Vou repetir: 6 horas da manhã, para ver o pôr-do-sol
Não fale, não pense nada... eu mereço, afinal eu escolhi isso
Eu escolhi ela
Estávamos no refeitório, tomando nosso café da manhã, conversando
Jamais se esqueça das aspas
Ela fofocava alguma coisa sobre uma outra amiga não tão amiga que agora virou inimiga ou seja lá o que for, realmente não me interessava
Eu só ficava olhando para o meu prato, quando eu o vi
Eu fiquei o observando, tudo o que ele fazia com extrema cautela:
Como ele pegava sua bandeja e depositava o mesmo café da manhã sem graça de sempre. Como ele observava todo o refeitório à procura do lugar mais distante possível de pessoas, e sempre era o mesmo lugar, um dos últimos. Como ele andava sem pressa para a sua mesa-alvo, com passos extremamente calmos. E em como ele não olhava para mais ninguém a sua volta, como se fosse apenas ele e sua mesa ali.
Ele sentou, colocou sua bandeja e começou a comer com uma certa pressa, indicando sua fome
E eu continuava ali, naquele inferno se me permitem dizer assim
Eu queria falar com ele, só isso
Mas não sei se ele iria querer me ouvir, porém...
O que custava tentar, né?
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Eu sei o que custaria: meu orgulho
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30/11/20xx – 5:02 p.m.
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NEAR’S POV
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Tinha acabado a aula de História, agora todos iriam para os seus dormitórios ou não esperar pelo jantar às 6:00 p.m.
Eu estava andando pelo corredor em direção ao meu quarto para dormir
Não estava com fome de novo
Destranquei a porta e entrei, coloquei meus livros sobre a mesinha e fui em direção a minha cama
Nesse momento eu percebi que eu estava realmente com muito sono
Porque mesmo com eu fazendo todos aqueles movimentos de destrancar a porta, fechá-la, colocar os livros sobre a mesa, não tinha percebido ele:
— Por que está aqui? – apenas disse, nem me levantei ou me virei para ver. Sabia quem era
— Eu quero conversar com você – ele dizia se aproximando.
— Por quê? – eu perguntei, sem mexer ainda na cama. Não estava com medo, só estava... cansado
— Será que você pode pelo menos levantar para falar comigo? – disse, num tom de voz até calmo para ele. Obedecendo-o com o bom garoto que sou, me levantei:
— Feliz?
— Obrigado – disse, abrindo um meio sorriso – Eu queria conver-
— Como entrou aqui? – Não o deixei terminar sua frase. Ele me olhou e eu logo entendi – Matt, é claro. Eu não tenho nada o que conversar
— Mas eu tenho, só conversar só isso – eu olhei para o relógio e percebi o horário: 5:48 p.m.
— Não dá – respondi, frio
— Por quê? Pensei que não tivesse ficado ressentimento entre a gente?
— Não ficou, mas daqui a pouco o sinal vai tocar. Sua namorada vai sair te procurando se não estiver lá na hora – provoquei, eu sabia o que ele estava passando com ela
— Não ligo – ele respondeu, parecendo bem bravo com que eu disse
— Sim, mas você tem que lembrar que somos rivais, Mello. Temos que manter nossas máscaras para todos e não seria legal se ela te encontrasse aqui. – falei
— Eu não ligo mais para isso – devo dizer que me surpreendeu essa resposta e que no fundo, bem lá no fundo
Surgiu um pingo de esperança
— Não importa você tem que ir agora. Outra hora quem sabe. – disse, indo em direção a porta.
— E se eu não quiser? – ele virou para mim e nesse momento a luz do pôr-do-sol refletiu em seus olhos
Agora tudo fez sentido para mim
— Você precisa ir, amanhã a gente conversa sim. – eu dizia, abrindo a porta e o puxando para fora
— Por que amanhã? – ele perguntou
— Porque amanhã – eu olhei para o meu quebra-cabeça incompleto no chão – Amanhã eu vou ter terminado o quebra-cabeça – e fechei a porta.
Não fiquei com medo de ele ficar com raiva, ou algo assim
Se eu o conheço, sei o que ele vai fazer
Igual a uma vez em um sonho...
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31/11/20xx – 1:35 p.m.
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MELLO’S POV
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Tinha acabado o almoço agora
E, claro, eu estava com ela
Estava
Por uma bênção do destino ela teve sair mais cedo para fazer trabalho com as amigas
Estava sem nada
Ainda ia demorar para começar o horário das próximas aulas
E eu ainda não tinha visto ele, nem nas aulas da manhã, nem no café
Ele me deixou com aquela duvida cruel, de novo
Que quebra-cabeça seria esse que ele estava se referindo?
Chega!
Eu precisava falar com ele, não era justo fazer isso comigo de novo!
Eu saí da cantina determinado a falar com ele
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Toc, toc
Bati duas vezes na porta:
Nada
Toc, toc, toc
Três vezes:
Nada
Quatro: nada
Cinco: nada também
Aí chega!
Peguei os grampos que o Matt me deu para arrombar portas e abri-la
Para a minha surpresa, ele estava fazendo a ultima coisa que eu pensaria:
Estava dormindo
Mas eu precisava falar
— Ei. Acorda – balancei ele forte tanto que logo ele acordou. Ele abriu os olhos com certa preguiça e se espreguiçou, olhando para mim
— Por que ta aqui? – ele disse, ainda sonolento
— Quero conversar – falei, breve. Não aguentava mais isso.
— Okay, pode sentar aqui – ele levantou da cama e se sentou, dando um espaço para eu me sentar também. E claro, eu me sentei. – O que quer tanto conversar?
Eu não sabia o que falar, então resolvi falar a verdade:
— Eu estou infeliz – ele apenas inspirou profundo para depois dizer:
— E o que eu tenho haver com isso? – ele dizia olhando nos meus olhos
— Nada, eu só queria que soubesse.
— Porquê? Achou que eu poderia mudar alguma coisa?
— Não, eu sei que não pode porque eu sei que a culpa é minha – falava, olhando para baixo
— Pois é, Mello. Eu não escolhi isso, você escolheu e você não vai mudar isso. – ele cuspia aquelas palavras na minha cara – Eu não tenho culpa de você estar infeliz ou não, logo não vejo mais motivos para essa conv-
— E o seu quebra-cabeça? – interrompi-o, da mesma maneira que ele tinha feito comigo
— Eu o resolvi – ele apontou e eu vi um grande quebra-cabeça no chão montado, melhor quase todo montado.
— Falta aquela ultima peça – apontei para uma das bordas do quebra-cabeça que estava sem a sua peça
— Sim, eu não estava conseguindo encaixá-la, mas quando eu te vi ontem eu entendi tudo. – ele falava olhando para o quebra-cabeça
— Tudo o quê?
— Mello, você sabia que eu não sonho? – ele perguntou, agora olhando para mim
— Eu nunca sonhei na minha vida, mas uns dias atrás eu sonhei, um sonho muito estranho para falar a verdade. – ele falava deitando na cama, com as pernas para fora
— Que sonho? – eu falei, virando a cabeça para olhá-lo
— Eu estava numa floresta, com árvores secas e pretas em sua maioria e algumas boas, fortes e que davam muitas folhas. Eu encontrava com um garoto que usava preto, de cabelos claros e olhos brilhantes, mais baixo que eu. Ele me guiou para a saída daquela floresta e no final ficou por lá, esperando eu retornar. Fim – ele disse, levantando os braços
— E o que tudo isso quer dizer? – perguntei, realmente curioso
— Me diz você – ele levantou da sua posição na cama, sentando nela e ficou cara a cara comigo, olhando nos meus olhos
— Eu não sou adivinho ainda, Near – respondi seco
— A floresta era a minha mente – ele levantou e abriu os braços – E ela estava morrendo. As árvores ruins eram a maioria e restavam muito pouco de árvores boas, ou seja, ela estava morrendo – ele falou isso e começou a girar pelo quarto. – Mas eu fui salvo, alguém me tirou de lá
— O menino? – eu perguntei. Nesse momento, eu entendi e virei minha cabeça para ele – O menino... sou eu?
Ele não respondeu nada. Apenas sorriu, para depois dizer
— Você é tudo. Suas vestes pretas eram à noite, seus cabelos claros o dia, seus olhos eram o meu guia. Uau, até rimou, né – começou a rir com a própria rima tosca
— E isso muda o que Near? – perguntei querendo saber mesmo – Talvez nem seja eu, e não passe apenas de um sonho – quando disse isso ele parou de rir e me olhou sério.
— Eu sei que as visões são raramente o que parecem, mas era você – ele se ajoelhou na minha frente – Eu te conheço, era o mesmo brilho familiar nos olhos – ele falava tocando no meu rosto – Eu te conheço, era o mesmo andar – ele segurou a minha mão
— Near...
— Mas se eu te conheço mesmo, sei o que você vai fazer. Você me amará de uma vez, do jeito que amou uma vez em um sonho.
Assim que ele falou isso, eu o beijei
Calmo e tranquilo, com as nossas mãos ainda juntas
Mergulhei minha mão livre em seus cabelos e ele agarrou minha blusa
Ele se sentou em meu colo e começamos a nos beijar mais intensamente
Nos beijávamos, nos tocávamos de formas muito exóticas
Ele colocou a mão por debaixo da minha camisa, arranhando meu abdômen
— Near... – eu parei de beijá-lo e o olhei. Ele tinha entendido
— Me ame... de uma vez – ele falou e voltou a me beijar para logo em seguida eu deitá-lo na cama...
Não demorou para que logo todas as nossas roupas estivessem no chão
Nos amamos como nunca naquela noite
Você me conhece, Near
Você soube o que eu ia fazer
Eu te amei de uma vez
Como eu te amei uma vez em um sonho
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Durante todo o resto de nossas vidas juntos nos amamos, sem vergonha e sem pudor
Com calor, tesão, amor, paixão e tudo o que se tem direito
Terminei com ela, e me entreguei a ele
E foi a melhor coisa que eu já fiz
Ah, como eu queria dizer que “todo o resto de nossas vidas” foi realmente o resto de nossas vidas
Mas não
Nosso amor, se é que posso chamar assim, durou apenas mais 5 dias
5 dias antes da nossa morte
5 dias antes da morte da nossa historia
Melhor dizer, do que poderia ser a nossa historia
Do começo dela
Porque 5 dias depois fomos chamados pelo Roger em seu escritório
Ele disse que o L estava morto
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CONTINUA?
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