Um burburinho permeava os frequentadores do casino em Canto Bight, uma cidade costeira do planeta desértico Cantonica, afamado pelos seus lugares de ócio muito procurados pelas famílias ricas da galáxia. Existiam casas de jogo e arenas onde se disputavam corridas, mas era no casino que se juntavam os realmente endinheirados, os poderosos, os fúteis.

O som era de certa forma elegante, um zumbido contido que nunca se elevou mais do que era suposto, para não destoar do bom gosto que caracterizava aquele recinto requintado, belo e imponente.

O casal avançou pela passadeira vermelha. Eram recebidos com olhares curiosos, enfastiados, espantados, chocados. Causavam grande impressão e era excelente perceber que eram acolhidos com todo aquele alarido pela nata da sociedade. Essencialmente mostravam que não tinham medo e que não se escondiam, nem fugiam das suas responsabilidades. Estavam à vista de todos – de espiões, de inimigos. Do Líder Supremo.

Ele segurava na mão dela. Caminhavam devagar. Sóbrios, régios, airosos, magníficos. De cabeça bem erguida, dominando todos os presentes.

O mestre Jedi e a princesa de Alderaan.

Luke Skywalker e Leia Organa, os irmãos, filhos do lorde negro Darth Vader, entravam no casino em Canto Bight.

E a comoção que causavam era esmagadora.