Mirrors escrita por Escrever Sonhar Viver


Capítulo 2
Two reflections into one


Notas iniciais do capítulo

Olááá!!! Vocês gostaram do primeiro capítulo? Aqui está a continuação dele e o Stucky que todos esperavam!!! Só não é +18, mas vocês irão ver o motivo no capítulo! Espero muito que vocês gostem!



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— Steve! Por favor, não me deixe sozinho. Por favor Steve. Eu preciso de você. –A cada palavra ele apertava ainda mais o Capitão América em seu abraço.

— Eu estou aqui, Bucky. Nada mais vai te acontecer. Confie em mim. Eu estarei com você até o final.

Ao ouvir aquelas palavras, James diminui o aperto e parou de devanear. Steve tinha abraçado-o de volta inconscientemente, passando os braços ao redor do tronco desnudo do homem. Os rostos estavam tão próximos que as respirações se misturavam, e Steve agora ficava sem graça pela proximidade, já que Bucky recobrava aos poucos a consciência.

Quando Bucky abriu os olhos e olhou para ele, a primeira coisa que Steve viu foi o azul. O azul que ele aprendera a admirar ao longo dos anos de amizade e que agora o encantavam de outra forma. O hálito que saía da respiração ainda ofegante de Bucky batia em sua boca e ele tinha dificuldades para se concentrar. As coisas pioraram quando Steve, na tentativa de se desviar do olhar penetrante do amigo, baixou os olhos para a boca dele. Era irresistível.

Pelo olhar que tinha, Barnes sabia o que tinha acabado de acontecer, e sabia porque estava abraçado com Steve. Os dois estavam sem camisa, e estranhamente aquilo não o incomodou. Quando encarou os olhos de Rogers, percebeu que estavam assustados, mas viu algo mais surgindo neles. Estavam mais escuros, e a pupila dilatada. Então ele viu que o soldado agora encarava seus lábios. Ele não sabia o que fazer. Não queria afastá-lo de si, isso era uma certeza. Aquela posição estava confortável demais para permitir que Steve saísse dali. De forma inconsciente, Bucky apertou as mãos nas costas de Steve. Foi sem querer, mas o bastante para que o soldado olhasse novamente em seus olhos.

E o que Rogers encontrou foram olhos azuis intensos o encarando, mas agora mais escuros e com as pupilas dilatadas. Seu coração disparou. Como passara de ajudar seu amigo em uma crise de pesadelos para abraça-lo na cama sem conseguir se afastar? Steve umedeceu os lábios, e percebeu que os olhos do amigo agora estavam naquela direção. O soldado olhou para a boca de Bucky, que fez o mesmo que ele, umedeceu os lábios. A vontade de beijar o sargento era imensa, mas o Capitão América tinha medo da reação do amigo.

James olhou para ele mais uma vez, os olhos pedindo por algo, pedindo por contato. Steve entendeu o recado, mas não compreendia porque o amigo estava concordando com aquilo. De qualquer forma, eles conversariam depois. Olho no olho, Bucky fez um movimento de afirmação com a cabeça, e Steve subiu a mão para a nuca do sargento.

Lentamente ele foi se aproximando, olhos nos olhos, azul no azul, sentindo a respiração de Barnes em seus lábios. Ao faltar apenas um centímetro para o contato, nenhum dos dois pôde se segurar. Rogers puxou a nuca de James, então as bocas se encontraram de forma urgente, e as mãos de Bucky apertaram novamente as costas de Steve. Bom. Aquele contato não era bom, era maravilhoso. Tão maravilhoso que Rogers soltou um gemido, abafado pela boca de Bucky. O peito do sargento colado ao seu era quente, e o contato era ainda maior devido às mãos do amigo apertando suas costas. O coração do soldado poderia saltar do peito à qualquer hora.

Os lábios continuavam colados quando Barnes deu um sorriso em meio ao beijo, quebrando o contato e encostando a testa na de Steve.

— Uau. É tudo o que consigo pensar em dizer.

— Bucky, eu...

— Fica quieto, Steve.

E então James beijou-o novamente.

Uma das mãos de Bucky foi até o cabelo do soldado, embrenhando os dedos nos fios louros e empurrando mais a cabeça em sua direção. Mais. Ele queria muito mais do que aquele contato. Barnes abriu a boca levemente, e Steve entendeu o recado, pois fez o mesmo. Agora o beijo era mais quente, e eles descobriam a boca um do outro. Bucky suspirava em meio ao beijo, as mãos explorando as costas definidas do amigo. O sargento então mordeu levemente o lábio inferior de Steve, fazendo-o soltar o gemido que estava abafando, o que foi o suficiente para encorajar Bucky a dar o próximo passo, já que Steve, com toda a timidez, não o faria.

As mãos ágeis de James desceram para a bunda de Steve, apertando fortemente o volume de músculos do soldado. Ao apertar a bunda do homem, os quadris acidentalmente se encontraram, e os dois se surpreenderam com o volume que sentiram encostando em suas virilhas. Steve enrubesceu, Bucky pôde ver ao abrir os olhos, e então decidiu provoca-lo. Ele parou de beijá-lo e encostou suas testas, olhando fundo nos olhos do soldado e soltando um sorriso malicioso. E então esfregou o quadril no de Steve, arrancando dele um gemido contido, causado pela sensação de seu pênis encontrando o de Bucky por cima da calça. Rogers olhou-o, o rosto vermelho de vergonha.

— Ah, qual é, Steve. Como você consegue sentir vergonha disso? –Bucky sussurrou, e então esfregou novamente seu corpo contra o dele, apertando as nádegas e gemendo. Steve reagiu, gemendo baixinho, pressionando as pontas dos dedos contra as costas de Barnes e arqueando o quadril para a frente, pedindo por mais.

Barnes então afundou o rosto na curva do pescoço do soldado, distribuindo beijos e mordidas ali, e continuando a movimentar o quadril contra o do homem. As mãos de Steve agora apertavam as costas definidas do sargento com tanta força que marcas seriam deixadas. As ereções se encontrando por cima das calças do pijama de forma frenética e a boca de Bucky em seu pescoço o estavam fazendo perder completamente o controle. Foi quando Barnes lambeu o lóbulo de sua orelha que ele se descontrolou, e de repente uma de suas mãos agora estava também apertando a bunda do melhor amigo. A outra mão foi usada para puxar o rosto de Barnes e fazer com que suas bocas se encontrassem novamente. E foi nesse exato momento que um barulho alto ecoou no quarto.

Os dois deram um enorme pulo na cama, se separando imediatamente, os corações quase saindo pela boca.

— Que merda é essa? –Indagou Bucky, recebendo um olhar feio de Steve pelo palavrão. –Ah, qual é Steve. Sério que depois do que estávamos fazendo e iríamos fazer, você vai querer me corrigir por um palavrão?

A resposta que o sargento recebeu foi o rosto extremamente corado do Capitão América, que, para se safar da vergonha, foi até a porta do quarto e abriu uma fresta. Por lá, viu uma cena inusitada.

Peggy Carter estava encostada à porta de seu quarto com a chave na mão, olhando fixamente para a parede e rindo de algo que Steve não conseguiu ver.

— O que é que fez esse barulho todo? –Bucky se apoiou nas costas de Steve, sussurrando na orelha do soldado e lhe causando um arrepio profundo.

— É a Peggy. Acho que está bêbada e não consegue entrar no quarto. Nós devíamos ajuda-la.

— Ajudar a Carter? Não, obrigado. Ela que se vire.

— Buck... qual o seu problema com ela? Ela é nossa amiga, e precisamos dela na missão. Imagina se ela não puder nos ajudar?

— Tudo bem, tudo bem. –O sargento revirou os olhos. –Valeu por estragar o momento, Carter. –Praguejou baixinho.

— E quando voltarmos para o quarto nós vamos dormir, Bucky. Precisamos descansar para a missão de amanhã. Você sabe que não será uma tarefa fácil. –Disse Steve, apesar de querer muito terminar tudo aquilo. James apenas acenou, emburrado. A voz da razão, vulgo Steve Rogers, falava novamente.

Porém, antes que Steve pudesse abrir a porta, Bucky o puxou pelo braço e o prensou contra a parede ao lado, uma das mãos pressionando a cintura do Capitão enquanto a outra estava apoiada ao lado da cabeça do mesmo.

— Depois da missão nós vamos terminar o que começamos. Nem tente fugir, soldado. –E então beijou-o com uma mistura de sentimentos que fizeram o estômago de Steve explodir em borboletas. Paixão, desejo, admiração, amor, carinho. Os lábios se tocando deixavam inúmeras respostas aos dois amigos e outras inúmeras dúvidas. Com um sorriso, Bucky se afastou e deixou Steve com um sentimento de vazio enquanto iam ajudar Peggy.

Eles queriam e necessitavam mais da boca um do outro. Mal sabiam eles que seriam obrigados a esperar décadas até que pudessem se beijar e sentir os corpos juntos novamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem comentários, críticas, só assim posso saber o que melhorar e o que continuar a fazer! É isso que incentiva um autor! Já tenho mais uma Stucky pronta e espero que tenham gostado dessa.

Beijos e até a próxima!



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