Sinnerman - Os Irmãos Cullen - Vol. 1 escrita por Mari


Capítulo 16
Passagem


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, voltamos a programação normal!
Sinnerman está entrando em reta final, faltando apenas cerca de quatro capítulos e um epílogo. Finalmente desvendaremos o mistério!
Boa leitura



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"Há quem não veja a onda onde ela está
E nada contra o rio
Todas as formas de se controlar alguém
Só trazem um amor vazio

Saber amar
É saber deixar alguém te amar

O amor te escapa entre os dedos
E o tempo escorre pelas mãos
O sol já vai se pôr no mar"

Toc. toc. toc.
Toc. toc. toc. toc.
Eleazar batia desesperadamente na grossa porta de madeira do aposento do castelão. Nenhuma resposta. Abriu-a um pouco e colocou a cabeça para dentro, porém não pôde ver muito pois fora atingido com uma bota no rosto.
— Saia da minha frente! - bradou Edward irritado, fulminando Eleazar com os olhos. Quase cuspiam fogo. Ninguém merecia ser incomodado pelo mordomo insolente. Resmungando, levantou-se da cama e vestiu suas roupas. Isabella continuava adormecida. - O que houve para invadir o meu quarto, seu idiota?
— M-meu senhor, n-não mate-me, apenas estava desesperado p-pois Ma-maggie foi encontrada morta a algumas jardas daqui do castelo. - confessou nervosamente e os olhos estavam vermelhos. Sinnerman enfureceu-se e a esposa sentiu aquela energia, já que acabara de despertar.
— Bom dia! - desejou sorridente espreguiçando-se mas ao ver as expressões tensas dos homens ali seu sorriso sumiu. - O que houve?
— Maggie falecera. Encontraram seu corpo aos redores do castelo. - Edward a respondeu. - Emmett informou que não houve sinais de luta ou saqueio, milorde. Fora assassinada a sangue frio. Cortaram-lhe a garganta. Encontraram isto dentro das vestes dela. - Eleazar explicou e receosamente mostrou um saco cheio de libras.
— Isto é muito dinheiro para uma criada. - Sinnerman observou pegando o saco aveludado. Logo juntou as peças. Ali estava a prova de que foi devidamente paga para tentar assassinar sua esposa. Mas por que? Por que concordara com tal atrocidade? Teria motivos para querer o mal da morena? Suspirou. - Já enterraram o corpo? - indagou e o mordomo assentiu. - Quando Emmett desocupar-se dessa incumbência informe que eu desejo falar com ele.
— Não irá ao local? - Isabella inquiriu e ele negou com a cabeça. Em seguida olhou mortalmente para o mordomo que prontamente retirou-se do quarto.
— Tirarei este dia para ficar ao teu lado. Conforme o tempo passa, sinto que estás cada vez mais mergulhada em perigo. Deixarei Emmett resolver meus deveres como castelão para protegê-la. Não confio em ninguém além de mim para fazê-lo. - ele olhou para o tempo e viu que estava menos frio. - Vista-se, vamos cavalgar.
Ele disse deixando o aposento, colocando Bruce, o cachorro-lobo como guarda. Confiava muito no cão. A morena sorriu com a preocupação de seu marido com ela e pôs um lindo vestido preto, bem decotado no colo, com mangas coladas que no final eram frouxas. Colocou luvas e saiu a procura do marido. Avistou-o na sala de estar, em pé. Olhou o homem da cabeça aos pés e excitou-se ao perceber que aquele era seu marido. A túnica preta era colada no homem, permitindo a qualquer um que percebesse o quão Edward era forte. Suspirou. Ele era perfeito. Prendeu o braço no dele e sorriu.
— Estás estupenda. Entretanto o verão combina mais contigo. - observou, preferindo ela à luz dos raios de sol. Infelizmente ainda estava muito frio.
— Obrigada, milorde. - agradeceu ela formalmente.
Ao chegarem no estábulo, Edward levou os olhos ao branco ao ver o seu ridículo e fraco cavalo curvando-se para a moça. Ela riu e o acariciou. Não havia metáfora pior, pensou ele. Tinha animal mais dócil? Ela duvidava disso.
— Quão adorável tu és, Sin? - disse ao cavalo enquanto o marido o tirava dali, resmungando que o cavalo parecia mais uma mula quando estava perto de Isabella.

Depois de cavalgarem por um tempo, encontravam-se num largo campo gramado, com poucas árvores. Colocou Sin em uma delas e saiu para caminhar junto à maravilhosa esposa.
— Viemos aqui para eu poder falar sobre minhas... teorias. Sobre o seu envenenamento. Não contei antes porque não era seguro. Tampouco é agora, porém aqui no meio do nada ninguém nos ouvirá. - ele disse e ela concordou. - Suspeitava que Maggie fosse uma espiã, por isso tentou matar-te. Ao ver a bolsa cheia de moedas, levou-me a conclusão que alguém muito rico está por trás de seu ataque. Podia notar em nossos jantares o quão ela tentava parecer tranquila sem estar e a vi encontrando um homem de capuz uma vez. Não consegui identificá-lo, no entanto. Por isto o mais correto agora é ficar ao seu lado o tempo todo. Não sei porque querem tirar sua vida, mas descobrirei em breve e drenarei cada gota de sangue do responsável. Não preocupe-se. - murmurava baixo, ainda receoso que alguém os escutasse.
— Não estou perturbada com isto. Sinto-me estranhamente protegida quando estou ao seu lado, marido. - confessou e aconchegou-se no peito do homem que a retribuiu com um abraço. O melhor do mundo.
— Fico em júbilo por saber. - sussurrou no ouvido da lady. - Devemos voltar. - ela concordou com o marido. Aquele campo abandonado a dava arrepios.
O ritmo lento das cavalgadas era torturante. Edward, bem mais alto que a esposa, tinha uma ampla visão de seu colo e seus seios, que pulavam conforme a caminhada do cavalo. Ele suspirou, sabendo que ela sentiria como ele estava por ela. A mesma sentiu e um desejo incomum a fez com que ela colasse mais o corpo ao marido, que grunhiu. Cada cavalgada, o quadril da morena roçava no membro do marido. Edward assumiu uma expressão quase que perversa.
— Não provoque-me, Isabella. Podeis não gostar das consequências. - alertou-a. Ela sorriu.
— Creio que as apreciarei muito. - retrucou, encostando-se totalmente no peitoral do marido, colocando as mãos em suas coxas grossas e firmes. Deus, ele era perfeito. Relaxou a cabeça no vão do ombro de Sinnerman.
Este, a beijou no pescoço e mordeu levemente, fazendo a esposa gemer quase inaudivelmente. Ela contorceu-se e o marido sorriu. Subiu o belo vestido até a cintura da mulher.
— Não há ninguém nos observando? - indagou ela e ele grunhiu.
— Achas mesmo que eu deixaria alguém olhar ao menos seu tornozelo? - confrontou e ela sorriu. - Agora aquiete-se. Irá arrepender-se de ter me atiçado.
— Mostre-me o que tem, marido.
— Será a primeira vez que fará sexo em um cavalo.
— Estou ansiosa para descobrir como é. - desafiou e ele a penetrou de uma só vez e por completo. Ela quase gritou com a maravilhosa sensação. A cavalgada apenas colaborava com a excitação ali. No colo dele, Isabella se movia conforme as mãos fortes do esposo na sua cintura a guiava. Santa mãe, aquilo era maravilhoso.
Para Edward nada era melhor do que possuir a esposa durante uma de suas atividades favoritas que era andar à cavalo. Puxou o seu vestido mais para baixo. Vê-la ali, com os seios saltando no ritmo do cavalo e suas coxas grossas e alvas praticamente em cima das dele, era de deixá-lo em êxtase.
— Mais forte. - pediu ela, porém ele não queria machucá-la. - Não irá machucar-me. Por favor, marido. Quero isto. - pediu novamente, como se lesse sua mente. Edward passou a enterrar-se nela forte, preenchendo-a e urrando de prazer. Com uma mão enlaçou os cabelos dela e puxou levemente. Ela gemeu. Colocou a outra mão na intimidade da esposa, puxando-a para si e guiando-a, mostrando como ela devia cavalgá-lo.
Quando a morena levou a cabeça para trás apoiando-se em seu ombro com uma expressão extasiada - olhos fechados e boca semi-aberta deixando escapar gemidos - não pôde aguentar. Aumentou a velocidade das investidas e ela chegou ao clímax sentindo o membro do marido enorme dentro de si e a mão dele em sua intimidade. Ele chegou logo em seguida, despejando toda sua semente dentro dela. Desejou do fundo do coração que fosse estéril. Não queria ser um pai horrível para uma criança inocente.
Faltava ar pros dois após toda a atividade. Ofegante, Sinnerman ajeitou os cabelos e roupa de sua esposa pois já estavam próximos ao castelo. Esta, logo adormecera no peito do marido. Não tinha culpa se ele emanava calor por cada maldito poro.

Ao chegar em seu lar, Edward colocou uma Isabella adormecida na cama e saiu para falar com Emmett no corredor, deixando sempre Bruce como guarda protetor. Porém achou melhor conversar em algum lugar menos transitado. Foram ao solário.
— O que passa, irmão? - indagou o caçula.
— Irei dar um enorme banquete. Logo avisarei a Eleazar. Necessito que tu fiques responsável por supervisionar toda a comida, pois ninguém está seguro aqui.
— Por que desejas este jantar? - inquiriu novamente cheio de dúvidas.
— Quero convocar os homens mais ricos que conheço para o mesmo. Observá-los e ver se percebo algo... incomum. Algum barão ou conde muito perigoso está por trás disto. Necessito compreender porque querem ver alguém tão genuinamente bom morto.
— Nunca suportou nenhuma injustiça, não é irmão? Irei ajudá-lo. Merece ser feliz com ela.
— Não tenho certeza se Isabella também seria feliz ao meu lado.
— Ela o ama. Está escrito em cada olhar zeloso que dirige a ti. Claro que será feliz, entretanto... - Emmett parou ali.
— Para ela ser plenamente precisará ter filhos e alguém que a ame.
— Não sei amar. Não interesso-me por herdeiros. - retrucou com o tom frio e afiado como sua espada.
— Quem herdará as suas vastas propriedades? Não faz nenhum sentido não ter filhos.
— Os seus as herdarão. Não poderei nem desejo levá-las comigo. Ficará aqui com teus herdeiros.
— Nem possuo esposa para isto.
— Isto será resolvido com o tempo. És um bom homem.
— Obrigado, irmão. Porém espero ardentemente que tenha seus filhos.
Edward nada respondeu, apenas retirou-se para os aposentos do castelão. Lá, Isabella ressonava tranquilamente. Ele olhou para um espaço no chão, próximo ao canto do quarto. Era a hora. Confiava em sua esposa.
— Isabella? - chamou-a tentando despertá-la.
— Marido? O que houve?
— Venha aqui comigo. - disse, enquanto trancava a porta do aposento. Pegou na mão da morena e a levou até o lugar que observava anteriormente. Deu duas batidas quase fortes e a madeira saltou minimamente para cima. - Isto é para uma emergência. É uma passagem secreta para a biblioteca. Caso algo aconteça e eu não puder defender-te, use-a. Fique dentro dela ou direcione-se para a biblioteca. Decida no momento em que acontecer. - puxou as tábuas para cima e Isabella viu uma pequena escada. - Pegando esta escada e caminhando pelo estreito corredor, dará nos fundos de uma estante de livros. Poderá empurrá-la para adentrar ao centro da biblioteca. Ninguém tem conhecimento sobre isto. Receio que nem mesmo meu pai adotivo conhecia esta passagem. A descobri sozinho enquanto escondia-me da família, após causar a morte de minha irmã. Repito, apenas eu e você sabemos disto. Não conte para ninguém e use-a somente quando necessitar.
— Estás confiando a mim esta informação? - indagou emocionada. Sabia que isto era importante vindo de seu marido. Quis saltar até o céu de alegria.
— Sim, estou. Não faça eu arrepender-me. Faria de tudo para vê-la protegida. - respondeu com seriedade.
— Seriamente?
— Sim. Dentre duas semanas acontecerá um banquete aqui. Prepare-se e prepare o castelo.
— Eu irei. Para qual intuito dará este jantar?
— Explicarei em breve. - tranquilizou-a, colocando a mão quente em sua bochecha corada. A sensação era maravilhosa. Logo ela bocejou e ele franziu o cenho.
— Tudo bem... - murmurou sonolenta e bocejou novamente. - Fique aqui comigo. - pediu ela caminhando para a cama e deitando dramaticamente. Ele riu e tirou a túnica.
— Tens muito sono... Porém ficarei contigo aqui. - disse e ela agradeceu, colocando a bochecha na clavícula agora nua do marido. Ele a beijou na testa e repousou o rosto em seus cabelos. Sentindo seu aroma, também adormecera. Não havia dormido muito na noite anterior, pensando no que seria dele se algum mal acontecesse a ela.
Como se tivesse medo dela dissipar-se e sumir de seus braços, Edward a cercou e a apertou contra si, querendo protegê-la de tudo o que viesse pela frente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Preparem-se para o fim desta maravilhosa fic, ele está chegando...
Queria perguntar aqui: QUEM GOSTA DE HISTÓRIAS SOBRE EMMETT E ROSALIE? A continuação de Sinnerman terá os dois como protagonistas. O que acham disto? Respondam por favor, quero saber se VOCÊS TEM INTERESSE!
Até a próxima