Cuidando de Si Mesmo escrita por Mauricio Soares


Capítulo 2
Capitulo 2 - Prioridades




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Luan e bartolomeu, enquanto conversavam, chegaram a conclusão que até resolverem o problema Bartolomeu deveria ter uma desculpa para ter um bebê em sua casa, foi então que Luan teve uma ideia.

— Bartolomeu, isso vai ser mais fácil se ele for teu filho.

— Filho? Ninguém vai engolir essa.

— O garoto é literalmente a sua cara, Bartolomeu, alias temos que dar um nome para ele. — Após um tempo pensando Luan escolhe um nome. — Bart! Se perguntarem o nome dele é Bartolomeu Júnior e foi carinhosamente apelidado de Bart.

— Digamos que esta ideia dê certo. Como vou provar que é meu filho? Digo. Preciso de documentos.

— Eu posso dar um jeito nisso, alias, consigo matar dois coelhos em uma cajadada só, ajudando a encontrar uma mãe falsa para o nosso plano. Eu tenho uma amiga de faculdade, que sabe falsificar documentos como ninguém, ela fazia isso para participarmos de festas restritas a membros de clube, e de quebra ela poderia ser a suposta mãe. Talvez seja um pouco difícil convencer a se passar pela mãe do garoto, mas eu creio que consiga.

— Luan, nós precisamos arrumar um jeito de devolver o garoto a outra realidade, não podemos tentar criar uma vida para ele aqui.

— Não estou querendo isso, mas você pensa que vai ser assim tão fácil? Ate onde sei a esta hora a Maquina já está em transporte. Ou nós torcemos para eles trazerem de volta, ou fazemos nos mesmos a nossa. A segunda opção aparenta ser mais fácil considerando que você trabalha em um laboratório, o mesmo que inventou a maquina.

— Seria um processo demorado, e nós teríamos que conseguir um meteoro especial, que gera energia a maquina.

— Durante este tempo, você é o pai do Bart e Elizabete a mãe. Inclusive vou ligar para ela agora mesmo.

 

Luan liga para Elizabete, e conta o que está acontecendo, e então, pede a ela que fizesse os documentos falsos, e fingisse ser a mãe do garoto, mas, Elizabete diz não ao pedido de fingir ser a mãe e apenas aceita fazer os documentos.

 

— A Elizabete aceitou fazer os documentos, mas ainda temos que convence-la a fingir ser a mãe. — Diz Luan a Bartolomeu enquanto guardava o celular no bolso.

— Esta ideia é insana, eu no lugar dela não aceitaria Luan.

— Pega o Bart, nós vamos à casa da Eliza, ela estará nos esperando. Nós vamos no meu carro, lá tem uma cadeirinha para bebês, chegando lá eu arrumo um jeito de convencer ela, ou teremos que procurar outra pessoa.

 

Bartolomeu pega Bart ainda adormecido e o coloca na cadeirinha do carro de Luan e então senta-se ao lado. Luan da partida no carro e segue a rota ate a casa de Elizabete.

Ao bater na porta Elizabete abre, e convida a entrarem. Ao observar Barto dormindo ao colo de Bartolomeu resolve se expressar: — Que loucura, você está carregando a si mesmo de uma realidade paralela. Fica ainda mais louco com o fato de vocês não conseguirem devolver ele a realidade que eprtence e falcificar documentos para dizer que é seu filho. — Elizabete então convida-os a ir até seu escritorio, onde iria trabalhar nos documentos.

— Eu não queria me comprometer a isso, mas julgando pela situação de vocês dois agora, eu decidi ajudar. Vou colocar meu nome nos documentos falsos. Mas a última coisa que quero é alguma confusão devido a isso.

Bartolomeu e Luan se entreolharam e dão um sorriso, enquando Elizabete finalizava e colocava o falso documento para imprimir. Após a impressão, entrega a Bartolomeu.

— Meu Deus do ceu, o que eu fiz! — Diz Bartolomeu com um tom triste — Em apenas uma noite, eu cometo um erro gravissimo em minha profissão, incluo duas pessoas nisso, e agora estou completamente perdido. Não sei o que fazer. Onde vou deixar a criança quando precisar trabalhar? Como vou reconstruir uma maquina que visita realidades em minha casa em pouco tempo? Eu agradeço a ajuda dos dois, mas, estou com um problema que vai alem de fingir que ele é meu filho. Essa é a parte facil, a dificil é o que vem depois.

— Calma Bartolomeu. — Diz Elizabete ao perceber o desespero nas palavras de bartolomeu. — Você vai arrumar uma forma de resolver isso. Creio que Luan Vai lhe ajudar.

— Claro! Diz Luan confirmando.

— E se precisar de alguma coisa, pode contar comigo também. Estava relutante antes, mas quero ajudar agora. Posso cuidar do bebê enquanto você trabalha, e ajudar na reconstrução da maquina junto com vocês.

Alguem misterioso abre a porta e entra na sala. Era Juliano, um colega de trabalho de Bartolomeu, que entra dizendo:

— Posso ajudar a conseguir o material para reconstruir a maquina.

Bartolomeu ao ver Juliano se assusta, e gaguejando tenta se explicar sobre a situação.

— Guarde suas palavras Bartolomeu, eu já estou por dentro de tudo. Eu vi quando saiu com uma criança de lá, e fiquei curioso sobre onde a conseguiu e porque aprentava tão assustado, então te segui, ouvi parte das conversas e encaixei as peças.

Todos na sala ainda estavam assustados com a aparição repentina de Juliano, ou se podiam confiar no mesmo.

— Eu quero ajudar a levar o garoto de volta, antes que a realidade dele seja destruida.

— Como assim? — Perguntou Luan.

— E verdade! — Disse Bartolomeu — A realidade de Bart vai começar a desaparecer pela ausencia dele lá. A cada dia que passar uma parte da sua realidade vai se apagando, começando pelos membros mais velhos da familia até chegar nos seus pais. Primeiro serão pessoas, as memórias dessas pessoas, e então quando chegar aos pais e os apagar, a realidade deles começara a ser destruida, até deixar de existir.

— A saida mais facil que vejo nisso, e dizendo a nossos superiores o que aconteceu. — Sugere Juliano.

— Nem pensar! Isso iria destruir minha carreira. Seria demitido na hora. Nada garante que eles realmente nos ajudariam. Pois, a maquina já não é mais responsabilidade do nosso laboratorio. Ainda temos as pesquisas. A minha ideia, e roubarmos elas, e refazer a maquina.

— Juliano disse que poderia ajudar a conseguir os materiais. Como Juliano? — Perguntou Luan.

— Eu tenho acesso ao inventario do laboratorio. Eu posso desviar alguns materiais para a produção da maquina.

— Ótimo! Está decidido. Vamos recriar a maquina. — Disse Bartolomeu — E mais uma coisa. Apenas nós podemos saber sobre isso. Até resolvermos tudo, Bart e meu filho, Elizabete minha esposa.

— É oque? Diz Elizabete surpresa com a expressão de Bartolomeu.

— Eu penso que você deveria ir morar com ele Eliza. — Brincou Luan.

— Sem chances! Eu concordei em participar disso, mas vamos com calma.

— Bom! Penso que por enquanto está resolvido.


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