Keyting Bork escrita por Yvi Ti


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Capitulo reeditado e melhorado. Postarei mais posteriormente.



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Ítalo se espreguiçava na sua cama com o olhar fixo e com ansiedade para o que estava assistindo, com seu notebook entre suas pernas, ele moveu seu dedo indicador para dar play em um novo episódio, com um som suave e marcante se iniciou abertura “opening” de um anime, anime esse que ele gostava muito, seu nome é Guilty Crown, ainda estava no começo mas já adorara desde o início, por se identificar com o protagonista do mesmo. Calmamente ao assistir mais ou menos uns cinco minutos, ele não aguentou e sua mão onde estava para auxiliar sobre notebook caiu lentamente enquanto Ítalo se pegará num sono profundo. Não demorou muito para ele se acordar com inquietações, pois o notebook estará em suas cochas e por ter sonhado com alguém que vira, há mais de dois meses: foi em uma festa corriqueira de fim de ano que acontecera em sua cidade, Ítalo estava de frente para o palco, porem um pouco longe, pois seus ouvidos estavam sensíveis com o som alto, repentinamente  sua visão caiu sobre algo que lhe fisgou e chamou sua atenção, era uma menina da sua mesma idade ou mais nova, entre 15 e 16 anos, ela tinha uma pele pálida branca e suave, que brilhava com as luzes da festa, cabelos longos cacheados que dava um realce único a sua beleza seria e esbelta, com uma franja lisa que caia sobre sua orelha e belos olhos negros que penetravam em sua visão com doçura e afeto. Saindo de seus devaneios, Ítalo voltou a si e começou a arrumar seu quarto, colocou com cuidado o seu notebook e seu fone de ouvido na sua escrivaninha, para não acordar as pessoas que estavam dormindo. A escrivaninha era de madeira quase negra com vincos em sua face mostrando ser um tanto antiga, ela se encontrava perto de sua cama e isso facilitou o trajeto percorrido, Ítalo ao fazer isso ficou em frente a cama, colocou as suas mãos lentamente em sua face, fechou seus olhos  e pensou novamente na jovem garota que vira, acenou a cabeça com a expressão de desanimo e deitou-se deu um sorriso de felicidade como aqueles que são dados em um adeus, contudo um adeus que tem esperanças bem lá no fundo e assim ele dormiu. Com uma voz familiar ítalo acordou cedo, sua mãe Daisy, ela estava a contar unas músicas antigas de sua época e a fazer o café da manhã.

         – Bom dia querido, dormiu bem? está pronto pra voltar as aulas?

         – Bom dia mãe. Sim, tive uma noite ótima, falou ele com um tom irônico.

Ela fez aquele Humm! Por uns segundos e perguntou – Sonhou com alguém especial meu filho? Ítalo só deu de ombros, sabendo que a intuição de sua mãe era excepcional e concluiu que qualquer resposta não faria diferença, ela já sabia o que não sabia, era estranho mas ele não ligava. Ele tomou café rapidamente e foi correndo escovar os dentes como o Flash, pois já se encontrava atrasado, deu um tchau para sua mãe que não gostou muito de ele ter comido rápido, porem depois de ter olhado para o relógio que se encontrava na parede, assentiu retribuiu o tchau de seu filho com um sorriso alegre e disse.  

— Se cuide e não volte tarde!

Ele acenou com a mão, foi para seu quarto trocou de roupa rapidamente e pegou a sua bolça, que arrumara na noite passada, e se dirigiu para o ponto de ônibus, chegando ao ponto viu de longe um senhor que aparentava ter uns quarenta anos era bastante sábio, misterioso e sempre abordava ítalo com uma ajuda sobre sua vida, seu nome era Cosmos, tinha cabelos grisalhos pele escura e trabalhava ao lado o ponto de ônibus como vigia de uma escola próxima, e foi nessas palavras de bom dia que eles se tornaram grandes amigos.

         - Olá cosmo com vai a vida?

         - a vida vai bem, ela continua mas algumas pessoas ficam paradas no tempo, pois não tem paciência, pra apreciá-la e assim perdem boa parte de suas esperanças. Cada coisa a seu tempo pequeno Ítalo, cada coisa a seu tempo... Não está um dia lindo hoje? Acho que hoje promete algo maravilhoso.

         - como ele sabia disso, isso foi uma indireta? Ítalo falou com sigo mesmo em sua mente. Ítalo era um garoto gentil, mas paciência lhe faltava muito, porem ele não demostrava isso a ninguém, assim ele se surpreendeu com a frase de Cosmos. Porem a conversa foi interrompida, pois o ônibus logo se aproximava, Ítalo então arrumou a gola da camisa preta com desenhos em branco, ela foi presente de sua mãe, ele a arrumou se lembrando dos sermões que sua mãe lhe dera para não sair desarrumado.   Deu um aceno com a mão e Cosmo o retribuiu e disse.

—Tchau até mais.

—Tchau um bom dia para você! E vai ser mesmo um dia ótimo. Cosmos se virou e foi fazer sua ronda com uma risada alegre

 Ítalo ficou a observar, pensativo quase gaguejando.

Entrando no ônibus, uma linda garota estava arrumando sua bouça em frente a Ítalo, ela ainda não se sentara pois estava procurando  algo, ele a viu de relance, mas isso não prejudicou o seu conceito do que é belo, ela era muito bonita, tinha cabelos médios em tom vermelho claro, era uma ruiva bastante diferente, vestia uma saia branca acima um pouco dos joelhos, camiseta azul claro com uma jaqueta de couro verde escuro, usava  roupas normais não parecia ser uma colegial, tinha olhar sério e olhos cor castanho claro puxando um tom de vermelho, porem ele não se preocupou com esse detalhe pois passou rápido por ela e pensou ser o reflexo dos seus cabelos em seus olhos.

Ítalo passou pela garota e foi se sentar em uma cadeira que estava livre, sentou-se perto de um amigo que conhecera ano passado, seu nome era Lucas, ele era claro tinha o cabelo lizo meio loiro e uma personalidade de uma criança de 11 anos, embora tendo a mesma idade de Italo eles tinha 15 anos e iam começar o primeiro ano na escola integral. Ítalo não se recorda quando e como se conheceram, contudo acho que foi a personalidade de Lucas de fazer as pessoas rirem sem querer que fez eles se tornarem amigos. Eles trocaram umas ideias e se calaram esperando a chegada na cidade, mas algo chamou a atenção de Ítalo na janela mais a frente ele avistou a beira da estrada uma bela garota que ele nunca vira nem em seus animes ou na vida real, ela tinha uma pele super clara que chegava até a brilhar com a luz do sol, olhos azuis anil, cabelos longos e lisos em tom de branco prateado acompanhando os seus cilhos e sobrancelhas de mesma cor, porem em torno de tanta beleza, jazia uma tristeza enorme que a cercava, uma jamais vista por Italo antes em sua vida. Os instantes fluíram rápido e logo o ônibus estava prestes a passar por a garota misteriosa, no mesmo instante que Italo fechou os olhos e piscou, ela o olhou em um relance, no momento em que os seus olhos se encontraram teve um momento de lentidão, uma “lentidão temporal” da quelas que acontecem quando você tem muita adrenalina fazendo um esporte que ama, alguns chamam de “A zona”... Ítalo piscou novamente e o tempo fluio normalmente porem ela tinha sumido sumiu. Italo não entendeu muito, pois como aquilo aconteceu? Ele viu o tempo em câmera lenta e viu uma garota linda, mas teve a sensação de conhecê-la, e de ter passado muito tempo com ela, não sabia explicar isso, ele fez uns acenos rápidos de não com a cabeça e pensou foi uma ilusão só pode ter sido, bateu as mãos nas suas cochas e disse – Vamos nessa! Primeiro dia de aula me mostre o que você tem para mim.

Não demorou muito e logo eles chegaram, a cidade Tekay, ela é uma cidade pequena, com não mais de quinze mil pessoas, contudo muita hospitaleira. O ônibus parou em frente a sua escola de nome Atemper Ennos, criada a décadas atrás; dita na cidade como uma escola de referência por ser muito exigente em relação aos estudos. no portão de entrada estava o porteiro já conhecido a alguns anos, seu nome era Zezinho, ele tinha uma expressão de um homem serio, mas era um completo brincalhão, tinha uma faixa de uns trinta e oito anos, mas tinha a fama de ser pegador, Ítalo não sabia porque mas já ouvira muito isso. Não demorou muito teve uma organização e os alunos foram direcionados para sua nova sala, Ítalo ouviu seu nome e depois sala D8, ao entrar ele sempre achava estranho o portão de dentro da escola, ele se situava depois do salão onde teve a divisão dos alunos e dava uma sensação estranha quando Ítalo passava por ele. 

Andando por um corredor virou a direita, e seguiu em frente, em alguns minutos já estava perto da sua sala, porem algo lhe chamou atenção, ela tinha olhos negros sérios e sedutores, com um toque meigo, teve um momento de transe no tempo e memorias veio à mente como se ele estivesse em um trem e visse as coisas passando rápido ao seu lado, voltando a si e lembrando-se da festa que a viu, tardou a dar conta, que estava rolando uma troca de olhar e um clima agradável que passou em instantes deixando a fragrância suave de seu perfume no ar, como ela o seu perfume era inesquecível. Ainda saindo de seus devaneios, ele caminhou para sua sala, chegando a sala ela estava vazia só tinha algumas bouças nas carteiras, procurou um acento e achou melhor na penúltima fila do lado esquerdo da sala, na terceira carteira da fila um pouco distante do birô do professor. O tempo estava demorando para passar Ítalo, pegou seu celular e olhou se uma amiga estava online para conversar, infelizmente ela não estava, ele olhou para a porta da sala e de repente viu algo estranho que ele não conseguiu descrever, brilhava muito... e sua visão escureceu, e sua consciência foi puxada por algo poderoso, aquilo claro que Ítalo viu antes sumiu e trouxe uma nevoa negra em um local sinistro, com o chão coberto por uma água negra, que cobria até os joelhos, esse lugar deixava Ítalo cada vez mais fraco e algo em algum lugar o chamava com eterna agonia, Ítalo tentou andar em direção a esse chamado porem sentiu uma grande dor em seu peito e sua consciência voltou a si, a visão ainda turva viu a clarões a sala cheia de alunos e ele levando uma bronca do professor. O professor Aduir, era um veterano que esinava matemática, tinha 42 anos e era muito exigente e nada amigável, esses era os boatos, ele nos anos anteriores ainda não tinha ensinado a Italo.

—Preste atenção garoto não quero ninguém dormindo em minha aula, qual o seu nome?

         -Ítalo, desculpe professor. Se desculpou por instinto, aquilo saiu em meio a desespero ainda sem entender muito bem o que tinha acontecido.

         -Tudo bem, não repita isso mais. Ele pegou uma agenda e anotou algo com um uma expressão rude.

Ítalo ainda muito atordoado, pensou com sigo mesmo se aquilo fora um sonho ou não, olhou em volta mais atentamente e viu que a menina de mais cedo estava ao seu lado na terceira fileira do lado esquerdo na terceira carteira, naquele instante o coração acelerou e o evento do lugar sombrio foi se sumindo. Depois de ter três aulas de matemática sem ter nem uma apresentação da turma, estavam todos cansados, tocou para o recreio, cada um foi para um lugar, alguns foram lanchar outro não, e assim Henrique chegou e falou com Ítalo, ele era amigo de ítalo estudavam desde quando ele se mudou para essa escola, e começaram a falar das suas férias e assim o tempo passou mais rápido, Henrique chamou para comprar uns doces e uma agua e assim ítalo foi com ele. Ao passar pelo portão da entrada Ítalo não sentiu nada porem sua visão deu uma clareada, ele não achou aquilo muito estranho só pensou “tenho que ir ao médico rsrs” e caminharam para a cantina, chegando lá Henrique comprou suas coisas, ele era um comilão por natureza, e assim se sentaram em unas mesinhas da mesma. Assim que terminaram, o sinal tocou e Henrique brincou dizendo o tempo foi friamente calculado. Assim seguiram para a sua sala, Ítalo meio que viu uma garota muito bonita ela o encarava em um canto longe, ela tinha estilo gótico, cabelo negro abaixo dos ombros, com uma franja na altura das sobrancelhas, com algumas tranças, ele tentou ver ela melhor, porem uma pessoa passaram na sua frente e ao passar ela tinha sumido. Seguiram para a sala e mais uma vez o portão não fez nada em Ítalo e assim seguiram. As últimas aulas eram da professora Danny, teve as apresentações dos alunos e Ítalo descobriu o nome da menina que estava ao seu lado Everlany, ele percebeu que ela não era de falar muito e assim terminou o primeiro dia de aula.


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