Mudaram as Estações escrita por trouxirella, Mirella Vieira


Capítulo 1
Mudaram as Estações


Notas iniciais do capítulo

Essa one é minha participação no #FestivalSQ
Mais avisos nas notas finais



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Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim, tão diferente


Depois que eu a conheci as estações do ano continuaram as mesmas. Suas características principais não mudaram em nada, no entanto algo em relação a elas mudou.

No verão seus longos cabelos esvoaçavam enquanto você corria a minha frente. Sua risada melodiosa passou a ser meu som preferido em todo mundo.

No outono você pisava sobre as folhas secas que caíam das árvores. Puxava-me pelas mãos para ver o por do sol e sua simplicidade me conquistava mais a cada dia.

No inverno seus lábios estremeciam de frio e eu tirava o meu casaco e passava por seus ombros, mesmo que eu passasse a sentir frio.

Na primavera você dava os mais lindos sorrisos enquanto cheirava as flores que cresciam no meio do jardim, e eu nunca cheguei a falar que você era a flor mais linda do meu jardim.

***

2016

Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro

— Regina, larga de ser chata e vamos ver o jogo de futebol mais tarde? – implorou Zelena.

— Sis, você sabe que eu não curto o esporte. – comentou. – Eu vim para o Rio porque gosto muito de ginástica artística. Comprei todos os ingressos que podia. Mas, futebol não é muito a minha praia.

— Saímos de Londres para aproveitar ao máximo essa viagem. Ganhamos esse ingresso. Seria desfeita recusar, não seria? – questionou a ruiva analisando bem o olhar da irmã, e naquele momento ela sabia que tinha colocado a irmã num dilema.

— Ok, você venceu. – suspirou. – Eu me rendo. Vou assistir apenas a esse jogo. Sabe que eu não vejo muita graça em ver vinte e duas pessoas correndo atrás de uma bola, e menos graça ainda nas pessoas que assistem isso.

— Você só sabe resmungar sis. – disse rindo da cara de emburrada que a irmã fazia. – Aliás, coloca um sorriso nesse rosto. Imagina se você encontra o amor de sua vida e ela foge de medo de seu olhar assassino.

— Ela? – questionou a morena enquanto dava uma tossida. – De onde você tirou isso?

— Eu sei que você gosta de meninas.

— Como sabe? – questionou preocupada com a reação da irmã, que era a pessoa que mais confiava em toda a vida.

— Eu só sei. – afirmou. – Somos irmãs, e mais que irmãs, nós somos irmãs de alma. E eu nunca deixaria de amar você.

— Eu te amo Zelena. – abraçaram-se e as pessoas passavam alheias ao que acontecia com as duas.

***

— Finalmente Ruby. – disse Emma estendendo as mãos no alto para que a amiga a visse. – Achei que ia morar na fila.

— Isso é para você ver que sou sua amiga de verdade. Até perdi o começo da partida para pegar cerveja para gente. – a morena de mechas ruivas estendeu um dos copos que a amiga prontamente pegou. Brindaram e deram um gole na bebida gelada.

— Ah, agora sim. Futebol, cerveja e melhor amiga. – falou a loira abraçando a amiga, e por um momento de descuido derramou toda sua cerveja na pessoa que estava ao lado.

— Você não olha para onde anda. – comentou a mulher com voz de poucos amigos. – Agora estou fedendo a cerveja. Ninguém merece.

— Desculpa. – gaguejou a loira. – Não era a minha intenção te derrubar cerveja.

— Agora que me sujou toda vem pedir desculpas. – disse rispidamente. – Só podia ser americana.

— Como sabe que sou americana? – indagou querendo saber a resposta.

— Seu sotaque americano me dá nos nervos. Fique sabendo que suas desculpas não vão mudar o fato de estar suja agora.

— Oi estranha. – Zelena interrompeu aquela pequena discussão. – Peço perdão pela minha irmã que esqueceu as boas maneiras em casa.

— Sem problemas estranha. – a loira comentou dando de ombros. – Eu compreendo e também ficaria desconfortável se alguém me derrubasse cerveja. Mais uma vez peço desculpas pelo inconveniente. Sou Emma Swan, como se chama? – estendeu uma de suas mãos em direção a morena.

— Regina Mills. – foi monossilábica. – Você só é desastrada mesmo ou tem mania de derrubar cerveja em outras pessoas?

***



Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar
Que tudo era pra sempre, sem saber
Que o pra sempre, sempre acaba


Nosso amor nasceu numa viagem. Inusitado. Pode ser, porém transbordou meu coração do mais puro amor.

Morávamos distantes uma da outra. Um oceano nos separava. No entanto, o sentimento que compartilhávamos nos unia de uma forma que nem o Oceano Atlântico poderia separar.

Vivemos um ano como se fosse uma vida toda, e de certa forma foi uma vida toda. Fizemos planos como todo casal. Casamento. Filhos. Netos. Passávamos horas pensando sobre esse futuro que tínhamos pela frente.

Só que a vida era completamente imprevisível. Tinha seus próprios planos. Traçava seus próprios destinos. Tudo poderia mudar de uma hora para outra. E mudou. E agora estou tentando lidar com as doces memórias que criamos. As memórias que levarei comigo por toda a minha vida.

***

Agosto de 2016

Ipanema

— Eu não estou acreditando que você me fez cantar no karaokê. – ainda de microfone na mão sussurrou ruborizada para a morena.

— E eu acho que você deveria cantar mais. – disse a morena aos pés do ouvido de Emma. – É praticamente um pecado você com essa voz de anjo provavelmente cantar só para o chuveiro.

— E como sabe disso? – questionou Emma dando uma risada.

— São anos de prática. – gabou-se. – Foi cantando no chuveiro que descobri que queria isso para a minha vida.

— Eu cantei para uma profissional e estou sabendo disso só agora? – perguntou Emma querendo se esconder.

— Estou tentando me profissionalizar. Fiz uma audição para a montagem inglesa de “Os Miseráveis”. – contou casualmente como se estivesse indo até a padaria comprar um sonho. Tudo ao redor de Regina tinha leveza e uma maneira feliz de levar a vida, apesar de seus rompantes de teimosia. É o signo ascendente. Era a frase que Zelena mais repetia para a loira. E provavelmente a ruiva completaria a sentença dizendo que ainda dava tempo de fugir.

— Os Miseráveis? De Victor Hugo? – gaguejou. – O que mais está escondendo de mim Regina Mills?

— Estou escondendo o fato de estar completamente atraída por você. – os lábios das duas mulheres se uniram em um beijo, primeiramente urgente e depois com calma, como se apreciassem cada momento daquele gesto.

— Eu ainda não sei definir o que sinto por você. – disse Emma passando uma de suas mãos pelas longas madeixas da morena. – Só sei que é maravilhoso.

***

Londres

Fevereiro de 2017

 

Preparou uma surpresa para Regina. Fez tudo com a ajuda de Zelena. Comprou passagens para Londres e surpreenderia a namorada para que comemorassem o aniversário da morena.

Em seu quarto de hotel viu seu ingresso para os Miseráveis em cima da mesa de cabeceira. Regina havia passado em seu teste. Fazia parte do ensemble do musical, além de ser substituta de Éponine.

Via a felicidade de Regina estampada em seu rosto a cada dia que ela falava da temporada. Recordou-se de quando ela interpretou Éponine pela primeira vez. A morena chegou já mandando o link para que Emma visse sua performance. Passou a ser o vídeo preferido da loira. Via todos os dias ao acordar, ao dormir e sempre que tivesse algum tempo livre.

Chegou ao Queen´s Theatre com o coração na mão. No dia de seu aniversário Regina seria Éponine mais uma vez. Emma não conseguia tirar sua atenção da morena a cada cena que ela aparecia. Tinham pessoas que nasceram para o palco e Regina era uma dessas.

Não conseguiu conter suas lágrimas quando a morena começou a cantar On my own, uma das músicas de sua personagem. Ouviu tantas vezes a voz melodiosa da morena, só que ver tudo ao vivo era melhor ainda. Arrepiava-se com a voz da amada. Não era apenas a melodia afinada. Era o sentimento de entrega que via em cada nota que Regina cantava.

Ao fim da música levantou-se e aplaudiu com fervor a atuação de sua amada, que continuava com as feições em seu rosto dentro da personagem e de seu sofrimento. Tão entregue. Com certeza ganharia o mundo com o seu talento.

***

Fevereiro de 2017

Saguão do Queen’s Theatre.

— Emma. – disse Regina emocionada ao ver a loira a esperando no saguão do teatro com um buquê de flores na mão.

— Feliz aniversário meu amor. – aproximou-se da namorada e as duas se beijaram alheias a presença de todos ao redor.

Naquele momento parecia ter uma bolha invisível ao redor das duas mulheres. Os beijos e abraços eram permeados por uma enorme saudade. Namoro a distância tinha seus desafios, o que fortalecia demais a relação que as duas construíam desde que embarcaram nessa aventura.

— Flores para uma flor preciosa. – disse Emma entregando as rosas vermelhas que segurava em suas mãos para a morena.

— São lindas. – sorria, e seu sorriso iluminava qualquer ambiente. – Eu te amo Emma.

Escutou muito essas palavras da morena nas conversas que tinham pela internet. Declaravam-se sempre que tinham a oportunidade. Às vezes falar do amor pode ser difícil, no entanto a distância faz com que a coragem aumente e os sentimentos extravasem. Entretanto, ali foi a primeira vez que a escutou pessoalmente. A voz de Regina parecia mais aveludada ainda, como se o seu timbre de voz combinasse muito bem com a palavra amor. Seu sorriso ganhou o tamanho do mundo. Sentia-se com sorte de ter encontrado o amor de sua vida.

— Eu também te amo morena. – acariciou o rosto de Regina. – Um amor do tamanho do mundo.

***

Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém, só penso em você
E aí então, estamos bem


A saudade doía em meu peito. Nossa história foi tão curta e ao mesmo tempo vivemos todo o tempo do mundo.

Acho que estávamos destinadas a viver esse amor épico e intenso. Só não esperávamos um desfecho tão rápido e abrupto. Sem tempo nenhum de me preparar para o que aconteceu.

Só que eu nunca estaria pronta para a despedida, mesmo se tivesse todo o tempo do mundo. Ninguém nunca está, e eu muitas vezes preferia fugir a encarar o que se aproximava do fim. Tanto que com você preferi encarar tudo como um até logo.

Fecho meus olhos e somente sua imagem vem a minha cabeça. Nossa música no karaokê ecoava em minha cabeça e ironicamente ela falava sobre perdas. Só não imaginava que recordaria essa letra pensando no quanto sinto a sua falta.

Dos nossos momentos felizes e os tristes também. Foram coleções de experiências. Como um álbum de figurinhas. Onde todas as imagens eram raras. E completar esse álbum foi doloroso.

Não sei por quanto tempo tudo isso irá doer. Só almejo algum dia poder lembrar o tempo que passamos e me sentir bem com isso. Hoje só sinto que foi arrancada de meus braços cedo demais.

***

USA

Julho de 2017

Aproveitou as férias que teria da temporada inglesa para visitar a amada. Quando desembarcou deparou-se com Emma a esperando. Olhos verdes e sorriso adorável. Atualmente era a sua definição de porto seguro. Nunca se cansaria de admirar a beleza angelical da amada.

O amor chegou sem nem ao menos procurar por aí. Nunca achou que pensaria em construir futuro com outra pessoa. Só que com Emma era tudo diferente. Faziam planos para um final feliz. Assim que terminasse a faculdade Emma procuraria emprego em Londres, e enquanto Regina faria audições para outras produções inglesas.

Em suas substituições só recebeu elogios, fato que contribuiu para o seu nome ser um pouco reconhecido no meio artístico. A morena havia ganhado até alguns fãs, que a esperavam na saída do teatro com presentes e chocolates. E Emma se orgulhava de sua morena.

— Eu te amo. – disse beijando a testa da loira. – Eu te amo. – distribuía cálidos beijos pelas bochechas da amada chegando finalmente aos lábios onde uniam os lábios que almejavam essa proximidade.

— Eu te amo Regina Mills. – passou as mãos gentilmente pelos cabelos da morena. – Eu te amo como nunca imaginei amar alguém.

***

New York

Agosto de 2017

Um pequeno desmaio e nunca poderiam imaginar que isso mudaria suas vidas de uma maneira que elas nunca poderiam imaginar.

Ver seu corpo desacordado na maca de um hospital a encheu de um desespero que ela nunca imaginou sentir.

Viu a pele da mulher que amava ser furada incontáveis vezes. Vários exames de nomes complicados foram feitos. Várias possibilidades de doença passaram pela boca dos médicos.

E ela só poderia rezar para que nada acontecesse. Que tudo ficasse bem. Em nenhum momento a abandonou. Segurou suas mãos em todos os momentos. Apesar de sentir vontade de chorar permanecia forte por não querer preocupar a outra mulher.

Às vezes inventava uma ida ao banheiro para chorar. Aquele aperto em seu coração insistia em não dissipar. Aquele ambiente hospitalar deixava tudo muito incerto. Voltava para o quarto e somente recebia um aperto de mão reconfortante onde num gesto silencioso ela dizia que tudo iria ficar bem.

— Infelizmente não tem cura. – o médico disse de forma polida. – Só podemos fazer os tratamentos paliativos para garantir qualidade de vida a paciente.

Receber um diagnóstico de uma doença terminal é um baque. Apesar de tudo elas se uniram mais ainda perante as dificuldades. E o amor reafirmado em cada momento. A vida tinha dessas. Você seguia por um caminho e ela te arrastava para outro.

Escutavam comentários nos corredores do hospital: Nossa, ela é tão nova para se estar com uma doença terminal, ou então, que sorte ela ter feito seguro viagem, seria pior se ela estivesse sem.

E ela queria protegê-la desses comentários. Queria ter uma bolha onde se isolasse com ela e vivessem num mundo só delas. Sem dor, sem hospital, e sem o fantasma da morte as rondando.

***

General Hospital

Setembro de 2017

— Promete para mim que vai seguir em frente. – pausou e respirou profundamente. – Você ainda tem tanta coisa pela frente. Quero que seja feliz por você e por mim.

—Como? – disse deixando uma lágrima escorrer, que logo foi seca pelas mãos trêmulas de Regina.

— Sendo você mesma. – permitiu-se sorrir. – Atrapalhada, gaguejando quando fica nervosa. Esse anjo que entrou e iluminou a minha vida.

— Parece outra vida. – divagou a loira. – Sempre agradeço ao universo por ter derrubado aquele copo de cerveja em você.

— Eu sabia que tinha outras intenções. – disse a morena dando uma risada fraca. - Finalmente arranquei uma confissão.

— Descobriu meus planos. – deu corda a conversa.

Ás vezes era difícil não saber quando seria o adeus. Viver a mercê de quando o universo as faria dar o adeus definitivo. 

— Eu sou boa em te desvendar Emma. – a morena segurou as mãos da loira. – Eu sei que está com medo agora, e é normal sentir medo porque também estou sentindo. Sei também que eu sempre viverei dentro de seu coração. Sempre que sentir saudades me procura dentro de si mesma que estarei sempre lhe fazendo companhia.

— Não fala assim que parece que está se despedindo de mim. – a loira disse amuada fazendo carinho e colocando uma madeixa do cabelo castanho da morena atrás da orelha.

— Uma hora teremos que fazer isso. – pausou tentando organizar seus pensamentos. – Por mais difícil que seja. – uma lágrima escorreu por seu rosto. – E eu sinto que meu tempo aqui está acabando. Por isso quero que me prometa que vai seguir em frente. Promete?

— Eu... – gaguejou querendo protelar as palavras que a amada tanto precisava escutar. – Eu prometo.

— Eu te amo Emma Swan.

— Eu te amo Regina Mills.

***

Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa

Hoje as estações do ano continuam as mesmas. Entretanto, algo mudou em meu coração. A saudade que cresce a cada dia. A maneira como eu sinto falta dos seus sorrisos. Das suas risadas. De como você era totalmente transparente e não conseguia esconder nenhuma de suas emoções. Das nossas pequenas discussões que sempre terminava com a gente em meio a gargalhadas.

Sempre aproveitei todos os nossos momentos com muita intensidade. Era como se eu soubesse que tinha achado a minha casa no momento que olhei o castanho de seus olhos.

Nunca pensei que seria tão difícil dizer adeus. Mas, eu vou cumprir minha promessa e seguir em frente. Encontrar-te dentro de meu coração toda vez que a saudade apertar e perceber que não estou mais sozinha. Que agora somos duas vidas dentro de uma e que carrego uma parte de você dentro do meu coração, no local mais precioso dele.

***

Ela segurava o papel em suas mãos trêmulas. Quando os pais de Regina a procuraram para falar da homenagem que fariam à filha Emma ficou receosa. Tinha medo de suas palavras não fazer jus aos sentimentos que compartilhava com a morena.

Muitas noites deitada em seu quarto, onde durante algum tempo foi o refúgio feliz do casal, a loira tentava colocar em palavras tudo o que transbordava em seu coração. Só que era difícil e sempre ao dormir os papéis amassados ao redor da cama eram as testemunhas de que palavras nunca seriam suficientes para descrever o amor que sentia por Regina. Amor, aliás, que lhe acompanharia por toda a vida.

Amor esse que a fez pegar um avião para Londres assim que os tramites do traslado foram resolvidos. E agora ela olhava aquele pedaço de papel e apesar de colocar seu coração em palavras sentia que ainda faltava algo.

— Essa é para você Regina Mills. – disse a loira segurando um microfone, cercada por um grupo de familiares e amigos de Regina. Todos com olhos brilhando das lágrimas que derramaram com o discurso apaixonado de Emma. – Mudaram as estações...

Logo os acordes de um violão deram início à homenagem. Emma timidamente cantarolou a letra da canção que conheceu junto com Regina quando estiveram no Brasil. Regina a fez cantar aquele dia no karaokê e naquele momento de luto Emma decidiu fazer uma das coisas que Regina mais gostava. Cantar.

— Estamos indo de volta pra casa. – finalizou com lágrimas em seus olhos e em seu coração sentiu a presença de Regina lhe acalentando.


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Notas finais do capítulo

Escrevi essa one em homenagem a uma amiga, e essa one foi baseada na história dela, um amor épico como esse merece ser lembrado. Quando soube de tudo, repensei muito sobre a vida e demorei meses para finalmente conseguir escrever a homenagem

O #FestivalSQ teve várias ones, e passem lá no twitter pra ver quais fics foram postadas,e se quiserem comentar lá usando a tag é bem legal para as outras autoras que participarem ver o povo comentando a tag.

Então é isso: meu twitter pessoal @swengirl e @moonswen (para as fics ♥ )



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