Tudo ou nada - Tda - 2° temporada escrita por Débora Silva


Capítulo 1
#TudoOuNada - 1


Notas iniciais do capítulo

Etaaaaaaaaaa Glória kkkkk Gente eu disse que ia ser em breve mais vocês me conhecem e ai está o primeiro capitulo dessa nova loucura que convido vocês a embarcar comigo! Quem me conhece sabe que eu odeio segundas temporadas mais estou aqui dando minha cara a tapa e se não tiver bom me digam que ela vai sair do ar! Las amo e gracias a todos os pedidos pra uma segunda parte... Que comecem os jogos de sorte e azar!

Esse primeiro capitulo é apenas para explicar como as coisas aconteceram depois que as três mulheres saíram nas ambulâncias!



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UM ANO ANTES...

A casa estava um verdadeiro caos, Osvaldo estava dentro do carro quando as ambulâncias chegaram e ele sorriu era a sua hora e ele pouco se importava que estava sendo preso apenas queria que seu plano desce certo e quando ele viu as três mulheres sendo tirada em macas, gargalhou e esperou que o circo pegasse fogo.

Osvaldo não era o tipo de homem que fazia as coisas precipitadas e aquele circo todo era todo montado e ele riu ao ver a cara de Heriberto desesperado por não saber quem delas era a sua mulher. Heriberto avançou no carro e abriu a porta o tirando de dentro o batendo no carro.

— Quem é ela? Diz? – Osvaldo riu e o encarou.

— Dizem que o coração sabe reconhecer o verdadeiro amor, mas o seu acho que está vencido já que aceitou qualquer uma nos últimos meses! – Heriberto foi tirado de perto dele.

— O que está falando?

— O pior cego é aquele que não vê! – e gargalhou sendo colocado de volta dentro do carro.

Osvaldo foi tirado dali e levado para a delegacia onde ficaria até que seu caso fosse julgado e aí sim ele seria levado para um presidio, ele ria porque sabia que mais cedo ou mais tarde sairia dali e faria ainda mais estrago do que no começo e o seu trunfo estava dentro de uma daquelas ambulâncias que tinha sido levado por seus homens.

— Você pegou a certa, não é? – o homem olhou para o outro que retribuiu a mirada.

— Claro ele falou a de vestido vermelho! – o outro arregalou os olhos.

— Mas, mas essa esta com vestido azul! – o outro homem gargalhou e deu um tapa na cabeça dele.

— E eu lá sou trouxa, idiota! É essa a mulher, olha o tiro foi só de raspão. – eles sorriam e foram levados rumo ao seu destino.

[...]

ALGUM TEMPO DEPOIS...

Heriberto andava de um lado para o outro daquela sala de espera, ele tinha sido proibido de adentrar as salas onde as duas mulheres estavam sendo operada já que uma havia morrido na ambulância deixando Heriberto ainda mais desesperado por saber se poderia ser Ana ou Victória sua cabeça vagava querendo uma explicação, pois em sua cabeça ainda tinha a imagem das três mulheres morrendo em sua frente e ele queria resposta mais somente teria quando uma delas acordasse e ele rezava para que as duas que estavam em cirurgia fossem Ana e Victória.

Quando o médico cruzou a porta tirando a touca de cirurgia e olhou bem dentro dos olhos de Heriberto ele sabia que havia algo de errado e os olhos dele perguntaram o que sua boca não teve coragem e o médico apenas negou com a cabeça o fazendo desmoronar naquele momento e ele sentou chorando sentindo uma parte dele ir embora novamente e o médico veio até ele e sentou em sua frente.

— O estado de uma delas é mais crítico que o da outra, precisamos esperar que elas acordem e nós digam quem é quem! Por enquanto elas vão ficar na UTI. - explicou para que ele não sofresse antes do tempo.

— Eu preciso vê-las! - o médico negou.

— No momento você não pode entrar lá! Mais tarde eu volto e você vai vê-las. - bateu na perna dele de leve e levantou saindo dali.

Max amparou o pai e ficou ali ao lado dele dando o conforto que ele precisava, tentava ser forte para poder segurar aquela barra mais estava difícil, pois, ele também sofria... Eles ficaram ali sentados por longas duas horas e quando o médico veio para que Heriberto fosse vê-las, um caos se formou na UTI e eles correram, era uma das "Victórias" e o médico tomou frente quando o coração dela parou deixando Heriberto paralisado na porta sem conseguir se quer se mover dali e ele olhou a mulher diante de si morrer sem que se que ele pudesse saber quem ela era.

— Eu sinto muito! - o médico tocou o ombro dele e saiu para que ele a visse.

Heriberto olhou para o corpo sobre a cama e com medo que fosse Ana ele saiu correndo dali sem conseguir encarar aquela possível realidade de que fosse Ana quem tivesse morrido e ele se foi... Heriberto depois que saiu daquele quarto de hospital sumiu por um dia inteiro e quando voltou ela já tinha despertado e quando disse seu nome o coração dele acelerou e ele chorou muito junto a Ana quando ela contou tudo a ele e revelou que as duas eram irmãs e que Victória de certo modo tinha salvado ela de apanhar mais de Osvaldo no seu momento de loucura.

Foram meses de recuperação para todos daquela família mais ela estava ali de pé para viver com sua família e não deixava de ir ao cemitério nunca, sempre estava ali ao lado de Max e Maria que carregavam o luto da mãe pela segunda vez...

[...]

AGORA...

Era domingo por volta das sete da manhã quando Victória/Ana levantou da cama sem fazer ruído, colocou um jeans velho uma blusa preta e salto alto, naquela manhã a perna doía um pouco mais mesmo assim ela não deixou seu salto alto, passou uma maquiagem leve e foi até a cama e olhou o seu amor ali dormindo serenamente. Heriberto era sim a sua definição de tudo ou nada.

Ela deu um leve sorriso e saiu do quarto, desceu tomou um café e sorriu a empregada que já estava ali preparando o café e depois de breves palavras ela foi até a garagem tirou seu carro e saiu rumo a um único destino. O cemitério. Dirigiu por vinte minutos e logo chegou.

Naquela manhã seu coração estava apertado e ela sentia a necessidade de estar ali desde a noite anterior, comprou um ramo de rosas brancas e caminhou até o tumulo de sua irmã e quando chegou limpou a lapide que tinha algumas folhas seca sobre e sentou deixando o ramo de flores sobre a mesma. Olhou e deu um longo suspiro.

— As vezes me pergunto se de fato fiz a coisa certa, mas não sei se conseguiria lutar com você! – os olhos se encheram de lagrimas e ela tirou o óculos escuro. – Fui fraca e deixei meus próprios filhos pensarem que eu estava morta quando na verdade estou aqui viva e tomando o lugar de minha irmã, as vezes penso que deveria contar a verdade, mas já se passou muito tempo e eu não sei como contar.

Ela passou as mãos por seu cabelo bem penteado e acariciou a lapide sentindo seu coração disparar, um vento bateu forte em seu rosto e ela se arrepiou o tempo mostrava que cairia uma bela chuva, mas Victória não se importou continuou ali com seus pensamentos.

— As coisas poderiam ser tão distintas se você vivesse, mas também seria o meu pesadelo! Essa é a ultima vez que eu venho aqui Ana e prometo a você que vou cuidar de Lucas como se ele tivesse saído de mim, eu aprendi ama-lo e ele a mim! – um trovão soou no mesmo momento em que ela olhou para o lado e viu uma mulher de costas toda de preto em frente a outra lapide com o mesmo porte dela e cabelos negros seu coração se agitou e ela levantou. – Eu te peço perdão, mas não posso voltar atrás logo agora! Eu serei sempre Ana Victória Brandão.

Os saltos atrás dela foram ouvidos e depois de olhar mais uma vez para a sua própria tumba ela virou e seu corpo todo tremeu, tremeu de medo, pavor e pensou por um momento que estava alucinando com aquela imagem ali frente a ela. Ela sorriu para Victória e seu espanto e disse:

— Como se sente olhando para a sua tumba?

— Ana?

 

Continua...


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