A cada passo que dava fraquejava, meus pés doíam, o coração puderia sair a qualquer momento pela boca, tudo ao meu redor não passava de nada. Ali eu caminhava para o abismo, onde nem mesmo nenhum ser humano seria capaz de me tirar. A morte, nunca foi uma opção para ninguém, acredito que seria a consequência de nossos atos. Meus atos não podiam ser descritos, a dor que sentia já era o suficiente infelizmente a sorte não esteve comigo em minha vida fútil. O que poderia ter feito? Chorar, reclamar. Não, só segui em frente. Era isso ou nada, não tinha escolhas. 
  _Você quer liderar mas eu quero sair! _Falei de repente, o comodo mal iluminado não me deixava ver a sua feição. 
  _O que? Você está louca! _Respondeu ele, com voz de amargura. 
  _Eu só quero me livrar de tudo isso, estou cansada de me acabar por você, já chega pra mim! _Com a voz embriagada me levantei, e me dirigia a porta. 
Ao passar pela porta o sol captou meu rosto, era um fim de tarde de outono o vento frio me fazia arrepiar. Mão pesadas buscaram meus braços e logo não enxergava nada, um capuz foi colocado aos meus olhos e não ouvia nenhum barulho. 
Até que uma melódia começou a tocar, sentada em uma cadeira enferrujada sentia um medo que jamais havia sentido, era forte o bastante para não chorar, porém isso não adiantava de nada, então metais se rangeram em uma mesa próxima a mim, meu coração se apertou, já sabia oque está por vir, uma vida como a minha não esperava nada além disso, morte na juventude. Para todos seria um alívio, saber que a revoltada que não tinha futuro está morta. 
A passos curtos o alguém se aproximou levou uma das mãos ao meu cabelo e com agilidade e força cortou meu pescoço ao meio, sentia o sangue escorrer por ele, as lágrimas desceram lentamente, o corte letal palpitava meu corpo, então o capuz foi tirado de mim e acenderam uma luz que forrá centralizada na parede a minha frente, sem nem me esforçar vi oque havia escrito nela "É sua última mensagem que vai receber: E mesmo depois de você morrer, você não estará morta. Estará viva em meus pensamentos. (...Eu te amo)." O sangue escorria rapidamente, as vistas se escureceram e não via, escutava, não sentia. Era uma sensação estranha mas estava morta.